O uso dos resultados da pesquisa e do conhecimento bem como a aplicação das descobertas científicas no mundo real não ocorrem de forma natural. Instituições acadêmicas e governos têm definido que a translação da pesquisa é uma prioridade para a saúde as evidências científicas devem embasar as decisões para melhorar a saúde. Porém, a lacuna entre ciência e prática, os entraves naturais e criados entre elas mostram que a translação do conhecimento é um processo que precisa ser implementado. As formas de fazê-lo requerem atitudes do meio acadêmico e do ambiente político e de gestão, algo complexo e de difícil solução. Este artigo busca compreender o tema por meio da leitura de autores da área de saúde. Detém-se com especial atenção na conceituação e nos modelos disponíveis, além de analisar como se dá essa passagem de evidências entre o campo da ciência e os responsáveis pelas tomadas de decisão e como estas são utilizadas.