Estimativa do custo de controle de dióxido de enxofre na regiäo metropolitana de Säo Paulo

RESUMO

Tendo em vista os altos níveis de concentraçäo de dióxido de enxofre que vem sendo observados na Regiäo Metropolitana de Säo Paulo, acarretando efeitos adversos sobre a saúde pública, além de outros efeitos, o Governo do Estado de Säo Paulo, através da CETESB, iniciou um programa de controle deste poluente, visando atender o padräo de qualidade do ar. Para atender este objetivo, de acordo com o modelo proporcional adotado pela CETESB é necessária uma reduçäo de 66% nas emissöes deste poluente. A estratégia adotada pela CETESB para esta reduçäo prevê que as fontes estacionárias de queima de óleo combustível, com emissäo maior que 158Kg/dia de SO2, teräo que atender ao limite máximo de emissäo de 20Kg de SO2 por tonelada de óleo combustível utilizado, o que equivale a uma reduçäo de 80% na emissäo para o caso de óleo combustível de alto teor de enxofre (BPF - máximo de 5% de enxofre), e; os processos e operaçöes industriais que emitem este poluente, teräo de controlar as emissöes através da melhor tecnologia prática disponível. Este trabalho avalia o impacto econômico do Programa de Controle de SO2, no tocante a queima de combustível em fontes estacionárias, estimando o impacto do controle destes poluentes no custo de produçäo das empresas, supondo a adoçäo de soluçäo de controle direto da fonte, pela utilizaçäo de lavadores a base de soluçäo em soda cáustica, e realizar também uma estimativa sobre o custo global do controle deste poluente na Regiäo Metropolitana de Säo Paulo