Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 68
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;121(8): e20230659, ago. 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568814

RESUMO

Resumo Fundamento Recentemente, foi demonstrado que o alopurinol, um inibidor da xantina oxidase, possui propriedades cardiovasculares e anti-isquêmicas e pode ser uma opção de agente antianginoso metabólico. Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito antianginoso do alopurinol como terceiro medicamento para pacientes com doença arterial coronariana (DAC) estável. Métodos Trata-se de um ensaio clínico randomizado entre 2018 e 2020 incluindo pacientes com DAC que mantiveram angina apesar da otimização inicial com betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio. Os indivíduos foram randomizados 1:1 para 300 mg de alopurinol 2 vezes ao dia ou 35 mg de trimetazidina 2 vezes ao dia. O desfecho principal foi a diferença no domínio da frequência da angina do Questionário de Angina de Seattle (QAS-FA). Foram considerados estatisticamente significativos valores de probabilidade (p) < 0,05. Resultados Foram incluídos 108 pacientes na fase de randomização, com 54 (50%) no grupo alopurinol e 54 (50%) no grupo trimetazidina. Seis (5,6%) indivíduos, 3 de cada grupo, foram perdidos no seguimento para o desfecho primário. Nos grupos de alopurinol e trimetazidina, as pontuações medianas do QAS-FA foram 50 (30,0 a 70,0) e 50 (21,3 a 78,3), respectivamente. Em ambos os grupos, a pontuação do QAS-FA melhorou, mas a mediana da diferença em relação à linha de base foi menor no grupo alopurinol (10 [0 a 30] versus 20 [10 a 40]; p < 0,001), assim como a média da diferença na pontuação total do QAS (12,8 ± 17,8 versus 21,2 ± 15,9; p = 0,014). Conclusão Tanto o alopurinol quanto a trimetazidina melhoraram o controle dos sintomas de angina; no entanto, a trimetazidina apresentou um ganho maior em relação à linha de base. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - Número de Registro RBR-5kh98y


Abstract Background Recently, it was demonstrated that allopurinol, a xanthine oxidase inhibitor, has cardiovascular and anti-ischaemic properties and may be a metabolic antianginal agent option.Objective: The objective of this study was to evaluate the antianginal effect of allopurinol as a third drug for patients with stable coronary artery disease (CAD). Methods This was a randomized clinical trial between 2018 and 2020 including patients with CAD who maintained angina despite initial optimization with beta-blockers and calcium channel blockers. The individuals were randomized 1:1 to 300 mg of allopurinol twice daily or 35 mg of trimetazidine twice daily. The main outcome was the difference in the angina frequency domain of the Seattle Angina Questionnaire (SAQ-AF). A probability (p) value < 0.05 was considered statistically significant. Results A hundred and eight patients were included in the randomization phase, with 54 (50%) in the allopurinol group and 54 (50%) in the trimetazidine group. Six (5.6%) individuals, 3 from each group, were lost to follow-up for the primary outcome. In the allopurinol and trimetazidine groups, the median SAQ-AF scores were 50 (30.0 to 70.0) and 50 (21.3 to 78.3), respectively. In both groups, the SAQ-AF score improved, but the median of the difference compared to baseline was lower in the allopurinol group (10 [0 to 30] versus 20 [10 to 40]; p < 0.001), as was the mean of the difference in the total SAQ score (12.8 ± 17.8 versus 21.2 ± 15.9; p = 0.014). Conclusion Both allopurinol and trimetazidine improved the control of angina symptoms; however, trimetazidine presented a greater gain compared to baseline. Brazilian Registry of Clinical Trials - Registration Number RBR-5kh98y

2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; Rev. bras. cir. cardiovasc;39(4): e20230303, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559403

RESUMO

ABSTRACT Introduction: In this study, we aimed to evaluate the most common causes of recurrent angina after coronary artery bypass grafting (CABG) and our treatment approaches applied in these patients. Methods: We included all patients who underwent CABG, with or without percutaneous coronary intervention after CABG, at our hospital from September 2013 to December 2019. Patients were divided into two groups according to the time of onset of anginal pain after CABG. Forty-five patients (58.16 ± 8.78 years) had recurrent angina in the first postoperative year after CABG and were specified as group I (early recurrence). Group II (late recurrence) comprised 82 patients (58.05 ± 8.95 years) with angina after the first year of CABG. Results: The mean preoperative left ventricular ejection fraction was 53.22 ± 8.87% in group I, and 54.7 ± 8.58% in group II (P=0.38). No significant difference was registered between groups I and II regarding preoperative angiographic findings (P>0.05). Failed grafts were found in 27.7% (n=28/101) of the grafts in group I as compared to 26.8% (n=51/190) in group II (P>0.05). Twenty-four (53.3%) patients were treated medically in group I, compared with 54 (65.8%) patients in group II (P=0.098). There was a need for intervention in 46.6% (n=21) of group I patients, and in 34.1% (n=28) of group II patients. Conclusion: Recurrent angina is a complaint that should not be neglected because most of the patients with recurrent angina are diagnosed with either native coronary or graft pathology in coronary angiography performed.

