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1.
Rev. bras. anestesiol ; 69(6): 529-536, nov.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057480

RESUMO

Abstract Background and objectives: There are few data in the literature characterizing the pattern of analgesic use in Latin American countries, including Brazil. Little is known about the undertreatment of pain and its influence on the habit of self-medication with analgesics. The aim of this study is to define the pattern of analgesic use among chronic pain patients and its potential association with self-medication with analgesics. Method: Cross-sectional observational study with an urban population sample. Chronic pain was defined as a pain lasting for at least 90 days. The study was approved by the Research Ethics Committee of the institution. Results: 416 subjects were included; 45.7 % (n = 190) had chronic pain, with females (72.3 %; p = 0.04) being the most affected. Self-medication with analgesics is practiced by 78.4% of patients with chronic pain. The most common current analgesic treatment consists of non-steroidal anti-inflammatory drugs (dipyrone and acetaminophen). Weak opioids are rarely used and only 2.6% of subjects with chronic pain were taking these analgesics. None of the subjects were taking potent opioids. Conclusions: The practice of self-medication with analgesics is frequent among patients with chronic pain, which may be due to the underprescription of more potent analgesics, such as opioids. It can also be said that, given the data presented, there is no crisis of recreational opioid use in the studied population.


Resumo Justificativa e objetivos: Há poucos dados na literatura que caracterizam o padrão de uso de analgésicos na América Latina e no Brasil. Também se sabe pouco sobre o subtratamento da dor e sua influência no hábito de automedicação analgésica. O objetivo desta pesquisa é definir o padrão de uso de analgésicos entre os portadores de dor crônica (DC) e a sua potencial associação à automedicação analgésica. Método: Estudo observacional transversal com amostra de população urbana. A dor crônica foi definida como aquela presente por pelo menos 90 dias. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa institucional. Resultados: Foram incluídos 416 indivíduos; 45,7% (n = 190) portadores de dor crônica, sendo os do sexo feminino (72,3%; p = 0,04) os mais acometidos. A automedicação analgésica é praticada por 78,4% dos portadores de dor crônica. O tratamento analgésico vigente mais frequente é composto pelos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), dipirona e paracetamol. Os opioides fracos são pouco usados e apenas 2,6% dos indivíduos com dor crônica fazem uso desses analgésicos. Nenhum dos indivíduos estava em uso de opioides potentes. Conclusões: A prática de automedicação analgésica é frequente entre os portadores de dor crônica, o que pode ser consequência da pouca prescrição de analgésicos mais potentes, como os opioides. Pode-se também dizer que, pelos dados apresentados, não ocorre uma crise de uso recreativo de opioides na população estudada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Automedicação/estatística & dados numéricos , Dor Crônica/tratamento farmacológico , População Urbana/estatística & dados numéricos , Brasil , Anti-Inflamatórios não Esteroides/administração & dosagem , Dipirona/administração & dosagem , Estudos Transversais , Analgésicos/administração & dosagem , Acetaminofen/administração & dosagem , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. anestesiol ; 69(4): 327-334, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042000

RESUMO

Abstract Background Postoperative pain represents an important concern when remifentanil is used for total intravenous anesthesia because of its ultrashort half-life. Longer acting opioids, such as sufentanil, have been used during induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia as a means to overcome this shortcoming. However, the effectiveness and safety of such strategy still lacks evidence from randomized clinical trials. Hence, we aimed to assess the postoperative analgesic efficacy and safety of a single dose of sufentanil administered during the induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia. Methods Forty patients, scheduled for elective open abdominal surgery, were randomized to receive remifentanil-based total intravenous anesthesia with or without a single dose of sufentanil upon induction. We assessed the postoperative morphine consumption administered through a patient-controlled analgesia pump. Self-reported pain scores and the occurrence of nausea, vomiting, pruritus, agitation, somnolence and respiratory depression were also assessed up to 2 days after surgery. Results The mean difference between the sufentanil and control groups regarding morphine consumption in the post-anesthetic care unit and at 12, 24 and 48 h after surgery were -7.2 mg (95%CI: -12.5 to -2.1, p < 0.001), -3.9 mg (95%CI: -11.9 to 4.7, p = 0.26), -0.6 mg (95%CI: (-12.7 to 12.7, p = 0.80), and -1.8 mg (95%CI: (-11.6 to 15.6, p = 0.94), respectively. Neither self-reported pain nor the incidence of adverse events were significantly different between groups at any time point. Conclusion Our findings suggest that the administration of sufentanil during induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia is associated with decreased early postoperative opioid consumption.


