Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(4): 395-404, abr.jun.2024. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1552720

RESUMO

Objetivo: Identificar possíveis fatores sociodemográficos, econômicos, de saúde, ambientais e de hábitos de vida associados a efeitos adversos sobre a saúde de moradores em três cidades brasileiras. Método: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado nas cidades de Imperatriz (Maranhão), Palmas (Tocantins) e Salvador (Bahia). Participaram 975 pacientes (18 a 75 anos) atendidos em unidades básicas de saúde no período de junho de 2021 a junho de 2022. Esses indivíduos foram selecionados aleatoriamente (amostra de conveniência). Foi aplicado o questionário padronizado sobre fatores sociodemográficos e exposição a fatores ambientais, assim como o de hábitos de vida. Empregou-se a situação de saúde (excelente/boa x regular/ má/péssima) como desfecho, foi realizada análise multivariada seguida por regressão logística respeitando-se cada município individualmente e o seu coletivo. Os dados foram apresentados como odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Em todas as cidades houve predomínio de pacientes do sexo feminino: 58,3% em Imperatriz, 67,5% em Tocantins e 65,4% em Salvador. A prevalência de tabagismo (presente e/ou passado) foi significantemente mais elevada em Salvador, assim como a de consumo de álcool. Houve maior referência de saúde regular/má/péssima entre os moradores de Imperatriz, apesar de em Salvador haver o maior relato de comorbidades. Os fatores ambientais associados à condição precária de saúde, em ambos os modelos de análise, foram: ter sido exposto durante a infância a fogão a lenha/carvão/querosene/outro; passar mais de duas horas na cozinha, com fogão em funcionamento; e residir próximo a uma fonte poluidora. Morar em Imperatriz revelou chance 1,8 vezes maior de ter saúde debilitada quando comparado aos moradores de Salvador, e de 1,7 vezes para os de Palmas. Conclusões: Profissionais de saúde deverão orientar a população quanto as questões socioambientais que interferem nos índices de saúde. Os dados demográficos, ambientais e econômicos podem interferir nas condições de saúde.


Objective: To identify potential sociodemographic, socioeconomic, health, environmental, and lifestyle factors associated with adverse health effects in residents of 3 Brazilian cities. Methods: This cross-sectional study with a quantitative approach was conducted in the cities of Imperatriz (Maranhão), Palmas (Tocantins), and Salvador (Bahia). A total of 975 patients aged 18 to 75 years treated at primary health care units from June 2021 to June 2022 were selected via convenience sampling. A standardized questionnaire on sociodemographic characteristics, exposure to environmental factors, and lifestyle habits was administered. The outcome measured was health status (excellent/good vs fair/bad/very poor). Multivariate analysis was performed using logistic regression, respecting each municipality individually and collectively. Data were presented as odds ratios (OR) and 95%CIs. Results: Women predominated in all cities: 58.3% in Imperatriz, 67.5% in Tocantins, and 65.4% in Salvador. The prevalence of smoking (present and/or past) was significantly higher in Salvador, as was the prevalence of alcohol consumption. Despite Salvador having the highest rate of comorbidities, residents of Imperatriz reported more instances of fair/poor/very poor health. Environmental factors significantly associated with poor health conditions in both analysis models included exposure to wood/ coal/kerosene/other stoves during childhood, spending more than 2 hours in the kitchen with a working stove, and living close to a pollution source. Residents of Imperatriz were 1.8 times and 1.7 times more likely to have poor health compared with residents of Salvador (a more developed center with more health resources) and Palmas, respectively. Conclusions: Health professionals should guide the population regarding socio-environmental issues affecting health indices. Demographic, environmental, and economic data can impact health conditions.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Brasil , Hipersensibilidade
2.
Arq Asma Alerg Imunol ; 8(1): 10-13, jan.mar.2024. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1562847

RESUMO

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes e representa um problema de saúde pública global que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, com um aumento adicional estimado de 100 milhões até 2025. A asma é uma doença típica de origem ambiental com exposição a infeções, alérgenos, poluentes e outros fatores estressores implicados na sua patogênese. O impacto ambiental causado pelos dispositivos inalatórios é cada vez mais importante, e pouco abordado ou valorizado. Até 88% dos profissionais de saúde não têm conhecimento que os dispositivos de aerossol dosimetrado contêm gás propelente que afeta a camada de ozônio e causa aquecimento global. São necessárias estratégias alternativas de tratamento se quisermos evitar a piora das alterações climáticas. Portanto, diante desse cenário existem oportunidades de ouro para tornar o tratamento da asma mais eficaz, moderno, seguro e ecológico.


