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The health burden of natural and technological disasters in Brazil from 2013 to 2021 / A carga de saúde dos desastres naturais e tecnológicos no Brasil de 2013 a 2021 / La carga sanitaria de los desastres naturales y tecnológicos en Brasil de 2013 a 2021

Freitas, Abner Willian Quintino de; Witt, Regina Rigatto; Veiga, Ana Beatriz Gorini da.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(4): e00154922, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: biblio-1430097
Desastres afetam profundamente a saúde da população afetada e a economia de um país. A carga de saúde dos desastres no Brasil é subestimada e mais estudos são necessários para fundamentar políticas e ações para a redução do risco de desastres. Este estudo analisa e descreve desastres ocorridos no Brasil entre 2013 e 2021. O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) foi acessado para obtenção de dados demográficos, dados de desastres, de acordo com a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE), e dados de resultados de saúde (mortos, feridos, doentes, desabrigados, deslocados, desaparecidos e outros afetados). A preparação e a análise do banco de dados foram realizadas no Tableau. O estudo mostra que 98,62% (50.481) dos desastres registrados no Brasil entre 2013 e 2021 foram naturais, com um aumento significativo em 2020 e 2021 por causa da pandemia de COVID-19, que é um desastre biológico. Este grupo de desastres também causou o maior número de mortes (321.111), bem como de feridos (208.720) e doentes (7.041.099). Ao analisar os dados para cada região geográfica, observaram-se diferenças em relação à frequência e aos resultados de saúde dos desastres. Por exemplo, enquanto os desastres climatológicos são os mais frequentes no país (23.452 eventos) e ocorrem principalmente na Região Nordeste, a maior letalidade é observada para desastres geológicos, que são mais comuns no Sudeste. No Sul e Sudeste, os desastres mais comuns são meteorológicos e hidrológicos. Este estudo mostra que os maiores resultados de saúde estão associados a desastres previstos no tempo e no espaço e, portanto, os impactos podem ser reduzidos com políticas públicas de prevenção e gestão de desastres.
Biblioteca responsável: BR1.1