Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 138
Filtrar
1.
Cien Saude Colet ; 29(9): e15002022, 2024 Sep.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-39194120

RESUMO

The scope of this paper was to estimate the prevalence of multimorbidity in the city of São Paulo and to verify the factors associated with the utilization of the health services. It involved a population based cross-sectional study based on data from the Health Survey in the city of São Paulo, in which descriptive analysis was conducted, and logistic regression models were developed using multimorbidity and sociodemographic independent variables, living conditions and use of health services as the outcome. A total of 3,184 individuals aged 20 years or older participated, with a mean age of 43.8 years. The prevalence of multimorbidity was 50.7% among women, 62.5% among those who reported some health problem and 55.1% among those who had recourse to health services in the last 2 weeks. A higher prevalence was identified among those who used the health service due to a mental health problem (66.1%), and in those who reported higher health expenditures in the preceding month (55.4%). Multimorbidity was more frequently associated with aging, in the population with a higher economic status, with worse self-rated health, who frequented health services for 6 months or less, who reported a health problem, or who had a health plan and opted for polypharmacy.


O objetivo foi estimar a prevalência de multimorbidade no município de São Paulo e verificar os fatores associados à utilização de serviços de saúde. Estudo transversal de base populacional a partir do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2015), em que foi realizada análise descritiva e foram elaborados modelos de regressão logística utilizando como desfecho a multimorbidade e variáveis independentes sociodemográficas, de condições de vida e utilização de serviços de saúde. Participaram 3.184 indivíduos com 20 anos ou mais, idade média de 43,8 anos. A prevalência de multimorbidade foi de 50,7% entre as mulheres, 62,5% entre os que relataram algum problema de saúde e 55,1% entre os que utilizaram serviços de saúde nas duas últimas semanas. Foi identificada maior prevalência nos indivíduos que usaram serviço de saúde por problema de saúde mental (66,1%) e que informaram maiores despesas com saúde no último mês (55,4%). A multimorbidade foi mais frequente com o envelhecimento, na população com nível econômico mais elevado, com pior autoavaliação de saúde, que utilizou serviços de saúde há seis meses ou menos, que relatou problema de saúde, que tinha plano de saúde e fazia uso da polifarmácia.


Assuntos
Serviços de Saúde , Multimorbidade , Humanos , Brasil/epidemiologia , Feminino , Masculino , Estudos Transversais , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Prevalência , Adulto Jovem , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Idoso , Inquéritos Epidemiológicos , Polimedicação , Modelos Logísticos , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(4): e16962022, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557470

RESUMO

Abstract The study of the association of social variables with the prevalence of impairments can provide subsidies for more adequate care and health policies for the most needy people by incorporating social aspects. This article aims to estimate the prevalence of diverse types of impairments, the degree of difficulty, limitations, and the need for help they cause and attest whether this prevalence differ by educational attainment in individuals aged 20 years or older. This is a populational cross-sectional study (2015 Health Survey of São Paulo-ISA Capital). Data from 3184 individuals were analyzed via educational attainment as exposure variable and outcome variables related to visual, hearing, intellectual, and mobility impairments. 19.9% of participants had visual, 7.8%, hearing, 2.7%, intellectual, and 7.4%, mobility impairments. Mobility and intellectual impairments limited participants' daily activities the most, 70.3% and 63.3%, respectively; who, thus, needed the most help: 48.9% and 48.5%, respectively. Lower schooling was associated with a higher prevalence of impairments, greater need for help due to visual and intellectual impairments, and greater limitations due to hearing and visual impairments.


Resumo O estudo da associação de variáveis ​​sociais com a prevalência de deficiências pode fornecer subsídios para uma atenção e políticas de saúde mais adequadas às pessoas mais carentes ao incorporar aspectos sociais. O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de diversos tipos de deficiências, o grau de dificuldade, as limitações e a necessidade de ajuda e verificar se essa prevalência difere por escolaridade em indivíduos com 20 anos ou mais. Trata-se de um estudo transversal populacional (Inquérito de Saúde de São Paulo 2015 - ISA-Capital). Os dados de 3.184 indivíduos foram analisados ​​com a escolaridade como variável de exposição relacionada às deficiências visuais, auditivas, intelectuais e de mobilidade. Dezenove vírgula nove por cento dos participantes apresentavam deficiência visual, 7,8% auditiva, 2,7% intelectual e 7,4% de mobilidade. Mobilidade e deficiência intelectual foram as que mais limitaram as atividades diárias, 70,3% e 63,3%, respectivamente, sendo, portanto, as que mais necessitaram de ajuda: 48,9% e 48,5%, respectivamente. Menor nível de escolaridade mostrou associação com maior prevalência de deficiências, maior necessidade de ajuda por deficiência visual e intelectual e maiores limitações por deficiência auditiva e visual.

