Justicia epistémica y participativa en el acceso sanitario de las mujeres de comunidades Mapuce: la atención sanitaria de partos / Epistemic and participatory justice in health access for women from Mapuce communities: childbirth health care / Justiça epistêmica e participativa no acesso à saúde para as mulheres das comunidades mapuches: cuidados de saúde no parto
Rodríguez Garat, Cintia Daniela.
Resistances
; 3(5): [1-18], 2022.
Artículo
en Español
| MMyP | ID: biblio-1373472
Este artículo propone un análisis en clave geosituada de la atención sanitaria de las mujeres de comunidades indígenas mapuce en Argentina, desde el marco de la justicia epistémica y participativa. En un primer momento, se caracterizan las concepciones que estas comunidades tienen respecto a la salud-enfermedad y sus modos de vivir el momento de parto. En un segundo momento, se pone en evidencia la violencia específica a la que son sometidas las mujeres mapuce en la atención de partos por parte del modelo médico hegemónico cuando no contemplan sus saberes ancestrales y sus modos de parir. Finalmente, se ofrecen reflexiones respecto a la necesidad de repensar el sistema público sanitario con el claro objetivo de promover un enfoque de derechos humanos, centrado en una atención sanitaria intercultural e interepistémica. En la conclusión se consideró de suma relevancia partir de la narración de las luchas y resistencias desde la propia voz de estas mujeres, para atender a un acercamiento más situado respecto a los relatos de las experiencias vivenciales que las mujeres mapuce describieron sobre las características de la atención sanitaria que reciben. En este aspecto, se pudieron constatar diversas situaciones de violencia obstétrica y cultural desde el propio accionar del sistema sanitario hegemónico. En efecto, se sostiene que es imperativo construir puentes que amplíen las horizontalidades epistémicas y la democratización de la democracia. (AU)
This article proposes a geosituated analysis of health care for women from indigenous Mapuce communities in Argentina, from the framework of epistemic and participatory justice. At first, the conceptions that these communities have regarding health-disease and their ways of living the moment of childbirth are characterized. In a second moment, the specific violence to which Mapuce women are subjected in the care of childbirth by the hegemonic medical model becomes evident when they do not contemplate their ancestral knowledge and their ways of giving birth. Finally, reflections are offered regarding the need to rethink the public health system with the clear objective of promoting a human rights approach, centered on intercultural and inter-systemic health care. In the conclusion, it was considered highly relevant to start from the narration of the struggles and resistances from the voice of these women, to attend to a more situated approach with respect to the stories of the experiential experiences that the Mapuce women described about the characteristics of care. healthcare they receive. In this aspect, various situations of obstetric and cultural violence could be verified from the very actions of the hegemonic health system. Indeed, it is argued that it is imperative to build bridges that expand epistemic horizontalities and the democratization of democracy.
Este artigo propõe uma análise geo-localizada dos cuidados de saúde prestados às mulheres nas comunidades indígenas Mapuche na Argentina, dentro da estrutura da justiça epistêmica e participativa. Primeiro, ela caracteriza as concepções que essas comunidades têm em relação à saúde-doença e suas formas de vivenciar o momento do parto. Em segundo lugar, destaca a violência específica à qual as mulheres Mapuche são submetidas durante o parto pelo modelo médico hegemônico quando seus conhecimentos ancestrais e formas de dar à luz não são levados em consideração. Finalmente, são oferecidas reflexões sobre a necessidade de repensar o sistema de saúde pública com o objetivo claro de promover uma abordagem de direitos humanos, centrada no atendimento de saúde intercultural e interepistêmico. Na conclusão, foi considerado de extrema relevância partir da narração das lutas e resistências da própria voz dessas mulheres, a fim de se ter uma abordagem mais situada aos relatos das experiências das mulheres Mapuche sobre as características dos cuidados de saúde que elas recebem. Neste aspecto, várias situações de violência obstétrica e cultural poderiam ser observadas nas ações do próprio sistema de saúde hegemônico. De fato, argumenta-se que é imperativo construir pontes que ampliem as horizontalidades epistêmicas e a democratização da democracia.
Asunto(s)
Violencia Étnica Violencia Obstétrica Argentina Justicia Social Parto Mujeres Embarazadas Asistencia Sanitaria Culturalmente Competente Pueblos Indígenas
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