6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);69(8): e20230533, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507315

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: In this study, we investigated the relationship between age, creatinine, and left ventricular ejection fraction risk score and the severity of coronary lesions detected by applying fractional flow reserve in the patient group presenting with chronic coronary syndrome. Also, we presented long-term follow-up results in patients whose age, creatinine, and left ventricular ejection fraction score was evaluated by the fractional flow reserve procedure. METHODS: This study was planned retrospectively and in two centers. For this purpose, 114 patients who met the study criteria and who underwent elective fractional flow reserve between January 2014 and January 2019 were included in the study. Age, creatinine, and left ventricular ejection fraction was calculated as age/left ventricular ejection fraction +1 (if estimated glomerular filtration rate<30 mL/min). RESULTS: They were divided into two groups according to the cutoff value of the age, creatinine, and left ventricular ejection fraction score. A total of 76 patients had an age, creatinine, and left ventricular ejection fraction score of ≤1.17 (Group I) and 38 patients had an age, creatinine, and left ventricular ejection fraction score of >1.17 (Group II). The number of patients with severe lesions in fractional flow reserve was significantly higher in Group II compared with Group I (60.5 vs. 32.9%, p=0.005). According to the Kaplan-Meier analysis, a significant increase was observed in major adverse cardiac events and mortality during the follow-up period in the group with a high-risk score (Log Rank: 15.01, p<0.001 and Log Rank: 8.51, p=0.004, respectively). CONCLUSION: In light of the data we obtained from our study, we found a correlation between the severity of the lesion detected in fractional flow reserve and the age, creatinine, and left ventricular ejection fraction scores. In addition, we found that patients with high age, creatinine, and left ventricular ejection fraction scores had higher mortality and major adverse cardiac events rates during follow-up.

7.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;120(10): e20220440, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520138

RESUMO

Resumo Fundamento A incidência de eventos cardiovasculares em pacientes com doença cardíaca isquêmica crônica (DCIC) pode variar significativamente entre os países. Embora populoso, o Brasil é frequentemente sub-representado nos registros internacionais. Objetivos Este estudo teve como objetivo descrever a qualidade do atendimento e a incidência de eventos cardiovasculares em dois anos, além de fatores prognósticos associados em pacientes com DCIC em um centro terciário de saúde pública no Brasil. Métodos Pacientes com DCIC que compareceram para avaliação clínica no Instituto do Coração (São Paulo, Brasil) foram cadastrados e acompanhados por dois anos. O desfecho primário foi um composto de infarto do miocárdio (IM), acidente vascular encefálico ou morte. Um nível de significância de 0,05 foi adotado. Resultados De janeiro de 2016 a dezembro de 2018, 625 participantes foram incluídos no estudo. As características basais mostram que 33,1% eram mulheres, a idade mediana era de 66,1 [59,6 - 71,9], 48,6% tinham diabetes, 83,1% tinham hipertensão, 62,6% tinham IM prévio e 70,4% passaram por algum procedimento de revascularização. Em um acompanhamento mediano de 881 dias, 37 (7,05%) desfechos primários foram observados. Após ajustes, idade, acidente vascular encefálico prévio e colesterol LDL foram independentemente associados ao desfecho primário. Comparando a linha de base com o acompanhamento, os participantes relataram alívio da angina com base na escala da Sociedade Cardiovascular Canadense (SCC) de acordo com as seguintes porcentagens: 65,7% vs. 81,7% eram assintomáticos e 4,2% vs. 2,9% eram SCC 3 ou 4 (p < 0,001). Eles também relataram melhor qualidade na prescrição de medicamentos: 65,8% vs. 73,6% (p < 0,001). No entanto, não houve melhora no colesterol LDL ou no controle da pressão arterial. Conclusão O presente estudo mostra que pacientes com DCIC apresentaram uma incidência de 7,05% do desfecho primário composto em um período de dois anos, sendo a diminuição do colesterol LDL o único fator de risco modificável associado ao prognóstico.