3.
Rev. saúde pública (Online) ; 58: 26, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1565796

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify empirical patterns of multimorbidity and quantify their associations with socioeconomic, behavioral characteristics, and health outcomes in the megacity of São Paulo. METHODS This was a cross-sectional study conducted through household interviews with residents aged 20 years or older in urban areas (n = 3,184). Latent class analysis was used to identify patterns among the co-existence of 22 health conditions. Age-adjusted prevalence ratios were estimated using Poisson regression. RESULTS The analysis of latent classes showed 4 patterns of multimorbidity, whereas 58.6% of individuals were classified in the low disease probability group, followed by participants presenting cardiovascular conditions (15.9%), respiratory conditions (12.8%), and rheumatic, musculoskeletal, and emotional conditions (12.8%). Older individuals, with lower schooling and lower household income, presented higher multimorbidity prevalence in cardiovascular, respiratory, rheumatic, musculoskeletal, and emotional conditions patterns compared with the low disease probability pattern. CONCLUSION The results showed four distinct patterns of multimorbidity in the megacity population, and these patterns are clinically recognizable and theoretically plausible. The identification of trends between patterns would make it feasible to estimate the magnitude of the challenge for the organization of health care policies.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Comorbidade , Multimorbidade , Análise de Classes Latentes , Brasil
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(9): e15002022, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569079

RESUMO

Resumo O objetivo foi estimar a prevalência de multimorbidade no município de São Paulo e verificar os fatores associados à utilização de serviços de saúde. Estudo transversal de base populacional a partir do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2015), em que foi realizada análise descritiva e foram elaborados modelos de regressão logística utilizando como desfecho a multimorbidade e variáveis independentes sociodemográficas, de condições de vida e utilização de serviços de saúde. Participaram 3.184 indivíduos com 20 anos ou mais, idade média de 43,8 anos. A prevalência de multimorbidade foi de 50,7% entre as mulheres, 62,5% entre os que relataram algum problema de saúde e 55,1% entre os que utilizaram serviços de saúde nas duas últimas semanas. Foi identificada maior prevalência nos indivíduos que usaram serviço de saúde por problema de saúde mental (66,1%) e que informaram maiores despesas com saúde no último mês (55,4%). A multimorbidade foi mais frequente com o envelhecimento, na população com nível econômico mais elevado, com pior autoavaliação de saúde, que utilizou serviços de saúde há seis meses ou menos, que relatou problema de saúde, que tinha plano de saúde e fazia uso da polifarmácia.


Abstract The scope of this paper was to estimate the prevalence of multimorbidity in the city of São Paulo and to verify the factors associated with the utilization of the health services. It involved a population based cross-sectional study based on data from the Health Survey in the city of São Paulo, in which descriptive analysis was conducted, and logistic regression models were developed using multimorbidity and sociodemographic independent variables, living conditions and use of health services as the outcome. A total of 3,184 individuals aged 20 years or older participated, with a mean age of 43.8 years. The prevalence of multimorbidity was 50.7% among women, 62.5% among those who reported some health problem and 55.1% among those who had recourse to health services in the last 2 weeks. A higher prevalence was identified among those who used the health service due to a mental health problem (66.1%), and in those who reported higher health expenditures in the preceding month (55.4%). Multimorbidity was more frequently associated with aging, in the population with a higher economic status, with worse self-rated health, who frequented health services for 6 months or less, who reported a health problem, or who had a health plan and opted for polypharmacy.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 897-907, Mar. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421188

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes das disparidades das condições sociais na saúde de idosos não institucionalizados na cidade de São Paulo, sob a perspectiva da autodeclaração da cor da pele. Estudo transversal com amostra representativa de 1.017 idosos participantes do "Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015". A análise utilizou modelos de regressão de Poisson brutas e ajustadas, relatando a razão de prevalências e seus intervalos de 95% de confiança como medida de associação entre as variáveis. Na análise ajustada, a cor da pele parda e preta associou-se, positivamente, com a pior escolaridade, a autoavaliação do estado de saúde negativa, o plano de saúde e o acesso ao serviço de saúde público. De um lado, a cor da pele preta perdeu a associação com a pior renda, no entanto, associou-se com a hipertensão arterial. De outro lado, a cor da pele parda não se associou com a hipertensão arterial, mas com a renda baixa. Idosos pretos e pardos tiveram menos acesso a recursos socioeconômicos, às piores condições de saúde e, também, a serviços de saúde privados. Esses resultados são compatíveis com a hipótese de racismo estrutural na sociedade paulistana e podem instruir políticas sociais na saúde dirigidas à promoção de saúde e justiça social.


Abstract The scope of this study is to identify determining factors of disparities in social conditions in the health of non-institutionalized elderly people in the city of São Paulo, from the standpoint of self-declaration of skin color. It is a cross-sectional study with a representative sample of 1,017 elderly participants in the "2015 Health Survey of the Municipality of São Paulo". The analysis used crude and adjusted Poisson regression models, reporting the prevalence ratio and 95% confidence intervals as a measure of association between the variables. In the adjusted analysis, brown and black skin color was positively associated with worse schooling, negative self-assessment of health status, health insurance and access to public health services. On the one hand, black skin color was no longer associated with the lowest income, however, it was associated with arterial hypertension. On the other hand, brown skin color was associated with low income, but not with arterial hypertension. Elderly black and brown people had worse health conditions, less access to private health services and socioeconomic resources. These results are compatible with the hypothesis of structural racism in São Paulo's society and may inform social health policies aimed at promoting health and social justice.

6.
Clinics (Sao Paulo) ; 78: 100160, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36681068

RESUMO

OBJECTIVE: This study monitors trends in access to cancer screening, focusing on mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA), assessing the magnitude of inequality in the city of São Paulo from 2003 to 2015 according to education level. METHOD: This is a cross-sectional population-based study conducted with data from the 2003, 2008, and 2015 editions of the Health Survey of the City of São Paulo (ISA-Capital). Outcome variables were the proportion of mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA) tests according to the protocols. Inequality was measured by education level according to years of study. For static analysis, Poisson regression was used to estimate proportion ratios. RESULTS: The proportion of Pap smears remained stationary at a high level (>89%) throughout the study period, while access to mammography and PSA tests significantly increased in the 2003‒2015 period. The present results indicate inequalities in access to cancer screening due to education, and being more expressive for mammography and PSA tests. However, this inequality significantly decreased over the period analyzed comparing the most educated individuals with those with the lowest educational level. In addition, an increase in the proportion of tests performed in the Brazilian Unified Health System was identified, especially for mammography and PSA tests, in the period 2003‒2015. CONCLUSIONS: The inequalities observed in the access to preventive exams were influenced by the level of education. The offer of exams was expanded, more significantly for mammography and PSA, especially among the less educated group.