Asthma is one of the most prevalent chronic diseases and represents a global public health problem, affecting more than 300 million people worldwide, with an estimated additional increase of 100 million cases by 2025. Asthma is a textbook disease of environmental origin, with exposure to infections, allergens, pollutants, and other environmental stressors implicated in its pathogenesis. The environmental impact of inhalation devices is increasingly important and has been rarely addressed and undervalued. Up to 88% of healthcare professionals are unaware that metered-dose aerosol devices contain a propellant gas that affects the ozone layer and causes global warming. Alternative treatment strategies are needed if we are to avoid worsening climate change. Given this scenario, there are excellent opportunities to make asthma treatment more effective, modern, safe, and eco-friendly.


Assuntos
Humanos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
3.
Arq Asma Alerg Imunol ; 8(1): 43-53, jan.mar.2024. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1562889

RESUMO

OBJETIVO: A relação entre exposição ambiental e risco à saúde é amplamente reconhecida e a avaliamos em cinco países da América Latina com condições culturais distintas, mas com Índices de Desenvolvimento Humano semelhantes. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 3.016 indivíduos (18 a 75 anos) oriundos de: Argentina (n = 878), Brasil (n = 1.030), México (n = 272), Paraguai (n = 508) e Peru (n = 328). A seleção foi aleatória e todos responderam questionário padronizado (fatores sociodemográficos, fatores ambientais e hábitos de vida) derivado do Clinical Screening Tool for Air Pollution Risk. Segundo o estado atual de saúde, foram categorizados em: saúde regular/má/péssima ou excelente/boa. Tendo-a como desfecho, realizou-se análise multivariada.Os dados foram apresentados como razão de verossimilhança (RV) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%), tendo-se 5% o nível de significância. RESULTADOS: Foram significantemente associados a pior percepção de situação de saúde: morar em qualquer um dos países, ter umidade na residência (OR = 1,68; IC 95%: 1,33-2,12), dirigir automóvel com janelas abertas (OR = 1,31; IC 95%: 1,03-1,65), ter baixa renda familiar (OR = 1,59; IC 95%: 1,26-2,01), nível educacional incompleto (OR = 1,54; IC 95%: 1,22-1,94), histórico pessoal/familiar de hipertensão arterial (OR = 2,25; IC 95%: 01,64-3,09), doença pulmonar obstrutiva crônica/asma (OR = 1,74; IC 95%: 1,28-2,36), diabete melito (OR = 3,74; IC 95%: 2,23-6,29), obesidade (OR = 1,84; IC 95%: 1,84-3,19) ou comorbidades oftalmológicas (OR = 1,89; IC 95%: 1,55-2,30); realizar exercícios ao ar livre (OR = 1,60; IC 95%: 1,31-1,96). CONCLUSÕES: Apesar das diferentes exposições a que foram submetidos, alguns fatores permanecem muito significativos, e ter baixa renda familiar, expor-se à poluição e ter antecedentes de doenças crônicas foram associados à percepção de condição ruim de saúde.


OBJECTIVE: The relationship between environmental exposure and health outcomes is well known.We investigated this relationship in five Latin American countries with different cultural backgrounds but similar Human Development Indexes. METHODS: This was a cross-sectional study involving 3,016 individuals (18 to 75 years old) from Argentina (n=878), Brazil (n=1030), Mexico (n=272), Paraguay (n=508), and Peru (n=328). Participants were randomly selected and responded to a standardized questionnaire (including sociodemographic and environmental factors and lifestyle habits) derived from a clinical screening tool for air pollution risk. Based on their current health status, participants were categorized as having regular/bad/very bad or excellent/good health. Multivariate analysis was conducted, and data were presented as likelihood ratios and 95% confidence intervals (95%CI).The significance level was set at 5%. RESULTS: Living in any of the study countries; indoor humidity (OR=1.68; 95%CI: 1.33-2.12); driving with the windows open (OR=1.31; 95%CI: 1.03-1.65); low family income (OR=1.59; 95%CI: 1.26-2.01); incomplete education (OR=1.54; 95%CI: 1.22-1.94); personal/family history of hypertension (OR=2.25; 95%CI: 01.643.09), chronic obstructive pulmonary disease/asthma (OR=1.74; 95%:CI: 1.28-2.36), diabetes (OR=3.74; 95%CI:2.23-6.29), obesity (OR=1.84; 95%CI: 1.84-3.19), or ocular comorbidities (OR=1.89; 95%CI: 1.55-2.30); and exercising outdoors (OR=1.60; 95%CI: 1.31-1.96) were significantly associated with a worse perceived health status. CONCLUSIONS: Despite the different exposures to which participants were subjected, some factors remain very significant. Low family income, exposure to pollution, and a history of chronic diseases were associated with the perception of a poor health condition.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , América Latina
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 256-261, abr.jun.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400206

