Your browser doesn't support javascript.

Portal de Búsqueda de la BVS

Información y Conocimiento para la Salud

Home > Búsqueda > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportación:

Exportar

Email
Adicionar mas contactos
| |

Perfil das notificações de violências em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Brasil, 2015 a 2017 / Profile of notification of violence against Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transsexual people recorded in the National Information System on Notifiable Diseases, Brazil, 2015-2017

Pinto, Isabella Vitral; Andrade, Silvânia Suely de Araújo; Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da SaúdeRodrigues, Leandra Lofego; Santos, Maria Aline Siqueira; , Coordenação Geral de Atributos da Atenção PrimáriaMarinho, Marina Melo Arruda; , Coordenação Geral de Atributos da Atenção PrimáriaBenício, Luana Andrade; Coordenação Geral de Informações e Análises EpidemiológicasCorreia, Renata Sakai de Barros; Polidoro, Maurício; Canavese, Daniel.
Rev. bras. epidemiol ; 23(supl.1): e200006.SUPL.1, 2020. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1126073
RESUMO

Objetivo:

Este estudo objetivou descrever o perfil das notificações das violências contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil, entre 2015 e 2017.

Métodos:

Estudo seccional descritivo, com dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, sobre o perfil de casos notificados de violência contra pessoas LGBT. A população do estudo incluiu indivíduos com 10 anos ou mais de idade e orientação homossexual ou bissexual, bem como identidades de gênero transexual ou travesti.

Resultados:

Nos três anos analisados, registraram-se 24.564 notificações de violências contra a população LGBT. Quanto ao perfil dos indivíduos, 69,1% tinham entre 20 e 59 anos de idade, metade era negra (50%), 46,6% eram transexuais ou travestis e 57,6% eram homossexuais, dos quais 32,6% lésbicas e 25% gays. Em todas as faixas etárias, a natureza de violência mais frequente foi a física (75%), e em 66,2% dos casos o provável autor é do sexo masculino, sendo o principal vínculo o de parceiro íntimo (27,2%), seguido do de desconhecido (16,5%).

Conclusão:

Este estudo amplia o conhecimento acerca das violências contra LGBT no Brasil e reforça a importância da notificação compulsória e a necessidade de preenchimento adequado dos campos sobre orientação sexual e identidade de gênero para a produção de evidências que subsidiem ações de enfrentamento ao problema.
Biblioteca responsable: BR1.1