Assuntos
Neoplasias da Mama , Neoplasias do Colo do Útero , Masculino , Feminino , Humanos , Detecção Precoce de Câncer , Antígeno Prostático Específico , Brasil/epidemiologia , Esfregaço Vaginal , Programas de Rastreamento , Estudos Transversais , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Mamografia , Neoplasias da Mama/diagnóstico
7.
Clinics ; 78: 100160, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421244

RESUMO

Abstract Objective: This study monitors trends in access to cancer screening, focusing on mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA), assessing the magnitude of inequality in the city of São Paulo from 2003 to 2015 according to education level. Method: This is a cross-sectional population-based study conducted with data from the 2003, 2008, and 2015 editions of the Health Survey of the City of São Paulo (ISA-Capital). Outcome variables were the proportion of mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA) tests according to the protocols. Inequality was measured by education level according to years of study. For static analysis, Poisson regression was used to estimate proportion ratios. Results: The proportion of Pap smears remained stationary at a high level (>89%) throughout the study period, while access to mammography and PSA tests significantly increased in the 2003-2015 period. The present results indicate inequalities in access to cancer screening due to education, and being more expressive for mammography and PSA tests. However, this inequality significantly decreased over the period analyzed comparing the most educated individuals with those with the lowest educational level. In addition, an increase in the proportion of tests performed in the Brazilian Unified Health System was identified, especially for mammography and PSA tests, in the period 2003-2015. Conclusions: The inequalities observed in the access to preventive exams were influenced by the level of education. The offer of exams was expanded, more significantly for mammography and PSA, especially among the less educated group.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

RESUMO

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

9.
Rev Saude Publica ; 56: 69, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35894406

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of multimorbidity in older adults in São Paulo, Brazil. METHODS: A cross-sectional study based on the 2015 ISA-Capital population-based survey, with a subsample of 1,019 older adults aged ≥ 60 years old. Multimorbidity was categorized considering two or more chronic diseases, based on a previously defined list. The data were analyzed in univariate and multiple models with Poisson regression. RESULTS: The prevalence of multimorbidity was 40% (95%CI: 36.6-43.8), being higher in women (PR a = 1.95 [compared to men]; 95%CI: 1.58-2.40), in individuals aged ≥ 75 years old (PR a = 1.25 [compared to individuals aged ≥ 60 to 64 years old]; 95%CI: 1.01-1.60), in Black people (PR a = 1.28 [compared to White people]; 95%CI: 1.04-1.59), in high-income people (PR a = 1.27 [compared to low income]; 95%CI: 1.09-1.50) and in former smokers (PR a = 1.30 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.05-1.60), and lower in smokers (PR a = 0.72 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.09-1.50). CONCLUSION: The prevalence of multimorbidity was lower than that reported in most of the reviewed studies, but consistently associated with gender, age, race/skin color, smoking habit and socioeconomic status. The standardization of conceptual and methodological criteria for estimation is a challenge to relieve problems in the planning and management of health care systems for older populations.


Assuntos
Multimorbidade , Classe Social , Idoso , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
10.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1390016

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of multimorbidity in older adults in São Paulo, Brazil. METHODS A cross-sectional study based on the 2015 ISA-Capital population-based survey, with a subsample of 1,019 older adults aged ≥ 60 years old. Multimorbidity was categorized considering two or more chronic diseases, based on a previously defined list. The data were analyzed in univariate and multiple models with Poisson regression. RESULTS The prevalence of multimorbidity was 40% (95%CI: 36.6-43.8), being higher in women (PR a = 1.95 [compared to men]; 95%CI: 1.58-2.40), in individuals aged ≥ 75 years old (PR a = 1.25 [compared to individuals aged ≥ 60 to 64 years old]; 95%CI: 1.01-1.60), in Black people (PR a = 1.28 [compared to White people]; 95%CI: 1.04-1.59), in high-income people (PR a = 1.27 [compared to low income]; 95%CI: 1.09-1.50) and in former smokers (PR a = 1.30 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.05-1.60), and lower in smokers (PR a = 0.72 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.09-1.50). CONCLUSION The prevalence of multimorbidity was lower than that reported in most of the reviewed studies, but consistently associated with gender, age, race/skin color, smoking habit and socioeconomic status. The standardization of conceptual and methodological criteria for estimation is a challenge to relieve problems in the planning and management of health care systems for older populations.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de multimorbidade em idosos em São Paulo, Brasil. MÉTODOS Estudo transversal, aninhado ao inquérito de base populacional ISA-Capital, de 2015, com sub amostra de 1.019 idosos com 60 anos ou mais. A multimorbidade foi categorizada considerando duas ou mais doenças crônicas, a partir de uma lista previamente definida. Os dados foram analisados em modelos univariado e múltiplo com a regressão de Poisson. RESULTADOS A prevalência de multimorbidade foi de 40% (IC95% 36,6-43,8), sendo maior nas mulheres (RP a = 1,95 [comparado com homens]; IC95% 1,58-2,40), nos indivíduos com 75 anos ou mais (RP a = 1,25 [comparado com indivíduos de 60 a 64 anos]; IC95% 1,01-1,60), nos pretos (RP a = 1,28 [comparado com brancos]; IC95% 1,04-1,59), nas pessoas de alta renda (RP a = 1,27 [comparado com baixa renda]; IC95% 1,09-1,50) e nos ex-fumantes (RP a = 1,30 [comparado com quem nunca fumou]; IC95% 1,05-1,60) e menor nos que se declararam fumantes (RP a = 0,72 [comparado com quem nunca fumou]; IC95% 1,09-1,50). CONCLUSÕES A prevalência de multimorbidade foi inferior à reportada na maioria dos estudos revisados, mas há consistência sobre sua associação com sexo, idade, cor da pele, tabagismo e nível socioeconômico. A padronização de critérios conceituais e metodológicos para a sua estimação é um desafio para mitigar problemas no planejamento e gestão de sistemas de saúde para populações cada vez mais envelhecidas.


Assuntos
Brasil , Idoso , Prevalência , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Multimorbidade
11.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210030, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1251272

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of physical inactivity and the average time of practice of total physical activity and by domains (leisure and commuting), according to gender, age group and schooling, between 2003 and 2015, in residents of the urban area of the city of São Paulo. Methods: Data from Household Health Surveys in the Municipality of São Paulo (2003: n = 2,514; 2015: n = 4,043). The International Physical Activity Questionnaire was used to measure total, leisure, and commuting physical activity. Results were presented in < 10 minute/week periods, physical inactivity and minutes/week, according to evaluation period, sex, age and schooling. Results: Prevalence of < 10 minutes/week periods in 2003 and 2015 were: 22.5 and 28.9% for the total; 56.7 and 58.3% for leisure; and 35.2 and 39.9% for commuting, with significant change only in the total item, among adolescents (10.3 to 18.8%). For physical inactivity, prevalence rates were: 54.9 and 61.6% (total); 78.2 and 78.9% (leisure); and 72 and 79.9% (commuting), with significant changes only for commuting among adults (67.8 to 77.4%). For the average in minutes per week, in total, there was a significant decrease for female adolescents (138.2 minute/week) and adults with 0-8 (122.6 minutes/week) and 9-11 years (96.7 minutes/week) years of schooling; in commuting, there was a reduction for female adolescents (95 minutes/week); and male adults (95 minutes/week) and female adults (82 minutes/week). Conclusions: There were no reductions in the prevalence of < 10 min/week periods or leisure physical inactivity. Commuting physical inactivity has become even more common.


RESUMO: Objetivo: Analisar a prevalência de inatividade física e o tempo médio de prática de atividade física total e por domínios (lazer e deslocamento), de acordo com sexo, faixa etária e escolaridade, em residentes de área urbana do munícipio de São Paulo, entre os anos de 2003 e 2015. Métodos: Utilizaram-se dados dos Inquéritos Domiciliares de Saúde no Município de São Paulo (2013: n = 2.514; 2015: n = 4.043). O International Physical Activity Questionnaire foi utilizado para mensurar a atividade física total, de lazer e deslocamento. Resultados foram apresentados em períodos de < 10 minutos/semana, inatividade física e minutos/semana, conforme período de avaliação, faixa etária, sexo e escolaridade. Resultados: As prevalências dos períodos < 10 minutos/semana em 2003 e 2015 foram 22,5 e 28,9% para total; 56,7 e 58,3% para lazer; e 35,2 e 39,9% para deslocamento, com mudança significativa no total em adolescentes, de 10,3 para 18,8%. Para inatividade física, as prevalências foram 54,9 e 61,6% para total; 78,2 e 78,9% para lazer; e 72 e 79,9% para deslocamento, com mudanças significativas no deslocamento em adultos, de 67,8 para 77,4%. Para as médias de atividade física total, houve diminuição significativa para adolescentes do sexo feminino (138,2 minutos/semana) e adultos com escolaridade de 0-8 (122,6 minutos/semana) e 9-11 anos (96,7 minutos/semana); no deslocamento, houve diminuição para adolescentes do sexo feminino (95 minutos/semana) e adultos do sexo masculino (95 minutos/semana) e feminino (82 minutos/semana). Conclusão: Não foram encontradas diminuições na prevalência dos períodos < 10 minutos/semana e na inatividade física no lazer. A inatividade física no deslocamento ficou ainda maior.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Meios de Transporte , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , América Latina
12.
Clinics ; 76: e2781, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1286086

RESUMO

OBJECTIVES: To analyze the use and acquisition of medicines in São Paulo, Brazil, in 2003 and 2015, according to sociodemographic factors, socioeconomic status, and health conditions of the population. METHODS: Data were obtained from population health surveys "ISA-Capital". Descriptive analysis, bivariate analysis, and logistic regression models were used to evaluate the use of medicines and coverage by the Brazilian Unified Health System (SUS) according to socioeconomic status and health conditions in two periods: 2003 and 2015. RESULTS: From 2003 to 2015, the surveys showed an increase in the income and education level of the study population. There was no increase in the prevalence of chronic diseases and use of medicines from 2003 to 2015. The provision of medicines by SUS was higher in 2015 than in 2003, and the coverage by SUS was higher in the population with lower education level and income in both 2003 and 2015. CONCLUSIONS: The use of medicines, mainly for chronic disease control, did not change over the years, and there was an increase in SUS coverage for medicines during 2003-2015 in all population groups, with a greater impact on the lower socioeconomic status population. The programs of the provision of medicines implanted since 2003 had influenced the greater SUS coverage for medicines and in the reduction of inequalities in access to medicines.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais
13.
Rev Bras Epidemiol ; 23: e200003, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32130392

