RESUMEN
We aimed to estimate the occurrence of syphilis in pregnant women (SPW) and congenital syphilis (CS) in the municipalities of the state of São Paulo (SP) and evaluate their relationship with socioeconomic, demographic, and health care variables. We developed an ecological study based on secondary data of SPW and CS with spatiotemporal components from 645 municipalities in SP including data from 2007 to 2018. We modeled the data in a Bayesian context, considered spatial and temporal random effects, and used binomial negative probability distributions. We found a continuous increase in the relative temporal risk of SPW, from 2007 to 2018, and CS, from 2007 to 2017, when their incidences increased by 8.6 and 6.6 times, respectively. This increase occurred en bloc in practically all municipalities of SP. The increase in SPW was associated with teenage pregnancy, municipalities with a large number of inhabitants, and acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) incidence. The increase in CS was associated with municipalities with a large number of inhabitants, incomplete antenatal care, and AIDS incidence. Although actions to control these diseases are required in all municipalities of SP, the identification of high-risk areas points to priority regions for development.
Asunto(s)
Complicaciones Infecciosas del Embarazo/epidemiología , Sífilis Congénita/epidemiología , Sífilis/epidemiología , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiología , Femenino , Humanos , Embarazo , Análisis Espacio-Temporal , Adulto JovenRESUMEN
Introdução: A transmissão vertical da sífilis ocasiona perdas gestacionais e doença congênita. Ocorre quando a sífilis materna não é diagnosticada ou tratada adequadamente. Objetivo: Analisar as características de gestantes com sífilis tendo seus conceptos nascidos vivos, com ou sem sífilis congênita, identificar fatores associados à ocorrência de sífilis congênita e avaliar os sistemas de vigilância na sífilis. Métodos: Estudo descritivo e analítico com corte transversal, constituído por 540 gestantes com sífilis notificadas ao Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE) no período de 2007 a 2010. Base de Dados: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). A investigação da relação entre ocorrência de sífilis congênita entre as gestantes com sífilis e as possíveis variáveis explicativas foi realizada por regressão logística não condicional. Os sistemas de vigilância da sífilis gestante e congênita foram avaliados com base nos indicadores: utilidade, simplicidade, aceitabilidade, oportunidade, sensibilidade. Resultados: Das 540 gestantes com sífilis, 115 (21,3 por cento) tiveram seus filhos com sífilis congênita, 276 (51,1 por cento) tinham entre 20 e 29 anos, 284 (52,2 por cento), até oito anos de estudo, 342 (75,5 por cento) eram solteiras e 342 (73,4 por cento), donas de casa. As variáveis associadas à ocorrência de sífilis congênita foram notificações não realizadas pela atenção básica, realização de 1 a 3 consultas de pré-natal, residir em um município com valores mais baixos do Índice de Desenvolvimento Humano e ser solteira.