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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 217-217, set.2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1568346

RESUMO

INTRODUÇÃO: A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune que promove morbidade gestacional, além de fenômenos trombóticos. Pacientes com essa condição estão mais suscetíveis a apresentar aterosclerose acelerada, infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral. Pacientes com tripla positividade de anticorpos são considerados de alto risco para trombose. A terapia com anticoagulantes orais diretos, em comparação com antagonistas de vitamina K, foi associada a maior risco de trombose arterial. RELATO DE CASO: homem, 59 anos, hipertenso, dislipidêmico e ex-tabagista. Apresenta histórico de IAM em 2016 sem etiologia definida e IAM com supradesnivelamento de ST inferior (março/2023), submetido a cateterismo cardíaco que evidenciou trombo em artéria coronária direita, na ocasião tratado com Rivaroxabana. Após seis meses, apresentou novo quadro de angina típica e náuseas. Ao eletrocardiograma, ritmo sinusal e área eletricamente inativa em parede inferior. A troponina ultrassensível atingiu um pico de 1628ng/L (valor de referência: inferior a 11ng/L). Submetido à angiografia coronariana que evidenciou, em terço distal da artéria coronária direita, assim como em terço médio do ramo ventricular posterior direita, imagem sugestiva de trombo intracoronário, seguido de oclusão no sub-ramo inferior, indicando sinais de embolização distal recente. O ecocardiograma transtorácico apresentava função sistólica biventricular preservada e acinesia da parede inferosseptal e hipocontratilidade da parede inferior e inferolateral. A angiotomografia coronariana revelou aneurisma fusiforme parcialmente trombosado em terço médio de coronária direita e em óstio de ramo ventricular posterior, além de trombose difusa atapetando a parede da descendente anterior. A pesquisa de hipercoagulabilidade evidenciou anticorpos com positividade de antibeta2glicoproteína IgM em duas ocasiões com diferença de 12 semanas entre as coletas, bem como para anticoagulante lúpico e anticardiolipina. Assim, foi confirmado o diagnóstico de SAF e modificado agente antitrombótico para a combinação de clopidogrel e varfarina. O paciente apresentou-se assintomático em consultas de retorno ambulatorial, mantendo-se na meta estabelecida de INR. CONCLUSÃO: É necessário recordar do diagnóstico de SAF frente a episódios recorrentes de IAM por trombose coronária. A mortalidade por acometimento cardiovascular é elevada na SAF e o infarto pode ser a primeira manifestação clínica da doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 224-224, set.2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1568418

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica continua sendo realizada em grande número de pacientes. Apesar dos enxertos arteriais serem preferidos devido sua patência, enxertos de veia safena continuam sendo usados regularmente. Os aneurismas de enxertos venosos são uma rara complicação cirúrgica tardia, aprensentandose em média 10 anos após a revascularização. A maioria dos pacientes com aneurisma são assintomáticos e suas principais complicações são embolização distal, IAM e formação de fístula e rotura. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 65 anos, com antecedente de RVM com ponte mamária para coronária descendente anterior (MIE-DA) e pontes safena para diagonal, primeiro e segundo marginal e coronária direita. Em cateterismo 2023, ponte MIE-DA estava pérvia, com oclusão das demais. Relatou dor torácica típica, com piora do padrão há 15 dias. Apresentou ECG com padrão de isquemia circunferencial e curva ascendente de troponina, sendo Internada por IAMSSST. No ecocardiograma visualizou-se aumento da porção distal de aorta ascendente com grande dilatação e formação de uma neocavidade medindo 63x57mm, adjacente a parede posterior da aorta ascendente próximo a junção sinotubular com fluxo, rechaçando a parede do átrio esquerdo e o anel valvar mitral e possível compressão do tronco da coronária esquerda e artéria pulmonar. À ressonância cardíaca evidenciou neocavidade junto à raiz da aorta e porção ascendente com sinais de compressão extrínseca importante das artérias pulmonares. Foi considerado como hipótese diagnóstica um aneurisma do enxerto Ao-MG2, com compressão extrínseca da circulação coronariana causando dor e isquemia. DISCUSSÃO: Aneurisma de enxertos venosos geralmente são assintomáticos, mesmo quando possuem diâmetros entre 5 e 10 cm. A compressão do leito coronariano nativo por efeito de massa pode levar a IAM, até mesmo com alteração de ECG, como observado no caso relatado. O tratamento mais comumente proposto é a correção cirúrgica, contudo, em pacientes com múltiplas toracotomias e alto risco cirúrgico, pode-se optar pela embolização percutânea. CONCLUSÃO: Apesar de complicação relativamente rara, os aneurismas de enxertos venosos devem ser considerados diante de episódio de dor torácica em pacientes previamente submetidos à revascularização miocárdica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Veia Safena/cirurgia , Doença da Artéria Coronariana , Aneurisma/complicações , Dor no Peito , Isquemia , Revascularização Miocárdica
3.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 10-10, jul.-set. 2024.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1566689

