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Prevalence and outcomes of sepsis in children admitted to public and private hospitals in Latin America: a multicenter observational study. / Prevalência e desfechos da sepse em crianças internadas em hospitais públicos e privados na América Latina: um estudo observacional multicêntrico.
Souza, Daniela Carla; Barreira, Eliane Roseli; Shieh, Huei Hsin; Ventura, Andrea Maria Cordeiro; Bousso, Albert; Troster, Eduardo Juan.
Afiliação
  • Souza DC; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital Universitário, Universidade de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Barreira ER; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital Sírio-Libanês - São Paulo (SP), Brasil.
  • Shieh HH; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital Universitário, Universidade de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Ventura AMC; Departamento de Emergência, Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo (SP), Brasil.
  • Bousso A; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital Universitário, Universidade de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
  • Troster EJ; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital Universitário, Universidade de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
Rev Bras Ter Intensiva ; 33(2): 231-242, 2021.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-34231803
RESUMO
OBJETIVO: Relatar a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em hospitais públicos e privados na América Latina. MÉTODOS: Análise post-hoc dos dados do Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES), um estudo de coorte que avaliou a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em 21 unidades de terapia intensiva pediátricas de cinco países latino-americanos. RESULTADOS: Dentre os 464 pacientes com sepse, 369 (79,5%) foram admitidos em hospitais públicos e 95 (20,5%) em privados. Em comparação com os admitidos em hospitais privados, os pacientes com sepse admitidos em hospitais públicos não diferiram em termos de idade, sexo, condição de imunização, tempo de permanência no hospital ou tipo de admissão, porém tiveram incidência mais alta de choque séptico, escores Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) e Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) mais altos e taxas mais elevadas de doenças de base e analfabetismo materno. A proporção entre pacientes admitidos a partir de enfermarias pediátricas e mortalidade relacionada à sepse foi mais alta nos hospitais públicos. A análise multivariada não mostrou qualquer correlação entre mortalidade e tipo de hospital, porém, nos hospitais públicos, a mortalidade se associou com níveis mais altos de gravidade no momento da admissão à unidade de terapia intensiva. CONCLUSÃO: Nesta amostra de crianças admitidas em condições críticas em cinco países latino-americanos, a prevalência de choque séptico nas primeiras 24 horas da admissão e a mortalidade relacionada à sepse foram mais elevadas em hospitais públicos do que nos privados. A mortalidade relacionada à sepse mais elevada em crianças admitidas em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais públicos se associou com maior gravidade por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva, porém não com o tipo de hospital. São necessários novos estudos para elucidar as causas da maior prevalência e mortalidade de sepse pediátrica em hospitais públicos.
Assuntos