RESUMO

A pandemia de COVID-19 deu ao mundo uma imagem clara do que é uma crise multidimensional em escala planetária, revelando o papel central que ocupa o setor de saúde e as profundas desigualdades no acesso aos cuidados em saúde que existem entre os diferentes países, e dentro de cada um deles. Melhorar os efeitos ambientais do setor e reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode não apenas melhorar a saúde de todos, mas também reduzir os custos com os cuidados em saúde. O setor de saúde de cada país libera direta e indiretamente gases de efeito estufa ao fornecer seus serviços e ao comprar produtos, serviços e tecnologias em uma cadeia de fornecimento de carbono intensivo. Educar os profissionais de saúde mais profundamente sobre os efeitos das mudanças climáticas pode levar a práticas clínicas mais sustentáveis, melhorando os resultados para os pacientes e fornecendo um impulso substancial para aumentar os esforços para reduzir as emissões de carbono. O setor da saúde deve assumir a responsabilidade por sua pegada climática respondendo à crescente emergência climática, não apenas prestando assistência aos doentes, feridos ou moribundos como resultado da crise climática e suas causas, mas também fazendo a prevenção primária e reduzindo drasticamente suas próprias emissões.


The COVID-19 pandemic has painted a clear picture of what a multidimensional planetary crisis is, revealing the central role played by the health sector and the deep inequalities in access to health care that exist between and within each country. Decreasing the environmental effects of the health sector and reducing greenhouse gas emission may not only improve people's health, but also reduce health care costs. The health care sectors around the world directly and indirectly release greenhouse gases by providing their services and purchasing products, services, and technologies within a carbon-intensive supply chain. Further educating health care professionals about the effects of climate change may lead to more sustainable clinical practices, improving patient outcomes and providing substantial impetus to increased efforts to reduce carbon emission. The health sector must take responsibility for its climate footprint by responding to the growing climate emergency not only by assisting the sick, injured, or dying from the climate crisis, but also by doing primary prevention and drastically reducing its own carbon emission.


Assuntos
Humanos , Mudança Climática , Saúde Ambiental , COVID-19 , Pacientes , Prevenção Primária , Carbono , Saúde , Custos de Cuidados de Saúde , Clima , Pessoal de Saúde , Efeito Estufa , PubMed , Gases de Efeito Estufa , Pandemias , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
5.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 4-48, jan.mar.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400091

RESUMO

A alergia ocular, também conhecida como conjuntivite alérgica (CA), é uma reação de hipersensibilidade mediada por imunoglobulina E (IgE) do olho desencadeada por aeroalérgenos, principalmente ácaros da poeira doméstica e pólen de gramíneas. Os sintomas geralmente consistem em prurido ocular ou periocular, lacrimejamento e olhos vermelhos que podem estar presentes durante todo o ano ou sazonalmente. A alergia ocular tem frequência elevada, é subdiagnosticada e pode ser debilitante para o paciente. É potencialmente danosa para a visão, nos casos em que ocasiona cicatrização corneana grave, e na maioria dos pacientes associa-se a outros quadros alérgicos, principalmente rinite, asma e dermatite atópica. É classificada em conjuntivite alérgica perene, conjuntivite alérgica sazonal, ceratoconjuntivite atópica e ceratoconjuntivite vernal. O diagnóstico procura evidenciar o agente etiológico e a confirmação se dá pela realização do teste de provocação conjuntival. O tratamento baseia-se em evitar o contato com os desencadeantes, lubrificação, anti-histamínicos tópicos, estabilizadores de mastócitos, imunossupressores e imunoterapia específica com o objetivo de obter o controle e prevenir as complicações da doença.


