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Resultados da intervenção coronária percutânea de pacientes tratados pelo sistema único de saúde e pela saúde suplementar / Percutaneous coronary intervention outcomes in patients treated by the public and private healthcare systems

Ganassin, Fabio Peixoto; Cantarelli, Marcelo José de Carvalho; Castello Junior, Hélio José; Gonçalves, Rosaly; Gioppato, Silvio; Guimarães, João Batista de Freitas; Ribeiro, Evandro Karlo Pracchia; Farinazzo, Marcelo Mendes; Coelho, Leonardo dos Santos; Almeida, Roberto Simões de; Vardi, Julio Cesar Francisco; Almeida, Leonardo Cao Cambra de; Silva, Patrícia Teixeira da.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(4): 386-391, out.-dez. 2012. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-666137

INTRODUÇÃO:

Os principais sistemas de custeio da saúde no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde suplementar (SS), têm características peculiares e abrangem a quase totalidade dos pacientes encaminhados para intervenção coronária percutânea (ICP). Buscamos saber as diferenças populacionais e os resultados hospitalares da ICP entre os pacientes desses dois sistemas.

MÉTODOS:

No período de agosto de 2006 a novembro de 2010, 4.957 pacientes consecutivos foram submetidos a ICP, 2.802 (56,5%) pertencentes ao SUS e 2.155 à SS.

RESULTADOS:

Pacientes do SUS eram mais jovens, com menor grau de escolaridade, maior ocorrência de tabagismo, infarto do miocárdio (IM) prévio, lesões em um único vaso, disfunção ventricular esquerda, e utilização da técnica de stent direto. No grupo SS ocorreram mais diabetes, dislipidemia, revascularizações percutânea e cirúrgica prévias, acidente vascular cerebral prévio, insuficiência renal crônica, síndromes coronárias agudas, com e sem supradesnivelamento do segmento ST, lesões reestenóticas, lesões longas, ICPs primárias, e uso de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e de stents farmacológicos. Sucesso da ICP (96% vs. 96,1%; P = 0,87), IM (1,7% vs. 1,8%; P = 0,72), cirurgia de revascularização (0,1% vs. 0,2%; P = 0,85), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99) e óbito (1% vs. 1,2%; P = 0,48) hospitalares não diferiram entre os grupos.

CONCLUSÕES:

Os pacientes da SS apresentaram-se com maior complexidade clínica e angiográfica que os do SUS. No entanto, essas diferenças não alteraram o sucesso do procedimento e os eventos cardiovasculares e cerebrovasculares adversos maiores hospitalares.
Biblioteca responsable: BR44.1