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Anastomotic Leakages after Surgery for Gastroesophageal Cancer: A Systematic Review and Meta-Analysis on Endoscopic versus Surgical Management.
Azevedo, Isabel; Ortigão, Raquel; Pimentel-Nunes, Pedro; Bastos, Pedro; Silva, Rui; Dinis-Ribeiro, Mário; Libânio, Diogo.
Afiliação
  • Azevedo I; MEDCIDS - Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde/CINTESIS (Center for Health Technology and Services Research), Faculty of Medicine, University of Porto, Porto, Portugal.
  • Ortigão R; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Pimentel-Nunes P; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Bastos P; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Silva R; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Dinis-Ribeiro M; MEDCIDS - Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde/CINTESIS (Center for Health Technology and Services Research), Faculty of Medicine, University of Porto, Porto, Portugal.
  • Libânio D; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
GE Port J Gastroenterol ; 30(3): 192-203, 2023 Jun.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-37387719
RESUMO
Introdução: Com o aumento da incidência de cancro esofágico e gástrico, a cirurgia será mais frequentemente realizada. As deiscências anastomóticas (DA) são uma das complicações pós-operatórias mais temidas da cirurgia gastroesofágica. Podem ser tratadas com métodos conservadores, endoscópicos (como terapêutica endoscópica por vácuo e colocação de próteses) ou cirúrgicos, mas a melhor abordagem ainda é controversa. O objetivo da nossa meta-análise foi a comparação a) entre intervenções endoscópicas e cirúrgicas e b) entre diferentes tratamentos endoscópicos para a DA após cirurgia oncológica gastroesofágica. Métodos: Revisão sistemática e meta-análise, com pesquisa em 3 bases de dados online de estudos que avaliassem tratamentos cirúrgicos e endoscópicos da DA após cirurgia oncológica gastroesofágica. Resultados: Um total de 32 estudos englobando 1,080 pacientes foram incluídos. Comparativamente à intervenção cirúrgica, o tratamento endoscópico apresentou sucesso clínico, duração do internamento hospitalar e do internamento na unidade de cuidados intensivos semelhantes, mas menor mortalidade intra-hospitalar (6.4% [95% CI: 3.8­9.6%] vs. 35.8% [95% CI: 23.9­48.5%]). A terapêutica endoscópica por vácuo associou-se a menor taxa de complicações (OR 0.348 [95% CI: 0.127­0.954]), menor duração do internamento na UCI (diferença média −14.77 dias [95% CI: −26.57 to −2.98]) e do tempo até resolução da DA (17.6 dias [95% CI: 14.1­21.2] vs. 39.4 dias [95% CI: 27.0­51.8]) quando comparada com as próteses endoscópicas, mas não houve diferenças significativas em termos de sucesso clínico, mortalidade, reintervenções ou duração do internamento hospitalar. Conclusões: O tratamento endoscópico, em particular a terapêutica endoscópica por vácuo parece ser mais segura e efetiva em comparação com a cirurgia. Porém, estudos comparativos mais robustos são necessários, especialmente para clarificar qual o melhor tratamento em situações específicas (consoante as caraterísticas do paciente e da deiscência).
Palavras-chave

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Idioma: En Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Base de dados: MEDLINE Idioma: En Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Article