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Enfrentamento da violência e Atenção Primária à Saúde: a visão dos usuários do SUS/BH / Coping with violence and Primary Health Care: the view of SUS/BH users

Vieira, Manayá de Souza.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 91 p. ilus, tab, graf.
Tesis en Portugués | Coleciona SUS (Brasil) | ID: biblio-1373275
A violência se mostra como uma agrura de abrangência mundial, que acomete desde países inteiros a pequenos aglomerados. A fereza desse problema tende a culminar em sérias consequências tanto para a vida privada, quanto para o setor público e, justo por isso, o assunto pode ser destacado como uma importante vertente que demanda atenção e estudo, a fim de possibilitar um novo olhar que permita "novos fazeres", culminando em ações de promoção da saúde e prevenção da violência. As formas para enfrentamento da violência e as visões sobre o próprio ato são bastante numerosas entre os diferentes grupos de uma sociedade. Assim, tomando por palco primeiro o contexto brasileiro e, então, elevando ao cerne o modo como se organiza o município de Belo Horizonte/MG para o enfrentamento da violência, é que se buscou entender esse fenômeno sob a perspectiva dos usuários das unidades básicas de saúde. Para o desenvolvimento desta dissertação foi realizado um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados analisados foram gerados pela pesquisa intitulada Programa de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência na Atenção Básica da Saúde coordenada pelo Departamento de Medicina Preventiva Social da UFMG, aplicada com os usuários das Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte no ano de 2017, cujo instrumento foi um questionário semiestruturado com 310 questões em que foram definidas como variáveis independentes algumas características pessoais, sociofamiliares e situações de violência na área de abrangência da unidade, e como variável dependente o enfrentamento da violência. Esse estudo trouxe como avanço a proposição do Indicador de Percepção e Enfrentamento da Violência que ajuda a compreender a questão mesmo com as limitações de referencial teórico encontrado na literatura. Os sujeitos do estudo foram 1.125 entrevistados selecionados nas nove regionais de saúde de BH, e os critérios de inclusão foram residir no local há mais de 06 meses, ter 16 anos ou mais e ter sido atendido na unidade de saúde pelo menos uma vez antes da entrevista. Com relação à percepção do enfrentamento da violência desses entrevistados, os resultados apontaram de forma resumida, as seguintes relações As mulheres que sofreram violência tiveram percepção mais heterogênea e mais alta que os homens na mesma condição, já os indivíduos com renda inferior a um salário mínimo tiveram percepção mais alta que aqueles com maiores salários, os pertencentes à faixa etária de 55 a 64 anos apresentaram percepção mais alta que as demais faixas etárias e indivíduos com baixos níveis de escolaridade dispuseram de uma percepção mais baixa do enfrentamento da violência em relação àqueles com maior escolaridade. A maioria dos entrevistados acredita que a violência pode ser evitada, e reconhece o papel essencial das Unidades Básicas de Saúde e do município na prevenção e enfrentamento da violência, contudo, não reconhecem as práticas do poder público que estão voltadas para esse enfrentamento. Esse estudo permitiu correlacionar as características dos indivíduos estudados e o enfrentamento da violência com as políticas adotadas pelo município e o impacto que exercem sobre eles.
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