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2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(2)abr.-jun. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-676613

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Infectious and parasitic diseases are important morbidity factors and mortality causes, accounting for more than 13 million deaths a year-one in two deaths in developing countries. Despite health providing expansion throughout, large populations are still at risk in many areas of Asia, Middle East, Africa and Americas. Tuberculosis, specially, poses new challenges, as nearly two billion people may have latent disease. Malaria kills over one million people a year - most of them young children. Most malaria deaths occur in Africa, where it accounts for one in five of all childhood deaths - women are especially vulnerable during pregnancy. Many of these illnesses may be accompanied by acute or chronic kidney involvement.CONTENTS: Acute kidney injury (AKI) and tubulointerstitial defects are frequently observed in the course of leptospirosis, malaria, and the several viral hemorrhagic fevers. All known varieties of glomerular lesions have been observed, with clinical presentations ranging from mild proteinuria or hematuria, to nephrotics yndrome. Tubular dysfunction may also occur, particularly in visceral leishmaniasis and leprosy, where distal tubular acidosis may be an early clinical expression of the disease. CONCLUSION: To summarize, almost every known infectious and parasitic disease may present with kidney involvement, varying from mild to extreme, and additionally burdening usually overwhelmed health services.


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As doenças infecciosas eparasitárias são fatores importantes de morbidade e causas demortalidade, sendo responsáveis por mais de 13 milhões demortes por ano - uma em cada duas mortes em países em desenvolvimento.Apesar da expansão do atendimento de saúdeem todos os locais, grandes populações ainda estão em riscoem muitas áreas da Ásia, Oriente Médio, África e Américas. Atuberculose, em especial, apresenta novos desafios, já que quasedois bilhões de pessoas podem ter uma doença latente. Amalária mata mais de um milhão de pessoas por ano - a maioriadelas crianças. A maioria das mortes por malária ocorre naÁfrica, onde é responsável por uma em cada cinco mortes decrianças - as mulheres são especialmente vulneráveis durante agravidez. Muitas destas doenças podem ser acompanhadas poracometimento renal agudo ou crônico.CONTEÚDO: A lesão renal aguda (LRA) e os defeitos túbulo--intersticiais são frequentemente observados no curso de leptospirose,malária, e de várias febres hemorrágicas virais. Todas asvariedades conhecidas de lesões glomerulares foram observadas,com apresentações clínicas que variam de ligeira proteinúria ouhematúria até síndrome nefrótica. Também pode ocorrer disfunçãotubular, especialmente na leishmaniose visceral e na lepra,onde a acidose tubular distal pode ser uma manifestação clínicaprecoce da doença.CONCLUSÃO: Em resumo, quase todas as doenças infecciosas eparasitárias conhecidas podem apresentar comprometimento renal,variando de leve a extremo e, sobrecarregando ainda mais osserviços de saúde geralmente já sobrecarregados.


Assuntos
Leishmaniose Visceral , Hanseníase , Leptospirose , Malária , Esquistossomose , Tuberculose
3.
Tese em Português | ARCA | ID: arc-5825

RESUMO

A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa causada, no Brasil, principalmente pela Leishmania (Viannia) braziliensis, onde ocorre o acometimento de pele e mucosas. A resposta imune protetora na leishmaniose é mediada por células T antígenos específicos. A freqüência destas células é muito mais elevada nas lesões do que no sangue periférico, o que demonstra que os eventos imunopatogênicos mais importantes devem estar ocorrendo no sítio infeccioso. O infiltrado inflamatório é do tipo granulomatoso, composto predominantemente por linfócitos, macrófagos e plasmócitos, com padrão de distribuição heterogêneo, o que não tem possibilitado uma boa correlação com o prognóstico da doença. As análises in situ também vêm mostrando resultados controversos em relação à distribuição das subpopulações CD4+ e CD8+. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos que determinam a formação do infiltrado inflamatório das lesões e como a função efetora influencia a patogênese ou a cura da leishmaniose. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar o perfil fenotípico dos linfócitos das lesões cutâneas de leishmaniose em termos de migração, memória e ativação celular. Os resultados apresentados neste trabalho mostram que há um menor percentual de linfócitos T CLA+ no sangue periférico de pacientes de leishmaniose do que indivíduos sadios. A estimulação com antígenos de Leishmania aumenta o percentual de células T CLA+ nos pacientes de leishmaniose, mas o mesmo não ocorre com o percentual de células T CD62L+, sugerindo que os antígenos parasitários podem modular positivamente a migração de células para o sitio cutâneo. Corroborando com a hipótese de migração dos linfócitos para o sitio da infecção, foi demonstrado que há um maior percentual de células T CLA+ nas lesões do que sangue periférico. Uma vez que os linfócitos imigraram para as lesões, as células presente nesse sítio infeccioso demonstram ter um fenótipo de células de memória efetora, de células ativadas e expressam molécula associada à citotoxicidade. Os diferentes perfis imunológicos encontrados foram correlacionados com os dados clínicos dos pacientes (tempo de evolução, área da lesão e tamanho da IDRM), a fim de avaliar a influência dessas células na patogênese da leishmaniose. Os percentuais de linfócitos T e de células T CD8+ associadas à função citotóxica, e a freqüência de células T de lesão específicas a Leishmania, assim como os percentuais de células TCD4+CD69+ e TCD3+CD244+ parecem influenciar na patogênese da doença, por se correlacionarem com a área e com tempo de evolução das lesões, respectivamente. Os dezenove pacientes estudados pertenciam a áreas endêmicas diferente, sendo assim divididos: Rio de Janeiro (RJ) e Bahia (BA). Os pacientes das áreas endêmicas da BA e RJdiferiam no tempo de evolução das lesões, onde: pacientes da BA foram classificados como lesões recentes por terem tempo mediano de evolução de 30 dias, e pacientes do RJ com lesões tardias por terem tempo mediano de evolução de 81 dias. Os pacientes BA e RJ exibem diferentes moléculas de ativação células TCD4 ativadas, onde os pacientes BA têm maiores percentuais de células TCD4+CD25+ e os pacientes RJ tem maiores percentuais de células TCD4+CD69+, mas o mesmo não ocorre com as células TCD8+ ativadas. Esses dados sugerem lesões de pacientes BA e RJ devem ser influenciadas diferentemente por células TCD4 ativadas. É possível que células TCD4+CD69+ e TCD4+CD25+ devam ter funcionalidades diferentes, mas essa hipótese deve ser futuramente avaliada nos pacientes citados acima. As quimiocinas CCL2/MCP-1, CCL3/MIP-1α e CCL5/RANTES estão presentes nas lesões de leishmaniose causadas pela L.braziliensis. Em conjunto, esses resultados demonstram que a infecção por Leishmania influencia a migração de linfócitos para a pele, com a modulação de moléculas de migração na superfície celular e com a produção de quimiocinas capazes de atrair essas células para o local da infecção. E que linfócitos presentes no infiltrado inflamatorio com fenótipo de ativação e citotoxicidade podem influenciar napatogênese da leishmaniose cutânea


Assuntos
Leishmaniose Cutânea , Linfócitos T , Doenças Transmissíveis
4.
Inf. epidemiol. SUS ; 8(3): 5-47, jul.-set. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-278044

RESUMO

Nas ultimas décadas o perfil de morbimortalidade da populaçäo brasileira foi substancialmente alterado, sendo um traço marcante das modificaçöes o declínio no peso relativo das doenças infecciosas e parasitárias. No presente trabalho procura-se resgatar tendências de evoluçäo das pricipais doenças trnsmissíveis no País, buscando compreender, em cada momento, o papel desempenhado pelas açöes de controle e o papel que se pode atribuir a outros fatores. Os dados reunidos neste trabalho, quando analisados em grupos específicos de doenças, permitem vislumbrar três situaçöes paradigmáticas: 1) declínio substancial das gastroenterites; a reduçäo notável das doenças imunopreviníveis, em particular da poliomielite, doença considerada eliminada do país a partir de 1994; o declínio das enteroparasitoses; as pespectivas para a interrupçäo da transmissäo natural da Doença de Chagas e a reduçäo das formas graves da esquistossomose; 2) situaçöes que sugerem que a doença subsistirá po longo tempo em nosso meio, representadas pelas grandes endemias como a malária e as leishmanioses; e 3) situaçöes que apontam para doenças com grande potencial de expansäo no país como a dengue e a cólera


Assuntos
Humanos , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Poliomielite/prevenção & controle , Poliomielite/epidemiologia , Incidência , Cólera/epidemiologia , Cólera/prevenção & controle , Controle de Doenças Transmissíveis
5.
Niterói; s.n; 1995. 96 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-678007

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo sobre o estado imunológico de uma determinada população em relação ao sarampo, além da investigação de casos de viroses exantemáticas visando ao esclarecimento da etiologia das mesmas e à avaliação do emprego de amostras de saliva no diagnóstico laboratorial destas doenças ... Durante o ano de 1994, casos de viroses foram investigados em locais previamente escolhidos para o estudo, visando ao estabelecimento do diagnóstico diferencial do sarampo. Em nenhum desses casos esta virose foi confirmada laboratorialmente, mesmo naqueles que obedeciam aos critérios do Ministério da Saúde para definição de caso clínico suspeito. Dos 64 casos estudados, 78,1% ocorreram no segundo semestre do ano e 54,8% em crianças com menos de 10 anos de idade. Em 45,8% dos casos, o agente etiológico era o vírus da rubéola e em 20,8%, o parvovírus humano B19. Dentre as manifestações clínicas avaliadas, a linfoadenopatia occipital e/ou retroauricular (60,7%) e a febre (67,8%) foram significativamente mais frequentes nos pacientes com rubéola do que naqueles com parvovirose humana, respectivamente 14,3% e 38,1%. O mesmo não foi verificado para as artropatias, apesar de serem encontradas em percentuais mais elevados nos doentes com parvovirose (28,6%) do que naqueles com rubéola (17,8%). Independentemente destes resultados, constatou-se que as manifestações clínicas foram muito semelhantes nas duas doenças estudadas, o que demonstra a necessidade do emprego de testes laboratoriais para o diagnóstico das mesmas. A utilização de amostras de saliva se mostrou de grande validade no diagnóstico laboratorial da rubéola e da parvovirose humana. Das 49 amostras colhidas, os anticorpos IgM específicos foram detectados (captura por imuno hemoaderência) em 95,7% dos casos com rubéola e em 94,7% daqueles co, parvovirose, comprovando ótima correlação com os achados sorológicos, bem como alta sensibilidade dos testes empregados na detecção destes anticorpos


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Doenças Transmissíveis , Inquéritos Epidemiológicos , Testes Imunológicos , Vacinação em Massa , Saúde Pública , Saliva , Sarampo/diagnóstico , Sarampo/epidemiologia , Sarampo/etiologia , Viroses , Técnicas de Laboratório Clínico , Interpretação Estatística de Dados , Testes de Hemaglutinação , Interpretação Estatística de Dados
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