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The reality of 13 years of prenatal care to pregnant women with syphilis in Sergipe state (2007-2019) / Realidade em 13 anos da assistência pré-natal a gestantes com sífilis no estado de Sergipe (2007-2019)

DST j. bras. doenças sex. transm; 31(4): 123-130, dez. 31, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1122027

Introdução:

a sífilis é uma doença infecciosa causada pelo Treponema pallidum, suas duas principais vias de transmissão são a sexual e a transplacentária (vertical). Este último é particularmente preocupante, pois pode gerar sífilis congênita e pode ser evitado por meio de triagem sorológica materna precoce.

Objetivo:

Analisar as condições da assistência pré-natal para gestantes sifilíticas no estado de Sergipe entre 2007 e 2019.

Métodos:

Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, com coleta de casos notificados de sífilis gestacional e congênita no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN).

Resultados:

Houve um aumento considerável no número de casos notificados de sífilis gestacional nos últimos 13 anos. Cerca de 36% das gestantes foram diagnosticadas no 3º trimestre da gestação, 68,1% eram pardas, 56,8% haviam estudado até 8 anos e 50,1% tinham entre 20 e 29 anos. A fase clínica latente ao diagnóstico foi responsável por 70,3% dos casos, seguida das fases primária (11%) e terciária (7,3%). Do total de gestantes, 20,2% não realizaram o teste não treponêmico e 97,2% foram tratadas com penicilina. Em relação aos números de sífilis congênita, embora 75% das mães realizassem o pré-natal, 37,8% receberam o diagnóstico no momento do parto/curetagem, resultando em 72,9% dos óbitos infantis pela doença. Além disso, houve predomínio de parceiros não tratados (77,7%) em relação aos tratados (10,8%).

Conclusão:

Apesar de a maioria das gestantes realizar o prénatal, houve predomínio de diagnósticos realizados apenas no 3º trimestre da gestação, principalmente no momento do parto ou curetagem, não respeitando o intervalo terapêutico mínimo de 30 dias antes do parto. Assim, no estado de Sergipe, o fator mais importante na alta prevalência da transmissão vertical da sífilis é a ineficácia da assistência pré-natal prestada às gestantes infectadas, que permanece.
Biblioteca responsável: BR2499