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There is no shortage, but inequality: demographic evolution of neurologists in Brazil (2010-2020).
Santos-Lobato, Bruno Lopes; Tomaselli, Pedro José; Santos-Lobato, Edienny Augusta Viana; Cassenote, Alex Jones Flores; Cabeça, Hideraldo Luis Souza.
Afiliação
  • Santos-Lobato BL; Universidade Federal do Pará, Laboratório de Neuropatologia Experimental, Belém PA, Brazil.
  • Tomaselli PJ; Hospital Ophir Loyola, Belém PA, Brazil.
  • Santos-Lobato EAV; Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, Ribeirão Preto SP, Brazil.
  • Cassenote AJF; Universidade do Estado do Pará, Programa de Pós-Graduação de Educação em Saúde na Amazônia, Belém PA, Brazil.
  • Cabeça HLS; Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de São Paulo, São Paulo SP, Brazil.
Arq Neuropsiquiatr ; 81(2): 134-145, 2023 02.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-36948199
RESUMO
ANTECEDENTES: A Neurologia é uma especialidade médica que lida com doenças prevalentes, como acidente vascular cerebral, cefaleia, epilepsia e doenças neurodegenerativas. Muitos países, como o Brasil, se esforçam para oferecer assistência neurológica à população, mas a distribuição insuficiente e desigual da força de trabalho de neurologistas são desafios. OBJETIVO: Analisar a evolução demográfica dos médicos neurologistas e das vagas de Programas de Residência Médica em Neurologia no Brasil durante a última década (2010-2020) e o desequilíbrio de distribuição entre as regiões. MéTODOS: A distribuição demográfica e geográfica de neurologistas foi calculada com base nos dados extraídos de relatórios do Conselho Federal do Medicina do Brasil, e o número de vagas em Programas de Residência Médica em Neurologia foi extraído de dados da Comissão Nacional de Residência Médica. Os indicadores de riqueza foram associados aos dados demográficos. RESULTADOS: O número de neurologistas por 100.000 habitantes aumentou desde 2011, com um aumento similar na distribuição geográfica de neurologistas. Entretanto, houve uma nítida desigualdade na distribuição de neurologistas entre as regiões, com um hiato entre as regiões Norte e a Sudeste. Além disso, a desigualdade da distribuição de neurologistas se correlacionou fortemente com a desigualdade social. O número de vagas em Programas de Residência Médica aumentou, porém com desigualdade entre as regiões Norte e Sudeste. CONCLUSõES: O Brasil tem avançado na geração de neurologistas. Porém, ao invés de uma escassez, a desigualdade entre regiões é o maior desafio em relação à força de trabalho neurológica. O treino de novos neurologistas é desigual entre regiões e ocorre em um ritmo mais lento do que o necessário. Neurologistas, autoridades em saúde pública e pacientes devem discutir soluções para estes problemas.
Assuntos

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Neurologistas / Neurologia Tipo de estudo: Risk_factors_studies Limite: Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Arq Neuropsiquiatr Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Neurologistas / Neurologia Tipo de estudo: Risk_factors_studies Limite: Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Arq Neuropsiquiatr Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil