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1.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 25-26, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512240

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar dos fatores de risco para doença arterial coronária (DAC) serem bem conhecidos, os fatores associados à realização de revascularização miocárdica (RM), seja intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), ainda são incertos, principalmente sob a perspectiva contemporânea da individualização do tratamento na DAC complexa. OBJETIVO: Identificar os fatores associados à indicação de RM na DAC multiarterial e/ou do tronco da coronária esquerda (TCE), e avaliar a associação entre o grau de complexidade anatômica e o método de RM. MÉTODOS: Estudo observacional, caso-controle e unicêntrico que incluiu 400 pacientes com diagnóstico angiográfico de DAC multiarterial e/ou do TCE. 307 pacientes foram submetidos a RM (173 ICP; 134 CRM) e 93 foram mantidos em tratamento clínico (pareamento 3:1). Complexidade anatômica foi determinada pelo escore Syntax I. Os modelos de regressão logística múltipla foram escolhidos a partir dos critérios de informação de Akaike. Os resultados foram apresentados como razões de chance (odds ratio, OR) ajustadas [intervalos de confiança de 95%]. RESULTADOS: Pacientes encaminhados para RM eram mais jovens (OR 1,06 [1,03-1,09], p<0,01), apresentaram mais apresentação clínica de infarto agudo do miocárdio (IAM) (IAM sem supra: OR 0,58 [0,33-1,01], p=0,05; IAM com supra: OR 0,32 [0,14-0,72], p=0,01), menor histórico de insuficiência cardíaca (IC) (OR 2,14 [1,15-3,98], p=0,02) e menor escore Syntax I (OR 1,03 [1,0-1,05], p=0,04), quando comparados aos pacientes mantidos em tratamento clínico. Já os pacientes encaminhados para a ICP eram mais idosos (OR 1,04 [1.01-1.08], p=0,01), apresentaram mais IAM com supra (OR 3,01 [1,4-6,65], p=0,01), menos doença renal crônica (DRC) (OR 0,39 [0,20- 0,75], p<0,01, menor escore Syntax I (OR 0,91 [0,88-0,94], p<0,01) e menor envolvimento do TCE (OR 0,35 [0,12-0,90], p=0,04), quando comparados aos pacientes encaminhados para CRM. CONCLUSÕES: Nesta análise, pacientes com DAC multiarterial e/ou do TCE encaminhados para RM eram mais jovens, com maior apresentação clínica de IAM, menor histórico de IC e menor complexidade anatômica, quando comparados aos pacientes mantidos em tratamento clínico. Entre aqueles submetidos à RM, a ICP foi realizada em pacientes mais idosos, com maior apresentação de IAM com supra, menor prevalência de DRC, e menor complexidade anatômica e envolvimento do TCE, quando comparados aqueles encaminhados para CRM.

2.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 26-26, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512421

RESUMO

FUNDAMENTOS: A história natural da doença significativa no tronco da coronária esquerda (TCE) tratada apenas com medicamentos é associada a 73% de mortalidade em 15 anos e, historicamente, a cirurgia de revascularização miocáridca (CRM) era recomendada nesse cenário. Entretanto, a intervenção coronária percutânea (ICP) no TCE vem se tornando parte da rotina assistencial como consequência dos avanços técnicos e evidências científicas que a respaldam como alternativa segura e eficaz em casos selecionados, OBJETIVOS: Avaliar o impacto da lesão do TCE e a modalidade de revascularização miocárdica em pacientes com DAC obstrutiva multiarterial com comprometimento triarterial tratados na prática diária contemporânea. MÉTODOS: Um total de 307 pacientes com DAC multiarterial e/ou do TCE foram submetidos a revascularização miocárdica em centro único (173 ICP; 134 CRM), sendo que 11% apresentavam doença significativa no TCE. A complexidade anatômica foi determinada pelo escore Syntax I (angiográfico). RESULTADOS: A Figura mostra a distribuição do tipo de tratamento indicado e realizado entre os pacientes submetidos a revascularização miocárdica entre 2019 e 2022, de acordo com os quintis do escore Syntax I e a presença ou não de lesão no TCE. Estima-se que a chance de ICP reduza em média 9% a cada ponto no escore Syntax I, e a presença de lesão no TCE reduza a chance de ICP em 65% em média. CONCLUSÃO: Em nossa análise, o grau de complexidade anatômica e o envolvimento do TCE foram determinantes para a escolha do método de revascularização miocárdica. No geral, a ICP foi indicada e realizada em cenários de menor complexidadae anatômica e a presença de comprometimento do TCE foi determinante para maior realização de CRM em pacientes com DAC multiarterial.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana
3.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 26-26, jul.-set. 2023. tab.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512425