Abstract Background The incidence of cardiovascular events in patients with chronic ischemic heart disease (CIHD) may vary significantly among countries. Although populous, Brazil is often underrepresented in international records. Objectives This study aimed to describe the quality of care and the two-year incidence of cardiovascular events and associated prognostic factors in CIHD patients in a tertiary public health care center in Brazil. Methods Patients with CIHD who reported for clinical evaluation at Instituto do Coração (São Paulo, Brazil) were registered and followed for two years. The primary endpoint was a composite of myocardial infarction (MI), stroke, or death. A significance level of 0.05 was adopted. Results From January 2016 to December 2018, 625 participants were included in the study. Baseline characteristics show that 33.1% were women, median age 66.1 [59.6 - 71.9], 48.6% had diabetes, 83.1% had hypertension, 62.6% had previous MI, and 70.4% went through some revascularization procedure. At a median follow-up (FU) of 881 days, we noted 37 (7.05%) primary endpoints. After adjustments, age, previous stroke, and LDL-cholesterol were independently associated with the primary endpoint. Comparing baseline versus FU, participants experienced relief of angina based on the Canadian Cardiovascular Society (CCS) scale according to the following percentages: 65.7% vs. 81.7% were asymptomatic and 4.2% vs. 2.9% CCS 3 or 4 (p < 0.001). They also experienced better quality of medication prescription: 65.8% vs. 73.6% (p < 0.001). However, there was no improvement in LDL-cholesterol or blood pressure control. Conclusion This study shows that CIHD patients had a two-year incidence of the primary composite endpoint of 7.05%, and the reduction of LDL-cholesterol was the only modifiable risk factor associated with prognosis.

8.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;120(9): e20230007, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520161

RESUMO

Resumo A reabilitação cardíaca baseada em exercícios, um tratamento adjuvante eficaz e seguro recomendado para pacientes com doença arterial coronariana, é pouco aplicada em pacientes com angina refratária (AR) devido a dificuldades relacionadas à segurança, prescrição do treinamento e o seu manejo clínico. Este relato de caso apresenta um paciente "sem opção" com AR, incluído em um programa de exercícios de 12 semanas de duração, composto de 40 minutos de exercício aeróbico em esteira por sessão, três vezes por semana, e intensidade prescrita entre limiares isquêmicos/anginosos e limiar ventilatório 1, conforme obtidos no teste de exercício cardiopulmonar; angina leve a moderada foi permitida durante o treinamento. Além disso, foram realizados 15 minutos de treinamento de resistência de intensidade moderada (exercícios de grandes grupos musculares, duas séries de 8 a 12 repetições). Ao final do protocolo, o paciente apresentou melhora importante no desempenho funcional (VO 2 máximo de 17,0 ml/kg/min para 27,3 ml/kg/min), limiar anginoso (FC de 68 bpm para 95 bpm) e na intensidade da dor torácica (nível 7 para 5) sem eventos clínicos adversos durante o período. A reabilitação cardíaca baseada em exercícios se mostrou segura, mesmo na ocorrência de angina/isquemia durante o treinamento, de acordo com a tolerabilidade aos sintomas e outros sinais clínicos de alerta.


Abstract Exercise-based cardiac rehabilitation, an effective and safe adjuvant treatment recommended to patients with coronary artery disease, is scarcely applied to patients with refractory angina (RA) due to difficulties related to safety, trainning prescription and their clinical management. This case report presents an instance of a "no-option" patient with RA, who was included in a 12-week exercise program, in sessions consisted of 40 minutes of treadmill aerobic exercise, three times a week, and intensity prescribed between ischemic/angina threshold and ventilatory threshold 1, obtained in the cardiopulmonary exercise test; mild to moderate angina was allowed during training. Furthermore, 15 minutes of moderate-intensity resistance training (large group muscle exercises, two sets of 8 to 12 repetitions) was performed. At the end of the protocol, the patient presented an important improvement in functional performance (VO 2 peak 17.0 ml/kg/min to 27.3 ml/kg/min), angina threshold (HR 68 bpm to 95 bpm), and intensity chest pain (levels 7 to 5) with no clinical adverse events during the period. Exercise-based cardiac rehabilitation was safe, even in the occurrence of angina/ischemia during training, according to tolerability to symptoms and other warning clinical signs.

