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Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);16(4): 925-50, out.-dez. 2000. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-282476

RESUMO

Revisa o conhecimento atual sobre a epidemiologia da leishmaniose na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, países nos quais a doença é endêmica, tanto nos Andes quanto na Amazônia. Os vetores flebótomos pertencem a vários subgêneros e ao grupo Verrucarum. A maioria dos casos de infecçäo humana é causada pelos parasitas Leishmania do subgênero Viannia. As infecçöes humanas por Leishmania provocam lesöes cutâneas, com uma minoria de infecçöes por L. (Viannia) levando à leishmaniose mucocutânea. Tanto a leishmaniose visceral quanto a leishmaniose cutânea difusa säo raras. Em cada país, parte significativa da transmissäo de Leishmania ocorre no intra ou peridomicílio, muitas vezes próximo à lavoura de café ou cacau. Näo se sabe ao certo quais säo os hospedeiros reservatórios para os ciclos de transmissäo doméstica. Discute-se a carga da doença provocada pela leishmaniose na regiäo, chamando atençäo para os coeficientes de incidência e para a variabilidade dos sintomas. Tal informaçäo fornecerá uma base racional, visando priorizar os recursos voltados para o controle da doença e selecionar esquemas terapêuticos. Descreve também a variaçäo na ecologia da transmissäo, delineando as variáveis que poderiam afetar a definiçäo de estratégias preventivas.


Assuntos
Ecossistema Andino , Doenças Endêmicas/prevenção & controle , Leishmaniose/epidemiologia , Controle de Vetores de Doenças
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