RESUMO

CASE REPORT: A 13yo patient, with a history of Kawasaki disease at the age of 2yo, diagnosed at the time with coronary artery aneurysm, treated with immunoglobulin and continued dual antiplatelet. Without follow-up, remained asymptomatic until January 2024, when has began to develop sporadic episodes of short-term chest pain, without well-identified triggering factors. He underwent Cardiac Computed Tomography Angiography (CCTA) demonstrating partially thrombosed aneurysm and calcified walls in the middle segment of the Right Coronary Artery (RCA), measuring 23 mm length and diameters of 12 x 10.5mm, with slight luminal reduction (Figure 1); There was also evidence of an aneurysm at the origin of the Circumflex Artery (ACx) with diameters of 7 x 6 mm without signs of a thrombus (Figure 2). After the test results, antithrombotic therapy and outpatient follow-up care was estabilished. In subsequent evaluations, the patient reported absent of new episodes of chest pain. DISCUSSION: An aneurism of coronary artery is an uncomun lesion, wich is defined as a 50% or greater increase in coronary artery diameter compared with an adjacent arterial segment. The number of complications related to coronary aneurysm are many, and includes embolic phenomenon, thrombosis, spasm, arteriovenous fistulization, and rupture. Kawasaki desease is a granulomatous inflammatory vasculitis wich can affect different anatomic regions of the heart, including the coronary arteries in 20-40% of the cases leading to stenosis or aneurysms. To date, there is no consensus on the most assertive method for diagnosing Kawasaki disease when transthoracic echocardiography is limitated. However, CCTA has been shown to be highly specific and sensitive for the accurate detection of coronary artery aneurysms. It can be considered a better and safer strategy, since it doesn't expose this population, pediatric in most cases, to the risk of possible procedural and vascular complications associated with invasive coronary angiography; and it has been also shownd to be superior to transthoracic echocardiogram. CONCLUSION: Based on the results demonstrated by imaging exams illustrated in the case described, we can highlight that CCTA can be considered a superior diagnostic instrument. As it is a non-invasive method, it offers a better safety profile for the diagnosis and long-term follow-up of patients with coronary artery aneurysm, to quickly guide appropriate management in order to avoid complications.


Assuntos
Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos , Aneurisma Coronário
4.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 14-14, jul.-set. 2024.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1566700

RESUMO

CASE: We present the case of a 58yo woman, with a history of rheumatic mitral valve disease and Atrial Fibrillation (AF), who underwent mitral valve replacement surgery with bioprosthesis implanted in 1992. Since 2021, she presented symptoms of heart failure, with evidence of severe tricuspid valve insufficiency, mitral prothesis dysfunction (insufficiency) and biatrial enlargement; echocardiography showed left atrium (LA) indexed volume of 178 ml/m² and anteroposterior measurement of 64mm. Due to COVID-19 pandemic related delays, she awaited surgery until 2024, when cardiac magnetic resonance (CMR) was performed to interoperative programming. CMR showed an increase in LA measures, with an anteroposterior diameter of 75 mm and indexed volume of 263 ml/m² by the biplanar method and 333 ml/m² by volumetry. No thrombi were visualized at the LA. DISCUSSION: A giant left atrium (GLA) is a rare condition, more commonly related to rheumatic mitral valve disease. The most used definition is an anteroposterior size of 65mm in the parasternal long axis view on echocardiogram; this view is mimicked in the CMR, with higher space resolution, as a 3-chamber scan. At CMR, the estimation of the total volume of the LA using the biplanar method in scenarios of great deformation of the cavity is less accurate, hence volumetry is a more reliable measurement. However, when less accurate methods are implemented, GLA can be mistaken with tumors and pericardial effusion, leading to interventions such as biopsies or pericardiocentesis, that can be particularly dangerous in this setting. The consequences of GLA involve symptoms related to extra-cardiac compression, refractory thrombus formation and AF. The main indication to perform LA volume reduction surgery is generally related to the occurrence of such complications; otherwise, the mitral valve replacement itself showed to be capable of eventual reduction of the LA size. CONCLUSION: GLA is a rare condition that can be mistaken with a few possible differential diagnoses when less accurate methods are implemented, which may lead particularly dangerous procedures in this setting. Advanced cardiovascular imaging methods such as CMR can be useful in this differentiation and offer high spatial resolution, enabling the correct diagnosis and surgical programming. Furthermore, GLA quantitative evaluation by volumetry instead of the biplanar method in these cases of large deformity ensures better accuracy of the values obtained.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pericardiocentese
5.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 21-21, jul.-set. 2024.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1566802

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 38 anos, hipertensa, procurou atendimento com queixa de dispneia de início recente. Relata diagnóstico de fibrilação atrial e trombo em ventrículo esquerdo, com início de anticoagulação oral. Na internação foi realizada ressonância magnética cardíaca (RMC) que evidenciou preenchimento da cavidade do ventrículo esquerdo com tecido fibrótico na porção apical e dos segmentos inferior e inferolateral médios, causando obliteração apical e realce tardio subendocárdico na porção apical ("morfologia em V"). Além disso, observou-se aumento do átrio esquerdo, fração de ejeção ventricular esquerda preservada e insuficiência mitral. Os achados foram sugestivos de endomiocardiofibrose. Foi introduzido tratamento medicamentoso para insuficiência cardíaca, além da manutenção de terapia anticoagulante. DISCUSSÃO: A endomiocardiofibrose (EMC) é uma forma de cardiomiopatia restritiva de etiologia desconhecida, caracterizada por fibrose endocárdica dos ápices e vias de entrada de um ou ambos os ventrículos, levando à obliteração da cavidade ventricular e regurgitação das valvas atrioventriculares. É predominante nas regiões tropicais e subtropicais, afetando a população mais jovem. Fatores dietéticos, ambientais e infecciosos também podem estar associados, levando a um processo inflamatório e hipereosinofílico. A característica marcante da doença consiste no depósito de colágeno e proliferação de fibroblastos, levando a obliteração fibrótica do ventrículo e consequentemente à cardiomiopatia restritiva. As imagens de RMC são capazes de fornecer os volumes cardíacos e a função sistólica ventricular, além de distinguir a EMF de outras cardiomiopatias restritivas pela presença de fibrose subendocárdica e obliteração apical, podendo também demonstrar o padrão típico de realce tardio e a presença de trombo no ápice do ventrículo. O realce tardio estende-se da região subvalvar até o ápice dos ventrículos, onde é mais proeminente. Possui uma aparência de 3 camadas (sinal do duplo V), com uma camada interna sem perfusão devido à presença de trombo, uma camada intermediária refletindo o tecido fibrótico e uma camada externa de miocárdio quase normal. CONCLUSÃO: A EMF é uma doença com etiopatogenia não totalmente compreendida que consiste em uma das causas de cardimiopatia restritiva. A RMC é um exame de extrema importância para o diagnóstico de EMF, capaz de fornecer informações sobre a morfologia ventricular e caracterização tecidual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Fibrose Endomiocárdica
6.
Fernandes, Fabio; Simões, Marcus V; Correia, Edileide de Barros; Marcondes-Braga, Fabiana Goulart; Filho, Otavio Rizzi Coelho; Mesquita, Cláudio Tinoco; Mathias Junior, Wilson; Antunes, Murillo de Oliveira; Arteaga-Fernández, Edmundo; Rochitte, Carlos Eduardo; Ramires, Felix José Alvarez; Alves, Silvia Marinho Martins; Montera, Marcelo Westerlund; Lopes, Renato Delascio; Oliveira Junior, Mucio Tavares de; Scolari, Fernando Luis; Avila, Walkiria Samuel; Canesin, Manoel Fernandes; Bocchi, Edimar Alcides; Bacal, Fernando; Moura, Lidia Zytynski; Saad, Eduardo Benchimol; Scanavacca, Mauricio Ibrahim; Valdigem, Bruno Pereira; Cano, Manuel Nicolas; Abizaid, Alexandre Antonio Cunha; Ribeiro, Henrique Barbosa; Lemos Neto, Pedro Alves; Ribeiro, Gustavo Calado de Aguiar; Jatene, Fabio Biscegli; Dias, Ricardo Ribeiro; Beck-da-Silva, Luis; Rohde, Luis Eduardo Paim; Bittencourt, Marcelo Imbroinise; Pereira, Alexandre da Costa; Krieger, José Eduardo; Villacorta Junior, Humberto; Martins, Wolney de Andrade; Figueiredo Neto, José Albuquerque de; Cardoso, Juliano Novaes; Pastore, Carlos Alberto; Jatene, Ieda Biscegli; Tanaka, Ana Cristina Sayuri; Hotta, Viviane Tiemi; Romano, Minna Moreira Dias; Albuquerque, Denilson Campos de; Mourilhe-Rocha, Ricardo; Hajjar, Ludhmila Abrahão; Brito Junior, Fabio Sandoli de; Caramelli, Bruno; Calderaro, Daniela; Farsky, Pedro Silvio; Colafranceschi, Alexandre Siciliano; Pinto, Ibraim Masciarelli Francisco; Vieira, Marcelo Luiz Campos; Danzmann, Luiz Claudio; Barberato, Silvio Henrique; Mady, Charles; Martinelli Filho, Martino; Torbey, Ana Flavia Malheiros; Schwartzmann, Pedro Vellosa; Macedo, Ariane Vieira Scarlatelli; Ferreira, Silvia Moreira Ayub; Schmidt, Andre; Melo, Marcelo Dantas Tavares de; Lima Filho, Moysés Oliveira; Sposito, Andrei C; Brito, Flávio de Souza; Biolo, Andreia; Madrini Junior, Vagner; Rizk, Stephanie Itala; Mesquita, Evandro Tinoco.
Arq. bras. cardiol ; 121(7): e202400415, jun.2024. ilus, tab
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1556404

Assuntos
Diagnóstico
7.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37(suppl.1): 69-69, abr. 2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1538239

RESUMO

INTRODUÇÃO: O transplante cardíaco (Tx) é a opção terapêutica de escolha para o tratamento da insuficiência cardíaca grave apesar do tratamento clínico otimizado. Está associado à sobrevida média de 12 anos. Complicações precoces como falência do enxerto, infecções oportunísticas e rejeição aguda; e tardias como doença vascular do enxerto e neoplasias limitam a sobrevida a longo prazo. Descrevemos caso de paciente (P) que sobrevive há 30 anos e 6 meses após tx cardíaco. MÉTODO: estudo retrospectivo e observacional RELATO DE CASO: masculino, 66 anos de idade, branco, com antecedentes de doença reumática, com duas trocas valvares mitral e aórtica em 1972 e 1981. Evoluiu com disfunção ventricular grave e Insuficiência Cardíaca CF III/IV refratária à terapêutica otimizada e função renal normal.Em 1992, aos 34 anos, submetido a TX cardíaco ortotópico biatrial doador masculino de maior peso corporal. Apresentou como única complicação no pós operatório precoce quadro psicótico relacionado a corticoesteróides. Foi medicado com ciclosporina e dose baixa de azatioprina. Não apresentou quadro de rejeição aguda nem infecção oportunista. Nos primeiros 20 anos de TX, não teve qualquer complicação e função renal normal. Em 2012, evidenciou-se aneurisma de aorta ascendente de 52mm, além do nível de sutura da aorta. Optado por observação clínica. Apesar de átrios muito aumentados, (AE de 71MM e vol index de 96ml/m2) não foi registrado nenhum episódio de arritmia atrial e a função biventricular permaneceu normal durante toda evolução. A partir de 2012 foi evidenciada proteinúria de em torno de 183mg/dl até 916mg/dl em amostra isolada. Em 2021 apresentou pré-síncope e foi evidenciado insuficiência tricúspide importante. Vem evoluindo com Insuficiência cardíaca direita e piora da função renal. Realizou implante de tricvalve e evoluiu sem melhora. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES: Sobrevida a longo prazo com boa qualidade de vida é possível após o transplante cardíaco ortotópico. Neste paciente, não ocorreram nem as clássicas complicações precoces nem tardias. A grande dilatação atrial pela técnica biatrial não foi correlacionada à ocorrência de arritmias atriais mas sim à dilatação anular tricúspide e ocorrência de Insuficiência tricúspide tardia que limita atualmente a qualidade de vida do paciente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Taxa de Sobrevida , Transplante de Coração , Insuficiência Cardíaca
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 122-122, abr-jun. 2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1561544