RESUMO

INTRODUCTION: The intake of sugar-sweetened beverages (SSB) varies according to the characteristics of the population. OBJECTIVE: To investigate the SSB intake and demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with its consumption in adolescents, adults, and older adults in São Paulo. METHODS: Data were drawn from the Health Survey of São Paulo, a cross-sectional population-based study including 1,662 individuals aged 12 years or more. SSB were classified into six groups: sugar-sweetened sodas, sweetened coffee and tea, sweetened milk and dairy products, sweetened fruit juice, sweetened fruit drink, and total SSB. The association of each group with demographic, socioeconomic and lifestyle variables was assessed using linear regression models. RESULTS: The mean SSB intake was 668.4 mL in adolescents, 502.6 mL in adults, and 358.2 mL in elderly adults. Sodas and sweetened coffee and tea represented had the greatest contribution to energy intake. SSB consumption was lower among female sex and higher among overweight adolescents, among sufficiently active adults, and among lower household per capita income older adults. Consumption of SSB was high, particularly among adolescents. Public policies are required in order to decrease the consumption of these beverages. CONCLUSION: Age group, sex, household per capita income, and body mass index status were associated with SSB intake.


Assuntos
Comportamento de Ingestão de Líquido , Estilo de Vida , Bebidas Adoçadas com Açúcar/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Distribuição por Idade , Fatores Etários , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Ingestão de Energia , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos Nutricionais , Sobrepeso/epidemiologia , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Adulto Jovem
14.
Public Health Nutr ; 23(10): 1766-1777, 2020 07.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31847928

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the association among social determinants, lifestyle variables and diet quality in São Paulo, Brazil. DESIGN: Cross-sectional study, 2015 Health Survey of São Paulo (Inquérito de Saúde de São Paulo (2015 ISA-Capital)) with Focus on Nutrition Study (2015 ISA-Nutrition). SETTING: Population-based study, with a representative sample of adults living in São Paulo, Brazil. PARTICIPANTS: Adults (aged 20-59 years, n 643) and older adults (aged ≥60 years, n 545). RESULTS: We observed differences in the Brazilian Healthy Eating Index-Revised (BHEI-R) by education, income, occupation, sex and race. Whole grains (0·63 points, 12·6 % of the maximum score), sodium (2·50 points, 25·0 %) and solid fat, alcohol and added sugars (9·28 points, 46·4 %) components had the lowest BHEI-R scores. Factors positively associated with diet quality included the presence of one disease or more (e.g. diabetes mellitus, hypertension, cancer, hypercholesterolaemia: ß = 0·636, P < 0·001), income (middle income: ß = 0·478, P < 0·001; high income: ß = 0·966, P < 0·001) and occupation (other: ß = 1·418, P < 0·001). Energy (ß = -0·001, P < 0·001), alcohol consumption (ß = -0·207, P = 0·027), education level (middle education: ß = -0·975, P < 0·001; high education: ß = -1·376, P < 0·001), races other than white (ß = -0·366, P < 0·001) and being unemployed (ß = -0·369, P < 0·046) were negatively associated with diet quality. CONCLUSIONS: Groups affected by socio-economic inequalities need better diet quality. Governmental actions should be implemented to reduce the consumption of energy-dense and sodium-rich foods, facilitate access and information on healthy eating, and conduct nutritional education.


Assuntos
Dieta Saudável/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida , Determinantes Sociais da Saúde/estatística & dados numéricos , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos sobre Dietas , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
15.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200067, 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126037

RESUMO

RESUMO: Introdução: A cefaleia é uma das queixas somáticas relacionadas a problemas de saúde mais comuns entre crianças e adolescentes. Objetivo: Estimar a prevalência de cefaleia em adolescentes da cidade de São Paulo, Brasil, e fatores associados. Métodos: Trata-se de estudo transversal de base populacional, realizado em 2015, com 539 adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 19 anos de idade. Coletaram-se as informações por inquérito domiciliar, e selecionaram-se os participantes com base em amostragem probabilística. Utilizaram-se na análise frequências, teste χ2 e análise de regressão logística. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência estimada de cefaleia é de 38,2% (intervalo de confiança - IC95% 33,8 - 42,7), de dor de cabeça simples 32,8% (IC95% 28,8 - 37,2) e de enxaqueca 7,8% (IC95% 5,6 - 10,7). Os fatores associados encontrados com cefaleia foram: ser do sexo feminino (razão de chances/odds ratio - OR = 2,2; IC95% 1,4 - 3,4), transtorno mental comum (TMC) (OR = 2,8; IC95% 1,7 - 4,9), problema de visão (OR = 2,6; IC95% 1,6 - 4,2), dor nas costas (OR = 2,2; IC95% 1,3 - 3,5), sinusite (OR = 2,0; IC95% 1,2 - 3,4) e ter escolaridade com ensino fundamental II incompleto (OR = 3,0; IC95% 1,6 - 5,6). Conclusão: A prevalência de cefaleia em adolescentes da cidade de São Paulo em 2015 representou mais de 1/3 (um terço) dessa população. Os principais fatores associados foram sexo, baixa escolaridade e as comorbidades TMC e problema de visão.


ABSTRACT: Introduction: Cephalalgia is one of the most common somatic complaints related to health problems in childhood and adolescence. Objective: To measure the cephalalgia prevalence in adolescents from the city of São Paulo, Brazil, and associated factors. Methods: This is a cross-sectional population-based study, carried out in 2015, with 539 adolescents of both sexes, aged between 15 and 19 years. The information was collected in a household survey, and the participants were selected from probabilistic sampling. Frequencies, χ2 test and logistic regression analysis were used in the study, and significance level was 5%. Results: the estimated prevalence of cephalalgia was 38.2% (95%CI 33.8 - 42.7), and 7.8% (95%CI 5.6 - 10.7), migraine. The associated factors for cephalalgia were: female sex (OR = 2.2; 95%CI 1.4 - 3.4), Common Mental Disorder (OR = 2.8; 95%CI 1.7 - 4.9), vision impairment (OR = 2.6; 95%CI 1.6 - 4.2), besides back pain (OR = 2.2; 95%CI 1.3 - 3.5), sinusitis (OR = 2.0; 95%CI 1.2 - 3.4) and incomplete elementary education (OR = 3.0; 95%CI 1.6 - 5.6). Conclusion: The prevalence of headache among adolescents in the city of São Paulo represented more than 1/3 (one third) of this population. The main associated factors were sex, low schooling and the following comorbidities: common mental disorder and vision impairment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , População Urbana/estatística & dados numéricos , Vigilância da População/métodos , Cefaleia/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo
16.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200052, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101577

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar o comportamento da prevalência de hipertensão arterial no município de São Paulo e seus fatores associados. Métodos: O presente trabalho utilizou os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA Capital), estudo transversal de base populacional executado no município de São Paulo. Foram utilizados dados de 1.667 e de 3.184 indivíduos em 2003 e 2015, respectivamente, com idade de 20 anos e mais. Fizeram-se análises descritivas das prevalências de hipertensão arterial com respectivos intervalos de 95% de confiança. Análises simples e múltiplas foram realizadas para analisar possíveis associações com as variáveis socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida por meio de regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial passou de 17,2% em 2003 para 23,2% em 2015. Os fatores associados à hipertensão foram: sexo feminino; idade (60 anos e mais); situação conjugal (casados, separados e viúvos); ter religião; baixa escolaridade; ter nascido no estado de São Paulo (exceto capital); estado nutricional (baixo peso, sobrepeso e obesidade); e ex-fumantes. Conclusão: A prevalência de hipertensão autorreferida aumentou significativamente no período estudado em São Paulo. Considerando o impacto dessa doença na sociedade, conhecendo sua atual prevalência e identificando seus principais fatores associados, evidencia-se a necessidade de intensificar atividades que contribuam para a prevenção desse agravo, atenuando os danos aos indivíduos e gastos públicos.


ABSTRACT: Objective: To analyze the behavior of the prevalence of hypertension in the city of São Paulo and its associated factors. Methods: The present study used data from the Health Survey in the Municipality of São Paulo (ISA Capital), a population-based cross-sectional study conducted in São Paulo. Data from 1,667 and 3,184 individuals were analyzed in 2003 and 2015, respectively, aged 20 years and over. Descriptive analyzes of the prevalence of hypertension were performed with 95% confidence intervals. Simple and multiple analyzes were performed to analyze the possible associations with socioeconomic, demographic and lifestyle variables by Poisson regression. Results: The prevalence of hypertension increased from 17.2% in 2003 to 23.2% in 2015. The associated variables with hypertension were: gender (females); age (60 years old and over); marital status (married, separated and widowed); having a religion; low education level; being born in the state of São Paulo (except capital); nutritional status (low weight, overweight and obesity); former smokers. Conclusion: The prevalence of self-reported hypertension increased significantly in the study period. Considering this disease's impact on society, knowing its current prevalence and identifying its main associated factors, the need to intensify the efforts to prevent it disease is evident in order to mitigate damage to individuals and impact on public expenditure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Estado Nutricional , Métodos Epidemiológicos , Fatores Etários , Hipertensão/diagnóstico , Pessoa de Meia-Idade
17.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200003, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1092602

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: The intake of sugar-sweetened beverages (SSB) varies according to the characteristics of the population. Objective: To investigate the SSB intake and demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with its consumption in adolescents, adults, and older adults in São Paulo. Methods: Data were drawn from the Health Survey of São Paulo, a cross-sectional population-based study including 1,662 individuals aged 12 years or more. SSB were classified into six groups: sugar-sweetened sodas, sweetened coffee and tea, sweetened milk and dairy products, sweetened fruit juice, sweetened fruit drink, and total SSB. The association of each group with demographic, socioeconomic and lifestyle variables was assessed using linear regression models. Results: The mean SSB intake was 668.4 mL in adolescents, 502.6 mL in adults, and 358.2 mL in elderly adults. Sodas and sweetened coffee and tea represented had the greatest contribution to energy intake. SSB consumption was lower among female sex and higher among overweight adolescents, among sufficiently active adults, and among lower household per capita income older adults. Consumption of SSB was high, particularly among adolescents. Public policies are required in order to decrease the consumption of these beverages. Conclusion: Age group, sex, household per capita income, and body mass index status were associated with SSB intake.


