RESUMO
Drug resistance is a global threat and one of the main contributing factors to tuberculosis (TB) outbreaks. The goal of this study was to analyse the molecular profile of multidrug-resistant TB (MDR-TB) in the state of Santa Catarina in southern Brazil. Fifty-three MDR
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Antituberculosos/farmacologia , DNA Bacteriano , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla/genética , Mutação/genética , Mycobacterium tuberculosis/efeitos dos fármacos , Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos/microbiologia , Técnicas de Tipagem Bacteriana , Brasil , Proteínas de Bactérias/genética , Genótipo , Polimorfismo de Fragmento de Restrição , Análise de Sequência de DNARESUMO
RAP1 (RAS proximate 1), a small GTP-binding protein of the RAS superfamily, is a putative oncogene that is highly expressed in several malignant cell lines and types of cancers, including some types of squamous cell carcinoma. However, the participation of RAP1 in cervical carcinogenesis is unknown. We conducted a cross-sectional study of paraffin-embedded cervical biopsies to determine the association of RAP1 with cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Standard and quantitative immunohistochemistry assessment of RAP1 expression in fixed tissue was performed on 183 paraffin-embedded cervical biopsies that were classified as normal or non-dysplastic mucosa (NDM) (n = 33); CIN grade 1 (n = 84) and CIN grade 2/3 (n = 66). A gradual increase in RAP1 expression in NDM < CIN 1 < CIN 2/3 (p<0.001) specimens was observed and was in agreement with the histopathologic diagnosis. A progressive increase in the RAP1 expression levels increased the risk of CIN 1 [odds ratio (OR) = 3.50; 95% confidence interval (CI) 1.30-10.64] 3.5 fold and the risk of CIN 2/3 (ORâ=â19.86, 95% CI 6.40-70.79) nearly 20 fold when compared to NDM. In addition, stereotype ordinal regression analysis showed that this progressive increase in RAP1 expression more strongly impacted CIN 2/3 than CIN 1. Our findings suggest that RAP1 may be a useful biomarker for the diagnosis of CIN.
Assuntos
Biomarcadores Tumorais/biossíntese , Carcinoma de Células Escamosas/genética , Proteínas de Ligação a Telômeros/biossíntese , Displasia do Colo do Útero/genética , Adolescente , Adulto , Idoso , Biomarcadores Tumorais/genética , Carcinogênese/genética , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Feminino , Regulação Neoplásica da Expressão Gênica , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Estadiamento de Neoplasias , Fatores de Risco , Complexo Shelterina , Proteínas de Ligação a Telômeros/genética , Displasia do Colo do Útero/diagnóstico , Displasia do Colo do Útero/patologiaRESUMO
O diagnóstico precoce acurado do câncer cervical, relevante problema de saúde pública no mundo e no Brasil, pela citologia oncótica (Teste de Papanicolaou), é muito prejudicado pela subjetividade e variabilidade dos resultados falsos negativos e falsos positivos do método, particularmente diante de células escamosas atípicas(ASC). Recentes inovações técnicas, como citologia em meio líquido e imunocitoquímica com biomarcadores de proliferação celular, aumentaram a expectativa de melhorias no rastreamento do câncer cervical. No entanto, a aplicabilidade destas inovações nos estágios mais iniciais de atipia e displasias epiteliais permanecem incertas. Assim, considerando resultado prévio do nosso grupo de pesquisa, que identificou a proteína RAP1 como biomarcador diagnóstico da displasia cervical, este trabalho tem como objetivo caracterizar a expressão da proteína RAP1, comparativamente à expressão dos biomarcadores p16 e Ki-67, por imunocitoquímica, em blocos de células escamosas cervicais para possível aplicabilidade na triagem do câncer do colo do útero. Para tal, 34 amostras, 27 pacientes com diagnóstico de alterações celulares benignas (ACB) e 7 pacientes com diagnóstico de ASC foram coletadas na unidade Jenny Faria do Hospital das Clínicas da UFMG. Os resultados indicaram que 85% das amostras de blocos celulares foram satisfatórias para análise morfológica e a técnica reproduziu os principais parâmetros citopatológicos da citologia convencional.
Em relação a sua utilização para diagnóstico, o bloco de células apresentou sensibilidade de 38,46%,especificidade de 90,47% e uma variabilidade interobservador com taxa de concordância de aproximadamente 30% para os grupos ACB e ASC. A expressão da proteína RAP1 foi positiva na maioria das amostras do grupo ACB (15/27 ou55,56%) e resultado negativo na maioria das amostras do grupo ASC (4/7 ou 57,14%) com sensibilidade de 16,66%, especificidade de 75, %. As reações imunocitoquímicas das proteínas p16 e Ki-67 demonstraram, em ambos os grupos,apresentaram predomínio absoluto ou totalidade de resultados negativos. O DNA de HPV foi detectado em 9 (33,33%) das 27 amostras do grupo ACB e em 4 (57,14%)das 7 amostras do grupo ASC. O HPV-16 foi detectado nas 4 amostras do grupoASC. Nas amostras do grupo ACB foram detectados os HPV-16, em 5 amostras,HPV-58, em 2 amostras, HPV-45, em 1 amostra e HPV-66 em 1 amostra.Observamos inexistência de relação entre a presença do HPV e a expressão imunocitoquímica de RAP1 em ambos os grupos. Em conclusão, os blocos de células podem complementar o teste de Papanicolaou na triagem do câncer do colo uterino e a expressão da proteína RAP1 está aumentada em células cervicais em ambiente inflamatório, associado ou não à presença de HPV.
Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Teste de Papanicolaou/instrumentação , Esfregaço Vaginal/métodos , Proteínas rap1 de Ligação ao GTP/análiseRESUMO
O diagnóstico precoce acurado do câncer cervical, relevante problema de saúde pública no mundo e no Brasil, pela citologia oncótica (Teste de Papanicolaou), é muito prejudicado pela subjetividade e variabilidade dos resultados falsos negativos e falsos positivos do método, particularmente diante de células escamosas atípicas(ASC). Recentes inovações técnicas, como citologia em meio líquido e imunocitoquímica com biomarcadores de proliferação celular, aumentaram a expectativa de melhorias no rastreamento do câncer cervical. No entanto, a aplicabilidade destas inovações nos estágios mais iniciais de atipia e displasias epiteliais permanecem incertas. Assim, considerando resultado prévio do nosso grupo de pesquisa, que identificou a proteína RAP1 como biomarcador diagnóstico da displasia cervical, este trabalho tem como objetivo caracterizar a expressão da proteína RAP1, comparativamente à expressão dos biomarcadores p16 e Ki-67, por imunocitoquímica, em blocos de células escamosas cervicais para possível aplicabilidade na triagem do câncer do colo do útero. Para tal, 34 amostras, 27 pacientes com diagnóstico de alterações celulares benignas (ACB) e 7 pacientes com diagnóstico de ASC foram coletadas na unidade Jenny Faria do Hospital das Clínicas da UFMG. Os resultados indicaram que 85% das amostras de blocos celulares foram satisfatórias para análise morfológica e a técnica reproduziu os principais parâmetros citopatológicos da citologia convencional...
Em relação a sua utilização para diagnóstico, o bloco de células apresentou sensibilidade de 38,46%,especificidade de 90,47% e uma variabilidade interobservador com taxa de concordância de aproximadamente 30% para os grupos ACB e ASC. A expressão da proteína RAP1 foi positiva na maioria das amostras do grupo ACB (15/27 ou55,56%) e resultado negativo na maioria das amostras do grupo ASC (4/7 ou 57,14%) com sensibilidade de 16,66%, especificidade de 75, %. As reações imunocitoquímicas das proteínas p16 e Ki-67 demonstraram, em ambos os grupos,apresentaram predomínio absoluto ou totalidade de resultados negativos. O DNA de HPV foi detectado em 9 (33,33%) das 27 amostras do grupo ACB e em 4 (57,14%)das 7 amostras do grupo ASC. O HPV-16 foi detectado nas 4 amostras do grupoASC. Nas amostras do grupo ACB foram detectados os HPV-16, em 5 amostras,HPV-58, em 2 amostras, HPV-45, em 1 amostra e HPV-66 em 1 amostra.Observamos inexistência de relação entre a presença do HPV e a expressão imunocitoquímica de RAP1 em ambos os grupos. Em conclusão, os blocos de células podem complementar o teste de Papanicolaou na triagem do câncer do colo uterino e a expressão da proteína RAP1 está aumentada em células cervicais em ambiente inflamatório, associado ou não à presença de HPV...