Ocular allergy, also known as allergic conjunctivitis, is an immunoglobulin E-mediated hypersensitivity reaction of the eye triggered by airborne allergens, primarily house dust mites and grass pollen. Symptoms usually consist of ocular or periocular itching, watery eyes, and red eyes that may be present year-round or seasonally. Ocular allergy has a high frequency, is underdiagnosed, and can be debilitating for the patient. It is potentially harmful to vision in cases of severe corneal scarring, and in most patients, it is associated with other allergic conditions, especially rhinitis, asthma, and atopic dermatitis. It is classified as perennial allergic conjunctivitis, seasonal allergic conjunctivitis, atopic keratoconjunctivitis, and vernal keratoconjunctivitis. Diagnosis seeks to identify the etiologic agent, and confirmation is given by conjunctival provocation testing. Treatment is based on avoiding contact with triggers, lubrication, topical antihistamines, mast cell stabilizers, immunosuppressants, and specific immunotherapy with the aim of achieving control and preventing disease complications.


Assuntos
Humanos , Terapêutica , Conjuntivite Alérgica , Diagnóstico , Ceratoconjuntivite , Pacientes , Plantas Medicinais , Prurido , Psicoterapia , Asma , Sinais e Sintomas , Sociedades Médicas , Visão Ocular , Mudança Climática , Conjuntivite Alérgica/complicações , Conjuntivite Alérgica/epidemiologia , Terapias Complementares , Imunoglobulina E , Testes Sorológicos , Testes Cutâneos , Alérgenos , Rinite , Rinite Alérgica Sazonal , Probióticos , Acupuntura , Pyroglyphidae , Dermatite Atópica , Poluição Ambiental , Alergia e Imunologia , Anticorpos Monoclonais Humanizados , Omalizumab , Estabilizadores de Mastócitos , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Hipersensibilidade , Imunossupressores , Imunoterapia , Ayurveda , Ácaros
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(3): 279-290, jul.set.2021. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399393

RESUMO

Introdução: Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade aguda, grave, potencialmente fatal, causada por mecanismos de hipersensibilidade. A prevalência da anafilaxia está crescendo, entretanto, pesquisas epidemiológicas sobre esta doença ainda são escassas no Brasil, o que motivou o presente estudo. Métodos: A pesquisa é observacional e com delineamento do tipo transversal, baseada na aplicação de questionário validado que sugere o diagnóstico de anafilaxia em crianças e adolescentes entre 7 a 18 anos em escolas públicas da cidade de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Simultaneamente, outro questionário correlacionando características socioeconômicas e de saúde geral também foi aplicado. Foram sorteadas 30 escolas, e em cada uma delas foram sorteados 24 estudantes. Os questionários devolvidos foram processados, sendo que escores iguais ou acima de 28 foram identificados como sugestivos de anafilaxia. Dois grupos, sem e com anafilaxia, (respectivamente, A e B) foram comparados. Resultados: Dos 720 questionários entregues, 380 foram devolvidos e, destes, 294 foram considerados válidos e analisados. Destes 294, 144 (49%) alegaram já ter tido pelo menos uma crise de alergia e tiveram seus questionários tabulados. Dezessete entrevistados (5,78% dos 294) apresentaram escores iguais ou superiores a 28, o que sugere anafilaxia. Com relação ao segundo questionário, os grupos A e B apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto ao gênero, renda familiar, presença de tabagismo passivo e vacinação, sendo que o grupo B apresentou, respectivamente, predomínio do gênero feminino, maior renda familiar, maior índice de tabagismo passivo e vacinação completa. Conclusões: As taxas de prevalência de anafilaxia em pessoas suspeitas dessa doença em Imperatriz do Maranhão mostram-se significativas e comparáveis a outros locais já estudados no Brasil e no mundo. Mais estudos epidemiológicos são necessários para se ampliar o conhecimento dessa prevalência no país e sua correlação com dados socioeconômicos e de saúde geral.


Introduction: Anaphylaxis is a severe, potentially life-threatening hypersensitivity reaction, and its prevalence has been increasing. Despite the importance of this disease, there are few studies focusing on its epidemiological aspects in Brazil. Hence, the authors aimed to investigate the prevalence of anaphylaxis in Imperatriz, a city in Maranhão (MA) ­ a Northwest state in Brazil ­ as a contribution to the understanding of this issue. Methods: Thirty public schools were chosen at random, and in each one, 24 students were chosen randomly. A validated questionnaire to collect data on possible anaphylactic reactions was sent to them along with socioeconomic and general health questions. The answers were analyzed to identify who could have had an anaphylactic reaction. A score of 28 or higher indicated a possible anaphylactic reaction. The group with possible anaphylaxis was compared with the group without anaphylaxis. Results: Of 720 questionnaires sent to the students, 320 (52.8%) were returned and 294 were considered for analysis. Of 294, 144 (49%) students answered that they had had at least one episode of allergic reaction and, thus, had their answers tabulated. Seventeen students scored 28 or higher and were considered to have had an anaphylactic reaction. Therefore, the prevalence of anaphylaxis in this population was 5.78% (17/294). A comparison of the two groups, without anaphylaxis (A) and with possible anaphylaxis (B), showed that group B statistically differed in gender (more female), family income, second-hand smoking, and vaccination rate (higher indices in group B). Conclusion: Anaphylaxis is an important disease in Imperatriz (MA), and its prevalence is similar to that of other places in Brazil and in the world. More studies are necessary to better understand how anaphylaxis impacts the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Hipersensibilidade , Anafilaxia , Estudantes , Estudos Epidemiológicos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Diagnóstico
7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 186-194, abr.jun.2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381228

RESUMO

Introdução: As alergias, além de prejudicarem consideravelmente a qualidade de vida, especialmente em crianças e adolescentes, têm crescido em todo o mundo. Assim, para traçar o perfil epidemiológico de asma, rinite e eczema, deve-se determinar primariamente a prevalência dessas manifestações, que é o objetivo principal deste estudo. Métodos: O estudo é observacional e com delineamento do tipo transversal, baseado na aplicação do questionário escrito (QE) do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) com os adolescentes de 13 a 14 anos de idade nas escolas de Imperatriz, Maranhão. A análise estatística utilizou o teste do qui-quadrado. Resultados: A prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico no último ano foi de 26,4% (299), 32,6% (369) e 12,7% (144), respectivamente. Houve predominância do sexo feminino para todas as manifestações alérgicas, com significância em diversos pontos: crises de sibilância no último ano, sono prejudicado por chiado, tosse seca noturna na ausência de infecção, sintomas nasais e de eczema e diagnóstico de rinite. Encontrou-se maior prevalência dos diagnósticos de rinite e eczema em adolescentes da rede privada. Foi observada também forte relação entre a presença de sintomas de asma e de rinite, as manifestações graves dessas alergias e ao próprio diagnóstico médico de ambas as afecções. Sintomas ativos de eczema relacionaram-se à rinite ativa, e eczema atrapalhando o sono, à asma grave. Conclusões: Adolescentes do município de Imperatriz/MA apresentaram uma das mais elevadas taxas de prevalência e gravidade de asma e rinite para todo o Brasil, além de altos índices de subdiagnóstico. Tal cenário exige a intervenção dos gestores de saúde e a realização de estudos para a identificação dos fatores locais implicados.


Introduction: Allergies, in addition to greatly impairing quality of life, especially in children and adolescents, have grown worldwide. Thus, to determine the epidemiological profile of asthma, rhinitis and eczema, the prevalence of these manifestations should be determined primarily, which is the main objective of this study. Methods: The study was observational and cross-sectional, based on the administration of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) written questionnaire to adolescents aged 13 to 14 years old enrolled in schools in Imperatriz, Maranhão state. Statistical analysis used the chisquare test, seeking associations between allergies, gender and type of school. Results: The prevalence of asthma, rhinitis and atopic eczema symptoms in the past year was 26.4% (299), 32.6% (369) and 12.7% (144), respectively. All allergic manifestations predominantly affected female patients, with significance in several points: wheezing crises in the past 12 months, sleep impaired by wheezing, nocturnal dry cough in the absence of infection, nasal and eczema symptoms and rhinitis diagnosis. There was a greater prevalence of the diagnoses of rhinitis and eczema in adolescents enrolled in private schools. There was also a strong relationship between the presence of asthma and rhinitis symptoms, severe manifestations of these allergies and the medical diagnosis of both conditions. Active eczema was related to active rhinitis and severe asthma. Conclusions: In Imperatriz, adolescents presented one of the highest prevalence rates and severity of asthma and rhinitis in Brazil, as well as high underdiagnosis rates. Such situation requires the intervention of health managers and studies to identify local factors involved.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Asma , Rinite , Eczema , Pacientes , Qualidade de Vida , Sinais e Sintomas , Sono , Perfil de Saúde , Sons Respiratórios , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Interpretação Estatística de Dados , Tosse , Hipersensibilidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA