RESUMEN
INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Cognitive impairment is a significant comorbidity of temporal lobe epilepsy that is associated with extensive hippocampal cell loss. Deep brain stimulation (DBS) of the anterior thalamic nucleus (ANT) has been used for the treatment of refractory partial seizures. In the pilocarpine model of epilepsy, ANT DBS applied during status epilepticus (SE) reduces hippocampal inflammation and apoptosis. When given to chronic epileptic animals it reduces hippocampal excitability and seizure frequency. Here, we tested whether ANT DBS delivered during SE and the silent phase of the pilocarpine model would reduce cognitive impairment when animals became chronically epileptic. MATERIALS AND METHODS: SE was induced by a systemic pilocarpine injection (320 mg/kg). Immediately after SE onset, rats were assigned to receive DBS during the first six hours of SE (n = 8; DBSa group) or during SE + the silent period (i.e., 6 h/day until the animals developed the first spontaneous recurrent seizure; n = 10; DBSs group). Four months following SE, animals underwent water maze testing and histological evaluation. Nonstimulated chronic epileptic animals (n = 13; PCTL group) and age-matched naïve rats (n = 11, CTL group) were used as controls. Results were analyzed by repeated-measures analyses of variance (RM_ANOVA) and one-way ANOVAs, followed by Newman-Keuls post hoc tests. RESULTS: Although all groups learned the spatial task, epileptic animals with or without DBS spent significantly less time in the platform quadrant, denoting a spatial memory deficit (p < 0.02). Despite these negative behavioral results, we found that animals given DBS had a significantly higher number of cells in the CA1 region and dentate gyrus. Mossy fiber sprouting was similar among all epileptic groups. CONCLUSIONS: Despite lesser hippocampal neuronal loss, ANT DBS delivered either during SE or during SE and the silent phase of the pilocarpine model did not mitigate memory deficits in chronic epileptic rats.
Asunto(s)
Núcleos Talámicos Anteriores/fisiología , Estimulación Encefálica Profunda/métodos , Epilepsia del Lóbulo Temporal/terapia , Aprendizaje Espacial/fisiología , Animales , Modelos Animales de Enfermedad , Epilepsia del Lóbulo Temporal/inducido químicamente , Hipocampo/metabolismo , Hipocampo/patología , Estudios Longitudinales , Masculino , Aprendizaje por Laberinto/efectos de los fármacos , Agonistas Muscarínicos/toxicidad , Pilocarpina/toxicidad , Distribución Aleatoria , Ratas , Ratas Wistar , Aprendizaje Espacial/efectos de los fármacosRESUMEN
Introdução Distúrbios neurológicos e neurocirúrgicos são altamente prevalentes no Brasil. O atendimento inicial é realizado por médicos generalistas, o que demonstra a importância dos estudos práticos e teóricos em neurologia e neurocirurgia nos cursos de graduação em medicina. Objetivos Descrever a escolha da especialidade médica dos formandos da Liga Acadêmica de Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina (LNC-EPM) e mapear a composição dos cursos de neurologia e/ou neurocirurgia e a presença de ligas acadêmicas dessas disciplinas nas escolas médicas do Brasil. Métodos Levantamento pessoal ou por rede social com todos os membros da liga de neurocirurgia da EPM de 2007 a 2015 quanto a conclusão do curso e a residência escolhida. Envio de um formulário online para todas as escolas médicas cadastradas no Conselho Federal de Medicina (CFM). Resultados e Discussão Cinquenta e sete graduandos de medicina já participaram da LNC-EPM, sendo que 45 já concluíram a graduação, 6 fizeram neurocirurgia e 5 neurologia. Conseguimos respostas de 128 das 173 escolas médicas cadastradas no CFM. Um total de 91% das escolas respondeu que possuem curso de neurologia estruturado. Esses cursos dividem-se em: 32 exclusivamente teóricos, com 12 abordando a neurocirurgia; 84 teórico-práticos, com 51 abordando a neurocirurgia. Apenas 19% das faculdades apresentam curso próprio estruturado de neurocirurgia, sendo que metade destes é apenas teórico. Um total de 66% das universidades tem liga acadêmica das disciplinas citadas. Conclusão Nota-se que a presença de ligas acadêmicas de neurologia e neurocirurgia em 66% das escolas médicas brasileiras é, muitas vezes, usada para suprir conhecimento teórico-prático que deveria ser abordado na graduação. Infelizmente, apenas 9,5% das escolas tem curso teórico-prático próprio de neurocirurgia na grade curricular, um fato que é preocupante devido à alta prevalência das doenças neurológicas na população.