RESUMO

A escolha do método de revascularização miocárdica nos pacientes com doença arterial coronariana (DAC) multiarterial e/ou do tronco da coronária esquerda (TCE) envolve múltiplos fatores. Existem diferenças, em relação ao método de revascularização, entre as recomendações baseadas no escore Syntax II e o tratamento realmente realizado na prática clínica. OBJETIVOS: Comparar a modalidade de revascularização miocárdica utilizada na prática diária contemporânea e a preconizada pelo escore Syntax II em pacientes com DAC multiarterial e / ou do Tronco da Coronária Esquerda. Estudo foi realizado em um hospital público terciário acadêmico de alto volume, especializado em cardiologia ­ referência nacional. MÉTODOS: A Tabela faz uma análise comparativa do tratamento recomendado pelo escore Syntax II versus o tratamento realmente realizado. Do total de 349 pacientes analisados, o escore Syntax II recomendou exclusivamente a realização de CRM para 203 pacientes. Nos demais 146 pacientes, o escore Syntax II recomendou ICP ou CRM. Importante notar que, dos 203 pacientes com recomendação de CRM pelo escore Syntax II, apenas 77 (37,9%) realmente foram submetidos a CRM. Um total de 71 (35,0%) pacientes foram submetidos a ICP e 55 (27,1%) foram mantidos em tratamento clínico medicamentoso. Dos 146 pacientes em que a recomendação foi ICP ou CRM, 45 (30,8%) foram submetidos a CRM, 80 (54,8%) submetidos a ICP e 21 (14,4%) mantidos em tratamento clínico medicamentoso. CONCLUSÃO: Houve diferença significativa do método de revascularização utilizado na prática clínica contemporânea daquele preconizado pelo escore Syntax II.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana
4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 137-138, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1513050

RESUMO

FUNDAMENTOS: O estudo angiográfico invasivo permanece como o exame diagnóstico padrão-ouro para a determinação e quantificação da gravidade e extensão da doença arterial coronária (DAC) obstrutiva. No geral, a maioria das indicações para realização do exame na atualidade, inclui procedimentos eletivos em pacientes com suspeita de DAC obstrutiva significativa e pacientes com quadro clínico agudo ou recente de síndrome coronária aguda (SCA). OBJETIVO: Determinar o perfil clínico, dados de procedimentos e achados angiográficos em termos de gravidade e extensão da DAC em pacientes submetidos à exame diagnóstico de cateterismo cardíaco esquerdo e cineangiocoronariografia em centro de referência terciário de grande porte e volume em sua prática diária. Métodos: Entre 2007 e 2023, foram realizados cerca de 59.239 exames diagnósticos de cateterismo cardíaco esquerdo mais cineangiocoronariografia na rotina da prática diária em um centro de referência terciário de grande volume. Os dados demográficos basais, perfil de risco, apresentação clínica e achados angiográficos foram obtidos a partir do banco de dados dedicado do Serviço de Cardiologia Invasiva da instituição, cujo preenchimento é atrelado a elaboração e liberação do laudo do exame. RESULTADOS: A média das idades era 69,01±11,34 anos e 61,29% eram do sexo masculino. Em relação aos fatores de risco para DAC, 32,48% tinham diabetes (5,1% insulino dependente), 78,1% hipertensão arterial sistêmica, 58,45% dislipidemia, 24,05% infarto agudo do miocárdio prévio, 10,74% intervenção coronária percutânea prévia, 2,01% acidente vascular encefálico prévio, 2,58% doença vascular periférica (diagnosticada previamente), 2,42% com insuficiência cardíaca descompensada e 19,95% insuficiência renal crônica. Tabagismo atual e histórico foram encontrados em 13,78% e 22,7%, respectivamente. O diagnóstico prévio de doença valvar associada foi encontrado em 6,10% e a média do índice de massa corpórea era de 27,72±6,05 kg/m2. No geral, a apresentação clínica de SCA (fase aguda ou recente) foi encontrada em um 40% dos casos. Em termos de procedimento, a via de acesso radial foi utilizada em cerca de um terço dos casos, introdutores 5-Fr. e 6-Fr foram utilizados em 23,65 e 75,96%, respectivamente, e a média de volume total de contraste foi de 63,71±29,19 mL. Sobre os achados angiográficos, o padrão de dominância foi direita em 79,84%, esquerda em 8,45% e co-dominância em 10,72%. A ventriculografia esquerda foi realizada em 95,67% dos casos e observou-se algum grau de disfunção em 41,72%. Cerca de 60,85% dos casos evidenciaram a presença de DAC obstrutiva significativa (>50%), sendo 23,97% de padrão uniarterial, 17,87% biarteriais, 16,80% triarteriais e 1,66% incidindo no Tronco da coronária esquerda. CONCLUSÕES: Nesta análise, observa-se um elevado perfil de risco do ponto de vista cardiovascular, incluindo múltiplas comorbidades, predomínio de pacientes de maior faixa etária e gênero masculino, apresentação clínica aguda se fez presente em dois quintos dos casos realizados. Ademais, a maioria dos pacientes apresentou DAC significativa que está associada a pior prognóstico, devendo existir uma busca constante na otimização e cumprimento de metas terapêuticas.


Assuntos
Perfil de Saúde
5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 116-117, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512993

RESUMO

Apresentação Clínica 46 anos - Hipertensa; História Familiar positiva para Doença Coronária; - Angioplastia para Tronco Coronária Esquerda (TCE) janeiro e maio/23 (Suspeita de espasmo nos óstios Coronários Direito e Esquerdo ­ após revisão de Cateterismo Externo). Dados Clínicos História Clínica - Angina Estável CCS III após última Angioplastia há cerca de 1 semana - ECG: Ritmo Sinusal, Inversão T Antero latera. Conclusão Possibilidade de Doença Não-Aterosclerótica / Espasmo; Implante subótimo e subdimensionado de Stent em Tronco de Coronária Esquerda com cobertura incompleta, sem guia por Imagem associado a falência precoce da intervenção; Importância da utilização de IVUS em intervenções no Tronco de Coronária Esquerda e em mecanismos de falha de stent; Nova intervenção guiada por imagem com correção de mecanismo de falência para minimizar risco de novas recorrências em local crítico.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Stents
6.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 49-49, jul.,2022.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1381324

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) no tronco da coronária esquerda (TCE) não protegido tem sido extensamente estudada nos últimos anos. Com o avanço tecnológico e técnico, e baseada nas evidências científicas mais recentes, tal procedimento é atualmente indicada como uma alternativa terapêutica segura e eficaz (e até mesmo preferencial) em casos selecionados. OBJETIVOS: Reportar a incidência de ICP no TCE não protegido na prática diária em um centro terciário de referência de alto volume. Descrever o perfil clínico e os dados do procedimento, assim como a evolução clínica imediata e tardia. MÉTODOS: A partir do banco de dados do Serviço de Hemodinâmica contendo 74.795 procedimentos percutâneos coronários diagnósticos e terapêuticos realizados entre 2008 e 2021, foram identificados 325 procedimentos de ICP realizadas no TCE não protegido com stent farmacológico, representando 1,9% do total de ICPs realizadas no período. Os dados do seguimento clínico tardio foram obtidos por meio de revisão de prontuário médico, consulta presencial ou contato telefônico. RESULTADOS: A média das idades era 69.0 ± 14.2 anos, 43% eram do sexo feminino, 29% tinham diabetes, 26% infarto prévio, 25% insuficiência renal crônica e 11% ICP prévia. Em relação a apresentação clínica, 30% apresentaram-se com síndrome coronária aguda, sendo 26% sem supra ST e 4% (n=13) com supra ST (4/13 com choque cardiogênico). A doença multiarterial estava presente em 61% do casos, e a localização da estenose (média da estenose do diâmetro = 66,9 ± 15%) no TCE foi encontrada em 32% no óstio, 26% no corpo e 42% na bifurcação. A via de acesso radial foi utilizada em 35% dos casos e o cateter-guia 6F em 74%. O diâmetro e extensão nominais do stent eram 3,55 ± 0,38 mm e 18,8 ± 9,5 mm, respectivamente. Pós dilatação com balão foi realizada em 93% dos casos e sucesso angiográfico foi obtido em 99,2%. Durante a fase intra-hospitalar ocorreram 5 óbitos, sendo 3 em pacientes com apresentação de choque cardiogênico; logo, 0,6% de mortalidade em pacientes sem choque. No seguimento muito tardio (média de 3,8 anos), a taxa de nova revascularização da lesão alvo foi 4,4%, e a mortalidade cardíaca foi 9,8%. CONCLUSÕES: A ICP no TCE (não protegido) na rotina da prática diária foi 1,9%, e incluiu pacientes com elevado perfil de risco. Menos da metade das lesões envolviam a bifurcação do TCE, e o implante do stent foi otimizado com pós dilatação com balão na grande maioria dos casos. O sucesso do procedimento foi elevado e as taxas de eventos adversos nas fases imediata e muito tardia foram relativamente baixas e comparáveis com as evidências mais recentes.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Intervenção Coronária Percutânea
7.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 50-50, jul.,2022.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1381336

RESUMO

INTRODUÇÃO: O estudo angiográfico invasivo permanece como o exame diagnóstico padrão-ouro para a determinação e quantificação da gravidade e extensão da doença arterial coronária (DAC) obstrutiva. No geral, a maioria das indicações para realização do exame na atualidade inclui procedimentos eletivos em pacientes com suspeita de DAC obstrutiva significativa e pacientes com quadro clínica agudo ou recente de síndrome coronária aguda (SCA). OBJETIVO Determinar o perfil clínico, os dados do procedimento e os achados angiográficos em termos de gravidade e extensão da DAC em pacientes submetidos à exame diagóstico de cateterismo cardíaco esquerdo e cineangiocoronariografia em um centro de referência terciário de grande volume na prática diária. MÉTODOS: Entre 2007 e 2021, foram realizados cerca de 80.572 exames diagnósticos de cateterismo cardíaco esquerdo mais cineangiocoronariografia na rotina da prática diária em um centro de referência terciário de grande volume. Os dados demográficos basais, perfil de risco, apresentação clínica e achados angiográficos foram obtidos a partir do banco de dados dedicado do Serviço de Cardiologia Invasiva da instituição, cujo preenchimento é atrelado a elaboração e liberação do laudo do exame. RESULTADOS: A média das idades era 68,2±11,7 anos e 61,2% eram do sexo masculino. Em relação aos fatores de risco para DAC, 29,5% tinham diabetes (4,6% insulino dependente), 69,9% hipertensão arterial sistêmica, 53,9% dislipidemia, 23,9% infarto agudo do miocárdio prévio, 10,2% intervenção coronária percutânea prévia, 1,7% acidente vascular encefálico prévio, 2,4% doença vascular periférica (diagnosticada previamente), 1,8% com insuficiência cardíaca descompensada e 18,5% insuficiência renal crônica. Tabagismo atual e histórico foram encontrados em 12,7% e 21,3%, respectivamente. O diagnóstico prévio de doença valvar associada foi encontrado em 4,2% e a média do índice de massa corpórea era de 27,7±5,9 kg/m2. No geral, a apresentação clínica de SCA (fase aguda ou recente) foi encontrada em um 40% dos casos. Em termos de procedimento, a via de acesso radial foi utilizada em cerca de um terço dos casos, introdutores 5-Fr. e 6-Fr foram utilizados em 24,8 e 74,8%, respectivamente, e a média de volume total de contraste foi de 64,5±29,9 mL. Sobre os achados angiográficos, o padrão de dominância foi direita em 80%, esquerda em 8,5% e co-dominância em 11,5%. A ventriculografia esquerda foi realizada em 96% dos casos e observou-se algum grau de disfunção em 41,7%. Cerca de 60% dos casos evidenciaram a presença de DAC obstrutiva significativa (>50%), sendo 24% uniarterial, 18% biarterial e 18% triarterial ou tronco da coronária esquerda. CONCLUSÕES: Nesta análise, observa-se um elevado perfil de risco incluindo múltiplas comorbidades e apresentação clínica aguda em grande proporção. Ademais, a maioria dos pacientes apresentou DAC significativa.


