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1.
Não convencional em Português | ARCA | ID: arc-57522

RESUMO

O Jardim Medicinal coloca-se assim como espaço privilegiado para promover o encontro de saberes e fomentar trocas de conhecimento referente a ancestralidade, cuidados em saúde e educação popular em saúde. Essa experiência versa sobre o diálogo de saberes e práticas promotoras de saúde e vida desenvolvida a partir da experiência inovadora em saúde da equipe da Estratégia Saúde da Família junto à comunidade. Objetivos: Apreender os diálogos entre saberes no território oportunizados a partir da experiência do jardim medicinal, envolvendo comunidades, lideranças e trabalhadores da saúde para promoção do cuidado em saúde, saberes populares, de saúde e ambiente. Metodologia: Pesquisa-ação envolvendo uma equipe da Estratégia Saúde da Família da zona rural do município do Crato, Ceará. A produção dos dados em abril/2022 e ocorreu em quatro momentos: cadastro da experiência pela equipe voluntariamente no site do SERPOVOS (https://ceara.fiocruz.br/serpovos), realização de roda de conversa, visita para reconhecimento da experiência na UBS pelos pesquisadores e oficina no território da ESF Baixio das Palmeiras, Crato/Ceará. Na oficina adotou-se os princípios da colaboração e da interação, sendo utilizada metodologia participativa e colaborativa por meio da problematização e atividades em grupos, respeitando-se todos os aspectos éticos. Resultados: A experiência apresenta a potência entre o diálogo de saberes provenientes do saber popular integrado às iniciativas de integração ensino-serviço-comunidade oportunizadas entre a parceria do serviço de saúde, instituições formadoras e da comunidade. A experiência dialoga com as práticas integrativas e complementares em saúde e coloca-se como ação inovadora que deve ser incentivada pela gestão local para sua consolidação e disseminação em outros territórios no município. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de estratégias de incentivo local pela gestão para apoio e mobilização de experiências que valorizem a dimensão do saber popular como propulsor da promoção da saúde nos territórios. Conclusões/Considerações: Esta experiência destaca a importância do protagonismo da equipe da Estratégia Saúde da Família para promoção do diálogo entre saberes no território, trazendo a mobilização dos recursos comunitários e da autonomia para promover saúde de modo integral, sensível a dimensão dos saberes ancestrais e populares para maior mobilização comunitária no sentido da promoção da saúde.

2.
Não convencional em Português | ARCA | ID: arc-57526

RESUMO

É na Estratégia Saúde da Família que a população tem acesso ao primeiro contato com o cuidado em saúde e às políticas e programas prioritários voltados para a Atenção Primária. Há a necessidade de resgatar as características dos territórios do campo, das florestas e das águas, a fim de articular e desenvolver um cuidado que tenha relação com os modos de viver e modos de produção das pessoas. Objetivos: Apreender as percepções de lideranças, profissionais e trabalhadores da saúde acerca do cuidado em saúde em territórios do campo, da floresta e das águas. Metodologia: Trata-se de um pesquisa-ação, com abordagem qualitativa. Como pesquisa social, este tipo de investigação propicia um amplo diálogo de uma situação social, e de problemas de distintas matizes que se encontram nessa situação. Foram realizadas visitas ao território de Baixio das Palmeiras/Crato-CE e a realização de duas oficinas neste território. As oficinas ocorreram em abril/2022 e contaram com 20 participantes. Nas oficinas utilizou-se a técnica de problematização, de dinâmicas de grupo e confecção de desenhos. Houve a colaboração, participação e a interação entre pesquisadores, profissionais e trabalhadores da saúde e lideranças comunitárias, com atividades individuais e em grupos. Resultados: Destaca-se que o cuidar envolve vários setores, não somente a questão da doença em si. Engloba a olhar ampliado do profissional da saúde para o usuário e sua família e o vínculo que se estabelece com eles e, ainda, de entender as necessidades individuais de cada usuário. Envolve a questão da alimentação e a importância do uso de plantas medicinais no cuidado em complementaridade do tratamento ou até mesmo na substituição de medicamentos. Ainda, é aquele que promove mudanças na comunidade, bem como, o engajamento e o envolvimento do profissional da equipe de saúde no tocante aos aspectos que envolvem a cultura e a relação dessa profissional com a comunidade, reforçam o cuidar em saúde. Conclusões/Considerações: As narrativas trazem o quanto os temas 'saúde e doença' são complexos, com tramas de historicidade e política daquele povo e território. O cuidado em saúde vai muito além de práticas tecnicistas, sejam estas de realização de procedimentos clínicos, diagnósticos e/ou terapêuticos. Pensar no cuidado é percebê-lo a partir do estabelecimento de uma relação intersubjetiva, de um vínculo entre as pessoas, sem o qual fica muito difícil produzir saúde.

3.
Não convencional em Português | ARCA | ID: arc-57525

RESUMO

Avançar no (re)conhecimento dos contextos territoriais de iniquidades e desigualdades produzindo conhecimento científico solidário considerando as populações do campo, floresta e águas (PCFA) é essencial na Estratégia Saúde da Família (ESF). Acreditamos que as epistemologias do sul como a ecologia de saberes têm contribuições ao repensamento do modelo de atenção à saúde em vistas a atuação crítica. Objetivos: Desenvolver proposta de inovação nas práticas da ESF para responder às necessidades sociais em saúde em territórios do campo, floresta e águas a luz do pensamento do Boaventura de Sousa Santos, especialmente da ecologia de saberes. Metodologia: Trata-se de um pesquisa-ação-participativa, que é um tipo de pesquisa social com base empírica que considera a participação das pessoas implicadas nos problemas investigados como estruturante do processo. O ponto de partida foram as rodas de conversa entre os participantes, denominados teia de saberes e práticas em saúde reunindo 55 participantes em 2020 e 2021, em 26 rodas de conversas. Nestas rodas adotou-se os princípios da colaboração e da interação dos pesquisadores, movimentos sociais, entidades, profissionais e gestores de saúde. Buscou-se ampliar ou modificar a compreensão da realidade e dos problemas da ESF em territórios das PCFA do Ceará e propor soluções de enfrentamento. Resultados: Observou-se que 72,2% dos municípios do Ceará são rurais adjacentes, com cobertura populacional da ESF, em 2020 de 83,8% enquanto no Brasil foi de 63,85%. Há 2.805 equipes, 15.815 ACS, 3.434 enfermeiros, 3.087 médicos e 2.233 dentistas, denotando a evolução do acesso a saúde pelas PCFA, reforçando a necessidade de avançar e superar desafios da qualidade da: atenção, promoção, vigilância, participação e inovação do cuidado em saúde no sentido de reorientação das práticas. Percebeu-se invisibilidade e desconhecimento da ESF e concebeu-se um espaço virtual de interação entre profissional de saúde, comunidades e pesquisadores, o SERPOVOS (Saúde, Cuidado e Ecologia de Saberes (ceara.fiocruz.br/serpovos). Conclusões/Considerações: A melhoria qualidade e do acesso à saúde junto às populações rurais, as PCFA, com práticas inovadoras, participativas e que fortaleçam a autonomia do cuidado em saúde necessitam da ecologia de saberes, que concebe os conhecimentos como práticas, que possibilitam ou impedem certas intervenções no mundo real. A criação de espaços participativos, interativos e dialógicos é fundamental para repensar práticas de saúde emancipatórias na ESF.

4.
Não convencional em Português | ARCA | ID: arc-57524

RESUMO

A promoção da saúde realizada por comunidades é fundamental para avançar na Atenção Primária à Saúde (APS) de base comunitária, compreendendo a cultura, a família, o território e o modo de vida. Esta experiência versa sobre saberes e práticas promotoras de saúde e vida, envolvendo: saúde e ambiente e agroecologia desenvolvidas pela juventude rural. Objetivos: Apreender as percepções de comunidades, lideranças e trabalhadores da saúde acerca do cuidado em saúde, promoção da saúde, saberes populares, agroecologia e saúde e ambiente em territórios do campo, da floresta e das águas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa-ação envolvendo as comunidades e organizações sociais populares. A produção dos dados ocorreu em três momentos: o cadastro da experiência pela comunidade voluntariamente no site do SERPOVOS, a realização de visita de reconhecimento do território pelos pesquisadores e oficina na comunidade do Sítio Coqueiro, Itapipoca/Ceará em abril/2022, que contou com 19 participantes. Na oficina adotou-se os princípios da colaboração e da interação entre pesquisadores e lideranças e sujeitos da comunidade, sendo utilizada uma metodologia participativa e colaborativa por meio da problematização e atividades em grupos, respeitando-se todos os aspectos éticos. Resultados: Destaca-se que a experiência contribuiu no fortalecimento dos vínculos comunitários e da cultura local, além de fortalecer com o afeto e cuidado na promoção à saúde. Afirmou-se que o cuidado em saúde é olhar para o território para além da doença e que a saúde é, antes de tudo, bem viver. Observou-se, nas falas, que ainda falta estrutura para a equipe de saúde da família atender as necessidades e demandas da comunidade de forma adequada, sendo insuficiente nessa assistência. Para inovar no cuidado em saúde junto com a população é necessário criar um conselho territorial, formação permanente de profissionais e trabalhadores da saúde e ações participativas junto com a comunidade. Conclusões/Considerações: Garantir práticas e políticas públicas que assegurem o bem viver é garantir o cuidado. Esta experiência potencializa a valorização dos territórios, a luta em manter os saberes ancestrais e populares que sempre promoveram seu sustento e sobrevivência de forma saudável, respeitando o meio ambiente e mostrando a necessidade de união entre as pessoas da comunidade para garantia de seus direitos.

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