RESUMO Objetivo analisar a prevalência e os tipos de danos ocupacionais entre enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde da Família. Métodos estudo transversal com 116 enfermeiros de Estratégia Saúde da Família. Utilizou-se a Escala de Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho. Para a análise foi realizado teste de qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 0,05. Resultados a prevalência de danos físicos de 70,7% foi associada ao risco de adoecimento crítico, cujos sintomas mais graves foram alterações de sono ou de apetite, distúrbios circulatórios, dores no corpo (cabeça, braço, costas, pernas). Danos sociais (21,6%) e danos psicológicos (11,2%) foram classificados como risco suportável. Conclusão evidenciou elevada prevalência de adoecimento manifestado por danos físicos classificados como risco crítico dores no braço, alterações de apetite e distúrbios circulatórios e, classificados como risco grave dores de cabeça, dores na perna, alterações de sono, dores nas costas e no corpo.