Assuntos
Cateterismo Cardíaco , Cineangiografia , Intervenção Coronária Percutânea , Insuficiência Cardíaca
8.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 65-65, jul.,2022.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1381508

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os escores angiográficos de complexidade anatômica coronária, notadamente o SYNTAX, podem contribuir de forma importante na decisão terapêutica assim como pré-determinar o valor prognóstico da intervenção de revascularização miocárdica proposta. OBJETIVOS: Reportar a complexidade anatômica de pacientes com doença arterial coronária (DAC) multiarterial e/ou com envolvimento do tronco da coronária esquerda (TCE) por meio do escore (angiográfico) SYNTAX e correlacionar a complexidade anatômico com a abordagem terapêutica recebida: tratamento clínico, intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, com coorte retrospectiva, realizado em centro cardiológico único terciário de grande volume. Foram incluídos na análise, de forma consecutiva, os pacientes submetidos à exame diagnóstico de cateterismo cardíaco e cineangiocoronariografia entre 2019 e 2022 que apresentaram DAC multiarterial e/ou envolvimento do TCE. A complexidade da DAC foi determinada pela avaliação do escore SYNTAX angiográfico, já validado previamente, por um experiente operador cego sobre o tratamento realizado posteriormente. A variação intra-observador avaliada pelos coeficientes de Pearson e Lin foi de 0,98 para ambos. RESULTADOS: Um total de 400 pacientes foram incluídos, sendo que 11% apresentavam comprometimento significativo do TCE. A média das idades era 65,5 ± 9,5, 28,8% eram do sexo feminino, 36,9% tinham diabetes, 80,8% hipertensão arterial sistêmica, 59,2% dislipidemia, 12,2% insuficiência renal crônica e 35,6% infarto do miocárdio prévio. No geral, a média do escore SYNTAX foi de 27,3 ± 9,8, sendo que os estratos de SYNTAX baixo (32) foram encontrados em 34,8%, 35,3% e 30%, respectivamente. Em relação ao tratamento recebido, 32,5% foi submetido a ICP, 26% a CRM e 41,5% foi mantido em tratamento clínico apenas. A média do escore SYNTAX para ICP, CRM e tratamento clínico, respectivamente, foi 23,2 ± 8,5 vs. 31 ± 8,7 vs. 28,2 ± 10,1, (p ANOVA = 0,001). CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco, o escore SYNTAX foi uma importante ferramenta de orientação terapêutica contemporânea para os pacientes com DAC multiarterial e/ou envolvimento do TCE, sendo que os pacientes submetidos à ICP apresentaram valor de escore significativamente mais baixo do que os pacientes submetidos à CRM ou tratamento clínico apenas.


Assuntos
Cateterismo Cardíaco , Intervenção Coronária Percutânea , Angiografia Coronária
9.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 558-568, out. 2020. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês, Português | SES-SP, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1129857

RESUMO

Introdução A pandemia global da doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causada pelo novo vírus de síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) começou em Wuhan, China, em dezembro de 2019 e afetou mais de 4,4 milhões de pessoas em todo o mundo, com 302.169 mortes até o dia 16 de maio de 2020.1 Embora os sintomas respiratórios sejam a apresentação mais comum de COVID-19, o envolvimento cardíaco é uma característica proeminente dessa doença, ocorrendo em 20% a 30% dos pacientes hospitalizados e contribuindo para 40% dos óbitos.2-4 O envolvimento cardíaco relacionado à COVID-19 tem sido documentado por elevações em biomarcadores cardíacos e frequentemente apresenta alterações no segmento ST-T no eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, motivo pelo qual a equipe do laboratório de cateterismo é frequentemente ativada. Além disso, as atividades do laboratório de cateterismo devem continuar no atendimento a pacientes não COVID-19 que apresentam síndrome coronariana aguda (SCA) verdadeira, infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e doença cardíaca isquêmica estável muito sintomática. Devido à escalada no número de casos de COVID-19 na cidade de São Paulo, epicentro da doença no Brasil, reformularam-se a logística e as práticas no laboratório de cateterismo cardíaco do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, que entraram em vigor em abril de 2020 e continuarão durante o período da pandemia. Os objetivos são fornecer atendimento otimizado à população que necessita de procedimentos cardíacos invasivos durante a pandemia, com a proteção adequada aos profissionais de saúde (PS), pacientes e seus familiares. Os protocolos aqui descritos representam os esforços multidisciplinares e dinâmicos do Departamento de Cardiologia Invasiva do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia validados pelo Comitê de Controle de Infecção da instituição. Essas práticas estão sujeitas a alterações em função do estado epidemiológico local, a fase da epidemia e a disponibilidade de equipamento de proteção individual (EPI). Estes protocolos podem não se aplicar a outras localidades sem casos (ou casos esporádicos) de COVID-19 ou a serviços que atendem diferentes perfis populacionais com logísticas e disponibilidade de EPI diversas.


Assuntos
Infecções por Coronavirus , Betacoronavirus , Doenças Cardiovasculares , Guia de Prática Clínica , Habilidades para Realização de Testes , Reestruturação Hospitalar
10.
In. Sousa, Amanda Guerra Moraes Rego; Timerman, Ari; Sousa, José Eduardo Moraes Rego. Tratado sobre doença arterial coronária. São Paulo, Atheneu, 2017. p.645-54.
Monografia em Português | SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1084750
13.
J Invasive Cardiol ; 29(9): 290-296, 2017.
Artigo em Inglês | SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1063695

RESUMO

BACKGROUND: Appropriate use criteria (AUC) for coronary revascularization were developed to deliver high-quality care; however, the prognostic impact of these criteria remains unclear. We sought to assess the outcomes of patients treated with second-generation drug-eluting stent (DES) classified according to the updated American College of Cardiology Foundation/American Heart Association/Society for Cardiac Angiography and Intervention AUC for percutaneous coronary intervention (PCI). METHODS: Between January 2012 and December 2013, a total of 1108 consecutive patients treated only with second-generation DES were categorized according to the AUC in three groups, using the new proposed terminology: appropriate ("A"); uncertain ("U"); and inappropriate ("I"). Major adverse cardiac event (MACE, defined as cardiac death, non-fatal myocardial infarction, and ischemia-driven target-lesion revascularization) and stent thrombosis up to 3 years were compared. RESULTS: PCI was categorized as A in 33.8%, U in 46.8%, and I in 19.4% of all cases. PCI-A patients had a higher prevalence of acute coronary syndromes, while PCI-I involved the treatment of more diabetics and patients with stable coronary disease. There were no differences in procedural complications among the three groups, with comparable rates of in-hospital MACE (9.3% for A vs 9.0% for U vs 7.0% for I; P=.70) and 2-year MACE (13.9% for A vs 9.0% for U vs 8.6% for I; P=.40). In the multivariable analysis, AUC classification was not associated with adverse outcomes...


Assuntos
Revascularização Miocárdica , Stents Farmacológicos
14.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(4): 251-255, out.-dez. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-846602

RESUMO

Introdução: O stent MGuard™, revestido por malha polimérica microscópica, tem a finalidade de reduzir a embolização distal de fragmentos durante a intervenção coronária percutânea (ICP) em enxertos de veia safena (EVS). Avaliamos os desfechos clínicos precoces e tardios de pacientes submetidos à ICP de EVS com stents MGuard™ vs. stents farmacológicos (SF). Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, realizado em dois centros terciários, envolvendo uma coorte de pacientes com lesões em EVS, tratados de forma eletiva ou de emergência com stents MGuard™ ou SF. Resultados: Foram incluídos 271 pacientes, sendo 220 tratados com SF. O Grupo MGuard™ apresentou maior proporção de mulheres (25,5% vs. 10,5%; p=0,01), com média de idades de 65,0 ± 13,9 anos vs. 69,0 ± 9,6 anos (p = 0,06). O Grupo SF utilizou com maior frequência filtro de proteção distal (5,8% vs. 10,0%; p = 0,001). Sucesso angiográfico foi obtido na maioria dos casos (96,2% vs. 98,0%; p = 0,22). O Grupo MGuard™ teve menores taxas de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) na fase hospitalar que o Grupo SF (1,9% vs. 13,6%; p = 0,01) devido exclusivamente à menor incidência de infarto periprocedimento. Entretanto, a taxa de ECAM em 1 ano foi maior no grupo MGuard™ (14,3% vs. 4,4%; p = 0,01) à custa de maior taxa de revascularização da lesão alvo (7,1% vs. 1,3%; p = 0,048). Conclusões: A utilização de stent MGuard™ resultou em redução de eventos na fase hospitalar, porém, no longo prazo, os SF foram superiores em reduzir desfechos maiores, sobretudo a necessidade de revascularização da lesão alvo


Background: The MGuard™ stent, which has a microscopic polymer mesh coating, is intended to reduce the distal embolization of fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts (SVG). This study evaluated the early and late clinical outcomes of patients undergoing PCI in SVG with MGuard™ stents vs. drug­eluting stents (DES). Methods: Observational, retrospective study conducted at two tertiary centers, involving a cohort of patients with SVG lesions submitted to elective or emergency treatment with MGuard™ stents or DES. Results: A total of 271 patients were included, of whom 220 were treated with DES. The MGuard™ group had a higher proportion of women (25.5% vs. 10.5%; p = 0.01), with a mean age of 65.0 ± 13.9 years vs. 69.0 ± 9.6 years (p = 0.06). The DES group more frequently used distal protection filter (5.8% vs. 10.0%; p = 0.001). Angiographic success was attained in most cases (96.2% vs. 98.0%; p = 0.22). The MGuard™ group had lower rates of early major adverse cardiovascular events (MACE) than the DES group (1.9% vs. 13.6%; p = 0.01), due solely to the lower incidence of periprocedural infarction. However, the MACE rate at 1 year was higher in the MGuard™ group (14.3% vs. 4.4%; p = 0.01) at the expense of a higher rate of target lesion revascularization (7.1% vs. 1.3%; p = 0.048). Conclusions: The use of the MGuard™ stent resulted in a reduction of events during hospitalization; however, in the long term the DES were superior in reducing major outcomes, mainly the need for target lesion revascularization


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Veia Safena/cirurgia , Stents , Transplantes , Stents Farmacológicos , Heparina/administração & dosagem , Aspirina/administração & dosagem , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Angiografia Coronária/métodos , Estudos Observacionais como Assunto , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Hospitalização
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(1): 17-21, abr.-jun.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-782170

RESUMO

Stents farmacológicos (SF) de segunda geração demonstraram melhor desempenho clínico que os de primeira geração, sobretudo pela redução nas taxas de trombose, mas ainda não está claro se esse benefício se estende a diabéticos da prática diária. Objetivamos comparar o desempenho de pacientes diabéticos não selecionados tratados com SF eluidores de sirolimus (SES; primeira geração) vs. SF eluidoresde everolimus (SEE; segunda geração).Métodos: Entre 2007 e 2014, 798 diabéticos foram tratados com SES (n = 414) ou SEE (n = 384) e incluídosnesta análise. Seguimento clínico tardio foi obtido em 99,4% da população e os grupos foram comparados quanto à ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) e trombose de stent. Resultados: A idade da população foi semelhante, com predomínio do sexo masculino. Em ambas as coortes, a apresentação clínica mais frequente foi a doença coronária estável. Número de vasos tratados (1,50 ± 0,62 vs. 1,52 ± 0,72; p = 0,88) e extensão total de stents (36,1 ± 20,4 mm vs. 37,7 ± 22,2 mm; p = 0,32) foram semelhantes. Os pacientes tratados com SEE apresentaram menores taxas de ECAM (15% vs. 6,8%; p < 0,001), sobretudo à custa de menor mortalidade cardíaca (5,3% vs. 1,3%; p < 0,001). Observou-se também menor ocorrência de trombose de stent definitiva/provável com SF de segunda geração (3,4% vs. 0,5%; p = 0,004).Conclusões: Nesta experiência unicêntrica, o uso de SEE em diabéticos mostrou-se com menor mortalidadecardíaca e trombose da endoprótese. Esse benefício se fez mais evidente no seguimento mais tardio...


Despite the better clinical performance of second-generation drug-eluting stents (DES)when compared to first-generation DES in controlled trials, mainly due to reduction in thrombosis rate, it remains unclear whether this benefit extends to diabetic patients treated in the daily practice. We sought to compare the clinical outcomes of unselected diabetic patients treated with either sirolimus eluting stents - SES (first-generation DES) or everolimus-eluting stents - EES (second-generation DES). Methods: Between January 2007 and October 2014 a total of 798 diabetic patients were treated with SES(n = 414) and EES (n = 384). Long-term clinical follow-up was achieved in 99,4% of the population andthe groups were compared regarding the occurrence of major adverse cardiac events (MACE) and stent thrombosis. Results: In both cohorts age was similar, and most patients were male. Stable coronary disease was the most frequent clinical presentation. The number of treated vessels (1.50 ± 0.62 vs. 1.52 ± 0.72; p = 0.88)and the total stent length (36.1 ± 20.4 vs. 37.7 ± 22.2 mm; p = 0.32) were similar between groups. Patients treated with EES showed lower rates of MACE (15% vs. 6.8%, p < 0.001), mainly due to a lower cardiac death(5.3% vs. 1.3%, p < 0.001). There was also less definitive/ probable thrombosis with the second generation DES (3.4% vs. 0.5%, p = 0.004)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/terapia , Sirolimo/administração & dosagem , Stents Farmacológicos , Trombose Coronária/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Próteses e Implantes/métodos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Resultado do Tratamento
16.
In. Timerman, Ari; Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Fragata Filho, Abilio Augusto; Armaganijan, Dikran; Bertolami, Marcelo Chiara; Meneghelo, Romeu Sergio. Condutas terapêuticas do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo, Atheneu, 2 ed; 2014. p.305-316.
Monografia em Português | SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1082027
17.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 115-120, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-681943

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) em pontes de safena ainda representa um desafio à cardiologia intervencionista, pelas complicações agudas e pela escassez de dados referentes à efetividade tardia dos stents farmacológicos (SFs). MÉTODOS: Entre maio de 2002 e janeiro de 2013, pacientes submetidos a ICP com SF no Hospital do Coração foram incluídos no Registro DESIRE. Avaliamos os resultados de pacientes submetidos a ICP em pontes de safena (grupo 1), que foram comparados aos submetidos a ICP em vasos nativos (grupo 2). RESULTADOS: De um total de 4.655 pacientes, 311 foram incluídos no grupo 1 e 4.344, no grupo 2. O grupo 1 contou com pacientes mais idosos (68,4 ± 9,7 anos vs. 64 ± 11,2 anos; P < 0,01), com mais pacientes do sexo masculino (87,1% vs. 76,7%; P < 0,01) e com maior incidência de comorbidades. Angina instável foi a apresentação clínica mais frequente nesse grupo. Pacientes do grupo 1 receberam stents de maior calibre (3,18 ± 1,11 mm vs. 2,86 ± 0,43 mm; P < 0,01) e foram submetidos menos frequentemente a pré-dilatação (36,3% vs. 50,7%; P < 0,01) e a pós-dilatação (38,3% vs. 58,4%; P < 0,01). Apresentaram mais infarto agudo do miocárdio não-fatal na fase hospitalar (11,3% vs. 4,1%; P < 0,01) e mais eventos cardiovasculares adversos maiores na fase tardia (32,8% vs. 13,9%; P < 0,01), à custa de óbito cardíaco (7,7% vs. 3,2%; P = 0,02) e de revascularização da lesão-alvo (9% vs. 4,3%; P < 0,01). Trombose definitiva do stent foi mais frequente no grupo 1 (3,5% vs. 1%; P < 0,01). CONCLUSÕES: A despeito do inquestionável benefício dos SFs nos resultados tardios de ICP em pacientes complexos, o tratamento de pacientes com lesões em pontes de safena ainda permanece um desafio, com resultados agudos e tardios menos favoráveis que os de pacientes com lesões em vasos nativos.


BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts remains a challenge for interventional cardiology, due to acute complications and the lack of data on the late efficacy of drug-eluting stents (DESs). METHODS: Between May 2002 and January 2013, patients undergoing PCI with DES at Hospital do Coração were included in the DESIRE Registry. We evaluated the results of patients undergoing PCI in saphenous vein grafts (group 1), who were compared to those undergoing PCI in native vessels (group 2.) RESULTS: Of a total of 4,655 patients, 311 were included in group 1 and 4,344 in group 2. Group 1 included older patients (68.4 ± 9.7 years vs. 64 ± 11.2 years; P < 0.01), more frequently male (87.1% vs. 76.7%; P < 0.01) with a higher incidence of comorbidities. Unstable angina was the most frequent clinical presentation in this group. Group 1 patients received large caliber stents (3.18 ± 1.11 mm vs. 2.86 ± 0.43 mm; P < 0.01) and were less frequently submitted to pre-dilation (36.3% vs. 50.7%; P < 0.01) and post-dilation (38.3% vs. 58.4%; P < 0.01). They had a higher incidence of non-fatal acute myocardial infarction during hospitalization (11.3% vs. 4.1%; P < 0.01) and late major adverse cardiovascular events (32.8% vs. 13.9%; P < 0.01), at the expense of cardiac death (7.7% vs. 3.2%; P = 0.02) and target-lesion revascularization (9% vs. 4.3%; P < 0.01). Definitive stent thrombosis was more frequent in group 1 (3.5% vs. 1%; P< 0.01). CONCLUSIONS: Despite the unquestionable benefit of DESs in the late outcomes of PCI in complex patients, the treatment of patients with saphenous vein graft lesions remains a challenge, with less favorable acute and late results than in patients with native vessel lesions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Ponte de Artéria Coronária , Stents Farmacológicos , Veia Safena , Fatores de Risco , Reestenose Coronária/complicações
18.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(1): 23-29, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-674484

RESUMO

INTRODUÇÃO: A embolização de fragmentos de ateroma/trombo durante a intervenção coronária percutânea (ICP) ocasiona distúrbios de perfusão da microcirculação. O novo stent MGuardTM, que é revestido com uma rede de polietileno, demonstrou eficácia na prevenção de complicações embólicas durante a ICP primária. No entanto, a evolução clínica tardia de pacientes tratados com o stent MGuardTM permanece desconhecida. MÉTODOS: Uma série de 65 pacientes portadores de lesões coronárias de novo tratados com o stent MGuardTM foi analisada. Os dados clínicos basais, do procedimento e do seguimento clínico tardio (média de tempo, 2,6 ± 1,4 anos) foram coletados retrospectivamente por meio da revisão de prontuários médicos e/ou contato telefônico direto. RESULTADOS: A média de idade foi de 66,1 ± 13,7 anos, 32,3% eram diabéticos, 49,2% tinham infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, e 44,6% apresentaram-se com síndrome coronária aguda. Dois terços das lesões estavam localizados em pontes de safena, quase metade tinha presença de trombo e a maioria foi classificada como tipo B2/C. O stent MGuardTM foi implantado com sucesso em todos os casos. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 3 foi alcançado em 93,4% e o sucesso angiográfico foi de 91,8%. No seguimento tardio, as taxas de eventos adversos incluíram óbito cardiovascular em 6,2%, IAM não-fatal em 9,2%, revascularização da lesão-alvo em 9,2% e trombose de stent definitiva/provável em 1,5%. CONCLUSÕES: O seguimento tardio de pacientes com lesões coronárias complexas tratados com o stent MGuardTM demonstrou baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e de trombose do stent.


BACKGROUND: The embolization of atheroma/thrombus fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) causes microcirculatory perfusion disturbances. The new MGuardTM, a mesh-based bare-metal stent, demonstrated efficacy in the prevention of embolic complications during primary PCI. However, the late clinical outcome of patients treated with the MGuardTM stent remains unknown. METHODS: A series of 65 patients with de novo coronary lesions treated with MGuardTM stent was analyzed. Baseline clinical data, procedure and late clinical follow-up (mean duration, 2.6 ± 1.4 years) data were collected retrospectively by a review of medical records and/or direct telephone contact. RESULTS: Mean age was 66.1 ± 13.7 years, 32.3% of patients were diabetic, 49.2% had a previous acute myocardial infarction (AMI), and 44.6% presented with acute coronary syndrome. Two thirds of the lesions were located in a saphenous vein graft, almost half of the lesions had thrombus and most were classified as type B2/C. The MGuardTM stent was successfully implanted in all cases. At the end of the procedure, TIMI 3 flow was achieved in 93.4% and angiographic success was 91.8%. In the late clinical follow-up, adverse event rates included cardiac death in 6.2%, non-fatal AMI in 9.2%, target lesion revascularization in 9.2% and definite/probable stent thrombosis in 1.5%. CONCLUSIONS: The late follow-up of patients with complex coronary lesions treated with the MGuardTM stent demonstrated low rates of target lesion revascularization and stent thrombosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Stents , Trombose Coronária/fisiopatologia , Embolia/etiologia , Estudos Observacionais como Assunto , Heparina/administração & dosagem , Inibidores da Agregação Plaquetária , Intervenção Coronária Percutânea/métodos
19.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(4): 355-360, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-666132

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os stents farmacológicos (SFs) modificaram a prática intervencionista contemporânea, permitindo abordar cenários clínicos e angiográficos progressivamente mais complexos. O objetivo deste estudo foi demonstrar as modificações ocorridas nos últimos 10 anos na forma de indicar e de realizar a intervenção coronária percutânea (ICP) em um hospital privado, terciário, do Estado de São Paulo. MÉTODOS: O DESIRE é um registro unicêntrico, prospectivo, com o objetivo de acompanhar os desfechos agudos e tardios de pacientes consecutivos tratados com SFs. RESULTADOS: No período de 2002 a 2011, foram incluídos 4.229 pacientes, com média de idade de 64,3 ± 11,2 anos, 23% eram do sexo feminino e 30,5%, diabéticos. Foram tratadas 6.518 lesões, das quais 61,5% eram do tipo B2/C. Os SFs foram utilizados em proporção crescente, alcançando penetração de 88,4% em 2011. A complexidade das ICPs aumentou, sendo tratada no último ano 1,76 lesão por paciente, com média de 1,89 SF. O escore SYNTAX, no período de 2002-2006, foi de 12,3 ± 4,4, enquanto entre 2007-2011 elevou-se para 15,7 ± 4,7. O seguimento clínico foi obtido em 98,2% dos pacientes, com mediana de 5,2 anos, sendo observada, nesse período, revascularização da lesão-alvo em 5%, infarto do miocárdio em 6,7% e óbito cardiovascular em 4,1% dos pacientes. A trombose do stent ocorreu em 2,4% dos casos. CONCLUSÕES: Nossos resultados demonstram marcante incremento no perfil de complexidade dos pacientes tratados nos últimos 10 anos e, ao mesmo tempo, confirmam a efetividade a longo prazo dos SFs, a despeito dos perfis clínico e angiográfico tratados.


BACKGROUND: Drug-eluting stents (DES) have changed contemporary interventional cardiology practice, enabling the approach of increasingly more complex clinical and angiographic scenarios. The objective of this study was to demonstrate the changes observed in the last 10 years in the indication and practice of percutaneous coronary intervention (PCI) at a tertiary private hospital in the State of São Paulo. METHODS: DESIRE is a single-center prospective registry aiming at following the acute and late outcomes of consecutive patients treated by DES. RESULTS: From 2002 to 2011, 4,299 patients were included, with mean age of 64.3 ± 11.2 years, 23% were female and 30.5 were diabetic. The total number of lesions treated was 6,518 of which 61.5% were type B2/C. During the course of the study, DES were progressively more used, reaching a penetration of 88.4% in 2011. The complexity of PCIs has increased and in the past year 1.76 lesions per patient were treated with an average of 1.89 DES. The SYNTAX score increased from 12.3 ± 4.4 (2002-2006) to 15.7 ± 4.7 (2007-2011). Clinical follow-up was obtained in 98.2% of the patients, with a median of 5.2 years, and during this period target-lesion revascularization rate was 5%, myocardial infarction was 6.7% and cardiovascular death was 4.1%. Stent thrombosis was observed in 2.4% of the cases. CONCLUSIONS: Our results showed a marked increment in the complexity profile of patients treated in the last 10 years and at the same time confirm the long-term effectiveness of DES, despite the clinical and angiographic profile of patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Doença das Coronárias/complicações , Doença das Coronárias/diagnóstico , Revascularização Miocárdica/métodos , Revascularização Miocárdica , Sistema de Registros , Stents Farmacológicos , Fatores de Risco
20.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(1): 35-40, mar. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-639992

RESUMO

Introdução: O escore SYNTAX foi desenvolvido como ferramenta para graduar a complexidade angiográfica da doença arterial coronária em pacientes com acometimento de três vasos e/ou com lesão de tronco. Avaliamos seu papel em predizer desfechos clínicos após intervenção coronária percutânea (ICP) em pacientes não-selecionados, tratados na prática diária de um hospital de referência. Métodos: Análise de pacientes submetidos a ICP entre março e setembro de 2009 e acompanhadospor até 12 meses. Os pacientes foram divididos em tercis de acordo com o escore SYNTAX. O desfecho primáriofoi composto de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) – óbito, infarto agudo do miocárdio não-fatal e revascularização do vaso-alvo. O desempenho do escore SYNTAX em predizer ECAM foi avaliado pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic).Resultados: Foram incluídos 234 pacientes com escore SYNTAX médio de 11,6 ± 6,2 pontos. O tercil I apresentouescore SYNTAX < 9 (média de 5,9); o tercil II, > 9 e < 13 (média de 10,8); e o tercil III, > 13 (média de 18,3).No seguimento clínico de 7,2 ± 4,9 meses, a incidência de ECAM foi maior no tercil III em comparação com os tercis I e II (2,5% vs. 6,4% vs. 14,1%; P = 0,0075). A curva ROC mostrou área sob a curva de 0,667 (P = 0,012), indicando moderada capacidade de prever a ocorrência de ECAM nessapopulação. Conclusões: O escore SYNTAX mostrou ser útil em prever a ocorrência de ECAM em pacientes pós-ICP tratados na prática clínica diária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Doença das Coronárias/complicações , Stents Farmacológicos , Stents , Prognóstico
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