RESUMO
INTRODUCTION: Cardiopulmonary exercise testing (CPET) may capture potential impacts of COVID-19 during exercise. We described CPET data on athletes and physically active individuals with or without cardiorespiratory persistent symptoms. METHODS: Participants' assessment included medical history and physical examination, cardiac troponin T, resting electrocardiogram, spirometry and CPET. Persistent symptoms were defined as fatigue, dyspnea, chest pain, dizziness, tachycardia, and exertional intolerance persisting >2 months after COVID-19 diagnosis. RESULTS: A total of 46 participants were included; sixteen (34.8%) were asymptomatic and thirty participants (65.2%) reported persistent symptoms, with fatigue and dyspnea being the most reported ones (43.5 and 28.1%). There were a higher proportion of symptomatic participants with abnormal data for slope of pulmonary ventilation to carbon dioxide production (VE/VCO2 slope; p<0.001), end-tidal carbon dioxide pressure at rest (PETCO2 rest; p=0.007), PETCO2 max (p=0.009), and dysfunctional breathing (p=0.023) vs. asymptomatic ones. Rates of abnormalities in other CPET variables were comparable between asymptomatic and symptomatic participants. When assessing only elite and highly trained athletes, differences in the rate of abnormal findings between asymptomatic and symptomatic participants were no longer statistically significant, except for expiratory air flow-to-percent of tidal volume ratio (EFL/VT) (more frequent among asymptomatic participants) and dysfunctional breathing (p=0.008). DISCUSSION: A considerable proportion of consecutive athletes and physically active individuals presented with abnormalities on CPET after COVID-19, even those who had had no persistent cardiorespiratory symptomatology. However, the lack of control parameters (e.g., pre-infection data) or reference values for athletic populations preclude stablishing the causality between COVID-19 infection and CPET abnormalities as well as the clinical significance of these findings.
Assuntos
Humanos , Inteligência Artificial/tendências , Valva Mitral/anatomia & histologia , Valva Mitral/patologia , Valva Mitral/diagnóstico por imagem , Processamento de Imagem Assistida por Computador/métodos , Ecocardiografia/métodos , Ecocardiografia/tendências , Ecocardiografia Tridimensional/métodosRESUMO
Resumo Fundamento Não está claro se o exercício é seguro em pacientes com formas mais avançadas de doença arterial coronariana, como aqueles com angina refratária (AR). Objetivo Visamos determinar o efeito de uma sessão de exercício aeróbico agudo (SEAA) nos níveis de troponina T cardíaca de alta sensibilidade (TnT-as) em pacientes com AR. Métodos Trata-se de um estudo clínico longitudinal, não randomizado e não controlado. Os participantes foram recrutados de abril de 2015 a janeiro de 2019. Em uma escala visual de dor de 0 a 10, a dor classificada até 3 foi considerada como o nível máximo permitido para continuar o exercício. Avaliamos TnT-as na linha de base e 3 horas após a SEAA. O protocolo consistiu em 5 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício aeróbico contínuo na frequência cardíaca correspondente ao limiar anaeróbio ou limiar de angina obtido no teste de esforço cardiopulmonar e 5 minutos de resfriamento. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p menores que 0,05. Resultados Foram incluídos 32 pacientes com AR (61 ± 9 anos, 59,4% do sexo masculino). A concentração basal de TnT-as foi de 10,9 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,0 ng/L). A TnT-as coletada 3 horas após a SEAA foi de 11,1 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,5 ng/L). Nenhuma diferença ocorreu na TnT-as antes e após a SEAA (p = 0,657). Conclusões Uma única SEAA realizada no limiar de angina com correspondente escala visual de dor não alterou a TnT-as em pacientes com AR, sugerindo que nenhuma lesão miocárdica significativa foi provocada pelo exercício e que este protocolo de exercício pode ser considerado seguro.
Abstract Background It is unclear whether exercise is safe in patients with more advanced forms of coronary artery disease, such as those with refractory angina (RA). Objective We aimed to determine the effect of an acute aerobic exercise session (AAES) on high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) levels in patients with RA. Methods This was a longitudinal, non-randomized, and non-controlled clinical study. Participants were recruited from April 2015 to January 2019. On a visual pain scale from 0 to 10, pain rated up to 3 was considered as the top level allowed to continue exercising. We assessed hs-cTnT at baseline and 3 hours after the AAES. The protocol consisted of 5 minutes of warm-up, 30 minutes of continuous aerobic exercise at heart rate corresponding to the anaerobic threshold or angina threshold obtained in the cardiopulmonary exercise testing, and 5 minutes of cooling down. P values less than 0.05 were considered statistically significant. Results Thirty-two patients with RA were included (61 ± 9 years, 59.4% male). The baseline hs-cTnT concentration was 10.9 ng/L (95% confidence interval: 9.1 to 13.0 ng/L). The hs-cTnT collected 3 hours after the AAES was 11.1 ng/L (95% confidence interval: 9.1 to 13.5 ng/L). No difference occurred in hs-cTnT before and after AAES (p = 0.657). Conclusions A single AAES performed at the angina threshold with corresponding visual pain scale did not alter hs-cTnT in patients with RA, suggesting that no significant myocardial injury was elicited by exercising and that this exercise protocol can be considered safe.
RESUMO
Resumo Com o aumento da expectativa de vida da população e a maior frequência de fatores de risco como obesidade, hipertensão arterial e diabetes, espera-se um aumento na prevalência de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp). Entretanto, no momento, o diagnóstico e o tratamento de pacientes com ICFEp permanecem desafiadores. O diagnóstico sindrômico de ICFEp inclui diversas etiologias e doenças com tratamentos específicos, mas que apresentam pontos em comum em relação à apresentação clínica e à avaliação laboratorial no que diz respeito aos biomarcadores como BNP e NT-ProBNP, à avaliação ecocardiográfica do remodelamento cardíaco e às pressões de enchimento diastólico ventricular esquerdo. Extensos ensaios clínicos randomizados envolvendo a terapia nesta síndrome falharam na demonstração de benefícios para o paciente, fazendo-se necessária uma reflexão acerca do diagnóstico, dos mecanismos de morbidade, da taxa de mortalidade e da reversibilidade. Na revisão, serão abordados os conceitos atuais, as controvérsias e, especialmente, os desafios no diagnóstico da ICFEp através de uma análise crítica do escore da European Heart Failure Association.
Abstract With the increase in the population's life expectancy and the higher frequency of risk factors such as obesity, hypertension and diabetes, an increase in the prevalence of heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) is expected. However, to date, the diagnosis and treatment of patients with HFpEF remain challenging. The syndromic diagnosis of HFpEF includes several etiologies and diseases with specific treatments but has points in common regarding the clinical presentation, laboratory evaluation related to biomarkers, such as BNP and NT-ProBNP, and echocardiographic evaluation of cardiac remodeling and left ventricular diastolic filling pressures. Extensive randomized clinical trials involving the treatment of this condition have failed to demonstrate benefits to the patient, making it necessary to reflect on the diagnosis, mechanisms of morbidity, mortality and reversibility in this syndrome. In this review, the current concepts, controversies and challenges, especially regarding diagnosis, will be addressed, critically analyzing the European Heart Failure Association score for the diagnosis of HFpEF.
RESUMO
ABSTRACT: Chagas disease (CD) is a neglected infectious disease associated with early mortality and substantial disability. Three-dimensional speckle tracking (3D STE) may play a role in the evaluation of CD. We aim to characterize new echocardiographic variables in patients with CD and to assess the hypothesis that 3D STE may predict outcomes. Seventy-two patients with CD were included. Clinical and conventional 2D and 3D STE analysis were performed. Patients were followed up for 60 months. Clinical events were defned as hospitalization for heart failure, complex ventricular arrhythmias, heart transplant and all-cause death. Seventy-two patients were recruited and enrolled in three groups: left ventricular ejection fraction (LVEF)< 0.40 (N= 22; reduced LVEF or rLVEF); 0.40 ≤LVEF ≤ 0.50 (N= 10; mildly reduced LVEF or mrLVEF) and LVEF> 0.50 (N= 30; preserved LVEF or pLVEF). After a Cox model analysis, the top predictors of composite endpoints were 2D LV global longitudinal strain (GLS) ≤ − 11.3% (AUC= 0.87), 2D LV global circumferential strain (GCS) ≤ − 10.1% (AUC= 0.79), 3D LV GLS≤ − 13% (AUC= 0.82), 3D LV area strain≤ − 16% (AUC= 0.81) and right ventricle (RV) GLS≤ − 17.2% (AUC= 0.78). Patients with CD and mrLVEF were morphologically similar to the rLVEF patients despite the benign evolution as the pLVEF group. RV GLS, 2D LV GLS, 2D LV GCS, 3D LV GLS, and 3D LV area strain are strong predictors of 60 months outcomes in patients with CD.
Assuntos
Ecocardiografia/métodos , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico por imagem , Volume Sistólico , Reprodutibilidade dos Testes , Função Ventricular Esquerda , Disfunção Ventricular EsquerdaAssuntos
Humanos , Criança , Adulto , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/transmissão , COVID-19/diagnóstico por imagem , Medidas de Segurança , Ecocardiografia/métodos , Inquéritos e Questionários , Contaminantes Físicos/prevenção & controle , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Protocolos de Ensaio Clínico como AssuntoRESUMO
Fundamento: A ecocardiografia transtorácica (ETT) pode desempenhar um papel crucial na avaliação das manifestações cardíacas da COVID-19. Objetivo: Nosso objetivo foi relatar a prevalência das principais anormalidades ecocardiográficas em pacientes hospitalizados com COVID-19. Métodos: Realizou-se estudo observacional multicêntrico prospectivo com pacientes com COVID-19 submetidos a ETT durante a internação. Pacientes com insuficiência cardíaca prévia, doença arterial coronariana ou fibrilação atrial foram classificados como portadores de doença cardiovascular (DCV) prévia. Foram coletados dados clínicos e ecocardiográficos da estrutura e da função cardíaca. Resultados: Avaliamos 310 pacientes com COVID-19, com 62±16 anos de idade, 61% homens, 53% com hipertensão arterial, 33% com diabetes e 23% com DCV prévia. No total, 65% dos pacientes necessitaram de suporte em unidade de terapia intensiva. As alterações ecocardiográficas mais prevalentes foram hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE) (29%), hipertensão pulmonar (25%), disfunção sistólida do VE (16,5%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) (15,9%), disfunção diastólica do VE grau II/III (11%) e alteração da contratilidade regional do VE (11%). Derrame pericárdico foi incomum (7%). Hipertrofia do VE (25 vs. 45%, p=0,001), disfunção sistólica do VE (11 vs. 36%, p<0,001), alterações da contratilidade regional (6 vs. 29%, p<0,001), disfunção diastólica do VE grau II/III (9 vs. 19%, p=0,03) e hipertensão pulmonar (22 vs. 36%, p=0,019) foram menos comuns nos pacientes sem do que com DCV prévia. A disfunção sistólica do VD mostrou-se semelhante em pacientes sem e com DCV prévia (13 vs. 25%, p=0,07). Conclusões: Entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, os achados ecocardiográficos anormais foram comuns, porém menos encontrados naqueles sem DCV. A disfunção sistólica do VD pareceu afetar de forma semelhante pacientes com e sem DCV prévia. (AU)
Background: Transthoracic echocardiography (TTE) may play a crucial role in the evaluation of cardiac manifestations of coronavirus disease 2019 (COVID-19). Objective: We aimed to report the prevalence of the main echocardiographic abnormalities of hospitalized COVID-19 patients. Methods: We performed a prospective multicenter observational study in patients with COVID-19 who underwent TTE during hospitalization. Patients with pre-existing heart failure, coronary artery disease, or atrial fibrillation were categorized as having previous cardiovascular disease (CVD). Clinical and echocardiographic data about cardiac structure and function were collected. Results: We evaluated 310 patients with COVID-19 (mean age, 62±16 years; 61% men; 53% with arterial hypertension; 33% with diabetes; and 23% with previous CVD). Overall, 65% of the patients required intensive care unit support. The most prevalent echocardiographic abnormalities were LV hypertrophy (29%), pulmonary hypertension (25%), left ventricular (LV) systolic dysfunction (16.5%), right ventricular (RV) systolic dysfunction (15.9%), grade II/III LV diastolic dysfunction (11%), and LV regional wall motion abnormality (11%). Pericardial effusion was uncommon (7% of cases). LV hypertrophy (25% vs. 45%, p=0.001), LV systolic dysfunction (11% vs. 36%, p<0.001), regional wall motion abnormalities (6% vs. 29%, p<0.001), grade II/III LV diastolic dysfunction (9% vs. 19%, p=0.03), and pulmonary hypertension (22% vs. 36%, p=0.019) were less common in patients without previous CVD. RV systolic dysfunction occurred at similar frequencies in patients with versus without previous CVD (13% vs. 25%, p=0.07). Conclusions: Among patients hospitalized with COVID-19, abnormal echocardiographic findings were common, but less so among those without previous CVD. RV systolic dysfunction appeared to affect similar proportions of patients with versus without previous CVD. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia/estatística & dados numéricos , COVID-19/complicações , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/diagnóstico por imagem , Insuficiência Cardíaca/classificação , Doenças Cardiovasculares/história , Fatores Epidemiológicos , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Disfunção Ventricular Direita/diagnóstico por imagem , Diabetes Mellitus/história , Hipertensão/história , Hipertensão Pulmonar/diagnóstico por imagemRESUMO
Abstract Background There has been an increase in the number of cases of Takotsubo syndrome (TTS) and of scientific publications on the theme over the last years. However, little is known about the status of this disease in Brazilian hospitals. Objective To assess mortality and major adverse cardiovascular events (MACE) during hospitalization and follow-up of TTS patients seen in a tertiary hospital in Brazil. Methods This was a retrospective, observational study on 48 patients. Clinical data, signs and symptoms, complementary tests, MACE and all-cause mortality were assessed on admission and during follow-up. Kaplan-Meier curves were used for analysis of all-cause mortality and risk for MACE at median follow-up. The 95% confidence interval was also calculated for a significance level of 5%. Results Mean age of patients was 71 years (SD±13 years), and most patients were women (n=41; 85.4%). During hospitalization, four patients (8.3%) died and five (10.4%) developed MACE. At median follow-up of 354.5 days (IQR of 81.5-896.5 days), the risk of all-cause mortality and MACE was 11.1% (95% CI= 1.8-20.3%) and 12.7% (95% CI= 3.3-22.3%), respectively. Conclusion TTS was associated with high morbidity and mortality rates in a tertiary hospital in Brazil, which were comparable to those observed in acute coronary syndrome. Therefore, the severity of TTS should not be underestimated, and new therapeutic strategies are required. Int J Cardiovasc Sci. 2020; [online].ahead print, PP.0-0