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Asunto de la revista
Intervalo de año de publicación
1.
Rev. colomb. ciencias quim. farm ; 51(1)ene.-abr. 2022.
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535823

RESUMEN

SUMMARY Introduction: The Oropouche virus (OROV) is an arbovirus that belongs to the genus Orthobunyavirus and family Peribunyaviridae, responsible for causing Oropouche fever (OF) in humans. The clinical diagnosis of is doubtful due to the non-specificity of the symptoms, which can lead to a mistaken diagnosis of other arboviruses. Thus, the survey of epidemiological data on the occurrence of has been a major challenge for public health authorities, especially in of South America. Aim: To determine the general exposure rate of OROV in Brazil and other countries in South America by a systematic review. An article search was carried out in the Pubmed/ Medline, Scopus, Cochrane, Lilacs, Electronic Scientific Online Library (SciELO) and Virtual Health Library (VHL) databases. Results: 18 studies were selected as eligible to compose this review on epidemiological aspects of OROV. The studies were published from 1989 to 2020. Most studies were carried out in Brazil (12/18; 66.66%) and Peru (5/18; 27.77%), only one study collected samples from Peru, Ecuador, Bolivia and Paraguay. The test for the OROV was realized mainly by serological analysis. Of the 8005 samples analyzed, 1570 tested positive for the presence of OROV thus accounting a general exposure rate in South America of 19.61%. Brazil was responsible for more than half of the cases of OROV identified in South America (855/1570; 54.46%), however Peru has the highest rate of exposure to the virus (23.43% of frequency in Peru vs. 16.77% of frequency in Brazil). Conclusion: OROV stands out as an important public health problem in Amazonian countries in South America.


Introdução: o virus Oropouche (OROV) é um arbovírus pertencente ao gênero Orthobunyavirus e família Peribunyaviridae, responsável por causar a febre Oropouche (FO) em humanos. O diagnóstico clínico da FO é duvidoso devido à não especificidade dos sintomas, o que pode levar a um diagnóstico equivocado de outras arboviroses. Assim, o levantamento de dados epidemiológicos sobre a ocorrência de FO tem sido um grande desafio para as autoridades de saúde pública, principalmente na América do Sul. Objetivo: determinar a taxa geral de exposição de OROV no Brasil e em outros países da América do Sul por meio de uma revisão sistemática. Foi realizada busca de artigos nas bases de dados Pubmed/ Medline, Scopus, Cochrane, Lilacs, Electronic Scientific Online Library (SciELO) e Virtual Health Library (BVS). Resultados: 18 estudos foram selecionados como elegíveis para compor esta revisão sobre aspectos epidemiológicos da OROV. Os estudos foram publicados de 1989 a 2020. A maioria dos estudos foi realizada no Brasil (18/12; 66,66%) e Peru (18/5; 27,77%), apenas um estudo coletou amostras do Peru, Equador, Bolívia e Paraguai. O teste para o OROV foi realizado principalmente por análise sorológica. Das 8005 amostras analisadas, 1570 testaram positivo para a presença de OROV, representando assim uma taxa de exposição geral na América do Sul de 19,61%. O Brasil foi responsável por mais da metade dos casos de OROV identificados na América do Sul (855/1570; 54,46%), porém o Peru tem a maior taxa de exposição ao vírus (23,43% de frequência no Peru vs. 16,77% de frequência em Brasil). Conclusão: OROV destaca-se como um importante problema de saúde pública nos países amazônicos da América do Sul.


Introducción: el virus Oropouche (OROV) es un arbovirus que pertenece al género Orthobunyavirus y familia Peribunyaviridae, responsable de causar la fiebre de oropouche (FO) en humanos. El diagnóstico clínico de FO es dudoso debido a la inespecificidad de los síntomas, lo que puede conducir a un diagnóstico erróneo de otros arbovirus. Por lo tanto, el levantamiento de datos epidemiológicos sobre la ocurrencia de FO ha sido un gran desafío para las autoridades de salud pública, especialmente en el sur de América del Sur. Objetivo: determinar la tasa de exposición general de OROV en Brasil y otros países de América del Sur mediante una revisión sistemática. Se realizó una búsqueda de artículos en las bases de datos Pubmed/ Medline, Scopus, Cochrane, Lilacs, Electronic Scientific Online Library (SciELO) y Virtual Health Library (BVS). Resultados: 18 estudios fueron seleccionados como elegibles para esta revisión sobre aspectos epidemiológicos de OROV. Los estudios se publicaron entre 1989 y 2020. La mayoría de los estudios se realizaron en Brasil (12/18; 66,66 %) y Perú (5/18; 27,77 %), solo un estudio recolectó muestras de Perú, Ecuador, Bolivia y Paraguay. La prueba para el OROV se realizó principalmente por análisis serológico. De las 8005 muestras analizadas, 1570 dieron positivo a la presencia de OROV, lo que representa una tasa de exposición general en América del Sur del 19,61 %. Brasil fue responsable de más de la mitad de los casos de OROV identificados en América del Sur (855/1570; 54,46 %), sin embargo, Perú tiene la tasa más alta de exposición al virus (23,43 % de frecuencia en Perú vs. 16,77 % de frecuencia en Brasil). Conclusión: OROV se destaca como un importante problema de salud pública en los países amazónicos de América del Sur.