Resumo Justificativa A dor pós-operatória é uma grande preocupação quando o remifentanil é usado para anestesia intravenosa total devido à sua meia-vida ultracurta. Os opioides de ação mais longa, como o sufentanil, têm sido usados durante a indução de anestesia intravenosa total à base de remifentanil como um meio de superar essa deficiência. Porém, a eficácia e segurança de tal estratégia ainda precisam de evidências advindas de ensaios clínicos randômicos. Portanto, objetivamos avaliar a eficácia analgésica e a segurança pós-operatória de uma dose única de sufentanil administrada durante a indução de anestesia intravenosa total à base de remifentanil. Métodos Quarenta pacientes eletivamente agendados para cirurgia abdominal aberta foram randomizados para receber anestesia intravenosa total à base de remifentanil, com ou sem uma dose única de sufentanil, após a indução da anestesia. Avaliamos o consumo de morfina no pós-operatório, administrado através de uma bomba de analgesia controlada pelo paciente. Os escores de dor autorrelatados e a ocorrência de náusea, vômito, prurido, agitação, sonolência e depressão respiratória também foram avaliados até dois dias após a cirurgia. Resultados A diferença média entre os grupos sufentanil e controle em relação ao consumo de morfina em sala de recuperação pós-anestesia e após 12, 24 e 48 horas da cirurgia foi de -7,2 mg (IC 95%: -12,5 a -2,1, p < 0,001), -3,9 mg (IC 95%: -11,9 a 4,7, p = 0,26), -0,6 mg (IC 95%: (-12,7 a 12,7, p = 0,80) e -1,8 mg (IC 95%: -11,6 para 15,6, p = 0,94), respectivamente. Não houve diferença significativa tanto nos escores de dor autorrelatados, quanto na incidência de eventos adversos entre os grupos. Conclusão Nossos achados sugerem que a administração de sufentanil durante a indução de anestesia intravenosa total à base de remifentanil está associada à redução do consumo de opioides no pós-operatório imediato.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Sufentanil/administração & dosagem , Remifentanil/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestesia Intravenosa/métodos , Fatores de Tempo , Método Duplo-Cego , Analgesia Controlada pelo Paciente/estatística & dados numéricos , Sufentanil/efeitos adversos , Remifentanil/efeitos adversos , Pessoa de Meia-Idade , Morfina/administração & dosagem
3.
Braz J Anesthesiol ; 69(4): 327-334, 2019.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31351679

RESUMO

BACKGROUND: Postoperative pain represents an important concern when remifentanil is used for total intravenous anesthesia because of its ultrashort half-life. Longer acting opioids, such as sufentanil, have been used during induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia as a means to overcome this shortcoming. However, the effectiveness and safety of such strategy still lacks evidence from randomized clinical trials. Hence, we aimed to assess the postoperative analgesic efficacy and safety of a single dose of sufentanil administered during the induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia. METHODS: Forty patients, scheduled for elective open abdominal surgery, were randomized to receive remifentanil-based total intravenous anesthesia with or without a single dose of sufentanil upon induction. We assessed the postoperative morphine consumption administered through a patient-controlled analgesia pump. Self-reported pain scores and the occurrence of nausea, vomiting, pruritus, agitation, somnolence and respiratory depression were also assessed up to 2 days after surgery. RESULTS: The mean difference between the sufentanil and control groups regarding morphine consumption in the post-anesthetic care unit and at 12, 24 and 48h after surgery were -7.2mg (95%CI: -12.5 to -2.1, p<0.001), -3.9mg (95%CI: -11.9 to 4.7, p=0.26), -0.6mg (95%CI: (-12.7 to 12.7, p=0.80), and -1.8mg (95%CI: (-11.6 to 15.6, p=0.94), respectively. Neither self-reported pain nor the incidence of adverse events were significantly different between groups at any time point. CONCLUSION: Our findings suggest that the administration of sufentanil during induction of remifentanil-based total intravenous anesthesia is associated with decreased early postoperative opioid consumption.


