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1.
Brasília; UNICEF, ReHuNa; 20210000. 148 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348126

RESUMO

O Brasil obteve grandes avanços nas políticas voltadas para a saúde infantil nas últimas décadas, que se refletiram na redução da mortalidade infantil e no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes do prazo esperado (uma redução de 73%, acima dos 2/3 estabelecidos). A Taxa de Mortalidade Infantil passou de pouco abaixo de 50 óbitos por 1.000 nascidos vivos (NV) em 1990 para pouco menos de 20 óbitos por 1.000 NV em 2015, sendo estimada em 12,8 por 1.000 NV em 2017. Em relação à saúde materna, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) caiu de 143,2 mortes por 100 mil NV em 1990 para 62 mortes por 100 mil NV em 2015. No contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta nacional definida para o Brasil contempla a redução da RMM para no máximo 30 mortes por 100 mil NV até 2030. Entretanto, as estimativas para 2019 estão em 57,9 mortes por 100 mil NV, sendo que aproximadamente 92% das mortes maternas são consideradas evitáveis. Avanços importantes ocorreram na consolidação de políticas públicas, como o estabelecimento da Rede Cegonha, com o objetivo de garantir o acesso, o acolhimento e a qualidade na atenção ao pré-natal, ao parto e ao nascimento. Entretanto, ainda há muito a ser feito para a garantia dos direitos da mulher e da criança, principalmente no que se refere à atenção humanizada e à qualidade do pré-natal, do parto e do nascimento. Embora existam inúmeros protocolos e iniciativas para a promoção da humanização do parto, muitas condutas, atitudes e práticas inadequadas ainda são observadas na assistência obstétrica e neonatal. Considerando o expressivo aumento da cobertura da assistência pré-natal, ainda são necessárias melhorias na sua qualidade tendo em vista o aumento sustentado dos casos de sífilis em gestantes e de sífilis congênita, eventos sentinela da qualidade da assistência pré-natal. No Brasil, um dos fatores que dificulta a redução da mortalidade materna é o elevado número de partos cesáreos eletivos e/ou sem indicação com base em evidências científicas, tornando-se um desafio inclusive para a saúde pública, provocando riscos desnecessários à mulher e à criança, além de custos adicionais para o sistema de saúde. O País é o segundo do mundo com as maiores taxas de cesárea e intervenções excessivas em mulheres e bebês, privando-os dos benefícios do trabalho de parto e aumentando os riscos de prematuridade, morte materna e óbito neonatal, e os efeitos de curto e longo prazo para a mãe e o bebê. O UNICEF é comprometido com a promoção dos direitos de todas as mulheres gestantes, todos os recém-nascidos e todas as crianças, advogando pela melhoria da qualidade e da humanização dos serviços oferecidos a cada um deles. Mudanças são urgentes para que haja impacto significativo na saúde da mulher e da criança, garantindo-lhes o direito à vida e reduzindo a mortalidade materna e neonatal, resultando também no alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Sendo assim, o objetivo deste documento, elaborado em parceria com a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuna), foi levantar os dados do Brasil, evidências científicas, reflexões, boas práticas e recomendações de extrema importância para a sensibilização e a mobilização de diversos atores em prol da garantia dos direitos à vida e ao respeito de mulheres gestantes, neonatos e crianças, especialmente de segmentos e territórios mais vulneráveis. Não podemos deixar ninguém para trás.


Assuntos
Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto , Parto Humanizado , Cesárea , Saúde da Criança , Saúde da Mulher , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Parto Normal
2.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;19(4): 878-882, Out.-Dez. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042204

RESUMO

RESUMO: Introdução: Foi observado que em muitos países, nos últimos anos, houve redução da proporção de nascimentos com 40 semanas e desvio à esquerda da curva de distribuição da idade gestacional (IG), quando comparada ao padrão esperado. Objetivo: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos do Município de São Paulo (MSP) e sua relação com o tipo de hospital e tipo de parto. Métodos: Foram extraídos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2013 e 2014 e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os dados são apresentados segundo nascimentos nas redes SUS e não SUS, tipo de parto e IG, com padronização segundo a idade da mãe. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, e foi mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38 semanas. A proporção de nascimentos pré-termo (9,5%) é semelhante nas duas redes, porém com proporção mais elevada de nascimentos muito pré-termo (<32 semanas) na rede SUS e (34-36) pré-termo tardios na rede não SUS. Conclusão: A mudança na distribuição da idade gestacional ao nascer no MSP está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada.


ABSTRACT: Introduction: There was a left-shift on the distribution curve of gestational age (GA) and a reduction of the proportion of live births of 40 weeks, when compared to the expected standard in many countries. Objective: To study the distribution of gestational age births in São Paulo city (SP) and its relationship with the type of hospital and delivery. Methods: Data were extracted from Live Birth Information System (SINASC) linked to the National Database of Health Establishments (CNES) in 2013 and 2014. Data are presented according to birth in public (SUS) and private (non SUS) hospitals, type of delivery and gestational age, standardized according to the mother's age. Results: There was a left-shift in GA curve for total births which was more pronounced among cesarean births and private hospitals. The median GA of public hospitals was 39 weeks, while in the private hospitals, 38 weeks. The proportion of preterm births (9,5%) was similar in public and private hospitals, but among public hospital there was a higher proportion of very preterm births (<32 weeks), while (34-36) in private hospitals late preterm and early term were more frequent. Conclusions: The change in the distribution of gestational age in SP is related to the type of hospital and the proportion of cesarean sections in private hospitals.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Idade Gestacional , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Cidades/epidemiologia , Parto , Nascimento Prematuro , Nascido Vivo/epidemiologia
3.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 10(35): 1-12, abr.-jun. 2015. ilus, graf
Artigo em Português | Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-879075

RESUMO

O objetivo deste artigo é justificar a necessidade de prevenção quaternária frente à 'violência obstétrica' (VO), expressão que agrupa todas as formas de violência e danos originados no cuidado obstétrico profissional, bem como discutir estratégias e ações de prevenção quaternária a serem realizadas pelos médicos de família e comunidade (MFC), pelas equipes de atenção primária à saúde (APS) e suas entidades associativas. A prevalência de violência obstétrica no Brasil é alta: » das mulheres relata terem sofrido maus-tratos durante o atendimento ao parto, além de excesso de intervenções desnecessárias (como venóclise, ocitocina de rotina e episiotomia) e privação de uma assistência baseada em boas práticas, tais como parto em posição verticalizada, possibilidade de se alimentar e de se movimentar durante o trabalho de parto e presença de um acompanhante. Destaca-se o excesso crônico de cesarianas (55,6% do total de nascimentos) no Brasil, mais prevalente no setor privado (85%) do que no público (40%). Ações de prevenção quaternária dirigidas à VO são propostas e discutidas, como: (1) a elaboração (individual e coletiva) de planos de parto orientados pelas equipes de APS no pré-natal (para os quais se oferece um roteiro); (2) a introdução de outros profissionais qualificados no cuidado ao parto de risco habitual (incluindo MFC capacitados); e (3) a participação dos MFC e profissionais da APS e suas associações no movimento social e político pela "humanização" do parto, com apoio às mudanças nas maternidades já em funcionamento e às novas iniciativas de serviços de cuidado ao parto.


This article aims to justify the necessity of quaternary prevention in face of 'obstetric violence' (OV), expression that comprises all forms of harms and violence originated by professional obstetric care, as well as to discuss actions and strategies of quaternary prevention to be taken by family physicians, primary care providers and their professional associations. The prevalence of obstetric violence in Brazil is high: » of women report that they have suffered abusive treatment during birth delivery, besides the excess of unnecessary interventions (i.e. venoclisis, routine oxitocin, and episiotomy), consequently denying them a best practice care such as vertical position, allowing the pregnant woman to freely move, eat, and have a companion during labour process. There is an excess of caesareans (55.6% of the total births) in Brazil, most prevalent on the private sector (85%) than in the public health system (40%). We propose and discuss actions of quaternary prevention against obstetric violence: (1) the elaboration (individual and collective) of birth plans oriented by primary care teams during antenatal care (for which we suggest a guideline); (2) the introduction of other qualified professionals on the caring for low risk birth (including qualified family physicians); and (3) the participation of family physicians and other primary care providers and their associations on the social and political movement for "humanization of birth", supporting the changes on currently functioning maternity wards and new initiatives on birth delivery care.


El objetivo de este artículo es justificar la necesidad de la prevención cuaternaria frente a la 'violencia obstétrica' (VO), expresión que agrupa a todas las formas de violencia y los daños derivados de la atención obstétrica profesional, así como para discutir las estrategias y acciones de prevención cuaternaria que podrían ser adoptadas por los médicos de Familia y comunidad (MFC), por los equipos de atención primaria de salud (APS) y sus entidades asociativas. La prevalencia de violencia obstétrica en Brasil es alta: » de las mujeres informó haber sufrido malos tratos durante el trabajo de parto, así como excesivas intervenciones innecesarias (como las venoclisis, la oxitocina de rutina y la episiotomía) y la privación de una asistencia basada en las mejores prácticas, tales como el parto en una posición vertical, la posibilidad de alimentarse y desplazarse durante el parto y la presencia de un acompañante. Destacamos el exceso crónico de cesáreas (55,6% de todos los nacimientos) en Brasil, más frecuente en el sector privado (85%) que en el sector público (40%). Acciones de prevención cuaternaria dirigidas a la violencia obstétrica son propuestas y discutidas, tales como: (1) la preparación (individual y colectiva) de los planes de parto guiados por los equipos de APS en la atención prenatal (que prevé un plan de trabajo); (2) la introducción de otros profesionales calificados en el cuidado del parto de bajo riesgo (incluidos MFC entrenados); y (3) la participación de médicos familiares y profesionales de la APS y sus asociaciones en el movimiento social y político para la "humanización" del parto, con soporte para los cambios en las maternidades en funcionamiento y las nuevas iniciativas de los servicios de atención al parto


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Autonomia Pessoal , Parto Obstétrico , Violência contra a Mulher , Doença Iatrogênica
4.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 25(3): 377-384, 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-772570

RESUMO

Disrespect and abuse (in Brazil called obstetric violence), described by different terms, is increasingly used in social activism, in academic research and public policy formulation, and was recently recognized as a public health issue by the World Health Organization. As an innovative theme, it requires a mapping its origins, definitions, typology, impacts on maternal health and proposals for its preventing and remedy. We present a critical-narrative review about this issue, including academic literature, productions of social movements and institutional documents, in Brazil and internationally. After a short historical overview, we map the definitions and types of violence. The complex causation of these forms of violence is discussed, including the role of professional training, the organization of health services, and the implications for maternal morbidity and mortality. Finally we present interventions in public health that have been used or proposed to prevent and mitigate obstetric violence, and an agenda for innovation and research in this area...


A violência obstétrica, descrita por diferentes termos, cada vez mais é utilizada no ativismo social, em pesquisas acadêmicas e na formulação de políticas públicas, sendo recentemente reconhecida como questão de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde. Como tema inovador, requer um mapeamento de suas origens, definições, tipologia, impactos na saúde materna e propostas de prevenção e superação.Apresentamos esta revisão crítico-narrativa sobre o tema, abarcando literatura acadêmica, produções dos movimentos sociais e documentos institucionais, do Brasil e exterior. Após breve recuperação histórica do tema,mapeiam-se as definições e as tipologias de violência identificadas. Discute-se a complexa causalidade destas formas de violência, incluindo o papel da formação dos profissionais e da organização dos serviços de saúde e as implicações na morbimortalidade materna. Finaliza-se com intervenções em Saúde Pública que têm sido utilizadas ou propostas para prevenir e mitigar a violência obstétrica, e uma agenda de pesquisa de inovação nesta área...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pessoal de Saúde , Direitos Humanos , Parto Humanizado , Bem-Estar Materno , Direitos do Paciente , Segurança do Paciente , Saúde Pública , Violência contra a Mulher , Direitos da Mulher
5.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 23(3): 322-330, 2013. ilus, mapas
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-717743

RESUMO

OBJECTIVE: to describe and analyze the culture and traditions related to pregnancy, childbirth and postpartum care of the Kukama kukamiria women, living in the Peruvian Amazon, and their experiences and perceptions of care at home compared to that received at the health center. METHODS: a qualitative study based on ethnography that seeks to analyze traditional knowledge and practices of self-care, taking into account descriptions of home births attended by traditional midwives, compared to that of birth care at the health institution. RESULTS: home delivery prioritizes women's' comfort, through the use of teas, baths and specific rituals in caring for the placenta; dietary regulations and attention to environmental aspects such as temperature and lighting are built into care. At the health facilities, routine interventions include acceleration of labor with the use of drugs, vaginal cutting (episiotomy), immobilization in lithotomy position, and the disposal of the placenta as garbage; which is perceived as inadequate and aggressive. CONCLUSION: a preference for traditional care is justified based on feelings of neglect and vulnerability at institutionalized health centers, resulting from the lack of consideration by the health services for the cultural and well-being specificities of the Kukama Kukamiria women...


OBJETIVO: conhecer e descrever a cultura e tradições relacionadas à gravidez, parto e pós-parto das mulheres Kukama kukamiria, da Amazônia peruana, suas experiências de atendimento à saúde materna, tradicional e institucional, e razões de sua preferência por um ou outro sistema. MÉTODO: estudo de base etnográfica, analisando saberes e práticas de cuidado, e como são vividas nos diferentes cenários da assistência: o parto domiciliar atendido por parteira indígena, e o parto em instituição de saúde atendido por profissional treinado. RESULTADOS: o parto em casa considera o conforto da mulher, com banhos, uso de chás, preceitos alimentares e atenção a aspectos ambientais como o frio, vento, penumbra e quietude, e rituais específicos para a placenta, com base nas noções culturais de vulnerabilidade da parturiente. No posto de saúde, a exposição ao frio e umidade, rotinas como a falta de privacidade, aceleração do parto com drogas, corte da vagina, imobilização deitada durante o parto, e o descarte da placenta, são percebidas como inadequadas e agressivas. CONCLUSÃO: a preferência das pacientes pelo cuidado tradicional é justificada por se sentirem negligenciadas e vulneráveis no posto de saúde, como resultante da desconsideração de aspectos culturais e do bem-estar das parturientes, por parte dos serviços de saúde...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Antropologia Cultural , Parto Obstétrico , Parto Domiciliar , Bem-Estar Materno , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Tocologia , Populações Vulneráveis , Fatores Culturais , Política de Saúde , Pesquisa Qualitativa
6.
Cad Saude Publica ; 27(9): 1789-800, 2011 Sep.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-21986606

RESUMO

This cross-sectional study of 831 low-risk pregnancies compared the management of labor and delivery in a birthing center, a hospital that had previously won the "Galba de Araújo" Award (for excellence in obstetric and neonatal care), and a standard-protocol maternity facility. The rates for use of ocytocin during labor were 27.9%, 59.5%, and 40.1%, while amniotomy was performed in 67.6%, 73.6%, and 82.2% of the women, respectively. Episiotomy rates were lower in the first two facilities, which have adopted patient-centered obstetric practices (7.2% at the birthing center and 14.8% at the award-winning hospital) as compared to 54.9% at the standard maternity facility. The liberal offer of epidural anesthesia at the awarding-winning hospital resulted in a higher anesthesia rate (54.4%) as compared to the standard facility (7.7%). Forceps delivery and neonatal admission rates were higher in the standard hospital, but there were no differences in mean Apgar or cesarean rates. The findings suggest resistance to selective use of interventions in all three models of obstetric care, although favoring the birthing center as a strategy for controlling interventions during labor and childbirth in low-risk pregnancies, with no resulting harm to the mothers or newborns.


Assuntos
Parto Obstétrico/métodos , Trabalho de Parto , Serviços de Saúde Materna/métodos , Programas Nacionais de Saúde , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Episiotomia/estatística & dados numéricos , Feminino , Humanos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Ocitócicos , Ocitocina , Gravidez , Resultado da Gravidez , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
7.
Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);27(9): 1789-1800, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600775

RESUMO

Estudo transversal com 831 gestantes, de risco habitual, sobre o manejo do trabalho de parto num Centro de Parto Normal (CPN), num hospital vencedor do título "Galba de Araújo" (HG) e numa maternidade com modelo assistencial prevalente (HP). O uso da ocitocina no CPN foi de 27,9 por cento, no HG 59,5 por cento e no HP 40,1 por cento, enquanto a amniotomia foi realizada em 67,6 por cento, 73,6 por cento e 82,2 por cento das mulheres, respectivamente. A realização da episiotomia foi menor nas modalidades com incorporação de práticas humanizadas: 7,2 por cento no CPN e 14,8 por cento no HG versus 54,9 por cento no HP. A prática de oferta liberal no HG resultou numa taxa de analgesia superior (54,4 por cento) à do HP (7,7 por cento). O percentual de internação dos recém-nascidos e o de parto a fórceps foram mais altas no HP, mas não houve diferenças para o índice de Apgar e para a taxa de cesárea. Os resultados sugerem resistência ao uso seletivo de intervenções em todos os modelos assistenciais, embora favoreçam o CPN como estratégia no controle das intervenções durante o trabalho de parto e parto nas gestantes de risco habitual sem prejuízos para as mulheres e os recém-nascidos.


This cross-sectional study of 831 low-risk pregnancies compared the management of labor and delivery in a birthing center, a hospital that had previously won the "Galba de Araújo" Award (for excellence in obstetric and neonatal care), and a standard-protocol maternity facility. The rates for use of ocytocin during labor were 27.9 percent, 59.5 percent, and 40.1 percent, while amniotomy was performed in 67.6 percent, 73.6 percent, and 82.2 percent of the women, respectively. Episiotomy rates were lower in the first two facilities, which have adopted patient-centered obstetric practices (7.2 percent at the birthing center and 14.8 percent at the award-winning hospital) as compared to 54.9 percent at the standard maternity facility. The liberal offer of epidural anesthesia at the awarding-winning hospital resulted in a higher anesthesia rate (54.4 percent) as compared to the standard facility (7.7 percent). Forceps delivery and neonatal admission rates were higher in the standard hospital, but there were no differences in mean Apgar or cesarean rates. The findings suggest resistance to selective use of interventions in all three models of obstetric care, although favoring the birthing center as a strategy for controlling interventions during labor and childbirth in low-risk pregnancies, with no resulting harm to the mothers or newborns.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico/métodos , Trabalho de Parto , Serviços de Saúde Materna/métodos , Programas Nacionais de Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Episiotomia/estatística & dados numéricos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Ocitócicos , Ocitocina , Resultado da Gravidez , Fatores de Tempo
8.
Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);25(9): 1969-1980, set. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-524801

RESUMO

The current study focuses on factors associated with sexual initiation and condom use among teenagers on Santiago Island, Cape Verde, according to gender. This was a representative, probabilistic sample of 13-to-17-year-olds (n = 768) attending public secondary schools on Santiago Island in 2007. Associations were tested by test of proportion, Pearson's chi-square, or Fisher's exact test and logistic regression. Factors related to sexual initiation among boys were: age over 14 years, Catholic religion, and alcohol consumption. For girls, the factors included: > 9 years of schooling and involvement in an affective-sexual relationship. Unlike other Sub-Saharan countries, this study showed a high prevalence of condom use during initial sexual activity. Adolescents are able to safely begin sexually active life if they have access to information, sex education, and other STD prevention and contraceptive methods. This study provides insights on the development of policies to reduce the vulnerability of the young population to STD/AIDS and the limits and challenges related to the promotion of condom use and sex education, focusing on unequal gender relations.


Foram analisados fatores associados ao início da vida sexual de adolescentes na Ilha de Santiago, Cabo Verde, segundo sexo. Estudo realizado com amostra probabilística e representativa de 768 adolescentes, age 13-17 anos, de escolas secundárias públicas da Ilha de Santiago em 2007. A associação foi testada pelo teste de proporção, qui-quadrado de Pearson ou Fisher e regressão logística. Nos rapazes, os fatores associados ao início da vida sexual foram: idade maior que 14 anos, ser católico e consumo de bebidas alcoólicas. Para meninas: escolaridade maior que nove anos e ter parceiro afetivo-sexual. Ao contrário de outros contextos da África Subsaariana, foram constatadas taxas elevadas de uso de preservativo por adolescentes no início da vida sexual. Os adolescentes podem iniciar a vida sexual de maneira mais segura se tiverem informação, educação sexual e acesso a métodos de prevenção à gravidez e às DST. Este artigo oferece elementos para a reflexão sobre o delineamento de políticas de redução da vulnerabilidade dos jovens às DST/AIDS e sobre os limites e desafios da promoção do uso do preservativo e educação sexual, focando as relações desiguais de gênero.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento do Adolescente , Preservativos , Promoção da Saúde , Infecções por HIV/prevenção & controle , Sexo Seguro/estatística & dados numéricos , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Cabo Verde , Métodos Epidemiológicos , Política Pública , Religião , Medicina Reprodutiva , Distribuição por Sexo , Parceiros Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Sexo Seguro/psicologia
9.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 19(2): 313-326, ago. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536947

RESUMO

Nos últimos 20 anos, houve uma melhoria de praticamente todos os indicadores da saúde materna no Brasil, assim como grande ampliação do acesso aos serviços de saúde. Paradoxalmente, não há qualquer evidência de melhoria na mortalidade materna. Este texto tem como objetivo trazer elementos para a compreensão deste paradoxo, através do exame dos modelos típicos de assistência ao parto, no SUS e no setor privado. Analisaremos as propostas de mudança para uma assistência mais baseada em evidências sobre a segurança destes modelos, sua relação com os direitos das mulheres, e com os conflitos de interesse e resistências à mudança dos modelos. Examinamos os pressupostos de gênero que modulam a assistência e os vieses de gênero na pesquisa neste campo, expressos na superestimação dos benefícios da tecnologia, e na subestimação ou na negação dos desconfortos e efeitos adversos das intervenções. Crenças da cultura sexual não raro são tidas como explicações 'científicas' sobre o corpo, a parturição e a sexualidade, e se refletem na imposição de sofrimentos e riscos desnecessários, nas intervenções danosas à integridade genital, e na negação do direito a acompanhantes. Esta 'pessimização do parto' é instrumental para favorecer, por comparação, o modelo da cesárea de rotina. Por fim, discutimos como o uso da categoria gênero pode contribuir para promover direitos e mudanças institucionais, como no caso dos acompanhantes no parto.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Identidade de Gênero , Parto Humanizado , Serviços de Saúde Materna , Mortalidade Materna , Bem-Estar Materno , Parto , Assistência Perinatal , Sistema Único de Saúde
11.
In. Adorno, Rubens de Camargo Ferreira; Alvarenga, Augusta Thereza de; Vasconcellos, Maria da Penha Costa. Jovens, trajetórias, masculinidades e direitos. São Paulo, FAPESP;EDUSP, 2005. p.283-294.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-428354
12.
In. Grossi, Miriam Pillar; Becker, Simone; Losso, Juliana Cavilha M.; Porto, Rozeli Maria; Muller, Rita de Cassia F.. Movimentos sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. p.179-216.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-442166
15.
São Paulo; Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos; 2000. 12 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-583222
16.
In. Araujo, Maria José de Oliveira; Souza, Maria Jucinete de; Verardo, Maria Tereza; Francisquetti, Paula P S N; Morais, Regina Rodrigues de; Bonciani, Rosa Dalva Faustinoni; Diniz, Simone Grilo; Villela, Wilza. Saúde das mulheres: experiência e prática do coletivo feminista sexualidade e saúde. São Paulo, Coletivo Feminista Sexualidade Saúde, 2000. p.43-60.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-315657
17.
In. Araujo, Maria José de Oliveira; Souza, Maria Jucinete de; Verardo, Maria Tereza; Francisquetti, Paula P S N; Morais, Regina Rodrigues de; Bonciani, Rosa Dalva Faustinoni; Diniz, Simone Grilo; Villela, Wilza. Saúde das mulheres: experiência e prática do coletivo feminista sexualidade e saúde. São Paulo, Coletivo Feminista Sexualidade Saúde, 2000. p.79-98, ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-315659
18.
In. Araujo, Maria José de Oliveira; Souza, Maria Jucinete de; Verardo, Maria Tereza; Francisquetti, Paula P S N; Morais, Regina Rodrigues de; Bonciani, Rosa Dalva Faustinoni; Diniz, Simone Grilo; Villela, Wilza. Saúde das mulheres: experiência e prática do coletivo feminista sexualidade e saúde. São Paulo, Coletivo Feminista Sexualidade Saúde, 2000. p.115-128, ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-315661
19.
São Paulo; Coletivo Feminista Sexualidade Saúde; 2000. 135 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-315653

RESUMO

Associa à importância que tem o coletivo feminista sexuallidade e saúde para a história do movimento de mulheres no Brasil, dentro do contexto de democratização e construção de cidadania que se situa nas últimas duas décadas (MBA)


Assuntos
Mulheres , Sexualidade , Acontecimentos que Mudam a Vida , Saúde da Mulher , Violência , Medicina Reprodutiva , Aborto Espontâneo , Saúde Mental
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