Controlled WASp activity regulates the proliferative response for Treg cell differentiation in the thymus.

The Wiskott-Aldrich syndrome protein (WASp) regulates actin cytoskeletal dynamics and function of hematopoietic cells. Mutations in the WAS gene lead to two different syndromes; Wiskott-Aldrich syndrome (WAS) caused by loss-of-function mutations, and X-linked neutropenia (XLN) caused by gain-of-function mutations. We previously showed that WASp-deficient mice have a decreased number of regulatory T (Treg) cells in the thymus and the periphery. We here evaluated the impact of WASp mutations on Treg cells in the thymus of WAS and XLN mouse models. Using in vitro Treg differentiation assays, WAS CD4 single-positive thymocytes have decreased differentiation to Treg cells, despite normal early signaling upon IL-2 and TGF-ß stimulation. They failed to proliferate and express CD25 at high levels, leading to poor survival and a lower number of Foxp3+ Treg cells. Conversely, XLN CD4 single-positive thymocytes efficiently differentiate into Foxp3+ Treg cells following a high proliferative response to IL-2 and TGF-ß, associated with high CD25 expression when compared with WT cells. Altogether, these results show that specific mutations of WASp affect Treg cell development differently, demonstrating a critical role of WASp activity in supporting Treg cell development and expansion.

Aptamer-Based Recognition of Breast Tumor Cells: A New Era for Breast Cancer Diagnosis.

Breast cancer is one of the leading causes of death among women worldwide and can be classified into four major distinct molecular subtypes based on the expression of specific receptors. Despite significant advances, the lack of biomarkers for detailed diagnosis and prognosis remains a major challenge in the field of oncology. This study aimed to identify short single-stranded oligonucleotides known as aptamers to improve breast cancer diagnosis. The Cell-SELEX technique was used to select aptamers specific to the MDA-MB-231 tumor cell line. After selection, five aptamers demonstrated specific recognition for tumor breast cell lines and no binding to non-tumor breast cells. Validation of aptamer specificity revealed recognition of primary and metastatic tumors of all subtypes. In particular, AptaB4 and AptaB5 showed greater recognition of primary tumors and metastatic tissue, respectively. Finally, a computational biology approach was used to identify potential aptamer targets, which indicated that CSKP could interact with AptaB4. These results suggest that aptamers are promising in breast cancer diagnosis and treatment due to their specificity and selectivity.

Neuroendocrine Control of Macrophage Development and Function.

Macrophages carry out numerous physiological activities that are essential for both systemic and local homeostasis, as well as innate and adaptive immune responses. Their biology is intricately regulated by hormones, neuropeptides, and neurotransmitters, establishing distinct neuroendocrine axes. The control is pleiotropic, including maturation of bone marrow-derived myeloid precursors, cell differentiation into functional subpopulations, cytotoxic activity, phagocytosis, production of inflammatory mediators, antigen presentation, and activation of effector lymphocytes. Additionally, neuroendocrine components modulate macrophage ability to influence tumor growth and to prevent the spreading of infective agents. Interestingly, macrophage-derived factors enhance glucocorticoid production through the stimulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. These bidirectional effects highlight a tightly controlled balance between neuroendocrine stimuli and macrophage function in the development of innate and adaptive immune responses. Herein, we discuss how components of neuroendocrine axes impact on macrophage development and function and may ultimately influence inflammation, tissue repair, infection, or cancer progression. The knowledge of the crosstalk between macrophages and endocrine or brain-derived components may contribute to improve and create new approaches with clinical relevance in homeostatic or pathological conditions.

Morphological effects on helminth parasites caused by herbicide under experimental conditions / Efeitos morfológicos em helminto parasito causado por herbicida em condições experimentais

Abstract Helminth parasites have been studied as potential accumulators for different pollutants. Echinostoma paraensei is a foodborne trematode whose vertebrate host, the rodent Nectomys squamipes, is naturally exposed to environmental pesticides. However, little information exists regarding the pesticide's effects on helminths. This study investigated the morphological effects on the trematode, E. paraensei, after experimental Roundup® herbicide exposure, in concentrations below those recommended for agricultural use. After two hours of exposure, scanning electron microscopy (SEM) showed changes to the tegument, such as furrowing, shrinkage, peeling, spines loss on the peristomic collar, and histopathological evidence of altered cells in the cecum and acinus vitelline glands with vacuoles and structural changes to the muscular layers. Glycidic content was decreased, primarily in the connective tissue. As E. paraensei is an intestinal parasite of the semi-aquatic wild rodent, N. squamipes, it is predisposed to pesticide exposure resulting from agricultural practices. Therefore, we emphasize the need to evaluate its impact on helminth parasites, due to their pivotal role in regulating host populations.

Resumo Helmintos parasitos tem sido estudados como acumuladores potenciais para diferentes poluentes. O trematódeo E. paraensei tem como hospedeiro vertebrado o roedor Nectomys squamipes naturalmente exposto a pesticidas no meio ambiente. No entanto, pouca informação está disponível sobre os efeitos dos pesticidas em helmintos parasitos. O presente estudo investigou, em condições experimentais, os efeitos morfológicos no trematódeo E. paraensei após a exposição ao herbicida Roundup®, em concentrações abaixo das recomendadas para a utilização agrícola. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou após duas horas de exposição, alterações no tegumento, como enrugamento, contração e descamação com perda de espinhos no colar peristômico e análise histopatológica evidenciou células do ceco alteradas, as glândulas vitelínicas com vacúolos e mudanças estruturais nas camadas musculares. Diminuição do conteúdo glicídico, principalmente no tecido conjuntivo, também foi observado. Considerando a predisposição à exposição a pesticidas agrícolas de N. squamipes infectado por E. paraensei, são necessários estudos para avaliar o impacto de tais resíduos frente aos helmintos e seus hospedeiros.

Desenvolvimento embrionário do ovo de Schistosoma mansoni SAMBON 1907 / The embryonic development of Schistosoma mansoni Sambon 1907 eggs

Os ovos possuem um papel central na patogênese da esquistossomose e na continuidade do ciclo de vida do parasito. Tradicionalmente, o amadurecimento dos ovos ê classificado a partir da simples relação entre os tamanhos do embrião e do ovo propriamente dito (classificação de Vogel e de Prata, "VP"). A proporção de cada estágio (oograma) tem sido considerada como um critério confiável para a avaliação de drogas esquistossomicidas. Contudo, pouco se sabe sobre a sua biologia do desenvolvimento propriamente dita. A presente dissertação objetivou descrever os eventos morfológicos durante a embriogênese dos ovos de S. mansoni por histologia convencional e preparados inteiros. Esses eventos foram divididos em dez estágios, adaptando uma classificação prévia inicialmente introduzida para um rabdocelo de vida-livre. O amadurecimento dos ovos no hospedeiro e em cultura (meio RPMI¬ 1640) foi também avaliado por modelagem estatística da área média de cada estágio (considerando a classificação VP) e então morfologicamente, pela análise de ovos inteiros sob microscopia confocal (nosso sistema de estagiamento aqui proposto). Devido ao difícil reconhecimento dos eventos morfológicos observados em ovos vivos não-corados, uma correlação com a classificação VP é apresentada. De fato, o desenvolvimento embrionário dos ovos de esquistossomos é mais complexo do que considerado previamente (como na classificação de Vogel). A diferenciação das estruturas embrionárias e seus prováveis papéis na granulomatogênese são discutidos. O sistema de estagiamento proposto aqui pode contribuir para uma melhor compreensão da biologia do ovo e embasar futuros estudos sobre a produção e difusão dos antígenos do ovo na reação granulomatosa.

Desenvolvimento embrionário do ovo de Schistosoma mansoni Sambon, 1907 / Embryonic development of the egg of Schistosoma mansoni Sambon, 1907

Na patogênese da esquistossomose e na continuidade do ciclo de vida do parasito, os ovos possuem um papel central. Tradicionalmente, o amadurecimento dos ovos é classificado a partir da simples relação entre os tamanhos do embrião e do ovo propriamente dito (classificação de Vogel e de Prata, VP). A proporção de cada estádio (oograma) tem sido considerada como um critério confiável para a avaliação de drogas esquistossomicidas. Contudo, pouco se sabe sobre a sua biologia do desenvolvimento propriamente dita. A presente dissertação objetivou descrever os eventos morfológicos durante a embriogênese dos ovos de Schistosoma mansoni através de histologia convencional e análise de preparados inteiros. Os eventos foram divididos em dez estádios, adaptando uma classificação prévia inicialmente introduzida para um rabdocelo de vida livre. O amadurecimento dos ovos no hospedeiro e em cultura (meio RPMI-1640) foi também avaliado por modelagem estatística da área média de cada estádio (considerando a classificação VP) e então, morfologicamente, pela análise de ovos inteiros sob microscopia confocal a laser (nosso sistema de estagiamento aqui proposto). Devido ao difícil reconhecimento dos eventos morfológicos observados em ovos vivos não-corados, uma correlação com a classificação VP é apresentada. De fato, o desenvolvimento embrionário dos ovos de esquistossomose é mais complexo do que considerado previamente (como na classificação de Vogel). A diferenciação das estruturas embrionárias e seus prováveis papéis na granulomatogênese são discutidos. O sistema de estadiamento, aqui proposto, pode contribuir para uma melhor compreensão da biologia do ovo e embasar futuros estudos sobre a produção e difusão dos antígenos do ovo na reação granulomatosa.