RESUMO

INTRODUÇÃO:A ocorrência de fibrilação atrial e bloqueios atrioventriculares em jovens são dados clínicos que chamam a atenção para o diagnóstico de Doença de Fabry, mas a síndrome de PRKAG2 também deve ser lembrada. Descrevemos uma série de casos de uma só família que tiveram o diagnóstico inicial de doença de Fabry mas posteriormente foi feito diagnóstico de síndrome de PRKAG2. MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo. RELATO DE SÉRIE DE CASOS: caso índice: feminino, 55 anos, apresentou fibrilação atrial (FA) e, após, cardioversão elétrica, bradicardia juncional persistente, sendo submetida à implante de marcapasso definitivo (MP). Registrado em ecocardiograma fração de ejeção de 60% e espessura septal de 12 mm. Tinha 5 filhos, 2 com FA, 3 irmãos com morte súbita, 5 irmãos e pai com MP e 3 irmãos com doença renal. Caso 2: filho de 24 anos, submetido a duas ablações de via anômala, evoluía com paroxismos de FA, eletrocardiograma com intervalo PR curto onda p entalhada SVE, ecocardiograma e ressonância de coração (RC) normais. Caso 3: filho de 39 anos, com episódios de FA paroxística, eletrocardiograma com onda p entalhada e SVE, ecocardiograma com espessura aumentada de septo e parede posterior 15/13mm e RC com HVE sem realce tardio. O caso índice foi submetido a teste genético para pesquisa de Doença de Fabry e foi negativo. A realização de painel molecular possibilitou o diagnóstico de síndrome de PRKAG2 no caso índice e posteriormente nos 2 filhos relatados, sendo os 3 outros filhos negativos para esta mutação. Comentários e Conclusão: Por evoluir com episódios de fibrilação atrial e distúrbios de condução o diagnóstico inicial desta família foi doença de Fabry. O fato de dois filhos homens acometidos também com FA e em um deles, pr curto, como também no caso índice, levou a se cogitar o diagnóstico de doença de Fabry. Mas, nesta doença, a cardiopatia costuma acontecer apenas após os 40 anos de idade, e um dos filhos acometidos tinha apenas 24 anos. CONCLUIMOS que a apresentação clínica da síndrome de PRKAG2 é muito semelhante à da doença de Fabry e que diante de quadro clínico muito sugestivo de doença de Fabry mas com idade dos pacientes acometidos inferior a 40 anos, deve ser pensado em PRKAG2 e que o painel molecular é o método diagnóstico diferencial definitivo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 205-205, abr-jun. 2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1562006

RESUMO

INTRODUÇÃO: Conceitua-se a ectasia de coronária EC como uma dilatação de pelo menos 1,5 vezes o tamanho da coronária adjacente normal. É documentada em 5% das coronariografias, sendo difusa ou localizada. A EC isolada aumenta o risco de isquemia miocárdica, e associada à doença arterial coronariana constitui uma combinação perigosa para eventos cardiovasculares. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de 44 anos, masculino, obeso, em uso de AAS, clopidogrel, estatina e antianginosos por infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento de ST há um ano. História familiar de dois primos com infarto precoce aos 45 e 55 anos. Deu entrada no pronto socorro com dor torácica retroesternal em pontada iniciada há três horas da admissão. O eletrocardiograma demonstrava área elétrica inativa na parede inferior. Troponina de 3362ng/L (VR>1,5ng/L). Realizado cateterismo (CATE) que evidenciou ectasia difusa em coronária esquerda e seus ramos, bem como coronária direita (CD) ectasiada e ocluída em seu óstio, com imagem sugestiva de trombo e acinesia em parede inferior. A ressonância cardíaca evidenciou disfunção biventricular (FEVE 40% e FEVD 26%), infarto extenso em ventrículo direito, e ausência de viabilidade em parede inferior e inferosseptal médio-basal de ventrículo esquerdo, achados corroborados pela cintilografia com Tálio. Como cate realizado há 1 ano também evidenciou CD ocluída e EC, foi optado por tratamento clínico supracitado e foi associado metoprolol, sacubitril-valsartana, espironolactona, dapaglifozina, e rivaroxabana. Iniciada investigação para trombofilias como fator desencadeante do quadro, corroborado pelo histórico familiar. Segue assintomático em reabiltação cardiovascular e acompanhamento ambulatorial. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Descrevemos um caso de EC com a presença de trombo em paciente com história familiar de infarto precoce, apontando para possível etiologia trombótica. Levanta-se a possibilidade de se prevenir o segundo evento coronariano e a evolução para disfunção ventricular em caso de instituída a precoce da anticoagulação, embora tal quadro tenha poucos relatos na literatura. Ratificamos ainda a importância da multimodalidade da imagem na construção de alicerces para decisão terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Dilatação Patológica , Obesidade
10.
Arq. bras. cardiol ; 120(12 supl.1): 24-24, dez. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1518968

RESUMO

Ablação septal por radiofrequência para tratamento de obstrução de via de saída de ventrículo esquerdo é um campo em expansão do tratamento de cardiopatias estruturais, habitualmente realizado por eletrofisiologistas. 70 pacientes portadores de estenose intraventricular sintomática (obstrução de via de saída ou médio ventricular de ventrículo esquerdo) com gradiente máximo obtido de 50mmHg a despeito de uso otimizado de betabloqueadores foram submetidos a ablação por radiofrequência conforme protocolo institucional já publicado em outra ocasião. Todos os pacientes foram submetidos a ablação por cateter de radiofrequência com ponta de 8mm guiado por ecocardiografia transesofagica intraoperatória. O protocolo descrito originalmente em 2022 foi aplicado sequencialmente em 70 pacientes, com idade média de 56,8 +-17,4anos, gradiente médio de 88,6 +-33mmhg, 69,7% de mulheres. O tempo médio de internação dos pacientes foi de 3 dias em Uti e 1 em enfermaria. Ao longo do primeiro mês dois pacientes foram readmitidos de forma não programada (um paciente com pneumonia bacteriana hospitalar após 5 dias da alta e um paciente com angina secundaria a piora de estenose de ponte miocárdica). Dois pacientes morreram durante a internação (um paciente com provável embolia coronariana após 36h do procedimento e uma com síndrome de takotsubo resolvida seguida por complicações infecciosas após 8 dias de internação). Complicações vasculares (fístula arteriosclerose, pseudoaneurismas demorais ocorreram em 12 casos, com 2 intervenções vasculares com sucesso). Nenhum paciente apresentou lesão do sistema de condução que justificasse uso de marcapasso definitivo. Conclusão: ablação septal por radiofrequência é um procedimento em ascensão, e a segurança intraoperatória depende de protocolos bem definidos e reconhecimento das complicações. Podemos estimar até o momento que uma das maiores series de caso no mundo possa contribuir para estimativa de taxa de complicações.

