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1.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 24(2): 69-77, 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1527271

RESUMO

O objetivo deste estudo foi mensurar o conhecimento e a percepção de autoeficácia e eficácia coletiva na aplicação do Guia Alimentar para a População Brasileira em ações de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) entre médicos e enfermeiros das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Santa Bárbara d'Oeste, SP. Trata-se de um estudo transversal descritivo, sendo que a coleta de dados utilizou duas escalas validadas. A GAB1 mensurou o conhecimento sobre o Guia Alimentar, enquanto a GAB2 identificou a percepção de autoeficácia e eficácia coletiva na aplicação do Guia em ações de PAAS. Os profissionais apresentaram médias moderadas de conhecimento e autoeficácia na utilização do Guia Alimentar. No entanto, foram observadas lacunas e inseguranças em relação ao conteúdo e utilização desse material, com uma percepção limitada de eficácia coletiva. Esses resultados apontam para a necessidade de fornecer capacitação aos profissionais da ESF, com ênfase no conteúdo e na utilização adequada do Guia Alimentar, visando fortalecer a PAAS e melhorar a efetividade das ações na Atenção Primária à Saúde.


Assuntos
Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional , Guias Alimentares , Estratégias de Saúde Nacionais
2.
São Paulo; s.n; 2023. 187 f p.
Tese em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1537997

RESUMO

Objetivo: Analisar a percepção e o conhecimento sobre alimentação adequada e saudável na perspectiva do Guia Alimentar para a População Brasileira dos médicos e enfermeiros da ESF no município de Santa Bárbara d'Oeste/SP. Metodologia: Estudo transversal de abordagem qualitativa e quantitativa realizado com todos os médicos (n=11) e enfermeiros (n=9) das nove equipes de ESF do município. Os dados foram coletados no último bimestre de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas, escalas validadas e questionários de autopreenchimento. A análise qualitativa seguiu o referencial de análise de conteúdo temático, enquanto os dados quantitativos foram submetidos a análises descritivas. Resultados: Todos os médicos e enfermeiros da ESF abordam rotineiramente questões relacionadas à alimentação e nutrição, reconhecendo a importância de promover a alimentação adequada e saudável no contexto da ESF e nas demandas que enfrentam. Eles demonstram compreender o conceito-chave do Guia Alimentar, porém, este conhecimento foi avaliado como moderado, de acordo com a análise da escala de mensuração de conhecimento. Essa análise revelou lacunas e inseguranças quanto à aplicação prática do Guia Alimentar. Além disso, a falta de confiança na orientação aos usuários foi evidenciada pela baixa autoeficácia e insegurança na equipe em realizar essa ação, refletida pela baixa eficácia coletiva na utilização do Guia Alimentar nas ações de promoção da alimentação adequada e saudável (PAAS). As entrevistas reforçaram a constatação de um conhecimento superficial em relação ao conteúdo detalhado do Guia Alimentar. Outro ponto de destaque é que percepções como o custo, a praticidade e o apelo sensorial dos produtos ultraprocessados, bem como a confusão entre uma alimentação saudável e a ideia de restrição alimentar aparecem como desafios aos profissionais, além da ênfase em nutrientes específicos, que entra em conflito com as orientações do Guia Alimentar vigente. A análise revelou também fatores internos e externos que impactam negativamente na PAAS pela equipe da ESF. Entre esses fatores estão limitações de tempo e alta demanda, desalinhamento da equipe, carência em qualificação, falta de nutricionista na equipe ESF, insuficiência de recursos de apoio para educação em alimentação e nutrição. Além disso, a tendência dos pacientes em não buscar ações de promoção e prevenção e a condição socioeconômica dos pacientes também foram identificadas como obstáculos. Por outro lado, fatores propulsores das ações de alimentação e nutrição na ESF incluem a existência de uma política que determina as atribuições da ESF, disponibilidade de uma equipe completa, ambiente de equipe colaborativo e acolhedor aos usuários, realização de visitas domiciliares, realização de atividades educativas e presença de ACS que fortalecem o vínculo com os pacientes, aproximando-os da equipe de saúde. Conclusão: Embora a APS seja um ambiente ideal para promover a alimentação adequada e saudável, é essencial que os profissionais de saúde estejam preparados e qualificados para desempenhar essa função. O conhecimento sobre as diretrizes do Guia Alimentar poderia amenizar os desafios encontrados pelos profissionais nas ações de PAAS. Os resultados deste estudo destacam a necessidade de investir em qualificação para esses profissionais em alimentação e nutrição, bem como em estratégias que reforcem a confiança na aplicação das diretrizes do Guia Alimentar. Essas melhorias fortalecem a atenção nutricional na APS e contribuem para promoção de saúde e prevenção de doenças na comunidade atendida.


Assuntos
Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional , Guias Alimentares , Equipe de Assistência ao Paciente , Estratégias de Saúde Nacionais , Política Nutricional
3.
São Paulo; Instituto de Saúde; 2023. 4 p. ilus.
Não convencional em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1552285

RESUMO

Atualmente, em Santa Bárbara d'Oeste os cuidados relacionados à alimentação saudável na atenção primária à saúde (APS) são limitados, muitas vezes ocorrendo somente quando os pacientes são encaminhados a nutricionistas ou participam de atividades educativas específicas. Nas consultas de rotina, é possível e recomendável que qualquer profissional de saúde das equipes de saúde da família aborde questões alimentares. No entanto, com frequência, questões que poderiam ser resolvidas na APS são encaminhadas para serviços especializados, privando os pacientes de orientações alimentares básicas. Além disso, embora alguns profissionais possam abordar o tema, essa abordagem pode carecer de referências seguras, criando disparidades dentro da equipe em relação ao assunto. Essa lacuna pode resultar em prejuízos à saúde e à qualidade de vida dos usuários, contribuindo para o cenário desfavorável das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que hoje são as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo.


Assuntos
Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional , Guias Alimentares , Equipe de Assistência ao Paciente , Estratégias de Saúde Nacionais , Política Nutricional
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