3.
Tesis en Portugués | ARCA | ID: arc-23337

RESUMEN

O assentamento rural de Rio Pardo está localizado no município de Presidente Figueiredo, no Estado do Amazonas, Brasil, e é uma área endêmica para vírus Mayaro (MAYV) e vírus Oropouche (OROV). MAYV e OROV causam febre de Mayaro e febre de Oropouche, respectivamente, doenças infecciosas febris agudas e são responsáveis por pequenos surtos na população rural. MAYV e OROV estão relacionados primariamente a ambientes silvestres, no entanto, estudos realizados em Rio Pardo sugeriram uma possível adaptação a outros vetores e a consequente introdução do MAYV em ambiente não-florestal. Este trabalho teve como objetivo estudar as espécies de mosquitos encontradas no assentamento rural de Rio Pardo, avaliar seu papel no ciclo de transmissão de MAYV e OROV, e os fatores de risco a esses vetores na população humana do assentamento. Os mosquitos foram coletados durante os meses de junho, julho, novembro e dezembro de 2016. As coletas por estratificação horizontal foram realizadas usando armadilhas luminosas HP instaladas a 1.5m do solo em três ambientes diferentes, peridomicílio, borda da floresta e floresta. Para avaliar a estratificação vertical, as coletas foram realizadas em áreas de floresta, no dossel e no solo, usando armadilhas luminosas HP e atração humana. No total 3.750 mosquitos foram capturados, sendo que 3.139 espécimes foram coletados nas plataformas. Os espécimes coletados foram classificados em 46 espécies distribuídos em 17 gêneros. As espécies mais abundantes foram Psorophora ferox (740 indivíduos ­ 23.5%), Ochlerotatus serratus (576 ­ 18.3%) e Ps. cingulata (258 ­ 8.2%). O índice de Shannon-Weaver (H') para os mosquitos coletados no dossel foi H=2.86 e no solo foi H' = 2.53; houve diferença estatisticamente significativa em relação a riqueza de espécies coletadas por atração humana no solo e dossel (p=0.0465), porém não foi observado diferença estatisticamente significativa por armadilhas HP (p=0.2342). Os mosquitos em estratificação horizontal foram coletados apenas por armadilhas HP; sendo coletados 611 espécimes, divididos em 13 espécies. A espécie mais abundante no peridomicílio foi Culex quinquefasciatus (149 ­ 48.8%), na borda de floresta Cx. quinquefasciatus (29 ­ 22.8%) e na floresta Cx. nigripalpus (6 ­ 3.3%). O índice H' para mosquitos coletados no peridomicílio foi H' = 0.91, borda de floresta H'=1.73 e floresta H'=1.53 não houve diferença significativa em relação a riqueza de espécies (p=0.6353). Em relação aos métodos de coleta o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') por atração humana foi H'=2.62 e por armadilhas HP H'=2.16. Dos 671 pools analisados por RT-qPCR, três foram positivos para OROV e nenhuma amostra foi positiva para o MAYV. Quanto à taxa mínima de infecção dos mosquitos avaliados, observou-se TM de 0.8%. As espécies de mosquitos positivas para OROV foram: Oc. serratus, Ps. cingulata e Hg. tropicalis, as duas últimas espécies correspondem ao primeiro registro na literatura de infecção natural por OROV. Para descrever fatores de risco foram entrevistadas 490 pessoas em 141 domicílios, 260 (53,06%) pertencem ao sexo masculino e 230 (46,94%) do sexo feminino. A agricultura correspondeu a 204 (41,6%) das atividades desenvolvidas pelos moradores. Em relação ao destino do lixo 124 domicílios (87,9%) queimam o lixo no próprio terreno. Dos 141 domicílios, 85% moram perto da floresta, 63% perto do igarapé e 45% perto da roça. Em relação as características dos domicílios, 83% são feitas de madeira, 88% não possuem telas nas portas e janelas, 86% possuem cozinha interna e 53% possuem banheiro interno. Nossos resultados mostram a circulação de importantes vetores de arbovírus e arboviroses emergentes que são fortemente influenciados pelas transformações nos ambientes como desmatamento, construção de estradas e criação de assentamentos. E registramos a infecção de mosquitos com o OROV no ambiente de floresta, isso é importante pois a população tem contato direto e frequente com esse ambiente, aumentando o risco de adquirir o vírus, e desenvolver síndrome febril que não é de notificação compulsória.

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