11.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 143-143, jul.-set. 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1513066

RESUMO

BACKGROUND: TAVR has emerged as a revolutionary treatment for patients with symptomatic and severe AS, irrespective of surgical-risk scores. Novel transcatheter heart valves (THV) with a lower profile, easy of use and expected longer durability are being developed to target younger patients. Myval is a 14Fr-balloon expandable THV with a skirt to minimize the occurrence of paravalvular leak (PVL), and has been approved for commercial use in Brazil in 2020. METHODS: Single-center, single arm, open label prospective registry encompassing all consecutive patients referred to TAVR in our Institution between December 2020 and June 2023 with clinical and echocardiography follow up at 30 days and up to 1 year. Clinical and echocardiographic outcomes were defined accordingly to VARC-III criteria. RESULTS: A total of 136 pts were enrolled so far. 72 pts with year follow-up. Mean age was 78.1 ± 6.7 years, 44% were female and mean STS score was 3.3 ± 1.6 %. Pre-procedures mean gradient and aortic valve area were 57.7 ± 17.4 mmHg and 0.65 ± 0.15 cm2, respectively. 55 % of pts were in class III/IV NYHA. In the majority of pts, TAVR procedures were performed under a minimalist, percutaneous transfemoral approach, except two cases (one performed using transcarotid access and another using transubclavian access). 18,4% of pts were treated for bicuspid aortic stenosis and 10 pts (7.3%) underwent a valve-in- -valve procedure. Procedure success was achieved in all cases, and a post-procedure echo revealed a mean residual gradient of 5.2 ± 4.5 mmHg, with PVL greater than mild in nine cases (7%). A permanent pacemaker was required in 6 pts (4.4%), and the average hospital length of stay was 3.3 ± 2.4 days. At 30-days, there were 4 deaths, one due to COVID-19, other one non cardiovascular and two classified as cardiovascular deaths. Currently, 72 patients completed 12 months follow-up. One cardiovascular death was reported at follow-up and all the remaining patients were in NYHA class < II. We observed two cases of early valve deterioration with thrombosis, which were successfully managed with anticoagulation therapy. No further valve intervention was necessary for any of the patients. CONCLUSION: The mid-term follow-up of Meril's TAVR system was found to be satisfactory and comparable to other commercially available THV's. However, it is important to note that long-term follow-up studies are currently underway to further evaluate the performance and durability of the TAVR system.


Assuntos
Substituição da Valva Aórtica Transcateter
12.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 8-8, jul.-set., 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1518397

RESUMO

RESUMO: A pericardite secundária à injúria miocárdica tornou-se um raro diagnóstico com a propagação do uso da terapia de reperfusão no infarto agudo com supradesnivalemento do segmento ST (IAMCSST). Estudos retrospectivos demonstraram essa complicação em apenas 1,7% dos pacientes com IAMCSST reperfundidos dentro da janela terapêutica. No entanto, ainda são recorrentes os casos de infarto agudo que não são submetidos a terapia em tempo hábil, com possível aumento do risco de pericardite. A ressonância magnética cardíaca (RMC) tem importante papel na avaliação de doenças do pericárdio e na avaliação do território miocárdico infartado. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da pericardite em paciente após IAMCSST nãoreperfundidos, avaliados por meio da RMC, e os fatores de risco associados a essa complicação. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo transversal com pacientes admitidos em hospital terciário com o diagnóstico de IAMCSST não reperfundidos com mais de 12 horas até 30 dias do início da dor. Todos os pacientes foram submetidos a RMC conforme protocolo institucional, que incluiu sequências ponderadas em T2 para avaliação de edema, e realce tardio com gadolínio objetivando identificação de inflamação no território pericárdico e avaliação da extensão do infarto (figuras 1 e 2). RESULTADOS: Foram avaliados 113 pacientes com IAMCSST não reperfundido, dos quais 13 (11,5%) preenchiam critérios para pericardite aguda pela RMC. Essa incidência foi muito superior à demonstrada naqueles submetidos ao tratamento dentro do tempo recomendado. Parâmetros morfofuncionais que denotam maior acometimento miocárdico pelo infarto, incluindo dilatação das cavidades esquerdas, menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo e maior número de seguimentos infartados, demonstraram uma tendência de associação com o diagnóstico da pericardite, apesar da ausência de significância estatística decorrente do pequeno número de casos positivos (Tabela 1). CONCLUSÃO: A RMC é importante método no diagnóstico de pericardite em pacientes com IAMCSST não-reperfundidos. Esse diagnóstico apresentou alta incidência no grupo de pacientes estudado, e estive associado a eventos isquêmicos que resultaram em maior comprometimento morfofuncional do ventrículo esquerdo.


Assuntos
Pericardite , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Previsões
13.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 11-11, jul.-set., 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1518441

RESUMO

INTRODUÇÃO: Artéria coronária única (ACU) é uma anomalia congênita descrita como artéria originada do tronco aórtico por óstio coronário único que perfunde todo o miocárdio. A prevalência é rara, de 2-4% de todas as anomalias coronárias. ACU pode ser classificada de acordo com origem e distribuição anatômica dos ramos. Inicialmente, divide-se em dois grupos, segundo a localização do óstio ­ R, se a partir do seio direito, e L, se a partir do esquerdo. Esses grupos se subdividem em tipos I, II e III, conforme anatomia do vaso. No I, um vaso único segue o curso normal da coronária direita ou esquerda, e se continua, via colaterais, para nutrir o território contralateral. No II, uma coronária se origina na porção proximal da coronária contralateral, que tem origem normal, e atravessa a base do coração, até atingir sua distribuição normal. No III, o ramo descendente anterior e o ramo circunflexo nascem separadamente na parte proximal da coronária direita normal. Em relação à clínica, a anomalia pode se associar à valva aórtica bivalvular, Fallot, transposição dos grandes vasos, e pode causar isquemia. Porém, a maioria dos casos não causam repercussão sintomática ou hemodinâmica. DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 50 anos, tabagista e história familiar positiva para doença arterial coronariana queixava-se em consulta cardiológica de palpitações e dispneia classe funcional II. Na ocasião, foram solicitados exames para investigação. O ecocardiograma revelou função sistólica biventricular preservada; no teste ergométrico, o traçado eletrocardiográfico demonstrou presença de pré-excitação. A tomografia de artérias coronárias (TAC) mostrou ACU direita (ACUD), ausência de tronco de coronária e de artéria descendente anterior; artéria circunflexa emergia do terço proximal da ACUD, com trajeto anterior ao tronco pulmonar até a parede lateral do ventrículo esquerdo. Não havia calcificação e ateromatose coronariana. Devido às palpitações e à presença de préexcitação ventricular, caracterizando a síndrome de Wolff-Parkinson-White, optou-se por estudo eletrofisiológico e ablação de via acessória. Procedimento foi sem intercorrências, e paciente encontra-se assintomático. CONCLUSÃO: Relatamos caso de ACUD detectada por TAC. Paciente não apresentava sintomas relacionados à anomalia, como a maioria das descrições da literatura. Cardiologistas devem conhecer essa condição rara, cujo espectro clínico varia de achados em exames de imagem a quadros graves, com isquemia e morte súbita.


Assuntos
Vasos Coronários
14.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 11-11, jul.-set., 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1518440

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: Mulher de 27 anos, com relato de dispneia desde a infância, não investigada previamente, encaminhada para cardiologia em 2014 devido piora do quadro, quando além da dispneia, apresentava episódios de cianose aos moderados esforços. Em história familiar, desconhecia informações em parte paterna e com relação à materna, negava doenças genéticas ou cardiopatias hereditárias. Ao exame físico apresenta-se normotensa, em ritmo regular, com presença de turgência jugular, fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito, ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. Exames laboratoriais apenas com aumento do BNP. Radiografia de tórax mostrou aumento da área cardíaca e sinal de duplo contorno atrial. Eletrocardiograma em ritmo sinusal, sinais de sobrecarga atrial direita e biventricular. Ecocardiograma transtorácico mostrou fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (54% pelo método Simpson), aumento importante biatrial (volume indexado de átrio esquerdo 110ml/m²), presença de sinais indiretos de hipertensão pulmonar, valvas cardíacas sem anormalidades. Presença de afilamento da porção basal do septo interventricular (5 mm) e aumento da espessura dos segmentos médios das paredes do septo e lateral (medindo até 13mm). Observou-se disfunção diastólica (relação E/e­médio=17). E cálculo da deformidade longitudinal do ventrículo esquerdo reduzido (Strain Global Longitudinal do ventrículo esquerdo= 9,8%). Realizado painel genético mais amplo para pesquisa de cardiomiopatias e arritmias, que evidenciou variante heterozigótica provavelmente patogênica identificada no gene TNNI3, com mutação na posição do nucleotídeo 610 (c.610C>T). DISCUSSÃO: A relação entre a cardiomiopatia restritiva (CMR) e mutações na Troponina I (cTnI) foi descrita em 2003 através de estudos em familiares previamente classificados como CMR idiopática e se apresentavam com mutação no gene TNNI3, que codifica a cTnI, concluiuse que o fenótipo da CMR também ocorre com as mesmas mutações genéticas mais comumente associadas à cardiomiopatia hipertrófica. COMENTÁRIOS FINAIS: Os avanços dos estudos genéticos foram de suma importância para diagnóstico de cardiomiopatias até então consideradas idiopáticas, tal relato mostrou o quanto é necessário a ampla investigação para que haja o tratamento mais adequado e planejamento familiar com seguimento mais precoce de parentes portadores da mutação.


Assuntos
Volume Sistólico
15.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(1): e364, abr. 2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1425683

RESUMO

RESUMO: Discorre-se o caso de uma paciente de 29 anos com palpitações, dor torácica e dispneia aos esforços, com diagnóstico de fístula coronariana direita e submetida à correção percutânea de trajeto fistuloso com prótese Amplatzer.


ABSTRACT: The authors report the case of a 29-year-old, female patient with palpitations, chest pain, and dyspnea on exertion. The patient was diagnosed with right coronary fistula and underwent percutaneous correction of the fistulous tract with an Amplatzer prosthesis.


Assuntos
Aneurisma Coronário , Cardiopatias Congênitas , Fístula Vascular , Anomalias dos Vasos Coronários
16.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 176-176, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1438067

RESUMO

INTRODUÇÃO: A degeneração caseosa do anel mitral (DCAM) é uma entidade tipicamente benigna, consistindo em uma variante rara da calcificação do anel mitral (CAM). Sua prevalência é inferior a 1%, sendo mais frequente em mulheres idosas como achado de massa intracardíaca aos exames de imagem. Relato de caso: Feminino, 61 anos, hipertensa e ex-tabagista, há 8 meses com tontura, dispneia, náuseas e dor torácica. Durante exame de Ecocardiograma Transtorácico, notada massa cardíaca aderida às paredes laterais das cavidades esquerdas, medindo 47 x 33mm e causando obstrução na via de entrada do ventrículo esquerdo e estenose mitral funcional. A tomografia de coração demonstrou calcificação caseosa em valva mitral, de cerca de 50x40mm, causando compressão atrial esquerda. Não foi evidenciada estenose luminal coronariana. Submetida a teste cardiopulmonar, confirmando sintomas de etiologia cardiocirculatória. Indicada abordagem cirúrgica para alívio. Paciente evoluiu com melhora sintomática completa após drenagem parcial do conteúdo caseoso. CONCLUSÃO: A paciente possuía sintomas limitantes secundários à compressão atrial esquerda, frente à extensão da massa em questão, a despeito da ausência de valvopatia grave. Evoluiu de forma favorável após procedimento cirúrgico, com controle sintomático. As indicações formais de tratamento cirúrgico para DCAM, assim como os métodos de exérese, devem ser melhor elucidadas.

17.
Marin-Neto, José Antonio; Rassi Jr, Anis; Oliveira, Gláucia Maria Moraes; Correia, Luís Claudio Lemos; Ramos Júnior, Alberto Novaes; Luquetti, Alejandro Ostermayer; Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel; Sousa, Andréa Silvestre de; Paola, Angelo Amato Vincenzo de; Sousa, Antônio Carlos Sobral; Ribeiro, Antonio Luiz Pinho; Correia Filho, Dalmo; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Cunha-Neto, Edecio; Ramires, Felix Jose Alvarez; Bacal, Fernando; Nunes, Maria do Carmo Pereira; Martinelli Filho, Martino; Scanavacca, Maurício Ibrahim; Saraiva, Roberto Magalhães; Oliveira Júnior, Wilson Alves de; Lorga-Filho, Adalberto Menezes; Guimarães, Adriana de Jesus Benevides de Almeida; Braga, Adriana Lopes Latado; Oliveira, Adriana Sarmento de; Sarabanda, Alvaro Valentim Lima; Pinto, Ana Yecê das Neves; Carmo, Andre Assis Lopes do; Schmidt, Andre; Costa, Andréa Rodrigues da; Ianni, Barbara Maria; Markman Filho, Brivaldo; Rochitte, Carlos Eduardo; Macêdo, Carolina Thé; Mady, Charles; Chevillard, Christophe; Virgens, Cláudio Marcelo Bittencourt das; Castro, Cleudson Nery de; Britto, Constança Felicia De Paoli de Carvalho; Pisani, Cristiano; Rassi, Daniela do Carmo; Sobral Filho, Dário Celestino; Almeida, Dirceu Rodrigues de; Bocchi, Edimar Alcides; Mesquita, Evandro Tinoco; Mendes, Fernanda de Souza Nogueira Sardinha; Gondim, Francisca Tatiana Pereira; Silva, Gilberto Marcelo Sperandio da; Peixoto, Giselle de Lima; Lima, Gustavo Glotz de; Veloso, Henrique Horta; Moreira, Henrique Turin; Lopes, Hugo Bellotti; Pinto, Ibraim Masciarelli Francisco; Ferreira, João Marcos Bemfica Barbosa; Nunes, João Paulo Silva; Barreto-Filho, José Augusto Soares; Saraiva, José Francisco Kerr; Lannes-Vieira, Joseli; Oliveira, Joselina Luzia Menezes; Armaganijan, Luciana Vidal; Martins, Luiz Cláudio; Sangenis, Luiz Henrique Conde; Barbosa, Marco Paulo Tomaz; Almeida-Santos, Marcos Antonio; Simões, Marcos Vinicius; Yasuda, Maria Aparecida Shikanai; Moreira, Maria da Consolação Vieira; Higuchi, Maria de Lourdes; Monteiro, Maria Rita de Cassia Costa; Mediano, Mauro Felippe Felix; Lima, Mayara Maia; Oliveira, Maykon Tavares de; Romano, Minna Moreira Dias; Araujo, Nadjar Nitz Silva Lociks de; Medeiros, Paulo de Tarso Jorge; Alves, Renato Vieira; Teixeira, Ricardo Alkmim; Pedrosa, Roberto Coury; Aras Junior, Roque; Torres, Rosalia Morais; Povoa, Rui Manoel dos Santos; Rassi, Sergio Gabriel; Alves, Silvia Marinho Martins; Tavares, Suelene Brito do Nascimento; Palmeira, Swamy Lima; Silva Júnior, Telêmaco Luiz da; Rodrigues, Thiago da Rocha; Madrini Junior, Vagner; Brant, Veruska Maia da Costa; Dutra, Walderez Ornelas; Dias, João Carlos Pinto.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20230269, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447291
18.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1443007

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A ponte miocárdica, caracterizada por constricção sistólica, pode ocorrer em qualquer artéria coronária sendo mais frequente na descendente anterior (DA) e em pacientes com Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH). Apesar de benigna, na maioria dos casos, representa um desafio diagnóstico e terapêutico em um subgrupo de pacientes com CMH sintomáticos. RELATO DO CASO: Paciente (p) masculino,15 anos de idade, portador de CMH septal assimétrica obstrutiva diagnosticada aos 12 anos de idade, submetido a miectomia e ressecção de banda muscular septal há 3 anos. Relatava dispneia e fadiga aos grandes e moderados esforços, dor torácica, lipotímia e palpitações. Obteve melhora parcial dos sintomas logo após a cirurgia, com recorrência dos mesmos em 1 ano, apesar do uso de betabloqueador em dose otimizada. O ecocardiograma (eco) evidenciou hipertrofia septal com gradiente máximo de 26mmHg na via de saída de ventrículo esquerdo (VE), espessura do septo de 18mm, fração de ejeção (FEVE) preservada e strain longitudinal global do VE de -16,5%. No eco com estresse físico (ciclomaca), p apresentou reprodução dos sintomas, com baixo débito, fadiga e palidez. Não houve aumento do gradiente VE-Aorta durante o esforço, porém redução significativa da função global do VE e piora do Strain (-3,8%). A ressonância magnética do coração, evidenciou fibrose miocárdica (9,5% da massa total do VE). Na cintilografia miocárdica observou-se hipocaptação transitória discreta a moderada da parede inferosseptal (médio e basal) do VE compatível com isquemia (6%). O teste cardiopulmonar evidenciou restrição grave da capacidade funcional e pela coronariografia, DA com imagem de constricção sistólica acentuada, compatível com trajeto intramiocárdico no terço médio. Introduzido Dicloridrato de Trimetazidina, com melhora transitória dos sintomas, e solicitado teste genético. Após 1 mês, p procura o pronto socorro por dispneia e dor torácica aos pequenos esforços e em repouso. Foi suspensa a Trimetazidina e iniciado Ranolazina. Pelos sintomas incapacitantes e refratariedade às medicações, foi submetido a transplante cardíaco. CONCLUSÕES: A ponte miocárdica dependendo de sua profundidade e extensão dentro do músculo cardíaco pode ter um curso maligno, como visto neste caso. A queda importante da FEVE e do strain no eco com estresse físico associado a sintomatologia do paciente permitiu o diagnóstico de isquemia atribuída à presença da ponte miocárdica identificada na coronariografia associado a CMH.


Assuntos
Cardiomiopatia Hipertrófica
19.
ABC., imagem cardiovasc ; 35(3 supl. 1): 15-15, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1444222

RESUMO

CASO: Paciente do sexo feminino, 26 anos, tabagista, sem outras comorbidades cardiovasculares conhecidas. Em seguimento ambulatorial com queixa de dispneia aos esforços há sete anos, com piora progressiva, atualmente em classe funcional III da NYHA, e edema periférico. Eletrocardiograma evidenciava ritmo em flutter atrial. Submetida a ecocardiograma transtorácico que demonstrou função sistólica biventricular preservada, com aumento de ventrículo direito e presença de imagem cística (115 x 77 mm) com fluxo lentificado em seu interior, adjacente ao átrio direito (AD), próximo a desembocadura da veia cava superior. A massa gerava restrição do fluxo para o interior do AD, com aumento das pressão de enchimento dessa câmara. Optou-se pela realização de Angiotomografia do Coração (Angio-TC), por meio da qual observou-se que a imagem cística era um aneurisma gigante da artéria coronária direita (CD) consequente à presença de fístula com a Veia Cava Inferior. DISCUSSÃO: Fístula coronária arteriovenosa é uma anomalia congênita rara, presente em aproximadamente 0,002% da população geral. A coronária mais comumente acometida é a direita (55% dos casos), e drena para estruturas de baixa pressão, como artéria pulmonar, veia cava superior e seio coronário. Possíveis consequências clínicas incluem insuficiência cardíaca, angina, endocardite, arritmias ou infarto do miocárdio por roubo de fluxo, já a formação de aneurismas coronários é complicação rara. No caso descrito observa-se aneurisma gigante da artéria CD, secundário a fístula entre essa coronária e a veia cava superior, resultando em aumento de pressões direitas e dilatação ventricular por restrição de enchimento atrial. As opções terapêuticas incluem tratamento cirúrgico ou por meio de angioplastia, além de controle clínico dos sintomas da insuficiência cardíaca. COMENTÁRIOS FINAIS: Descreve-se um caso raro de aneurisma gigante em artéria coronária direita secundário a fístula arteriovenosa, com restrição de enchimento a aumento de pressões de cavidade cardíacas direitas.


Assuntos
Cardiopatias Congênitas
20.
ABC., imagem cardiovasc ; 35(3 supl. 1): 18-18, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1444225

RESUMO

CASO CLÍNICO: Paciente de 15 anos, masculino, portador de cardiomiopatia hipertrófica septal assimétrica forma obstrutiva (CMHO), submetido à miectomia em 2019, com resolução da sintomatologia. Há seis meses, iniciou quadro de palpitações frequentes, além de dispneia, precordialgia e lipotimia aos esforços. Ao ecocardiograma transtorácico (ETT), observado hipertrofia importante das paredes anterosseptal, inferosseptal e inferior, com gradiente sistólico máximo (GS Max) de 26 mmHg na via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE) ao repouso, fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada, strain longitudinal global (SLG) discretamente reduzido e disfunção diastólica grau II. A ressonância (RNM) confirmou os achados do ETT e detectou presença de fibrose mesocárdica <15%. Solicitado ecostress físico em ciclomaca (ESF) para avaliação de gradiente latente na VSVE (vide anexo). O exame foi interrompido devido a resposta isquêmica (acinesia das paredes anterosseptal, anterior e segmento apical do septo) associada a fadiga, palidez cutânea e sudorese. Os demais segmentos miocárdicos ficaram hipercinéticos, com nítida dissincronia, corroborando para a queda do volume sistólico ejetado, o que justifica os sintomas do paciente. Levantada a hipótese de ponte miocárdica (PM), o que se confirmou na cinecoronariografia (presente na artéria coronária descendente anterior). DISCUSSÃO: Cerca de 30% dos portadores de CMHO possuem gradiente latente, e, nesse cenário, o ESF tem grande papel diagnóstico. Surpreendentemente, no caso relatado, os sintomas do paciente eram decorrentes da isquemia, provavelmente, ocasionada pela grande PM detectada. Não houve piora da função diastólica ao esforço físico, que é causa geralmente responsável pelos sintomas nesta patologia. A presença de PM raramente causa tal repercussão clínica. Neste caso, o aumento importante da espessura miocárdica no local da ponte (maior compressão durante a sístole) e a disfunção diastólica grau II (menor gradiente de perfusão coronária) podem explicar o quadro apresentado. Optado por otimizar o tratamento medicamentoso, entretanto, sem melhora clínica até o momento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O ESF é uma ferramenta importante na investigação da sintomatologia na CMHO, possibilitando o diagnóstico preciso, tendo implicações terapêuticas decisivas, capazes de modificar o manejo da doença.

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