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Alocação de leitos em Unidade de Terapia Intensiva na pandemia covid-19: critérios de priorização / Bed allocation in Intensive Care Unit: prioritization criteria

São Paulo; s.n; 2022. 125 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1391835
Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública para obtenção do grau de Doutor. Orientador: Aith, Fernando Mussa Abujamra.
A pandemia do novo coronavírus - COVID-19 - trouxe à população mundial diversos desafios, entre eles, a necessidade de gestão de recursos em saúde. Nos picos mais graves da pandemia, que ocorreu antes da campanha vacinal completa, nos anos de 2020 e 2021, os serviços de saúde depararam-se com escassez de recursos, especialmente a insuficiência de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento da alta demanda de infectados que apresentavam quadros graves da doença. Esse cenário desencadeou a necessidade do estabelecimento de protocolos para a priorização de pacientes. Por meio deste estudo analisou-se a capacidade preditiva da Recomendação da AMIB/ABRAMEDE, SBGG e ANCP de alocação de recursos em esgotamento durante a pandemia por COVID-19 - nessa pesquisa chamada de Recomendação AMIB/ABRAMEDE - e do escore SOFA, através de uma pesquisa coorte retrospectiva nos prontuários de 251 pacientes com infecção respiratória aguda decorrente do COVID-19, internados no pronto-socorro do maior hospital referência para COVID-19 no Brasil durante a pandemia. A Recomendação AMIB/ABRAMEDE apresentou na amostra capacidade preditiva para o evento recuperação/sobrevivência (especificidade = 0.87) e menor sensibilidade para o evento óbito (sensibilidade = 0.58). Não houve equilíbrio entre especificidade e sensibilidade no modelo. O SOFA aplicado isoladamente na amostra apresentou capacidade preditiva para o evento óbito (sensibilidade = 0.79) e menor especificidade para o evento recuperação/sobrevivência (especificidade = 0.64). O fator faixa etária demonstrou que a cada ano vivido aumenta 4,7% a chance de óbito na amostra. Por fim, as comorbidades, de forma isolada, não apresentaram impacto no prognóstico, com ressalva para as doenças neurológicas.
Biblioteca responsável: BR67.1