Assuntos
Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestesia Intravenosa/métodos , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Remifentanil/administração & dosagem , Sufentanil/administração & dosagem , Adulto , Idoso , Analgesia Controlada pelo Paciente/estatística & dados numéricos , Método Duplo-Cego , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Morfina/administração & dosagem , Remifentanil/efeitos adversos , Sufentanil/efeitos adversos , Fatores de Tempo
4.
J Palliat Med ; 21(6): 815-819, 2018 06.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29431571

RESUMO

BACKGROUND: The Physician Orders for Life-Sustaining Treatment (POLST) paradigm is considered one of the most important strategies to respect patients' values at the end of life in the United States. The cross-cultural adaptation of POLST entailed several methodological considerations, which may be informative for international researchers who may also consider bringing POLST to their countries as a means to promote care at the end of life that is consistent with patients' preferences. OBJECTIVE: To report the methods and outcome of the cross-cultural adaptation of the POLST form to Brazil. DESIGN: Cross-cultural adaptation study. SETTING/SUBJECTS: Twenty physicians and 10 patients at a university hospital participated in the pilot tests. RESULTS: The cross-cultural adaptation process included choosing which existing POLST form(s) to use as a source, deciding the intended reading level, which healthcare professionals should be allowed to sign the form, and consultation with attorneys, bioethicists, and members of the National POLST Paradigm Task Force. Pilot tests occurred in two stages using different approaches. First, 20 physicians were trained about POLST and asked for any unclear aspects related to the form. Second, trained investigators completed POLST forms after engaging in advance care planning conversations with 10 hospitalized patients or patients' surrogates. CONCLUSIONS: This report provides a basis for future cross-cultural adaptations of POLST to other countries. The authors hope such new adaptations will broaden the possibilities of research using POLST and also may promote wider provision of care at the end of life that is consistent with patients' preferences.


Assuntos
Planejamento Antecipado de Cuidados/normas , Comparação Transcultural , Cuidados para Prolongar a Vida/normas , Cuidados Paliativos/normas , Guias de Prática Clínica como Assunto , Traduções , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Projetos Piloto , Estados Unidos
5.
Rev. bras. anestesiol ; 57(2): 125-135, mar.-abr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-444037

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação do opióide ao anestésico local melhora a qualidade da analgesia de parto e reduz o risco de toxicidade sistêmica pelo anestésico local. Os opióides, entretanto, podem determinar efeitos colaterais. O objetivo desta pesquisa foi comparar os efeitos adversos determinados pelo sufentanil, administrado por via subaracnóidea, associado à bupivacaína, com aquele determinado pelo sufentanil por via peridural, associado à ropivacaína, nas doses utilizadas no Serviço de Anestesia, em gestantes submetidas à analgesia de parto. MÉTODO: Participaram do estudo 60 pacientes, estado físico ASA I e II, com idade entre 15 e 42 anos, com gestação a termo e fetos saudáveis, submetidas à analgesia de parto. Foram distribuídas de forma aleatória em dois grupos: G1 - Duplo bloqueio - bupivacaína a 0,5 por cento (2,5 mg) e sufentanil (5 µg) pela via subaracnóidea, G2 - Peridural - ropivacaína a 0,2 por cento (20 mg) e sufentanil (10 µg) pela via peridural. Para doses complementares foi administrada ropivacaína a 0,2 por cento (12 mg) e para resolução do parto, ropivacaína a 1 por cento (50 mg). As pacientes foram avaliadas após analgesia (M1) com relação a hipotensão arterial, bradicardia materna, prurido, náusea, vômito, depressão respiratória e sedação. No pós-operatório (M2), quanto à presença de náusea, vômito, prurido, sedação, retenção urinária e dor. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar. Para análise estatística, foram utilizados teste t de Student, Mann-Whitney e Qui-quadrado. RESULTADOS: Os grupos foram similares com relação à idade, ao peso, à altura, à duração do período de trabalho de parto após analgesia, ao Apgar dos recém-nascidos, à ocorrência de hipotensão arterial, bradicardia, náusea, vômito, prurido e retenção urinária. A sedação foi mais freqüente nas pacientes de G2, em M1 (50 por cento) com diferença estatística significativa. CONCLUSÕES: O sufentanil nas doses utilizadas, administrado...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The association of an opioid with a local anesthetic improves the quality of labor analgesia and reduces the risk of systemic toxicity of the local anesthetic. However, opioids are not devoid of side effects. The aim of this study was to compare the side effects of subarachnoid sufentanil associated with bupivacaine to those caused by epidural sufentanil associated with ropivacaine in the doses used in the Anesthesiology Department in pregnant women undergoing labor analgesia. METHODS: Sixty pregnant women, ASA physical status I and II, ages between 15 and 42 years, at term and with healthy fetuses, undergoing labor analgesia were enrolled in this study. They were randomly divided in two groups: G1 - combined spinal epidural anesthesia - 0.5 percent bupivacaine (2.5 mg) and subarachnoid sufentanil (5 µg); G2 - Epidural Block - 0.2 percent ropivacaine (20 mg), and epidural sufentanil (10 µg). Complementary doses of 0.2 percent ropivacaine (12 mg) were administered whenever necessary, and 1 percent ropivacaine (50 mg) was administered for labor resolution. Patients were evaluated after analgesia (M1) regarding the presence of hypotension, maternal bradycardia, pruritus, nausea, vomiting, respiratory depression, and sedation. They were also evaluated postoperatively (M2) regarding the presence of nausea, vomiting, pruritus, sedation, urinary retention, and pain. Newborns were evaluated by the Apgar score. The test t Student, Mann-Whitney test, and Chi-Square test were used for the statistical analysis. RESULTS: Both groups were similar regarding age, weight, height, duration of labor after analgesia, Apgar score of the newborns, hypotension, maternal bradycardia, nausea, vomiting, pruritus, and urinary retention. Sedation was more frequent in patients in G2 at M1 (50 percent), which was statistically significant. CONCLUSION: Subarachnoid or epidural sufentanil, in the doses used in this study, associated...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La asociación del opioide con el anestésico local mejora la calidad de la analgesia de parto y reduce el riesgo de toxicidad sistémica por el anestésico local. Los opioides, sin embargo, pueden determinar efectos colaterales. El objetivo de esta investigación fue comparar los efectos adversos determinados por el sufentanil, administrado por vía subaracnoidea, asociado a la bupivacaína, con aquel determinado por el sufentanil por vía peridural, asociado a la ropivacaína, en las dosis utilizadas en el Servicio de Anestesia, en embarazadas sometidas a la analgesia de parto. MÉTODO: Participaron del estudio 60 pacientes, estado físico ASA I y II, con edad entre los 15 y los 42 años, con embarazo en tiempo y fetos saludables, sometidas a la analgesia de parto. Se distribuyeron aleatoriamente en de los grupos: G1 Doble bloqueo bupivacaína a 0,5 por ciento (2,5 mg) y sufentanil (5 µg) por vía subaracnoidea, G2 Peridural ropivacaína a 0,2 por ciento (20 mg) y sufentanil (10 µg) por vía peridural. Para dosis complementarias fue administrada ropivacaína a 0,2 por ciento (12 mg) y para resolución del parto, ropivacaína a 1 por ciento (50 mg). Las pacientes se evaluaron después de la analgesia (M1) con relación a la hipotensión arterial, bradicardia materna, prurito, náusea, vómito, depresión respiratoria y sedación. En el postoperatorio (M2), en cuanto a la presencia de náusea, vómito, prurito, sedación, retención urinaria y dolor. Los recién nacidos se evaluaron por el índice de Apgar. Para análisis estadístico, se utilizaron la prueba t de Student, Mann-Whitney y Qui-cuadrado. RESULTADOS: Los grupos fueron similares con relación a la edad, al peso, a la altura, a la duración del período de trabajo de parto después de la analgesia, al Apgar de los recién nacidos, a la existencia de hipotensión arterial, bradicardia, náusea, vómito, prurito y retención urinaria. La sedación fue más frecuente en las pacientes...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Bupivacaína/administração & dosagem , Analgesia Obstétrica/métodos , Sufentanil/administração & dosagem , Ropivacaina/administração & dosagem , Prurido , Hipotensão , Náusea
6.
Rev. bras. anestesiol ; 55(4): 397-404, jul.-ago. 2005. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416901

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A laqueadura laparoscópica (LL) é um dos procedimentos mais dolorosos e a intensidade da dor varia com a técnica selecionada, sendo mais intensa com a técnica de oclusão das tubas uterinas com anel. As pacientes submetidas à LL referem dor em cólica no período PO e a N-butilescopolamina e a dipirona sódica, por suas propriedades anti-espasmódicas e analgésicas, associadas às propriedades antiinflamatórias do cetoprofeno, podem ser opção para profilaxia e tratamento de dor. O objetivo deste foi estudar a eficácia da N-butilescopolamina e da dipirona sódica associadas ao cetoprofeno, na prevenção de dor PO em pacientes submetidas à LL, com duas técnicas diferentes - diatermia e pinçamento com anel. MÉTODO: Participaram do estudo 50 pacientes, estado físico ASA I e II, com idade entre 23 e 47 anos. As pacientes foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: G1 - oclusão das tubas uterinas com anéis, G2 - oclusão das tubas uterinas com diatermia. Todas as pacientes receberam N-butilescopolamina (20 mg) e dipirona sódica (2500 mg) e cetoprofeno (100 mg), por via venosa, imediatamente antes da indução da anestesia. A dor foi avaliada pelo critério de escala numérica verbal, variando de 0 a 10, sendo 0 ausência de dor e 10 o máximo de dor, a cada 10 minutos na primeira hora, na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) e na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª horas após a alta da SRPA. Dor com intensidade maior que 3 era tratada com tramadol (100 mg), por via venosa. A avaliação da dor foi realizada sem que se soubesse a que grupo pertencia a paciente. Para análise estatística, testes t de Student, Mann-Whitney e Friedman. RESULTADOS: Ambos os grupos foram idênticos com relação à idade, ao peso, à altura, à duração da cirurgia e anestesia. As pacientes do G1 apresentaram maior escore de dor que as do G2, em todos os momentos do estudo. Valores estatisticamente significativos: 80 por cento das pacientes de G1 e 16 por cento de G2 necessitaram de tramadol em algum momento do estudo. CONCLUSÕES: A N-butilescopolamina e a dipirona sódica associadas ao cetoprofeno mostraram ser alternativa de analgesia pós-operatória quando a laqueadura é realizada com a técnica de diatermia.


Assuntos
Feminino , Adulto , Humanos , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Brometo de Butilescopolamônio/análogos & derivados , Cetoprofeno/uso terapêutico , Dipirona/uso terapêutico , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Laparoscopia , Esterilização Tubária
7.
Rev Bras Anestesiol ; 55(4): 397-404, 2005 Aug.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-19468628

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Laparoscopic sterilization (LS) is one of the most painful procedures and pain severity varies with the selected technique, being more severe when tubes are occluded with rings. Patients submitted to LS refer PO colic pain and N-butylscopolamine and sodium dipirone, for their anti-spasmodic and analgesic properties, associated to ketoprofen with anti-inflammatory properties, may be the option for pain prevention and relief. This study aimed at evaluating the efficacy of N-butylscopolamine and sodium dipirone associated to ketoprofen to prevent PO pain in patients submitted to LS by two different techniques - diathermy and tubal ring. METHODS: Participated in this study 50 patients, physical status ASA I and II, aged 23 to 47 years. Patients were randomly distributed in two groups: G1 - tubal ring; G2 - diathermy. All patients received intravenous N-butylscopolamine (20 mg) and sodium dipirone (2500 mg) and ketoprofen (100 mg) immediately before anesthetic induction. Pain was evaluated by verbal numeric scale varying from 0 to 10, being 0 no pain and 10 the worst possible pain, every 10 minutes in the first PACU hour and 1, 2, 3 and 4 hours after PACU discharge. Pain above 3 was treated with intravenous tramadol (100 mg). Pain was evaluated without knowing the group to which the patient belonged. Student's t, Mann-Whitney and Friedman tests were used for statistical analysis. RESULTS: Both groups were similar in age, weight, height and length of surgery and anesthesia. G1 patients had higher pain scores as compared to G2, in all studied moments. Statistically significant values were: 80% of G1 and 16% of G2 patients needed tramadol at some point of the study. CONCLUSIONS: N-butylscopolamine and sodium dipirone associated to ketoprofen are a postoperative analgesic alternative when sterilization is performed through diathermy technique.

8.
Rev. bras. anestesiol ; 52(4): 394-401, ago. 2002. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-316898

RESUMO

Justificativa e objetivos - A laparoscopia ginecológica é procedimento que determina alta incidência de náusea e vômito no pósðoperatório. Este estudo teve por finalidade comparar a eficácia do propofol isoladamente ou em associaçäo com a dexametasona na prevençäo de náusea e vômito em pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica. Método - Participaram do estudo 40 pacientes, estado físico ASA I e II com idades entre 18 e 46 anos, sem queixas gástricas prévias, submetidas à laparoscopia para diagnóstico ou cirurgia. As pacientes foram divididas em 2 grupos; o grupo 1 recebeu (soluçäo fisiológica 2 ml) e o grupo 2 dexametasona (8 mg), por via venosa antes da induçäo da anestesia. Todas as pacientes receberam midazolam (7,5 mg) por via oral como medicaçäo préðanestésica, sufentanil (0,5 µg.kgðû), propofol em infusäo contínua para induçäo e manutençäo da anestesia (BIS - 60) e N2O/O2 em fraçäo inspirada de O2 a 40 por cento e atracúrio (0,5 mg.kgðû) como bloqueador neuromuscular. A analgesia pós-operatória foi realizada com cetoprofeno (100 mg) e buscopam composto. As pacientes fora avaliadas na sala de recuperaçäo pós-anestésica (SRPA) e na enfermaria 1, 2, 3 e 12 horas após a alta da SRPA. Resultados - Ambos os grupos foram idênticos quanto aos dados antropométricos e à duraçäo da cirurgia e da anestesia. No grupo 1 (n = 20) uma paciente apresentou náusea na SRPA e na enfermaria e três pacientes vomitaram na enfermaria. No grupo 2 (n = 20) nenhuma paciente apresentou náusea ou vômito durante o período de observaçäo clínica, resultados estatisticamente näo significativos. Conclusões - O propofol isoladamente ou associado à dexametasona foi eficaz na prevençäo de náusea e vômito no pós-operatório de pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Intravenosos/uso terapêutico , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Dexametasona , Genitália Feminina/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia , /prevenção & controle , Propofol
9.
Rev Bras Anestesiol ; 52(4): 394-401, 2002 Jul.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19479103

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Gynecological laparoscopy is a procedure associated to a high incidence of postoperative nausea and vomiting (PONV). This study aimed at comparing the efficacy of propofol or propofol plus dexamethasone in preventing PONV in patients submitted to gynecological laparoscopy. METHODS: Forty female patients, physical status ASA I and II, aged 18 to 46 years, with no previous gastric complaint, undergoing diagnostic or surgical laparoscopy were randomly distri- buted in 2 groups: Group 1 - patients were given 2 ml IV saline solution, while Group 2 was given intravenous dexamethasone (8 mg), before anesthetic induction. All patients were premedicated with oral midazolam (7.5 mg) and induced with sufentanil (0.5 microg.kg-1) and propofol targed controlled infusion (BIS 60), with N2O/O2 (F I O2=0.4) for maintenance. Neuromuscular block was obtained with atracurium (0.5 mg.kg-1). Postoperative analgesia consisted of ketoprofen (100 mg) and butyl-eschopolamine plus dipirone. Patients were evaluated in the PACU and in the ward after 1, 2, 3 and 12 hours after PACU discharge. RESULTS: Both groups were identical regarding demographics data as well as surgery and anesthesia duration. One Group 1 patient referred nausea in postanesthetic care unit and in the ward, and 3 patients referred vomiting in the ward. In Group 2, no patient referred nausea and vomiting, but the difference was not statistically significant. CONCLUSIONS: Propofol or propofol plus dexamethasone were efficient in preventing PONV in patients submitted to gynecological laparoscopy.

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