9.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230016, 2023. ilusão.; tab.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531798

RESUMO

O conhecimento da anatomia e da fisiologia de uma bifurcação é essencial na área intervencionista atual. A lesão de bifurcação é uma das alterações coronárias mais desafiadoras no tratamento percutâneo. Foram investigadas muitas estratégias intervencionistas devido ao alto nível de interesse nessas lesões, mas os resultados dos procedimentos e de longo prazo foram relativamente ruins. As melhorias em implante de stents e outros procedimentos intervencionistas reduziram a probabilidade de desfechos clínicos adversos, criando o ambiente mais favorável para os stents realizarem seu trabalho. O implante de stent provisional tem sido amplamente aceito como técnica intervencionista inicial nas lesões de bifurcação coronária pela comunidade médica há mais de 15 anos. A reestenose de um grande ramo é possível após angioplastia do vaso principal utilizando uma abordagem provisional de um único stent. Embora a reestenose do ramo lateral após angioplastia de bifurcação seja menos comum nos procedimentos modernos de bifurcação, ela ainda ocorre em 5% dos casos durante o acompanhamento angiográfico baseado em sintomas. Em nossa série de casos de cinco pacientes, a reestenose grave de ramo lateral apresentou sintomas de angina recorrente, que necessitou de revascularização do vaso-alvo. Ao aplicar os princípios de bifurcação, aprimoramos a etapa do mini culotte estadiado da técnica culotte de bifurcação, tornando-a mais fácil de usar e reduzindo a exposição à radiação e o tempo de operação.


Understanding the anatomy and physiology of a bifurcation is crucial in today's interventional field. The bifurcation lesion is one of the most challenging coronary conditions to treat percutaneously. Numerous interventional strategies have been investigated because of the high level of interest in these lesions, but the relatively poor procedural and long-term results. Improvements in stenting and other interventional procedures have reduced the likelihood of adverse clinical outcomes, by creating the most favorable environment for stents to do their work. Provisional stenting has been widely accepted as the initial interventional technique for coronary bifurcation lesions by the medical community for over 15 years. Restenosis of a major branch is possible after angioplasty of the main vessel using a provisional one-stent approach. Although side branch restenosis following bifurcation angioplasty is less common with modern bifurcation procedures, it still occurs in 5% of cases during angiographic follow-up for symptoms. In our case series of five patients, severe side-branch restenosis presented with recuring anginal symptoms, which required target vessel revascularization. By applying bifurcation principles, we improved the "staged mini culotte" part of the culotte bifurcation stent technique, making it more user-friendly, and reducing exposure to radiation and operating time.

10.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220022, 2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1426327

RESUMO

A angina vasoespástica é uma causa incomum de parada cardíaca e arritmias ventriculares. No entanto, os sobreviventes dessas complicações têm um risco aumentado de recorrência, apesar da função ventricular normal e do tratamento médico otimizado. Descrevemos o caso de uma ex-tabagista de 50 anos que teve parada cardiorrespiratória secundária a vasoespasmo coronariano grave.


Vasospastic angina is an uncommon cause of cardiac arrest and ventricular arrhythmias. However, survivors of these complications are at an increased risk of recurrence, despite normal ventricular function and optimized medical therapy. We describe a case of a 50-year-old former smoker who developed cardiorespiratory arrest secondary to severe coronary vasospasm.

12.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(5): 747-753, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403380

RESUMO

Resumo Fundamento Não está claro se o exercício é seguro em pacientes com formas mais avançadas de doença arterial coronariana, como aqueles com angina refratária (AR). Objetivo Visamos determinar o efeito de uma sessão de exercício aeróbico agudo (SEAA) nos níveis de troponina T cardíaca de alta sensibilidade (TnT-as) em pacientes com AR. Métodos Trata-se de um estudo clínico longitudinal, não randomizado e não controlado. Os participantes foram recrutados de abril de 2015 a janeiro de 2019. Em uma escala visual de dor de 0 a 10, a dor classificada até 3 foi considerada como o nível máximo permitido para continuar o exercício. Avaliamos TnT-as na linha de base e 3 horas após a SEAA. O protocolo consistiu em 5 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício aeróbico contínuo na frequência cardíaca correspondente ao limiar anaeróbio ou limiar de angina obtido no teste de esforço cardiopulmonar e 5 minutos de resfriamento. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p menores que 0,05. Resultados Foram incluídos 32 pacientes com AR (61 ± 9 anos, 59,4% do sexo masculino). A concentração basal de TnT-as foi de 10,9 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,0 ng/L). A TnT-as coletada 3 horas após a SEAA foi de 11,1 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,5 ng/L). Nenhuma diferença ocorreu na TnT-as antes e após a SEAA (p = 0,657). Conclusões Uma única SEAA realizada no limiar de angina com correspondente escala visual de dor não alterou a TnT-as em pacientes com AR, sugerindo que nenhuma lesão miocárdica significativa foi provocada pelo exercício e que este protocolo de exercício pode ser considerado seguro.


Abstract Background It is unclear whether exercise is safe in patients with more advanced forms of coronary artery disease, such as those with refractory angina (RA). Objective We aimed to determine the effect of an acute aerobic exercise session (AAES) on high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) levels in patients with RA. Methods This was a longitudinal, non-randomized, and non-controlled clinical study. Participants were recruited from April 2015 to January 2019. On a visual pain scale from 0 to 10, pain rated up to 3 was considered as the top level allowed to continue exercising. We assessed hs-cTnT at baseline and 3 hours after the AAES. The protocol consisted of 5 minutes of warm-up, 30 minutes of continuous aerobic exercise at heart rate corresponding to the anaerobic threshold or angina threshold obtained in the cardiopulmonary exercise testing, and 5 minutes of cooling down. P values less than 0.05 were considered statistically significant. Results Thirty-two patients with RA were included (61 ± 9 years, 59.4% male). The baseline hs-cTnT concentration was 10.9 ng/L (95% confidence interval: 9.1 to 13.0 ng/L). The hs-cTnT collected 3 hours after the AAES was 11.1 ng/L (95% confidence interval: 9.1 to 13.5 ng/L). No difference occurred in hs-cTnT before and after AAES (p = 0.657). Conclusions A single AAES performed at the angina threshold with corresponding visual pain scale did not alter hs-cTnT in patients with RA, suggesting that no significant myocardial injury was elicited by exercising and that this exercise protocol can be considered safe.

13.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(5): 691-702, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403389

RESUMO

Resumo Fundamento O infarto do miocárdio com elevação do segmento-ST (IAMCSST) é definido por sintomas acompanhados por alterações típicas do eletrocardiograma. Entretanto, a caracterização dos sintomas isquêmicos não é clara, principalmente em subgrupos, como mulheres e idosos. Objetivos Analisar a tipificação dos sintomas isquêmicos, métricas temporais e observar a ocorrência de desfechos intra-hospitalares, em análise dos escores preditivos, em pacientes com IAMCSST, em estratégia fármaco-invasiva. Métodos Estudo envolvendo 2.290 pacientes. Tipos de apresentações clínicas pré-definidas: dor típica, dor atípica, dispnéia, sincope. Medimos o tempo entre o início dos sintomas à demanda pelo atendimento e o intervalo entre a chegada à unidade-médica e trombólise. Odds-ratios (OR; IC-95%) foram estimadas em modelo de regressão. Curvas ROCs foram construídas para preditores de mortalidade. Nível de significância adotado (alfa) foi de 5%. Resultados Mulheres apresentaram alta prevalência de sintomas atípicos; maior tempo entre o início dos sintomas e a procura por atendimento; atraso entre a chegada ao pronto-socorro e a fibrinólise. A mortalidade hospitalar foi de 5,6%. Predição de risco pela classificação Killip-Kimball: AUC: [0,77 (0,73-0,81)] em classe ≥II. Subgrupos estudados [OR (IC-95%)]: mulheres [2,06 (1,42-2,99); p=0,01]; insuficiência renal crônica [3,39 (2,13-5,42); p<0,001]; idosos [2,09 (1,37-3,19) p<0,001]; diabéticos [1,55 (1,04-2,29); p=0,02]; obesos 1,56 [(1,01-2,40); p=0,04]; acidente vascular cerebral prévio [2,01 (1,02-3,96); p=0,04] correlacionaram-se com maiores taxas de mortalidade. Conclusão Apesar das mais altas taxas de mortalidade em alguns subgrupos, disparidade significativa persiste nas mulheres, com atrasos no reconhecimento dos sintomas e trombólise imediata. Destaca-se a aplicabilidade do escore Killip-Kimball na predição, independentemente da apresentação clínica.


Abstract Background ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) is defined by symptoms accompanied by typical electrocardiogram changes. However, the characterization of ischemic symptoms is unclear, especially in subgroups such as women and the elderly. Objectives To analyze the typification of ischemic symptoms, temporal metrics and observe the occurrence of in-hospital outcomes, in the analysis of predictive scores, in patients with STEMI, in a drug-invasive strategy. Methods Study involving 2,290 patients. Types of predefined clinical presentations: typical pain, atypical pain, dyspnea, syncope. We measured the time between the onset of symptoms and demand for care and the interval between arrival at the medical unit and thrombolysis. Odds-ratios (OR; CI-95%) were estimated in a regression model. ROC curves were constructed for mortality predictors. The adopted significance level (alpha) was 5%. Results Women had a high prevalence of atypical symptoms; longer time between the onset of symptoms and seeking care; delay between arrival at the emergency room and fibrinolysis. Hospital mortality was 5.6%. Risk prediction by Killip-Kimball classification: AUC: [0.77 (0.73-0.81)] in class ≥II. Subgroups studied [OR (CI-95%)]: women [2.06 (1.42-2.99); p=0.01]; chronic renal failure [3.39 (2.13-5.42); p<0.001]; elderly [2.09 (1.37-3.19) p<0.001]; diabetics [1.55 (1.04-2.29); p=0.02]; obese 1.56 [(1.01-2.40); p=0.04]: previous stroke [2.01 (1.02-3.96); p=0.04] correlated with higher mortality rates. Conclusion Despite higher mortality rates in some subgroups, significant disparity persists in women, with delays in symptom recognition and prompt thrombolysis. We highlight the applicability of the Killip-Kimball score in prediction, regardless of the clinical presentation.

14.
BrJP ; 5(1): 68-71, Jan.-Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364392

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Angina is a clinical syndrome characterized by pain or discomfort, considered stable when it occurs for several weeks without progressing to an acute coronary event. Anginal pain management can be performed with pharmacological and non-pharmacological treatments, among which acupuncture is a non-pharmacological option. The aim of this study was to carry out an integrative review of the analgesic effect of acupuncture in patients with stable angina. CONTENTS: An integrative review was carried out in April 2021 in databases: Pubmed, Scopus, Cinahl and Bireme. Controlled descriptors "angina pectoris", "angina stable", "acupuncture", "acupuncture therapy", "acupuncture analgesia" were used. After screening and analyzing the manuscripts, seven experimental studies of the randomized controlled trial type were selected. The results suggest that acupuncture in patients with stable angina can promote an analgesic effect with clinical improvement of symptoms. CONCLUSION: Acupuncture can be an adjuvant therapeutic alternative for the treatment of patients with stable angina, since it can promote an analgesic effect with clinical improvement of symptoms.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A angina é uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto, considerada estável quando ocorre por várias semanas sem evoluir para um evento coronariano agudo. O manejo da dor anginosa pode ser realizado por meio de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, incluindo a acupuntura como uma opção não farmacológica complementar. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre o efeito analgésico da acupuntura em pacientes com angina estável. CONTEÚDO: Foi realizada uma revisão integrativa no mês de abril de 2021 nas bases de dados: Pubmed, Scopus, Cinahl e Bireme. Foram utilizados os descritores controlados "angina pectoris", "angina stable", "acupuncture", "acupuncture therapy", "acupuncture analgesia". Após triagem e análise dos manuscritos, foram selecionados sete estudos experimentais do tipo ensaio controlado randomizado. Os resultados sugerem que a acupuntura pode promover efeito analgésico com melhora clínica dos sintomas em pacientes com angina estável. CONCLUSÃO: A acupuntura pode ser uma alternativa terapêutica complementar para tratamento de pacientes com angina estável, uma vez que pode promover efeito analgésico com melhora clínica dos sintomas.

16.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;117(3): 503-510, Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339182

RESUMO

Resumo Fundamento: Os efeitos benéficos do elabela no sistema cardiovascular foram demonstrados em estudos. Objetivo: Comparar os níveis séricos de elabela de pacientes com oclusão total crônica (OTC) com pacientes controle com artérias coronárias normais e investigar se há correlação com o desenvolvimento colateral. Métodos: Estudo transversal e prospectivo. O estudo incluiu cinquenta pacientes (28,0% mulheres, idade média 61,6±7,3 anos) com OTC em pelo menos um vaso coronário e 50 pacientes (38% mulheres, idade média 60,7±6,38 anos) com artérias coronárias normais. Os pacientes do grupo OTC foram divididos em dois grupos: Rentrop 0-1, composto por pacientes com fraco desenvolvimento colateral e Rentrop 2-3, composto por pacientes com bom desenvolvimento colateral. Além da idade, sexo, características demográficas e exames laboratoriais de rotina dos pacientes, foram medidos os níveis de elabela. Resultados: As características demográficas e os valores laboratoriais mostraram-se semelhantes em ambos os grupos. Ao passo que o nível médio de NT-proBNP e troponina estava maior no grupo OTC, o nível médio de elabela estava menor (p<0,05 para todos). Na análise de regressão multivariada, os níveis de NT-proBNP e elabela foram considerados preditores independentes para OTC. Além disso, o nível de elabela apresentou-se estatisticamente maior em pacientes do grupo Rentrop 2-3 em comparação com os pacientes do grupo Rentrop 0-1 (p<0,05). Conclusões: Em nosso estudo, mostramos que o nível médio de elabela estava baixo em pacientes com OTC em comparação com pacientes normais. Além disso, constatamos que o nível de elabela é inferior em pacientes com desenvolvimento colateral fraco em comparação com pacientes com bom desenvolvimento colateral. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background: The beneficial effects of Elabela on the cardiovascular system have been shown in studies. Objective: To compare serum Elabela levels of chronic total occlusion (CTO) patients with control patients with normal coronary arteries, and to investigate whether there is a correlation with collateral development. Methods: The study was planned cross-sectionally and prospectively. Fifty patients (28.0% female, mean age 61.6±7.3years) with CTO in at least one coronary vessel and 50 patients (38% female, mean age 60,7±6.38 years) with normal coronary arteries were included in the study. Patients in the CTO group were divided into two groups as Rentrop 0-1, those with weak collateral development, and Rentrop 2-3 with good collateral development. In addition to the age, sex, demographic characteristics and routine laboratory tests of the patients, Elabela levels were measured. Results: Demographic characteristics and laboratory values were similar in both groups. While the mean NT-proBNP and troponin were higher in the CTO group, the Elabela mean was lower (p <0.05 for all). In the multivariate regression analysis, NT-proBNP and Elabela levels were found to be independent predictors for CTO. Also, Elabela level was found to be statistically higher in Rentrop class 2-3 patients compared to Rentrop class 0-1 patients (p<0.05). Conclusion: In our study, we showed that the average Elabela level was low in CTO patients compared to normal patients. In addition, we found the level of Elabela to be lower in patients with weak collateral development compared to patients with good collateral development. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Oclusão Coronária , Angina Estável , Doença Crônica , Análise Multivariada , Angiografia Coronária , Circulação Colateral , Vasos Coronários , Pessoa de Meia-Idade
18.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;115(2): 229-237, ago., 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131299

RESUMO

Resumo Fundamento São restritos os dados sobre o manejo e o prognóstico dos pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) com acometimento multiarterial no Brasil, o que mostra a necessidade de investigar as estratégias de revascularização disponíveis. Objetivo Avaliar os desfechos relacionados à revascularização completa em comparação com o tratamento da artéria culpada em pacientes multiarteriais com IAMCSST. Métodos Foi realizada um estudo de coorte prospectiva em dois centros de hemodinâmica do Sul do Brasil, com seguimento de 1 ano após a intervenção índice. O desfecho primário foi composto de óbito cardiovascular, reinfarto ou angina recorrente e secundários acidente vascular encefálico, parada cardiorrespiratória não fatal, sangramento maior ou necessidade de reintervenção. A probabilidade de ocorrência de desfechos foi comparada entre os grupos através de regressão logística binária. Considerou-se como estatisticamente significativo o valor de probabilidade < 0,05. Resultados Participaram 85 pacientes, com média de idade de 62±12 anos, sendo 61 (71,8%) do sexo masculino. Cinquenta e oito (68,2%) pacientes receberam a estratégia de revascularização completa e 27 (31,8%), a de revascularização incompleta. A chance de ocorrência tanto do desfecho primário quanto do secundário foi significativamente maior entre os indivíduos tratados com revascularização incompleta quando comparados com os tratados com estratégia completa [razão de chances (OR) 5,1, intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,6-16,1 vs. OR 5,2, IC95% 1,2-22,9, respectivamente], assim como os óbitos cardiovasculares (OR 6,4, IC95% 1,2-35,3). Conclusão Dados deste registro regional, de dois centros do Sul do Brasil, demonstram que a estratégia de revascularização completa esteve associada à redução significativa dos desfechos primário e secundário no seguimento de 1 ano quando comparada à estratégia de revascularização incompleta. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):229-237)


Abstract Background Data on the management and prognosis of patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) and multivessel disease are limited in Brazil, showing that the available revascularization strategies should be investigated Objective To assess the outcomes of complete revascularization versus treatment of the culprit artery only in patients with STEMI and multivessel disease. Methods A prospective cohort study was conducted at two medical centers in southern Brazil with a 1-year follow-up after the index procedure. The primary outcome was a composite of cardiac death, reinfarction, or recurrent angina, while the secondary outcome was stroke, nonfatal cardiac arrest, major bleeding, or need for reintervention. The probability of outcomes occurring was compared between the groups using binary logistic regression. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results Eighty-five patients were included. Their mean age was 62±12 years, and 61 (71.8%) were male. Fifty-eight (68.2%) were treated with complete revascularization and 27 (31.8%) with incomplete revascularization. The chance of both the primary and secondary outcomes occurring was significantly greater among patients treated with incomplete revascularization when compared to those treated with complete revascularization (odds ratio [OR] 5.1, 95% confidence interval [CI] 1.6-16.1 vs. OR 5.2, 95% CI 1.2-22.9, respectively), as well as cardiac death (OR 6.4, 95% CI 1.2-35.3). Conclusion Registry data from two centers in southern Brazil demonstrate that the complete revascularization strategy is associated with a significant reduction in primary and secondary outcomes in a 1-year follow-up when compared to the incomplete revascularization strategy (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):229-237)


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Doença da Artéria Coronariana , Intervenção Coronária Percutânea , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/cirurgia , Artérias , Brasil/epidemiologia , Sistema de Registros , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Pessoa de Meia-Idade , Revascularização Miocárdica
19.
Arq. bras. neurocir ; 38(4): 272-278, 15/12/2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1362490

RESUMO

Cardiovascular disease (CVD) is the main cause of death worldwide, including in Brazil. Angina pectoris is a challenging disease because its clinical manifestation is not always related to the degree of obstruction. Visceral pain fromany source can be totally disabling. It influences all aspects of the life of a patient and it can be one of the main causes of absence from work and of family disruption. Spinal cord electrical stimulation (SCES) has been traditionally applied for the treatment of neuropathic pain, with good to excellent results. Visceral pain syndrome can be as debilitating and disabling as somatic or neuropathic pain; however, there seems to be a lack of consensus on the appropriate treatment and strategies for these disorders. Themajor difference of SCES for visceral pain, compared to postlaminectomy syndrome or to regional complex syndrome, is the number of stimulated dermatomes. In most viscera, the somatotopic arrangement has two to four medullar levels, sometimes requiring laterality. After reviewing the literature, we have concluded that SCES is now a viable, low-risk option with satisfactory results for the treatment of neuropathic and visceral pain; therefore, it can be used in refractory angina after the failure of standard therapy. However, further studies are required to increase the application and efficacy of this procedure in the clinical practice.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Medula Espinal , Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea/métodos , Dor Visceral/terapia , Angina Pectoris/terapia , Resultado do Tratamento , Dor Visceral/etiologia , Angina Pectoris/diagnóstico por imagem
20.
CorSalud ; 11(3): 203-210, jul.-set. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1089738

RESUMO

RESUMEN Introducción: La terapia con ondas de choque extracorpórea de baja intensidad ha demostrado ser útil en el tratamiento de los pacientes con angina de pecho refractaria. Objetivo: Valorar los resultados de este tipo de terapia en pacientes con angina refractaria al tratamiento farmacológico. Método: Se realizó un estudio cuasiexperimental en 30 pacientes con angina de pecho refractaria a tratamiento, seleccionados de forma no probabilística a partir de los criterios de inclusión. A todos los pacientes se les aplicó terapia con ondas de choque extracorpórea de baja intensidad en el Cardiocentro Ernesto Guevara de Santa Clara, en el período comprendido de enero a diciembre de 2017. Se analizaron variables epidemiológicas, clínicas y ecocardiográficas al inicio del tratamiento y 6 meses después de concluido este. Resultados: Los resultados obtenidos demostraron una mejoría de la clase funcional (CF) de la Canadian Cardiovascular Society (CCS). Previo al tratamiento el 76,7% de los pacientes tenían una CF III y un 23,3% una CF IV, y a los 6 meses de concluida la terapia el 73,3% mejoró a la CF II y solo un 26,7% quedó en CF III. También se evidenció mejoría con respecto a parámetros ecocardiográficos como la motilidad regional y la fracción de eyección del ventrículo izquierdo, la cual, en los hombres, de una media al inicio de la terapia de un 37,81% alcanzó 44,14% a los 6 meses de concluida; y en las mujeres, de una media de 37,11% inicial llegó a 47,22% a los 6 meses después. Conclusiones: El tratamiento con ondas de choque constituye una alterativa terapéutica para los pacientes con angina refractaria.


ABSTRACT Introduction: Low intensity extracorporeal shock wave therapy has proven useful in the treatment of patients with refractory angina pectoris. Objective: To assess the results of this type of therapy in patients with refractory angina to drug treatment. Method: A quasi-experimental study was carried out in 30 patients with refractory angina pectoris to treatment, selected in a non-probabilistic way, taking into account the following inclusion criteria. All patients were applied low intensity extracorporeal shock wave therapy in the Cardiocentro Ernesto Guevara of Santa Clara, in the period from January to December 2017. Epidemiological, clinical and echocardiographic variables were analyzed at the beginning of the treatment and six months after it was completed. Results: The results obtained demonstrated an improvement of the functional class (FC) of the Canadian Cardiovascular Society (CCS). Previous to treatment, 76.7% of patients had a FC III and 23.3% a FC IV, and after six months of completed therapy, 73.3% improved to FC II and only 26.7 % remained in FC III. There was also an improvement with respect to echocardiographic parameters such as regional motility and left ventricular ejection fraction, which, in men, of an average at the start of therapy of 37.81% it reached 44.14% at six months of completed; and in women, of an average of 37.11% initially, it reached 47.22 % six months later. Conclusions: The treatment with shock waves represents a therapeutic alternative for patients with refractory angina.


Assuntos
Angina Pectoris , Tratamento por Ondas de Choque Extracorpóreas , Neovascularização Patológica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA