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Rev. bras. geriatr. gerontol ; 16(2): 303-314, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680857

RESUMO

OBJETIVO: Investigar as possíveis interações medicamentosas, a fim de identificar os prováveis eventos adversos relacionados à farmacoterapia das síndromes demenciais. METODOLOGIA: A amostra foi constituída por 48 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de síndromes demenciais atendidos no grupo terapêutico da equipe multiprofissional do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG). A primeira etapa foi a descrição da farmacoterapia geriátrica dos pacientes com síndromes demenciais. A segunda foi a análise estatística dos dados coletados com base no pacote Stata® 9.0, adotando-se p<0,001, e a análise das interações medicamentosas foi baseada na utilização do programa Lexi-Interact™. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, verificou-se predomínio de pacientes do gênero feminino (66,7%). Em ambos os gêneros, a demência de Alzheimer foi o diagnóstico de maior prevalência, sendo 60% nas mulheres e 80% nos homens. Também se verificou maior adesão nos pacientes com diagnóstico de Alzheimer (81,8%). No que diz respeito aos medicamentos utilizados, verificaram-se 41 diferentes fármacos prescritos. Entre eles, os mais usados foram os do sistema cardiovascular (30,8%), seguidos dos medicamentos que atuam no nível central (29,8%). A polifarmácia foi verificada em 73,3% dos pacientes, mais predominante em pacientes do sexo feminino (54,5%), portadoras da demência de Alzheimer (72,7%), com grau moderado (50%). Entre as interações medicamentosas, destacaram-se as decorrentes do uso concomitante de medicamentos anti-hipertensivos (30,5%), dentre os quais os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e os diuréticos (2,2%). CONCLUSÃO: A interação medicamentosa, como evento precursor do uso de medicamentos, pode resultar em efeitos potencialmente perigosos, como visto nas interações medicamentosas mediadas no uso de medicamentos hipotensores, cujo evento tem relação indireta com o grau de demência, e consequentemente comprometendo a evolução clínica dos pacientes diagnosticados como portadores de síndromes demenciais.


OBJETIVE: To investigate possible drug interactions to identify the probable adverse events related to the pharmacotherapy of dementia. METHODS: The sample consisted of 48 elderly aged over 60 years, patients with dementia treated in the therapeutic group of multidisciplinary team from the Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG). The first step was the description of geriatric pharmacotherapy of patients with dementia. The second was the statistical analysis of data collected based on the package Stata® 9.0, adopting p<0.001; the analysis of drug interactions was based on the use of the Lexi-Interact™ program. RESULTS: Among the patients, there was predominance of female patients (66.7%). In both genders, Alzheimer's disease was the most prevalent diagnosis, and 60% in women and 80% men. It was also found higher adherence in patients diagnosed with Alzheimer's (81.8%). With respect to drugs used, it was found 41 different prescribed drugs. Among them, the most used were the cardiovascular system (30.8%), followed by drugs that act centrally (29.8%). Polypharmacy was observed in 73.3% of patients, more prevalent in female patients (54.5%), living with Alzheimer's dementia (72.7%), moderate (50%). Among drug interactions, those arising form concomitant use of anti-hypertensive drugs (30.5%) stand out, including angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors and diuretics (2.2%). CONCLUSION: Drug interaction, as precursor event of medication can result in potentially dangerous effects, as seen in drug interactions mediated in the use of hypotensive drugs, whose event has indirect relationship with the degree of dementia and consequently jeopardizes progress treatment of patients diagnosed as having dementia.

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