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1.
J. Am. Coll. Cardiol ; 83(13 Suppl. A)Apr. 2024. tab.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1551797

RESUMO

BACKGROUND: Reflex syncope reduces quality of life and leads to fall-related injuries, with no highly effective treatment. In this context, cardioneuroablation (CNA) presents as a promising therapy for these patients. METHODS: We searched PubMed, Embase and Cochrane Central for studies that evaluated safety and efficacy outcomes related to CNA procedures. Two reviewers independently performed study selection, data extraction and assessment of bias. Generalized linear mixed models was used. We performed a single-arm meta-analysis using R version 4.2.3. RESULTS: A total of 25 studies comprising 871 patients were included. The mean follow-up ranged from 8 to 40 months. Mean age ranged from 32.9 to 53.9 years and 541 (62.1%) were female. The ablation target was biatrial in 302 patients (34%), left atrium only in 433 (49%), and right atrium only in 136 (15%). The freedom from syncope was 94% (95% confidence interval (CI) 90.13-97.00; P<0.01). Left and right atrial CNA was associated with a significant higher freedom from syncope (96.03%; 95% CI 93.13-97.73) than left atrial ablation only (94.61%; 95% CI 82.88-98.45) and right ablation only (84.53%; 95% CI 74.30-91.18). Peri-procedural adverse event occurred on 1.4% (95% CI 0.44- 4.50). CONCLUSION: Our findings suggest that in patients with reflex syncope, CNA is a procedure associated with a significant reduction in syncope incidence and with low complication rates. Among the procedures used, both right and left ablation were more effective.


Assuntos
Ablação por Cateter
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37(suppl.1): 72-72, abr. 2024. tab
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1538252

RESUMO

BACKGROUND: Biventricular pacing (BVP) has proven efficacy in treating heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) and ventricular dyssynchrony. Conduction system pacing (CSP), encompassing His bundle pacing (HBP) and left bundle area pacing (LBAP), has emerged as a promising alternative, but its benefits are still uncertain. METHODS: PubMed, Scopus and Cochrane databases were searched for randomized controlled trials (RCTs) that compared CSP to BVP for resynchronization therapy in patients with HFrEF and reported the outcomes of (1) paced QRS interval duration; (2) left ventricular ejection fraction (LVEF); and (3) New York Heart Association functional class (NYHA). Heterogeneity was examined with I² statistics. A random-effects model was used for all outcomes. RESULTS: We included 7 RCTs with 408 patients, of whom 200 (49%) underwent CSP. In patients undergoing CSP, there was significantly lower paced QRS duration (MD -13.34; 95% CI -24.32 to -2.36; p=0.02; Figure 1) and NYHA functional class (SMD -0.37; 95% CI -0.69 to -0.05; p=0.02; Figure 2). There was also a significant increase in LVEF in the CSP group (MD 2.06; 95% CI 0.16 to 3.97; p=0.03; Figure 3). No statistical difference was noted for LVESV (SMD -0.51; 95% CI -1.26 to 0.24; p=0.18; I²=83%), threshold for lead capture (MD -0.08; 95% CI -0.42 to 0.27; p=0.66; I²=66%), and procedure time (MD 5.99; 95% CI -15.91 to 27.89; p=0.59; I²=79%). Hospitalizations for HF were only noted in three studies, and no difference was observed between groups (9 vs 7; RR 1.02; 95% CI 0.21 to 4.90; p=0.98; I²=46%). Differences in mortality did not reach statistical significance (3 vs 8; RR 0.45; 95% CI 0.12 to 1.62; p=0.219; I²=0%). In subgroup analysis per CSP technique, there were no significant differences between groups for QRS duration and LVEF. LBAP was the main contributor for the significant difference observed in the NYHA functional class with a trend towards subgroup difference (p interaction=0.06). Although no significant difference was noted for the overall lead threshold, the LBAP subgroup had significantly lower values compared to HBP (p interaction=0.03). CONCLUSION: These findings suggest that CSP may have symptomatic, echocardiographic and electrophysiologic benefits for HFrEF patients requiring resynchronization.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca Sistólica , Eletrofisiologia Cardíaca
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 69(9): e20230607, set. 2023. Tab
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1510023

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the correlation between P-wave indexes, echocardiographic parameters, and CHA2DS2-VASc score in patients without atrial fibrillation and valvular disease. METHODS: This retrospective cross-sectional study included patients of a tertiary hospital with no history of atrial fibrillation, atrial flutter, or valve disease and collected data from June 2021 to May 2022. The exclusion criteria were as follows: unavailable medical records, pacemaker carriers, absence of echocardiogram report, or uninterpretable ECG. Clinical, electrocardiographic [i.e., P-wave duration, amplitude, dispersion, variability, maximum, minimum, and P-wave voltage in lead I, Morris index, PR interval, P/PR ratio, and P-wave peak time], and echocardiographic data [i.e., left atrium and left ventricle size, left ventricle ejection fraction, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass] from 272 patients were analyzed. RESULTS: PR interval (RHO=0.13, p=0.032), left atrium (RHO=0.301, p<0.001) and left ventricle diameter (RHO=0.197, p=0.001), left ventricle mass (RHO=0.261, p<0.001), and left ventricle indexed mass (RHO=0.340, p<0.001) were positively associated with CHA2DS2-VASc score, whereas P-wave amplitude (RHO=-0.141, p=0.02), P-wave voltage in lead I (RHO=-0.191, p=0.002), and left ventricle ejection fraction (RHO=-0.344, p<0.001) were negatively associated with the same score. The presence of the Morris index was associated with high CHA2DS2-VASc (p=0.022). CONCLUSION: Prolonged PR interval, Morris index, increased left atrium diameter, left ventricle diameter, left ventricle mass, and left ventricle indexed mass values as well as lower P-wave amplitude, P-wave voltage in lead I, and left ventricle ejection fraction values were correlated with higher CHA2DS2-VASc scores.


Assuntos
Ecocardiografia , Onda p
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 203-203, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1438214

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cardiopatia arritmogênica (CA) definida como um distúrbio arritmogênico do músculo cardíaco não explicado por doença isquêmica, hipertensiva ou valvar pode se apresentar clinicamente com arritmias atriais e ventriculares, distúrbios do sistema de condução e/ ou insuficiência cardíaca. Entre as demais etiologias, a CA do ventrículo direito (CAVD) é a mais bem caracterizada, quando o envolvimento acomete predominantemente essa cavidade, evoluindo com substituição fibrogordurosa do miocárdio e taquicardia ventricular com morfologia de bloqueio de ramo esquerdo. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 45 anos, encaminhado para avaliação cardiológica devido alteração do ECG em avaliação pré-operatória. Relatou apenas cansaço aos esforços extra-habituais desde a infância. O ECG evidenciava inversão da onda T de V1 a V4 bem como fragmentação do QRS em D1 e aVL. Holter de 24 h demonstrou presença de 1054 extrassístoles ventriculares monomórficas isoladas. Ecocardiograma (Eco) apresentou dilatação mínima do VD, aumento da trabeculação na região apical e disfunção sistólica leve (FAC 29%). A ressonância magnética cardíaca (RMC) evidenciou dilatação ventricular e disfunção sistólica do VD à custa de hipocinesia da porção apical e discinesia do segmento basal da parede lateral e da via de saída, bem como realce tardio no segmento basal da parede inferior, além de áreas de infiltrado gorduroso no septo interventricular e no segmento apical da parede lateral do ventrículo esquerdo. Sequenciamento de nova geração demonstrou variante patogênica no gene PKP2, corroborando o diagnóstico de CA com acometimento biventricular. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO: No presente relato, o ECG de base alterado foi fundamental para suspeita diagnóstica, bem como a propedêutica direcionada. Paciente apresentava 3 critérios maiores (alterações morfofuncionais compatíveis ao Eco/RMC, inversão de T V1-V3 em ECG na ausência de bloqueio de ramo direito, teste genético positivo para alelo patogênico) e 1 critério menor (> 500 extrassístoles ventriculares em Holter de 24 h), caracterizando o diagnóstico definitivo de CA.Visto que esta patologia é causa importante de morte súbita em indivíduos jovens, reforçamos a necessidade de alta suspeição clínica e valorização dos achados eletrocardiográficos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas , Eletrocardiografia
5.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20220319, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1447323

RESUMO

Resumo Fundamento A extensão do dano cardíaco associada à estenose aórtica tem importantes implicações prognósticas após a substituição da valva aórtica transcateter (TAVR). Contudo, ainda não está claro qual é o papel da insuficiência tricúspide (IT) nesse cenário clínico. Objetivos Explorar a associação entre IT e mortalidade em pacientes submetidos a TAVR e avaliar as alterações na gravidade da IT após a TAVR e sua relação com mortalidade de curto e médio prazo. Métodos Foram feitas pesquisas em bases de dados relevantes de artigos publicados do início até agosto de 2020. Dos 414 estudos triados, selecionamos 24 que relataram o grau de IT pré- ou pós-TAVR. O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas, e foram conduzidos modelos de metanálise de efeitos aleatórios (a um nível de significância de 5%). Resultados Dezessete estudos relataram associações entre IT pré-TAVR e mortalidade por todas as causas (> 45.000 participantes), e 13 avaliaram a gravidade da IT pós-TAVR (709 participantes). A IT basal moderada/grave foi associada a maior mortalidade por todas as causas em 30 dias [razão de risco (RR) 1,65; intervalo de confiança (IC) 95% 1,20-2,29] e 1,2 ano (RR 1,56; IC95% 1,31-1,84). Após a TAVR, 43% dos pacientes apresentaram redução de pelo menos um grau na IT (30 dias, IC95% 30-56%), que se sustentou em 12,5 meses em 44% dos participantes (IC95% 35-52%).A persistência de IT significativa foi associada a um aumento de duas vezes na mortalidade por todas as causas (RR 2,12; IC95% 1,53-2,92). Conclusões A IT significativa pré-TAVR está associada a maior mortalidade. Ainda que a gravidade da IT possa melhorar, a persistência de IT significativa após a TAVR está fortemente associada ao aumento da mortalidade. Nossos achados destacam a importância de uma avaliação detalhada da IT pré- e pós-TAVR e podem ajudar a identificar pacientes que possam se beneficiar de uma vigilância mais cuidadosa nesse cenário.


Abstract Background The extent of cardiac damage associated with aortic stenosis has important prognostic implications after transcatheter aortic valve replacement (TAVR). However, the role of tricuspid regurgitation (TR) in this clinical setting is still unclear. Objectives To explore the association between TR and mortality in patients undergoing TAVR and assess changes in TR severity post TAVR and its relationship with short and mid-term mortality. Methods Relevant databases were searched for articles published from inception until August 2020. Out of 414 screened studies, we selected 24 that reported the degree of TR pre or post TAVR. The primary outcome was all-cause mortality, and random effects meta-analysis models were conducted (at a significance level of 5%). Results Seventeen studies reported associations between pre-TAVR TR and all-cause mortality (> 45,000 participants) and thirteen accessed TR severity post TAVR (709 participants). Moderate/severe baseline TR was associated to higher all-cause mortality both at 30 days (HR 1.65; 95% CI, 1.20-2.29) and 1.2 years (HR 1.56; 95% CI, 1.31-1.84). After TAVR, 43% of patients presented a decrease of at least one grade in TR (30 days, 95% CI, 30-56%), sustained at 12.5 months in 44% of participants (95% CI, 35-52%). Persistence of significant TR was associated with a two-fold increase in all-cause mortality (HR 2.12; 95% CI, 1.53-2.92). Conclusions Significant TR pre TAVR is associated with higher mortality. Although TR severity may improve, the persistence of significant TR post TAVR is strongly associated with increased mortality. Our findings highlight the importance of a detailed assessment of TR pre and post TAVR and might help identify patients who may benefit from more careful surveillance in this scenario.

6.
Arq. bras. cardiol ; 119(5): 778-788, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533697

RESUMO

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) is classified according to the amplitude of fibrillatory waves (f) into fine waves (fAF) and coarse waves (cAF). Objectives To correlate the amplitude of f waves with clinical, laboratory, electrocardiographic, and echocardiographic variables that indicate a high risk of thromboembolism and to assess their impact on the success of electrical cardioversion (ECV). Methods Retrospective, observational study that included 57 patients with persistent non-valvular AF who underwent ECV. The maximum amplitude of f waves was measured in lead V1. cAF was defined when f ≥ 1.0mm and fAF when f < 1.0mm. The findings were correlated with the indicated variables. Values of p < 0.05 were considered statistically significant. Results cAF (n = 35) was associated with greater success in ECV (94.3% vs. 72.7%, p = 0.036) even after adjusting for variables such as age and BMI (p = 0.026, OR = 11.8). Patients with fAF (n = 22) required more shocks and more energy to revert to sinus rhythm (p = 0.019 and p = 0.027, respectively). There was no significant association between f-wave amplitude and clinical, echocardiographic, and laboratory parameters. Conclusions The amplitude of f wave was not associated with echocardiographic, clinical and laboratory parameters that indicate a high risk of thromboembolism. cAF was associated with a higher chance of success reverting to sinus rhythm employing ECV. A greater number of shocks and energy were required for reversion to sinus rhythm in patients with fAF.

7.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 12-12, nov, 2022. tab
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1399330

RESUMO

INTRODUCTION: Several P wave indexes and echocardiographic data are associated with a higher risk of developing atrial fibrillation (AF) and thromboembolism; however, there are few studies in patients without AF and even less comparing these parameters with CHA2DS2-VASc score. OBJECTIVES: Primary: Evaluate the association between P wave indexes [P wave duration, dispersion and variability, maximum and minimum P wave duration, P wave voltage in lead I (PVL1), Morris index, PR interval (PRI), P/PRI ratio and P wave peak time] and CHA2DS2-VASc score in patients without AF and valve disease. Secondary: To assess the association between echocardiographic parameters [left atrium (LA) and left ventricle (LV) size, LV ejection fraction (LVEF), LV mass and LV indexed mass] and CHA2DS2-VASC score in the same population. METHODS: A cross-sectional, descriptive and analytical study in which clinical, electrocardiographic and echocardiographic data from patients without AF and valve disease were collected and analyzed. For statistical analysis, the Chi-Square Test, Mann-Whitney U-Test and Spearman Correlation (RHO) were used with the significance level of 5%. RESULTS: Mean age of the 272 consecutive patients analyzed was 62.4 ± 12.6 years and 56.6% were female. The CHA2DS2-VASc score was positively associated with PRI (RHO=0.13, p=0.032), LA (RHO=0.301, p<0.01) and VE size (RHO=0.197, p=0.01), LV mass (RHO=0.261, p<0.01) and LV indexed mass (RHO=0.340, p<0.01), while P wave amplitude (RHO=-0.141, p =0.02), PVL1 (RHO=-0.191, p=0.02) and LVEF (RHO=-0.344, p<0.01) were negatively associated with the same score (table). The presence of the Morris index was related with high CHA2DS2-VASc. The other evaluated parameters were not significantly associated with the score. CONCLUSION: This study showed significant associations between CHA2DS2-VASc score and P wave indexes and echocardiographic data. All these parameters are independent risk predictors of thromboembolism, even in the absence of AF. Therefore, these not invasive and relatively easily available tests can be useful to complement cardiovascular risk and AF development risk.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Onda p , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Tromboembolia , Átrios do Coração , Ventrículos do Coração
8.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 30-30, nov, 2022. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1399450

RESUMO

Paciente de 28 anos, com antecedentes de atresia tricúspide 1B, cirurgias de Glenn bidirecional bicaval em 1994 e cavopulmonar total com tubo extracardíaco fenestrado em 2006, atualmente apresentando internações recorrentes devido a taquicardia de QRS largo com padrão de bloqueio de ramo esquerdo e eixo superior, associado a instabilidade hemodinâmica, revertida com cardioversão elétrica e refratária ao uso de amiodarona 400mg/dia e metoprolol 50mg/dia. ECG basal apresentava bradicardia sinusal, com sinais de sobrecarga de ventrículo esquerdo e eixo superior. Ecocardiograma transtorácico demonstrou fenestração do tubo ­ átrio direito de 3,5mm, câmara atrial única e ventrículo único tipo esquerdo com ventrículo direito hipoplásico, FEVE:61%, refluxo mitral moderado. RNM do coração não identificou regiões de fibrose miocárdica.Posicionado cateter decapolar no interior do tubo extra-cardíaco e na câmara atrial, através da fenestração com bainha deflectível, e cateter circular para mapeamento. Após anestesia geral, o paciente manteve estabilidade hemodinâmica às custas de 0,7mcg/kg/min de noradrenalina e 10mcg/kg/min de dobutamina. A estimulação atrial induziu taquicardia atrial com padrão de BRE semelhante à taquicardia clínica. A angiotomografia de quatro câmaras foi utilizada para reconstrução geométrica e auxílio anatômico do procedimento. O mapa de ativação demonstrou circuito da taquicardia envolvendo a parede posterior da câmara atrial. Após aplicações de RF na parede posterior ocorreu alentecimento da taquicardia e as manobras de encarrilhamento demonstraram participação da parede lateral direita e do assoalho da câmara atrial no circuito da arritmia. Durante a realização da linha de ablação com extensão da vávula tricúspide atrésica até a parede posterior atrial houve interrupção da taquicardia. No interior do tubo foram observados potenciais fracionados que foram ablacionados e os testes com estimulação atrial não induziram arritmias. O paciente recebeu alta da UTI após 24h seguida de alta hospitalar com redução da amiodarona para 200mg/dia e não houve recorrência no seguimento ambulatorial.


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Taquicardia , Bloqueio de Ramo , Cardioversão Elétrica , Ablação por Cateter , Eletrocardiografia
9.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 31-31, nov, 2022. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1399453

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cross-estimulação é um evento raro que é definido pela ocorrência da estimulação de uma câmara cardíaca quando se espera que outra câmara seja estimulada. Familiarizar-se com a cross-estimulação é um passo fundamental para se evitar o diagnóstico incorreto e a abordagem inadequada. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente 66 anos, masculino, portador de marcapasso bicameral programado em DDD, com histórico de limiar de captura atrial elevado, comparece em consulta de rotina de telemetria assintomático, porém apresentando episódios de captura ventricular intermitente após estimulação pelo eletrodo atrial. Testes de sensibilidade evidenciaram ritmo atrial sinusal com bloqueio atrioventricular total sem escape ventricular. Durante teste de limiar de captura atrial em unipolar, foi observado que, para uma largura de pulso de 1,0ms, uma voltagem acima de 2,0mV apresentava captura ventricular com diferente morfologia do QRS estimulado pelo eletrodo ventricular e com uma voltagem abaixo de 1,5mV era incapaz de capturar o átrio. Análise em bipolar apresentou evento semelhante em diferentes limiares. Radiografia torácica mostrou implante de eletrodo atrial em anel tricuspídeo, sendo confirmada a ocorrência de cross-estimulação do ventrículo por eletrodo atrial. Visto que o paciente não apresentava necessidade de estimulação atrial, optou-se por reprogramar para VDD. CONCLUSÃO: A cross-estimulação ocasionada pela estimulação ventricular por um eletrodo atrial implantado no anel tricuspídeo, próximo ao miocárdio ventricular, pode se apresentar tardiamente em decorrência do aumento do limiar de captura atrial, o que deve nos motivar a buscar ativamente a ocorrência desse evento com a estimulação com alta energia durante o implante. Dependendo da necessidade de estimulação atrial e da presença de margem de segurança entre o limiar de captura atrial e ventricular pelo eletrodo atrial, a abordagem mais adequada pode ser a reprogramação, em vez de intervenção cirúrgica.


Assuntos
Marca-Passo Artificial , Estimulação Cardíaca Artificial , Bloqueio Atrioventricular
10.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 198-198, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1397323

RESUMO

INTRODUCTION: The CHA2DS2-VASc score has been used as a predictor of cardiovascular outcomes even in the absence of atrial fibrillation (AF). Several P wave indexes and echocardiographic parameters are associated with a higher risk of developing AF and thromboembolism; however, there are few studies in patients without AF. OBJECTIVES: Primary: Evaluate the association between P wave indexes [P wave duration, dispersion and variability, maximum and minimum P wave duration, P wave voltage in lead I, Morris index, PR interval (PRI), P/PRI ratio and P wave peak time] and CHA2DS2-VASc SCORE in patients without AF and valve disease. Secondary: To assess the relation between echocardiographic parameters [left atrium (LA) and left ventricle (LV) size, LV ejection fraction (LVEF), LV mass and LV indexed mass] and CHA2DS2-VASC score in the same population. METHODS: A cross-sectional, descriptive and analytical study in which clinical, electrocardiographic and echocardiographic data from 272 patients without AF and valve disease were collected and analyzed. For statistical analysis, the Chi-Square Test, Mann-Whitney U-Test and Spearman Correlation were used with the significance level of 5%. RESULTS: PRI, LA and LV diameter, LV mass and LV indexed mass were positively associated with CHA2DS2-VASc SCORE, while P wave amplitude, P wave voltage in lead I and LVEF were negatively associated to the same score (Table). The presence of the Morris index was related with high CHA2DS2- VASc. CONCLUSION: The study of the association between P wave indexes, echocardiographic parameters and CHA2DS2-VASc score may be useful in clinical practice to evaluate patients who trend to have a higher cardiovascular risk using clinical parameters and non-invasive methods in patients without AF.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Interpretação Estatística de Dados
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 112-112, abr.-jun. 2022. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1377660

RESUMO

INTRODUÇÃO: O diagnóstico diferencial das cardiomiopatias que evoluem com aumento da espessura miocárdica é frequentemente desafiador. Apesar de serem as causas mais frequentes a cardiopatia hipertensiva e a cardiomiopatia hipertrófica em pacientes com espessura septal maior que 12mm, amiloidose e doença de Fabry não devem ser esquecidas. Doenças mais raras, como Danon, PRKAG2 e doença de Pompe são frequentemente negligenciadas. RELATO DO CASO: Paciente de 59 anos, sexo feminino, hipertensa, apresentou episódios de flutter atrial com alta resposta ventricular. Após cardioversão elétrica evoluiu com bradicardia juncional sintomática e necessidade de implante de marcapasso (MP). Ecocardiograma com função sistólica normal e discreta hipertrofia ventricular esquerda (espessura septal de 12mm) atribuída à hipertensão arterial. Exames laboratoriais evidenciavam doença renal crônica estágio 3A. Seus dois filhos também com arritmia supraventricular, um deles submetido à ablação de fibrilação atrial. Após quatro anos, apresentou quadro de endocardite infecciosa. No ecocardiograma, chamava a atenção, além da vegetação em valva tricúspide com refluxo importante, um aumento da espessura septal para 14mm, simétrico, função biventricular preservada e hipertensão pulmonar importante. Submetida à cirurgia para troca da valva tricúspide e extração do eletrodos do MP, evoluiu no perioperatório com necessidade de doses altas de droga vasoativa, terapia de substituição renal, disfunção de múltiplos órgãos e óbito. Estudo genético recebido posteriormente identificou uma variante patogênica c.905G>A (p.Arg302Gln) no gene PRKAG2 em heretozigose. DISCUSSÃO: A mutação PRKAG2 leva a acúmulo de glicogênio e tem apresentação fenotípica heterogênea, caracterizada pela síndrome de Wolff-Parkinson-White, hipertrofia ventricular, distúrbios do sistema de condução e arritmias supraventriculares. Nesta paciente, flutter atrial de alta resposta ventricular associado à história familiar foram as pistas que levaram à suspeita diagnóstica de doença de Fabry e PRKAG2, sendo esta última confirmada com o estudo genético. CONCLUSÃO: Doenças de depósito costumam apresentar-se com um curso clínico arrastado e o atraso na sua identificação é responsável por desfechos desfavoráveis. Nos últimos anos, a maior disponibilidade para realização de teste genético, permitiu o diagnóstico de várias cardiomiopatias raras. A identificação da variante pode direcionar para um tratamento específico e modificar a evolução do paciente.


Assuntos
Cardiomiopatia Hipertrófica , Diagnóstico Diferencial , Amiloidose , Mutação , Doença de Fabry
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 171-171, abr.-jun. 2022. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1377834

RESUMO

INTRODUÇÃO: A compressão extrínseca de coronárias (CEXC) é causa infrequente de angina porém grave devido ao risco de morte súbita, angina refratária e disfunção miocárdica. Cerca de 7-29% dos pacientes com hipertensão pulmonar apresentam sintomas anginosos que podem estar relacionados à CEXC pela Artéria Pulmonar (AP). O diâmetro da AP > 40mm é o principal determinante angiográfico de risco para CEXC. RELATO DE CASO: J.L.P.S., 46 anos, masculino, esquistossomose diagnosticada em 2000. Histórico de esplenectomia e hemorragia digestiva alta (HDA) por hipertensão portal, e episódio de infarto agudo do miocárdio tipo II em 2019. Diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, sem hipertensão, dislipidemia ou outros fatores de risco cardiovascular. Paciente referiu quadro de angina CCS III há dois anos; cintilografia de perfusão do miocárdio com teste ergométrico (julho/2021) mostrou hipocaptação transitória em parede anterosseptal do ventrículo esquerdo (carga isquêmica 11%). Realizada angiografia coronária eletiva (agosto/2021) que demonstrou suboclusão em óstio e corpo do tronco da coronária esquerda (TCE), sem outras lesões. Indicada angiotomografia de coronárias (agosto/2021) que evidenciou compressão do TCE por dilatação da AP (50mm) e escore de cálcio de zero. Após discussão em Heart team, foi contraindicada a realização de procedimento invasivo (cirurgia ou angioplastia) por elevado risco cirúrgico, histórico de varizes esofágicas e HDA, sendo otimizado o tratamento clínico farmacológico (metformina, gliclazida, carvedilol, espironolactona, sildenafil, ambrisentana e furosemida). Durante seguimento clínico, realizou teste cardiopulmonar (fevereiro/2022) com baixa capacidade funcional (VO2 máx: 20 ml.kg-1.min-1) e isquemia com infradesnível do segmento ST no esforço submáximo e na recuperação. DISCUSSÃO: O tratamento ideal para a CEXC secundária a dilatação da AP por hipertensão pulmonar não está bem estabelecido, porém a intervenção coronária percutânea tem se mostrado eficaz e segura. O tratamento cirúrgico costuma ser reservado àqueles com outra indicação de cirurgia cardíaca. A esquistossomose mansônica, causa prevalente de varizes esofágicas e hipertensão pulmonar no Brasil, torna o tratamento da CEXC desafiador devido ao risco elevado de sangramento. CONCLUSÃO: A hipótese de CEXC deve ser investigada em pacientes com hipertensão pulmonar com sintomas anginosos e seu tratamento deve ser individualizado e discutido em Heart Team.


Assuntos
Esquistossomose , Doença da Artéria Coronariana , Hipertensão Arterial Pulmonar
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 68(1): 61-66, Jan. 2022. tab
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1359755

RESUMO

OBJECTIVE: Risk stratification of sudden cardiac death in patients with coronary artery disease is of great importance. We evaluated the association between ventricular repolarization and induction of malignant ventricular arrhythmias on electrophysiological study of patients with coronary artery disease. METHODS AND RESULTS: A total of 177 patients (65±10.1 years, 83.6% male, mean left ventricular ejection fraction [LVEF] 37.5±13.6%) were analyzed. For each 10 ms increment in the QT interval, there was a 7% increase in malignant ventricular arrhythmias inducibility; QT cutoff point of 452 ms had an accuracy of 0.611 for predicting malignant ventricular arrhythmias (p=0.011). Male gender (odds ratio [OR]=4.18, p=0.012), LVEF 452 ms was associated with significantly increased risk of malignant ventricular arrhythmias (OR=5.44, p=0.0004). In those with LVEF ³35%, QT dispersion (QTd) was significantly higher in patients with inducible malignant ventricular arrhythmias. QTd >20 ms had 0.638 accuracy and 81.3% negative predictive value in predicting malignant ventricular arrhythmias. CONCLUSION: QT interval is an independent factor associated with malignant ventricular arrhythmias in patients with coronary artery disease. The combination of ventricular dysfunction and prolonged QT interval is associated with a 5.44-fold increase of malignant ventricular arrhythmias induction. Male gender, amiodarone use, and decreased left ventricular ejection fraction are also associated with increased risk of inducibility of malignant ventricular arrhythmias on the electrophysiological study.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Morte Súbita Cardíaca , Arritmias Cardíacas , Técnicas Eletrofisiológicas Cardíacas
14.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 13-13, dez., 2021. graf.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348379

RESUMO

INTRODUÇÃO: O escore CHA2DS2-VASc é utilizado como preditor de desfecho cardiovascular mesmo na ausência de fibrilação atrial (FA). Diversos índices de onda P e parâmetros ecocardiográficos associam-se a maior risco de desenvolvimento de FA e tromboembolismo, entretanto, há poucos estudos em pacientes sem FA. OBJETIVOS: Primário - avaliar a associação entre os índices de onda P (duração média da onda P, desvio padrão, variabilidade, P máxima, P mínima, dispersão de onda P, voltagem de onda P em DI, índice de Morris, intervalo PR, relação P/PRi e tempo de ativação da onda P) e escore CHA2DS2-VASc em pacientes sem fibrilação atrial e sem doença valvar. Secundário: avaliar a associação entre parâmetros ecocardiográficos [tamanho de átrio esquerdo (AE) e ventrículo esquerdo (VE), fração de ejeção do VE (FEVE), massa do VE e massa indexada do VE] e escore CHA2DS2-VASc na mesma população. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e analítico no qual dados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos de 132 pacientes sem FA e sem doença valvar foram coletados e analisados. Os eletrocardiogramas foram digitalizados e as medidas foram realizadas com o programa CardioCalipers®. Para análise estatística, foram utilizados os testes do Qui-quadrado, "t" de Student, U de Mann-Whitney e Coeficiente de Spearman e o nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes. RESULTADOS: O intervalo PR associou-se positivamente com escore CHA2DS2-VASc. Diâmetro de AE, massa do VE e massa indexada do VE apresentaram associação positiva com escore CHA2DS2-VASc, enquanto que FEVE apresentou associação negativa com o mesmo escore (gráfico e tabela). CONCLUSÕES: O estudo da associação entre índices de onda P, parâmetros ecocardiográficos e escore CHA2DS2-VASc pode ser útil na prática clínica para avaliar pacientes que tendem a ter maior risco cardiovascular utilizando-se parâmetros clínicos e métodos não invasivos. Este trabalho traz resultados sobre esta relação que carece de informações em pacientes sem FA.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Ecocardiografia , Onda p , Medidas de Associação, Exposição, Risco ou Desfecho
15.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 14-14, dez., 2021. tab., graf.
Artigo em Português | SES-SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348397

RESUMO

INTRODUÇÃO: A morte súbita cardíaca é uma das complicações mais temidas em portadores de Miocardiopatia Hipertrófica (MCH) e geralmente decorre de eventos arrítmicos ventriculares. Acomete principalmente jovens e atletas e pode ser a primeira manifestação clínica da doença, justificando a importância da avaliação dos fatores de risco que possam estratificar e identificar os pacientes que mais se beneficiam do Cardiodesfibrilador Implantável (CDI). OBJETIVOS: Avaliar em uma amostra de pacientes em centro terciário de referência cardiológica os fatores clínicos ou de exames complementares associados à ocorrência de evento arrítmico grave em pacientes portadores de CHM e CDI. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte retrospectiva cuja amostra foi dividida em dois grupos: Grupo I - Pacientes que receberam choque apropriado ou Terapia Antitaquicardia (ATP) pelo CDI + pacientes cuja indicação do CDI se deu por prevenção secundária e Grupo II ­ Pacientes que não apresentaram terapia pelo CDI. Além de variáveis clínicas e ecocardiográficas, foi também calculado o HCM-Risk-SCD (escore de risco proposto pela diretriz europeia). RESULTADOS: 180 pacientes (idade 51,3±12,9 anos, N=55 no grupo I e N=125 no grupo II) foram avaliados. Diferença estatisticamente significativa foi observada entre os grupos em relação aos seguintes fatores de risco: espessura do septo (p < 0,001), HCM_Risk_SCD (p < 0,001) e DDFVE (p = 0,008) ­ tabela 1 e figura 1. Na análise univariada, PCR prévia (p < 0,001), sincope (p = 0,001), história familiar de MS < 40 anos (p = 0,005), TVNS (p = 0,001) e prevenção secundaria (p < 0,001) associaram-se a maior ocorrência de eventos arrítmicos (p = 0,019). Na análise multivariada, sincope, história familiar de MS < 40 anos e TVNS constituíram fatores preditores independentes de eventos arrítmicos ­ tabela 2. CONCLUSÕES: Sincope, história familiar de morte súbita em idade precoce e TVNS foram preditores independentes de eventos arrítmicos ventriculares na população estudada. Maiores estudos são necessários para confirmar.


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Cardiomiopatia Hipertrófica , Morte Súbita Cardíaca , Choque
16.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 14-14, dez., 2021. graf.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348400

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é classificada em dois tipos de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f) em: FA de ondas finas (FAf) e FA de ondas grossas (FAg). OBJETIVOS: Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indicam alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional, no qual 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE foram avaliados. Aferiu-se a amplitude máxima das ondas f na derivação V1, promovendo classificação em FAg quando f ≥ 1,0 mm e FAf para f ˂ 1,0 mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. RESULTADOS: FAg (n = 35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs 72,7%, p = 0,045; sensibilidade 71,4% e especificidade 62,5%, AUC = 0,74, p = 0,03) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p = 0,026, Exp(B) = 11,8). Pacientes com FAf (n = 22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (2,6±1,1 vs 1,87±0,9, p = 0,019; 178±55,2 vs 140±40,2J, p = 0,027). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. CONCLUSÕES: A amplitude de f não se associa a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associa-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal de por meio da CVE. Maior número de choques e energia são necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf. Gráfico 1 - Curva ROC da máxima amplitude de f em V1 como preditora de sucesso da CVE. Gráfico 2 ­ Número máximo de choques aplicados em cada grupo e energia cumulativa necessária para reversão ao ritmo sinusal.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Tromboembolia , Cardioversão Elétrica
17.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 14-14, dez., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348468

RESUMO

DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente feminina, 29 anos, foi admitida por perda transitória da consciência em decúbito dorsal, sem pródromos e com recuperação espontânea após 5 minutos. Negava dor torácica, dispneia e palpitações. Não foram relatadas comorbidades ou história familiar de morte súbita cardíaca (MSC). O exame físico revelou clique mesossistólico seguido por sopro sistólico mais audível em ápice, com aumento com manobra de handgrip e elevação de membros inferiores e redução com manobra de Valsalva; ECG mostrou ritmo sinusal e ectopias ventriculares (EV) frequentes com morfologia de BRD; Holter de 24h demonstrou 11.331 EV monomórficas e 79 episódios de TVNS polimórfica rápida. Todos os episódios TVNS foram desencadeados por EV com a mesma morfologia com intervalo de acoplamento curto (260ms) (Figura 1); ecocardiograma mostrou FEVE preservada sem alterações da contratilidade miocárdica segmentar, valva mitral espessada com prolapso de ambas as cúspides, disjunção do anel mitral (14mm) e regurgitação mitral leve (Figura 2). Ablação por cateter foi indicada. O mapeamento do ventrículo esquerdo foi realizado com cateter de ponta irrigada, com auxílio de ecocardiograma intracardíaco e sistema eletroanatômico tridimensional, via acesso retroaórtico. A ativação mais precoce foi registrada no músculo papilar posteromedial com potenciais bipolares no cateter de ablação precedendo a EV em 40ms. RF foi aplicada nesta posição com término imediato das arritmias (Figura 3). Holter 24h realizado após 6 meses não mostrou recorrência das arritmias. DISCUSSÃO: O risco estimado de MSC em pacientes com PVM é de 0,2%-0,4%/ano, principalmente associado à presença de arritmias ventriculares. Fatores de risco incluem sexo feminino, comprometimento de ambos os folhetos e disjunção do anel mitral. A ablação por cateter é indicada nos casos em que os gatilhos de TV ou FV podem ser mapeados e identificados ou para TV por reentrada relacionada à fibrose. CONCLUSÃO: Descrevemos um caso de TVNS polimórfica desencadeada por EV com intervalo de acoplamento curto em paciente com PVM. Este caso ilustra a ocorrência de arritmias ventriculares malignas nessa população.


Assuntos
Prolapso da Valva Mitral , Taquicardia Ventricular , Ablação por Cateter , Complexos Ventriculares Prematuros
18.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 15-15, dez., 2021. tab., graf.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348469

RESUMO

INTRODUÇÃO: A ocorrência de síncope é relacionada a mortalidade em portadores de bloqueio de ramo esquerdo (BRE), mas estes representam um grupo heterogêneo de indivíduos. Dentre os escores de risco para síncope, é consenso que as anormalidades eletrocardiográficas e a presença de cardiopatia subjacente são fatores proeminentes. Porém, não existe aprofundamento direcionado a essa população e pouco há que se agregue ao julgamento clínico nesses casos, até que o estudo eletrofisiológico (EEF) seja feito. OBJETIVOS E MÉTODOS: Este foi um estudo transversal que incluiu pacientes com síncope e BRE submetidos a EEF em um hospital terciário especializado em Cardiologia, com o objetivo de avaliar a associação entre os parâmetros de eletrocardiograma (ECG) ao prolongamento do intervalo HV no EEF. RESULTADOS: 94 pacientes consecutivos foram elegíveis para a análise final. A idade média foi de 63,1 ± 11,9 anos, com predomínio do gênero masculino (68,1%). Quanto as principais comorbidades, a prevalência de tabagismo foi de 39,3%, hipertensão 84%, diabetes mellitus (DM) 29,7%, doença arterial coronária (DAC) 28,7% e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida (≤ 40%) 48,9%. Na análise univariada, FEVE ≤ 40% aparentou importância que não foi confirmada após regressão logística. Os valores de QRS médio ≥ 165 milissegundos (ms) (odds ratio [OR] 7,7 ­ valor de p [p] < 0,001) e de intervalo PR ≥ 220 ms (OR 7,10 ­ p < 0,005) foram preditores independentes para intervalo HV ≥ 70 ms. No subgrupo de pacientes com este desfecho, o QRS médio foi de 170,88 ± 26,81 ms, significativamente maior do que no grupo controle. Outros dados analisados não foram sistematicamente associados ao desfecho. CONCLUSÃO: Em pacientes com síncope e BRE, a duração do QRS e a do intervalo PR foram preditores independentes de intervalo HV aumentado no EEF. Pesquisas em maior escala são necessárias para confirmação subsequente.


Assuntos
Bloqueio de Ramo , Eletrocardiografia , Síncope
19.
Arq. bras. cardiol ; 117(4 supl.1): 12-12, out., 2021.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1292855

RESUMO

INTRODUÇÃO: O termo MINOCA (Myocardial Infarction With Nonobstructive Coronary Arteries) é utilizado para os casos de infarto agudo do miocárdio em que as coronárias apresentam lesões menores que 50% na cineangiocoronariografia. Na literatura este tipo de infarto ocorre entre 5-6% dos pacientes e tem como causa uma variedade de condições clínicas. Reconhecê-las é de grande importância para estabelecer um tratamento específico da causa subjacente. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de 50 anos, sexo feminino, sem comorbidades conhecidas, admitida em serviço externo por queixa de dor precordial típica, iniciada há 3 horas da admissão. O exame físico de entrada sem alterações e sinais vitais estáveis. O eletrocardiograma de entrada apresentava supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior extensa, sendo optado por trombólise com critérios de reperfusão. Neste serviço foram registradas troponinas dosadas qualitativamente positivas durante evento agudo. A paciente foi encaminhada para estratificação invasiva em hospital terciário de forma tardia, sendo um mês após o evento. Na cineangiocoronariografia, foi observada lesão segmentar de até 20% no terço proximal da artéria descendente anterior e sem outras lesões. Diante do quadro típico de infarto agudo do miocárdio, com a cineangiocoronariografia demonstrando estenose ≤50%, com exclusão de outras causas clínicas, foi dado o diagnóstico de MINOCA. Durante investigação, observado plaquetose de 1.200.000/mm³, sendo avaliada pela equipe de Hematologia, recebendo diagnóstico de trombocitemia essencial (com mutação da JAK 2 positiva). Paciente evoluiu sem intercorrências, com seguimento e tratamento específico para doença hematológica diagnosticada. CONCLUSÕES: Relatamos um caso de MINOCA como primeira manifestação clínica de trombocitemia essencial. No caso clínico em questão, há diversas etiologias plausíveis para esta síndrome. O estado de hipercoagulabilidade decorrente da neoplasia hematológica de base, possível embolização distal e trombose transitória resolvida com a trombólise poderiam ser as causas. É fundamental que profissionais de saúde tenham maior compreensão da prevalência e tratamento das várias condições que resultam em MINOCA, a fim de obtermos melhores resultados clínicos.


Assuntos
Trombocitemia Essencial/diagnóstico , Infarto do Miocárdio
20.
Arq. bras. cardiol ; 117(4 supl.1): 13-13, out., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1292859

RESUMO

INTRODUÇÃO: A trombose de stent é a oclusão súbita de uma artéria tratada por intervenção coronária percutânea com implante de stent, em decorrência da formação de trombos. De acordo com o tempo em que a mesma ocorreu após o implante podemos classificar em aguda (até 24 horas), subaguda (> 24 horas e até 30 dias), tardia (> 30 dias e até 1 ano) e muito tardia (> 1 ano). DESCRIÇÃO DO CASO: MASS, 57 anos, feminina, hipertensa, obesa e tabagista, com histórico de implante de stent farmacológico em terço médio da artéria descendente anterior (ADA) em 2019 por angina estável, procedimento que havia sido complicado com dissecção das bordas distais, entretanto após 1 mês do implante realizada angiotomografia de coronárias que revelou resolução da dissecção e resultado de stent mantido, e após 1 ano cineangiocoronariografia confirmou tal resultado. A paciente foi admitida em março de 2021 no pronto socorro por quadro de dor torácica típica de início há 2 horas, referindo uso irregular de aspirina e estatina. Exame físico e sinais vitais sem alterações, porém eletrocardiograma revelou supradesnivelamento do segmento ST na parede anterior extensa. A cineangiocoronariografia revelou oclusão total na borda distal de stent de ADA, sendo submetida à revascularização com implante de 2 stents farmacológicos em artéria descendente anterior, com sucesso. Paciente evoluiu bem, com alta no 7º dia de internação. CONCLUSÕES: Taxas anuais de trombose de stent com stents de 2ª geração variam entre 0,2-0,5% ao ano. E muito mais raro, são as tromboses muito tardias. Entre os mecanismos que explicam a ocorrência nesse caso incluem o procedimento prévio no qual ocorreu mau posicionamento do stent, associado a complicação com dissecção das bordas que aliado ao uso irregular das medicações constituíram a base para a ocorrência da trombose de stent. Sua ocorrência ainda que rara, apresenta elevada mortalidade hospitalar e alta morbidade tardia e, portanto, seu diagnóstico e pronto tratamento torna-se imprescindível.


Assuntos
Trombose , Stents , Intervenção Coronária Percutânea
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