RESUMO: Introdução: A ingestão de bebidas açucaradas varia de acordo com as características da população. Objetivos: Investigar o consumo de bebidas açucaradas e os fatores demográficos, socioeconômicos e de estilo de vida associados ao seu consumo em adolescentes, adultos e idosos residentes em São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo, estudo transversal de base populacional, incluindo 1.662 indivíduos com 12 anos ou mais. As bebidas açucaradas foram classificadas em seis grupos: refrigerantes, cafés e chás adoçados, leite e produtos lácteos adoçados, sucos de fruta natural adoçados, sucos de fruta artificial adoçados e bebidas açucaradas totais. A associação de cada grupo com variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida foi determinada por meio de modelos de regressão linear. Resultados: A ingestão média de bebidas açucaradas foi 668,4 mL em adolescentes, 502,6 mL em adultos e 358,2 mL em idosos. Refrigerantes e cafés e chás adoçados foram os grupos com a maior contribuição para a ingestão energética. O consumo de bebidas açucaradas foi menor entre as mulheres e maior entre os adolescentes com excesso de peso, entre adultos suficientemente ativos e entre os idosos de menor renda familiar per capita. O consumo de bebidas açucaradas foi elevado, particularmente entre adolescentes. Políticas públicas são necessárias a fim de reduzir o consumo dessas bebidas. Conclusão: Faixa etária, sexo, renda familiar per capita e índice de massa corporal foram associadas ao consumo de bebidas açucaradas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Comportamento de Ingestão de Líquido , Bebidas Adoçadas com Açúcar/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Ingestão de Energia , Fatores Sexuais , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
18.
Salud colect ; 16: e2407, 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1139502

RESUMO

RESUMEN El objetivo fue estimar la prevalencia de las prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes, con y sin medicamentos, en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos. Se analizaron los datos de las encuestas de salud realizadas en tres períodos: 2001-2002, 2008-2009 y 2014-2015. La prevalencia de hipertensión, de diabetes, del uso de medicación continua y las prácticas comportamentales aumentaron durante el período analizado, con una caída significativa en el uso no regular de medicamentos y las consultas médicas de rutina en individuos sin plan de salud privado. Los resultados evidenciaron avances en las prácticas relacionadas con la dieta en aquellas personas sin plan de salud y en quienes declararon contar con plan de salud, destacando mejoras en el tratamiento con medicamentos y la práctica de actividad física. La adherencia al uso de medicamentos y a prácticas comportamentales para controlar las morbilidades se mostró consistente en el período evaluado. Estos indicadores refuerzan la necesidad de mantener y ampliar las políticas dirigidas a la educación sanitaria y la asistencia farmacéutica en el país.


ABSTRACT The objective of this study was to estimate the prevalence of self-care management practices - both with and without medication - in elderly hypertensive and diabetic patients in Campinas, Brazil, in three periods. Data from health surveys conducted in three periods 2001-2002, 2008-2009 and 2014-2015 were analyzed. The prevalence of hypertension, diabetes, the continuous use of medication, and all behavioral practices showed an overall increase in the period analyzed, with a significant drop in both the non-regular use of medications and routine doctor visits on the part of individuals without a private health plan. The results evidenced advances in diet-related practices among individuals without health plans as well as those who reported having healthcare coverage, highlighting improvements in drug treatment and physical activity. Adherence to medication and health behaviors for the management of morbidities was shown to be consistent in the period evaluated. These indicators reinforce the need to maintain and expand policies directed at health education and pharmaceutical assistance in the country.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado/métodos , Diabetes Mellitus/terapia , Hipertensão/terapia , Autocuidado/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Intervalos de Confiança , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Cobertura do Seguro/estatística & dados numéricos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Adesão à Medicação , Promoção da Saúde , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00236318, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039401

RESUMO

Resumo: Estudos realizados nos países em desenvolvimento descrevem um aumento progressivo dos transtornos mentais, com grandes repercussões sociais e econômicas. O presente estudo se propõe a analisar a prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) e seus fatores associados nos moradores da área urbana da cidade de São Paulo, Brasil. A partir dos dados levantados pelo Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital) de 2015, foi identificada a presença de TMC com a utilização do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A associação de TMC com as variáveis sociodemográficas e de condições de saúde foi analisada pela frequência relativa, corrigida pelos respectivos pesos decorrentes de uma amostragem de conglomerados, estimando-se a prevalência e intervalos de 95% de confiança (IC95%) em cada situação e avaliando-se a significância da associação pelo qui-quadrado corrigido pela distribuição F. A prevalência de TMC encontrada foi de 19,7% (IC95%: 18,2-21,4), sendo maior nas seguintes categorias: mulheres (24,3%); pessoas com 60 anos ou mais (25,3%); praticantes da umbanda/candomblé (37,8%); viúvos (30,4%); quem nunca frequentou a escola (31,4%); inativos/desempregados (28,3%); e quem possuía renda familiar de até um salário mínimo (28,8%). Em relação às variáveis de condição de saúde, a prevalência de TMC foi maior nos indivíduos que referiram: morbidade nos últimos 15 dias (36,9%); deficiência física (21,6%); deficiência mental ou intelectual (44,4%); problema emocional ou mental (48,9%); cefaleia (33,63%); e nos portadores de uma ou mais doenças crônicas (24,1%). As informações desta pesquisa reafirmam a relevância da prevalência de TMC assim como sua associação com os grupos sociais mais vulneráveis, o que reforça a necessidade da implementação de medidas públicas de saúde mental.


Abstract: Studies in developing countries report a steady increase in mental disorders, with major social and economic repercussions. The current study proposes to analyze the prevalence of common mental disorders (CMDs) and associated factors in urban residents of São Paulo, Brazil. Based on data collected in the Health Survey in São Paulo City (ISA-Capital) in 2015, the study identified the presence of CMDs using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The association of CMDs with sociodemographic variables and health conditions was analyzed as relative frequency, corrected by the respective weights resulting from cluster sampling, estimating the prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) and assessing the association's significance by the chi-square test, corrected by the F distribution. Prevalence of CMDs was 19.7% (95%CI: 18.2-21.4), higher in women (24.3%); persons 60 years or older (25.3%); followers of the African-Brazilian umbanda or candomblé religions (37.8%); widows/widowers (30.4%); individuals that had never attended school (31.4%); unemployed (28.3%); those with family income up to one minimum wage (28.8%); individuals that reported illness in the previous 15 days (36.9%); those with physical disabilities (21.6%); mental or intellectual disabilities (44.4%); emotional or mental problems (48.9%); headache (33.63%); and individuals with one or more chronic diseases (24.1%). The information in this study reaffirms the relevance of the prevalence of CMDs and their association with the most vulnerable social groups, corroborating the need to implement public measures in mental health.


Resumen: Estudios realizados en los países en desarrollo describen un aumento progresivo de los trastornos mentales, con grandes repercusiones sociales y económicas. El presente estudio se propone analizar la prevalencia de los trastornos mentales comunes (TMC) y sus factores asociados en los habitantes del área urbana de la ciudad de São Paulo, Brasil. A partir de los datos recabados por la Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo (ISA-Capital) de 2015, se identificó la presencia de TMC con la utilización del Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). La asociación de TMC con las variables sociodemográficas y de condiciones de salud se analizó a través de la frecuencia relativa, corregida por los respectivos pesos derivados de una muestra de conglomerados, estimándose la prevalencia y intervalos de confianza (IC95%) y evaluándose la significancia de la asociación por el chi-cuadrado, corregido por la distribución F. La prevalencia de TMC encontrada fue de 19,7% (IC95%: 18,2-21,4), siendo mayor en mujeres (24,3%); personas con 60 años o más (25,3%); practicantes de umbanda/candomblé (37,8%); viudos (30,4%); que nunca asistieron a la escuela (31,4%); inactivos/desempleados (28,3%); quienes tenía una renta familiar de hasta un salario mínimo (28,8%); individuos que informaron morbilidad durante los últimos 15 días (36,9%); deficiencia física (21,6%); deficiencia mental o intelectual (44,4%); problema emocional o mental (48,9%); cefalea (33,63%); y en los portadores de una o más enfermedades crónicas (24,1%). La información de esta investigación reafirma la relevancia de la prevalencia de TMC, así como su asociación con los grupos sociales más vulnerables, lo que refuerza la necesidad de la implementación de medidas públicas de salud mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Saúde Mental , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
20.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190050, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1020560

RESUMO

RESUMO: Introdução: O excessivo tempo sentado envolvido em atividades de baixo gasto energético (comportamento sedentário) pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. Avaliar fatores associados a esse comportamento numa população é importante para identificação dos segmentos mais vulneráveis. Objetivo: Descrever a distribuição do tempo sentado na população adulta do município de São Paulo segundo características sociodemográficas, ambientais e de condições de saúde. Metodologia: Estudo transversal envolvendo 2.512 participantes do Inquérito de Saúde no município de São Paulo (ISA-Capital) 2015, com idade entre 20 e 65 anos. Os dados referentes ao tempo sentado foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), analisados inicialmente na forma contínua e, a seguir, dicotomizados pela mediana, para a análise de dados categóricos. Resultados: A mediana de tempo sentado total para amostra foi de 180 min/dia. As variáveis que após ajuste permaneceram associadas foram: escolaridade (razão de prevalência - RP = 1,41; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,35 - 1,48); estado civil (RP = 1,05; IC95% 1,02 - 1,08); segurança no bairro (RP = 0,96; IC95% 0,93 - 0,99); idade (RP = 0,91; IC95% 0,87 - 0,95); renda (RP = 1,07; IC95% 1,00 - 1,15); autopercepção de saúde (RP = 1,03; IC95% 1,01 - 1,07) e sexo (RP = 0,96; IC95% 0,94 - 0,99) Conclusão: Homens mais jovens, com mais escolaridade e renda, que residem em bairros considerados seguros, não casados e com autopercepção negativa de sua saúde estão entre os mais vulneráveis ao comportamento sedentário nessa população.


ABSTRACT: Introduction: The excessive sitting time involved in activities of low energy expenditure (sedentary behavior) can contribute to the development of chronic diseases. Assessing factors related to this behavior in a population is important to identify its most vulnerable segments. Objective: To describe sitting time distribution in the adult population of São Paulo City according to sociodemographic and environmental characteristics and health conditions. Methods: This is a cross-sectional study involving 2,512 individuals, aged 20 to 65 years, who participated in the Health Survey in the City of São Paulo (Inquérito de Saúde no Município de São Paulo - ISA-Capital) 2015. Data relating to sitting time were collected using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), initially analyzed continuously, and, afterward, dichotomized by the median to analyze categorical variables. Results: The total sitting time median in the sample was 180 min/day. The variables that, after adjustments, remained related to sedentary behavior were: schooling (prevalence ratio - PR = 1.41; 95% confidence interval - 95%CI 1.35 - 1.48); marital status (PR = 1.05; 95%CI 1.02 - 1.08); neighborhood safety (PR = 0.96; 95%CI 0.93 - 0.99); age (PR = 0.91; 95%CI 0.87 - 0.95); income (PR = 1.07; 95%CI 1.00 - 1.15); self-rated health (PR = 1.03; 95%CI 1.01 - 1.07), and gender (PR = 0.96; 95%CI 0.94 - 0.99). Conclusion: The most vulnerable groups to sedentary behavior in this population are: younger males, with higher schooling and income, who live in neighborhoods considered safe, unmarried, and with negative self-rated health.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Comportamento Sedentário , Postura Sentada , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA