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Monitoramento de espécies fúngicas no ar atmosférico da região metropolitana de São Paulo / Monitoring of fungal species in the atmospheric air of the metropolitan region of São Paulo

São Paulo; s.n; 2019. 122 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1009201
Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia para obtenção do grau de Doutor. Orientador: Cardoso, Maria Regina Alves.

Introdução:

As análises de controle ambiental de ar atmosférico são realizadas caracterizando principalmente a parte química dos aerossóis. Boa parte dos aerossóis são partículas vivas ou fragmentos de micro-organismos que utilizam o ar como veículo de dispersão. A natureza dessas biopartículas é diversa, podendo conter vírus, protozoários, bactérias, fungos e outros. Os fungos dispersos no ar são chamados de anemófilos. Como as informações sobre os anemófilos da cidade de São Paulo ainda são escassas, se faz necessário fazer um levantamento destes micro-organismos e suas relações com as condições atmosféricas e os poluentes presentes no ar, permitindo adicionar informações que poderão ser úteis para os modelos climáticos e de saúde, além de poder auxiliar novos estudos na área da epidemiologia ambiental, talvez como biomarcadores de poluição.

Objetivo:

Analisar a frequência de diferentes gêneros fúngicos na atmosfera da região metropolitana de São Paulo e correlacionar com as condições atmosféricas e os poluentes circulantes.

Materiais e Métodos:

A concentração de fungos e bactérias foi analisada no ar atmosférico de São Paulo em quatro pontos, três na cidade de São Paulo, sendo um no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas situado na Cidade Universitária, dois no bairro Cerqueira César distintos pela altitude (andar térreo e 23º andar) e na cidade de Ibiúna, no Bairro Votorantim. Os dados sobre os poluentes foram obtidos na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e das condições atmosféricas foram obtidos no banco de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do país (INMET). Durante as coletas utilizamos impactadores de ar. Foram coletadas 736 amostras, durante seis anos. Após as coletas, foi feita a análise da concentração de fungos e bactérias. Após crescimento, uma colônia de cada gênero por dia de coleta/ponto foi enviada para identificação, totalizando 1630 isolados. Durante o processo de identificação de gênero foram utilizadas características fenotípicas e as espécies do gênero Aspergillus foram identificadas pelo sistema Maldi-tof.

Resultados:

De acordo com os resultados obtidos, as condições meteorológicas da cidade de São Paulo influenciam diretamente na concentração de fungos dispersos no ar. A diversidade fúngica variou com a região estudada. Discussão É difícil avaliar a importância individual de cada componente do ar devido à natureza dinâmica da atmosfera. O que se sabe é que as investigações sobre bioaerossóis fúngicos e a atenção que tem sido dada às suas relações com as condições atmosféricas e a poluição são escassas. Com os resultados obtidos foi verificado que a concentração de fungos se modifica de acordo com as condições ambientais levando a crer que eles podem ser utilizados como bioindicadores de poluição.

Conclusão:

Como os fungos presentes no ar atmosférico são sensíveis às condições atmosféricas e à exposição a poluentes, eles podem ser utilizados como marcadores de poluição, seu monitoramento associado ao controle de poluentes e condições atmosféricas fortalece as pesquisas relacionadas ao ar atmosférico
Biblioteca responsável: BR67.1
Localização: BR67.1; DR1488 / BR67.1; DR1488 revisada