Automedicação em adultos de baixa renda no município de São Paulo / Automedicación en adultos de baja renta en el municipio de Sao Paulo / Self-medication in low-income adults in Southeastern Brazil
Rev. saúde pública
; 44(6): 1039-1045, dez. 2010. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-565082
Biblioteca responsável:
BR67.1
RESUMO
OBJETIVO:
Estimar a proporção de automedicação em adultos de baixa renda e identificar fatores associados.MÉTODOS:
Foram utilizados dados de inquérito populacional realizado no município de São Paulo em 2005, cujo plano amostral incluiu dois domínios, favela e não favela, com amostragem por conglomerados em dois estágios, totalizando 3.226 indivíduos elegíveis. Além de características sociodemográficas e econômicas, foram analisados uso de medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista, tipo de acesso (gratuito, comprado ou outra) aos medicamentos e os tipos de morbidades (crônicas ou agudas) tratadas, em análise de regressão logística múltipla.RESULTADOS:
A proporção de automedicação foi de 27 por cento a 32 por cento. Automedicação esteve fortemente associada à morbidade aguda, ao acesso ao medicamento por compra, à idade menor que 47 anos e medicamentos do grupo terapêutico que atuam no sistema nervoso central. O grupo que atua no sistema nervoso central foi o mais utilizado na automedicação.CONCLUSÕES:
O acesso gratuito aos medicamentos mostrou-se fator de proteção para a automedicação. A distribuição de medicamentos e o atendimento adequado devem ser considerados para orientação e redução dos riscos que o uso irracional de medicamentos pode gerar à saúde.RESUMEN
OBJETIVO:
Estimar la proporción da automedicación en adultos de baja renta e identificar factores asociados.MÉTODOS:
Se utilizaron datos de pesquisa poblacional realizado en el municipio de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en 2005, cuyo plan de muestreo incluyó dos dominios, barrio y no barrio, con muestreo por conglomerados en dos fases, totalizando 3.226 individuos elegibles. Además de las características sociodemográficas y económicas, se analizaron uso de medicamentos en los 15 días anteriores a la entrevista, tipo de acceso (gratuito, comprado u otra) a los medicamentos y los tipos de morbilidades (crónicas o agudas) tratadas, en análisis de regresión logística múltiple.RESULTADOS:
La proporción de automedicación fue de 27% a 32%. La automedicación estuvo fuertemente asociada a la morbilidad aguda, al acceso al medicamento por compra, a la edad menor de 47 años y medicamentos del grupo terapéutico que actúan en el sistema nervioso central. El grupo que actúa en el sistema nervioso central fue el más utilizado en la automedicación.CONCLUSIONES:
El acceso gratuito a los medicamentos se mostró como factor de protección para la automedicación. La distribución de medicamentos y la atención adecuada deben ser considerados para orientación y reducción de los riesgos que el uso irracional de medicamentos puede generar para la salud.Palavras-chave
Automedicación; Automedicação; Cross-Sectional Studies; Drugs of Continuous Use; Economia; Economics; Economía; Estudios Transversales; Estudos Transversais; Factores Socioeconómicos; Fatores Socioeconômicos; Medicamentos de Uso Continuo; Medicamentos de Uso Contínuo; Self Medication; Socioeconomic Factors
Texto completo:
1
Bases de dados:
LILACS
Assunto principal:
Automedicação
/
Medicamentos de Uso Contínuo
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Adult
/
Humans
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. saúde pública
Assunto da revista:
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2010
Tipo de documento:
Article
/
Congress and conference
/
Project document
País de afiliação:
Brasil