RESUMO
Resumo Objetivo Analisar a correlação entre a condição de fragilidade física e as síndromes geriátricas instabilidade postural, incontinência urinária e insuficiência familiar em pessoas idosas da assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia. Métodos Estudo quantitativo transversal, desenvolvido com uma amostra de 381 pessoas idosas com 60 anos ou mais. Investigaram-se a condição de fragilidade física e as síndromes da instabilidade postural, incontinência urinária e insuficiência familiar. Os instrumentos de avaliação empregados foram os marcadores do fenótipo de Fried, Escala de Equilíbrio de Berg, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form e Adaptation Partneship Growth Affection Resolve, respectivamente. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada (p<0,05) e de regressão pelo modelo ordinal. Resultados Dos participantes, 56 (14,7%) eram frágeis, 217 (57%) pré-frágeis, 108 (28,3%) não frágeis; 103 (27%) apresentavam incontinência urinária, 98 (25,7%) insuficiência familiar e 62 (16,3%) instabilidade postural. Quanto ao quantitativo de síndromes geriátricas, 183 (48%) pessoas idosas não apresentaram, 139 (36,5%) uma síndrome, 53 (14%) duas, e seis (1,5%) três. Houve associação significativa (p<0,001) com um grau de associação longe de 0 (Cramer's V = 0,496) e "alta" correlação (Policórica = 0,7) entre fragilidade física e instabilidade postural. Conclusão Houve correlação significativa entre fragilidade física e instabilidade postural. Incontinência urinária e insuficiência familiar não se mostraram associadas à fragilidade física, embora a maioria era frágil e pré-frágil.
Resumen Objetivo Analizar la correlación entre la condición de fragilidad física y los síndromes geriátricos: inestabilidad postural, incontinencia urinaria e insuficiencia familiar en adultos mayores de la atención ambulatoria en geriatría y gerontología. Métodos Estudio cuantitativo transversal, desarrollado con una muestra de 381 adultos mayores de 60 años o más. Se investigó la condición de fragilidad física y los síndromes de la inestabilidad postural, incontinencia urinaria e insuficiencia familiar. Los instrumentos utilizados para la evaluación fueron los marcadores de fenotipo de Fried, Escala de Equilibrio de Berg, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form y Adaptation Partneship Growth Affection Resolve, respectivamente. Los datos se analizaron por estadística descriptiva, bivariante (p<0,05) y de regresión por el modelo ordinal. Resultados De los participantes, 56 (14,7 %) eran frágiles, 217 (57 %) pre frágiles, 108 (28,3 %) no frágiles; 103 (27 %) presentaban incontinencia urinaria, 98 (25,7 %) insuficiencia familiar y 62 (16,3 %) inestabilidad postural. Respecto a la cantidad de síndromes geriátricos, 183 (48 %) adultos mayores no presentaron ninguno, 139 (36,5 %) un síndrome, 53 (14 %) dos síndromes y seis (1,5 %) tres síndromes. Hubo asociación significativa (p<0,001) con grado de asociación distante de 0 (Cramer's V = 0,496) y "alta" correlación (Policórica = 0,7) entre fragilidad física e inestabilidad postural. Conclusión Hubo correlación significativa entre fragilidad física e inestabilidad postural. Incontinencia urinaria e insuficiencia familiar no demostraron estar asociadas a la fragilidad física, aunque la mayoría era frágil y pre frágil.
Abstract Objective To analyze the correlation between the condition of physical frailty and the geriatric syndromes, postural instability, urinary incontinence, and family insufficiency in older adults in geriatrics and gerontology outpatient care. Methods Quantitative cross-sectional study developed with a sample of 381 older adults 60 years or more. The physical frailty condition and the syndromes of postural instability, urinary incontinence, and family insufficiency were investigated. The evaluation instruments used were Fried's phenotype markers, Berg Balance Scale, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form and Adaptability, Partnership, Growth, Affection, Resolve, respectively. Data were analyzed by descriptive, bivariate (p<0.05), and regression statistics by ordinal model. Results Among the participants, 56 (14.7%) were frail, 217 (57%) pre-frail, 108 (28.3%) non-frail; 103 (27%) had urinary incontinence, 98 (25.7%) family insufficiency and 62 (16.3%) postural instability. As for the number of geriatric syndromes, 183 (48%) older adults did not present, 139 (36.5%) presented one syndrome, 53 (14%) two, and six (1.5%) three. There was a significant association (p<0.001) with a degree of association far from 0 (Cramer's V = 0.496) and "high" correlation (Polychoric correlation = 0.7) between physical frailty and postural instability. Conclusion There was a significant correlation between physical frailty and postural instability. Urinary incontinence and family insufficiency were not associated with physical frailty, although most were frail and pre-frail.
RESUMO
RESUMO Objetivo analisar a relação entre insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos acompanhados em ambulatório de Geriatria e Gerontologia. Método estudo quantitativo e transversal realizado com 384 idosos (≥ 60 anos) selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. Avaliaram-se a fragilidade física segundo o fenótipo da fragilidade e a insuficiência familiar pelo APGAR de Família. Analisaram-se os dados mediante a estatística descritiva e a análise univariada mediante o teste de qui-quadrado com nível de significância estatístico de p≤0,05. Resultados não houve associação entre insuficiência familiar e fragilidade física (p=0,344), entretanto, observou-se percentual de idosos frágeis com elevada Disfunção Familiar (22,2%) e moderada Disfunção Familiar (19,4%), maior que o observado entre os idosos com boa funcionalidade familiar (12,2%). Entre os idosos frágeis para o marcador "fadiga/exaustão", houve proporcionalidade direta ao grau de Disfunção Familiar e relação estatisticamente significativa ao escore total do APGAR de Família (p=0,001). Conclusão e implicações para a prática a insuficiência familiar no idoso está relacionada a outros fatores intrafamiliares e não exclusivamente à fragilidade física, no entanto, pode-se afirmar que o grau de fragilidade física entre os idosos é diretamente proporcional ao nível de Disfunção Familiar.
RESUMEN Objetivo analizar la relación entre insuficiencia familiar y la condición y los marcadores de fragilidad física de ancianos acompañados en ambulatorio de Geriatría y Gerontología. Método estudio cuantitativo y transversal realizado con 384 ancianos (≥ 60 años) seleccionados por criterios preestablecidos de inclusión y exclusión. La fragilidad física fue evaluada de acuerdo el fenotipo de la fragilidad y la insuficiencia familiar según el APGAR de Familia. Los datos fueron analizados por estadística descriptiva y el análisis univariada por prueba de chi-cuadrado con nivel de significancia estadístico de p≤0,05. Resultados no hubo asociación entre insuficiencia familiar y fragilidad física (p=0,344), sin embargo, han sido observados ancianos frágiles con elevada Disfunción Familiar (22,2%) y moderada Disfunción Familiar (19,4%), mayor que lo observado entre los ancianos con buena funcionalidad familiar (12,2%). Entre los ancianos frágiles para el marcador "fatiga/agotamiento" hubo proporcionalidad directa al grado de Disfunción Familiar y relación estadísticamente significativa a la puntuación total del APGAR de Familia (p=0,001). Conclusión e implicaciones para la práctica la insuficiencia familiar en el anciano está relacionada a otros factores intrafamiliares y no exclusivamente a la fragilidad física, sin embargo, se puede afirmar que el grado de fragilidad física entre los ancianos es directamente proporcional al nivel de Disfunción Familiar.
ABSTRACT Objective to analyze the relationship between family insufficiency and the condition and the markers of physical frailty of elderly people followed up in a Geriatrics and Gerontology outpatient clinic. Method a quantitative and cross-sectional study conducted with 384 elderly (≥ 60 years) selected by pre-established inclusion and exclusion criteria. Physical frailty was assessed according to the frailty phenotype and family insufficiency by the Family APGAR. Data was analyzed using descriptive statistics and univariate analysis using the chi-square test with a statistical significance level of p≤0.05. Results there was no association between family insufficiency and physical frailty (p=0.344), however, it was observed a percentage of frail elderlies with high Family Dysfunction (22.2%) and moderate Family Dysfunction (19.4%), higher than that observed among the elderly with good family functioning (12.2%). Among the frail elderly for the marker "fatigue/exhaustion", there was a direct proportionality to the degree of Family Dysfunction and a statistically significant relation to the total score of the Family APGAR (p=0.001). Conclusion and implications for the practice family frailty in the elderly is related to other intra-family factors and not exclusively to physical frailty, however, it can be stated that the degree of physical frailty among the elderly is directly proportional to the level of Family Dysfunction.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Família , Saúde do Idoso , Idoso Fragilizado , Assistência Ambulatorial , Serviços de Saúde para Idosos , Fatores Socioeconômicos , Perfil de Saúde , Exercício Físico , Redução de Peso , Estudos Transversais , Força da Mão , Fadiga , Velocidade de CaminhadaRESUMO
ABSTRACT Objective: To analyze the association between cognitive impairment and physical frailty in older adults in secondary health care. Method: This is a cross-sectional study carried out with people aged ≥ 60 years, assisted at a geriatric and gerontology outpatient clinic. For cognitive screening, the Mini Mental State Examination, the semantic verbal fluency test, and frailty assessment using the physical frailty phenotype were used. The likelihood ratio test was applied to the predictive model. Results: 407 older adults participated in the study. Cognitive impairment was observed in 58.5% (n=238) of the sample, being higher in frail (n=66; 75%). A change in the semantic verbal fluency test was identified in 22% (n=90), with a higher prevalence in pre-frail patients (55.5%; n=226). It was identified 2.5 times more chance of a frail older person, when compared to a non-frail one, to have cognitive impairment (95% CI, +0.947 - 0.322). The chance for alteration in the semantic verbal fluency test was 5.4 times higher in frail compared to non-frail ones (95% CI, 1.68 - 0.38). Conclusion: A relationship was observed between cognitive impairment and physical frailty. Screening for frailty in geriatric nursing practice and the implementation of specific care is recommended.
RESUMEN Objetivo: Analizar la asociación entre el deterioro cognitivo y la condición de fragilidad física en ancianos en atención secundaria de salud. Método: Estudio transversal, realizado con personas ≥ 60 años, atendidas en el ambulatorio de geriatría y gerontología. Para el cribado cognitivo se utilizó el Mini Examen del Estado Mental y el Test de Fluidez Verbal Semántica y la valoración de la fragilidad mediante el fenotipo de fragilidad física. Se aplicó la prueba de razón de verosimilitud al modelo predictivo. Resultados: Participaron del estudio 407 ancianos. La alteración cognitiva se observó en el 58,5% (n=238) de la muestra, siendo mayor en frágiles (n=66; 75%). Se identificó un cambio en la prueba de fluidez verbal semántica en el 22% (n=90), con mayor prevalencia en pacientes prefrágiles (55,5%; n=226). Se identificó 2,5 veces más probabilidades de que una persona anciana frágil, en comparación con una no frágil, tuviera deterioro cognitivo (IC del 95%, +0,947 - 0,322). La probabilidad de alteración en la prueba de fluidez verbal semántica fue 5,4 veces mayor en frágiles en comparación con no frágiles (IC del 95%, 1,68 - 0,38). Conclusión: Hubo relación entre deterioro cognitivo y fragilidad física. Se recomienda el cribado de la fragilidad en la práctica de enfermería geriátrica y la implementación de cuidados específicos.
RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre alteração cognitiva e a condição de fragilidade física em idosos na atenção secundária à saúde. Método: Estudo de corte transversal, realizado com pessoas com idade ≥ 60 anos, atendidas no ambulatório de geriatria e gerontologia. Para o rastreio cognitivo, empregou-se o Mini Exame do Estado Mental e o Teste de Fluência Verbal Semântica, e avaliação da fragilidade mediante o fenótipo de fragilidade física. O Teste da Razão de Verossimilhança foi aplicado para o modelo preditivo. Resultados: Participaram do estudo 407 idosos. A alteração cognitiva foi observada em 58,5% (n=238) da amostra, sendo superior em frágeis (n=66; 75%). Identificou-se alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica em 22% (n=90), com maior prevalência em pré-frágeis (55,5%; n=226). Identificou-se 2,5 vezes mais chance de um idoso frágil, quando comparado ao não frágil, apresentar alteração cognitiva (IC 95%, +0,947 - 0,322). A chance para alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica foi 5,4 vezes maior em frágeis se comparada a não frágeis (IC 95%, 1,68 - 0,38). Conclusão: Observou-se relação entre a alteração cognitiva e fragilidade física. Recomenda-se o rastreio da fragilidade na prática de enfermagem geriátrica e a implementação de cuidados específicos.
Assuntos
Enfermagem Geriátrica , Serviços de Saúde para Idosos , Idoso Fragilizado , Testes de Estado Mental e DemênciaRESUMO
RESUMO Objetivo: analisar a associação dos marcadores e da condição de fragilidade física à incontinência urinária em assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia. Método: estudo transversal, desenvolvido na atenção secundária à saúde de ambulatório do Paraná, com 384 idosos. Coletaram-se dados entre setembro de 2016 a março de 2017 mediante fenótipo de fragilidade e questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Resultados: dos idosos 118 (30,7%) foram considerados não frágeis, 212 (55,2%) pré-frágeis, 54 (14,1%) frágeis, 106 (27,6%) com incontinência urinária, 50 (47,2%) com impacto muito grave na rotina diária, 18 (17,0%) grave, 16 (15,0%) moderado, 11 (10,4%) leve a nenhum impacto. Associaram-se à incontinência urinária a condição de fragilidade (p=0,011), os marcadores força de preensão manual diminuída (p=0,027), fadiga e exaustão (p=0,002) e velocidade da marcha reduzida (p=0,000). Conclusão: os resultados contribuem com o desenvolvimento crítico da enfermagem no momento de avaliar as necessidades de cuidado gerontológico.
RESUMEN Objetivo: analizar la asociación de los marcadores y la condición de fragilidad física a la incontinencia urinaria en la atención ambulatoria en geriatría y gerontología. Método: estudio transversal, desarrollado en atención secundaria ambulatoria de salud del estado de Paraná (Brasil), con 384 ancianos. La recolección de datos se realizó entre septiembre de 2016 y marzo de 2017, mediante fenotipo de fragilidad y cuestionario International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Resultados: 118 (30,7%) ancianos se consideraron no débiles, 212 (55,2%) pre débiles, 54 (14,1%) débiles, 106 (27,6%) con incontinencia urinaria, 50 (47,2%) con impacto muy grave en la rutina diaria, 18 (17,0%) con impacto grave, 16 (15,0%) con impacto moderado, 11 (10,4%) con leve o ningún impacto. Se asociaron a la incontinencia la condición de fragilidad (p=0,011), los marcadores fuerza de sujeción manual disminuida (p=0,027), fatiga y agotamiento (p=0,002) y velocidad da marcha reducida (p=0,000). Conclusión: los resultados contribuyen al desarrollo crítico de la enfermería al momento de evaluar las necesidades de cuidado gerontológico.
ABSTRACT Objective: To analyze the association of markers and physical frailty condition with urinary incontinence in outpatient geriatric and gerontological care. Method: A cross-sectional study, developed in the secondary health care of an outpatient clinic of Paraná, with 384 elderly. Data were collected between September 2016 and March 2017 through frailty phenotype and the questionnaire International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Results: of the elderly 118 (30.7%) were considered non-frail, 212 (55.2%) pre-frail, 54 (14.1%) frail, 106 (27.6%) with urinary incontinence, 50 (47.2 %) with very severe impact on daily routine, 18 (17.0%) severe, 16 (15.0%) moderate, 11 (10.4%) mild to no impact. Urinary incontinence was associated with the condition of frailty (p=0.011), the markers for decreased handgrip strength (p=0.027), fatigue and exhaustion (p=0.002) and reduced gait speed (p=0.000). Conclusion: The results contribute to the critical development of nursing when assessing the needs of gerontological care.
Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Incontinência Urinária , Idoso Fragilizado , Enfermagem Geriátrica , Idoso , FragilidadeRESUMO
Objetivo: trata-se de estudo transversal cujo objetivo foi analisar a associação entre a condição de fragilidade física e as características clínicas dos idosos submetidos aos exames de aptidão física e mental para conduzir veículos automotores. Método: o estudo foi realizado em 11 clínicas de trânsito no período de agosto de 2015 a março de 2017. A amostra foi constituída por 347 idosos (≥ 60 anos). Destes, 1,5% foi considerado frágil, 46,8% pré-frágeis e 51,7% não frágeis. Quanto às características clínicas 67,4% possuem alguma doença, 66,6% utilizam medicamento(s), 4,9% usam cinco ou mais medicamentos, 21,6% ingerem bebidas alcoólicas, 9,8% fazem uso de tabaco, 9,2% sofreram queda(s) e 9,8% foram hospitalizados. Resultados: não houve associação significativa entre as características clínicas e a condição de fragilidade física dos idosos. A condição de pré-fragilidade apresentou alto percentual, o que reforça a necessidade do rastreamento da fragilidade física em idosos nas clínicas de trânsito. Conclusão: o estudo é inédito na área da Enfermagem e os resultados fornecem subsídios para outros estudos que objetivam um trânsito mais seguro.(AU)
Objective: this is a cross-sectional study whose objective was to analyze the association between the condition of physical frailty and clinical characteristics of elderly people undergoing physical and mental fitness examination for driving licensing of motor vehicles. Method: the study was carried out in 11 clinics specialized in traffic, from August 2015 to March 2017. The sample consisted of 347 elderly (≥ 60 years old). Of these, 1.5% elderly were considered frail, 46.8% pre-frail, and 51.7% non-frail. Regarding clinical characteristics, 67.4% had a disease, 66.6% used medication(s), 4.9% made use of five or more medicines, 21.6% drank alcohol, 9.8% used tobacco, 9.2% had suffered falls, and 9.8% had been hospitalized. Results: there was no significant association between the clinical characteristics and the condition of physical frailty in the elderly. Pre-frailty presented a high percentage, which reinforces the need to track physical frailty in elderly people in clinics specialized in traffic. Conclusion: the study is unprecedented in the area of Nursing and the results provide subsidies for further studies aimed at a safer traffic.(AU)
Objetivo: estudio transversal con el objetivo de analizar la asociación entre la condición de fragilidad física y las características clínicas de las personas mayores obligadas a realizar las pruebas de aptitud física y mental para conducir vehículos automotores. Método: el estudio fue realizado en 11 clínicas de tránsito entre agosto de 2015 y marzo de 2017. Resultados y discusión: la muestra estaba compuesta de 347 adultos mayores (≥ 60 anos). El 1,5% era considerado frágil, 46,8% pre-frágil y un 51,7% no frágil. Sobre...(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Exame para Habilitação de Motoristas , Condução de Veículo , Características da População , Idoso Fragilizado , Saúde do IdosoRESUMO
Objetivo: analisar a relação entre instabilidade postural e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia. Método: estudo transversal com amostra constituída por 381 idosos. A fragilidade física foi avaliada mediante o fenótipo de fragilidade e a instabilidade postural pela Escala de Equilíbrio de Berg. Realizaram-se análises univariadas pelo teste Qui-quadrado e multivariadas pelo Forward Stepwise, que resultou no modelo de fragilidade física associado à instabilidade postural. Resultados: dos participantes, 56 (14,7%) eram frágeis, 217 (57%) pré-frágeis e 68 (28,3%) não frágeis. Associaram-se à instabilidade postural a pré-fragilidade (p<0,001), fragilidade (p=0,000) e os marcadores força de preensão manual (p=0,0008), perda de peso não intencional (p=0,0094), nível de atividade física (p=0,0001), fadiga/exaustão (p<0,0001) e velocidade da marcha (p<0,0001). Conclusão: a presença de instabilidade postural determina maior chance do idoso ser frágil ou pré-frágil. Esse resultado favorece o planejamento dos cuidados gerontológicos de enfermagem e fortalece o plano de tratamento sob uma abordagem específica.
Objective: to analyze the relationship between postural instability and the condition and markers of physical frailty of the elderly people in outpatient geriatric and gerontology care. Method: a cross-sectional study with a sample of 381 elderly subjects. Physical frailty was evaluated by the frailty phenotype and postural instability through the Berg Balance Scale. Univariate analyses consisted in Chi-square tests, and multivariate analyses used the Forward Stepwise method, which resulted in a model of physical frailty associated with postural instability. Results: among the participants, 56 (14.7%) were frail, 217 (57%) pre-frail, and 68 (28.3%) non-frail. Pre-frailty (p < 0.001), frailty (p = 0.000), and the markers hand grip strength (p = 0.0008), unintentional weight loss (p = 0.0094), level of physical activity (p = 0.0001), fatigue/exhaustion (p = 0.0001), and gait speed (p = 0.0001) were associated with postural instability. Conclusion: the presence of postural instability determines a greater chance of the elderly being frail or pre-frail. This result favors the planning of gerontological nursing care and strengthens the treatment plan under a specific approach.
Objetivo: analizar la relación entre inestabilidad postural, la condición y los marcadores de fragilidad física de adultos mayores en consultorio de geriatría y gerontología. Método: estudio transversal con muestra constituida por 381 adultos mayores. La fragilidad física fue evaluada mediante el fenotipo de fragilidad y la inestabilidad postural por la Escala de Equilibrio de Berg. Se realizaron análisis univariados con el test Chi-cuadrado y multivariados con el Forward Stepwise, que resultó en el modelo de fragilidad física asociado a la inestabilidad postural. Resultados: de los participantes, 56 (14,7%) eran frágiles, 217 (57%) pre-frágiles y 68 (28,3%) no frágiles. Se asociaron a la inestabilidad postural la pre-fragilidad (p<0,001), fragilidad (p=0,000) y los marcadores fuerza de prensión manual (p=0,0008), pérdida de peso no intencional (p=0,0094), nivel de actividad física (p=0,0001), fatiga/agotamiento (p<0,0001) y velocidad de la marcha (p<0,0001). Conclusión: la presencia de inestabilidad postural determina mayor chance del adulto mayor de ser frágil o pre-frágil. Ese resultado favorece la planificación de los cuidados gerontológicos de enfermería y fortalece el plan de tratamiento bajo un abordaje específico.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Avaliação Geriátrica , Idoso Fragilizado , Força da Mão , Equilíbrio Postural , Atividades Cotidianas , Exercício Físico/fisiologia , Estudos Transversais SeriadosRESUMO
Resumo: Trata-se de estudo quantitativo de corte transversal, realizado no Ambulatório de Geriatria e Gerontologia (AGG) do município de São José dos Pinhais/PR (Brasil), com o objetivo de analisar a relação entre o comprometimento cognitivo e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia. Participaram do estudo os idosos com idade ? 60 anos que compareceram às consultas agendadas no AGG no período de outubro de 2016 a março de 2017, selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. A amostra foi definida por cálculo amostral a partir do número de idosos do município, considerado índice de confiança de 95% (IC=95%), nível de significância de 5% (?=0,05), erro amostral de 5 pontos percentuais. Incluiu-se ao tamanho amostral uma margem de 10% para possíveis perdas ou recusas, o que resultou em uma amostra final de 407 idosos. O recrutamento dos idosos ocorreu aleatoriamente durante a espera para consulta no AGG. Para a coleta dos dados empregaram-se os instrumentos de questionário sociodemográfico e clínico e os testes de fragilidade física fundamentados no fenótipo proposto por Fried, e o Mini-Exame do Estado Mental e Teste de Fluência Verbal Semântica. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, distribuição de frequência absoluta e percentual, média e desvio padrão, valores mínimos e máximos, teste de qui-quadrado, com nível de significância estatístico considerado de p?0,05 e método Forward Stepwise. Análise de chance pela Odss Ratio, com intervalo de confiança de 95%. Os modelos foram avaliados pelos critérios da Receiver Operating Characteristic Curve, valor preditivo, especificidade, sensibilidade, taxa de falsos positivos e negativos, sendo considerado elegível o modelo com menor valor do Critério de Informação de Akaike. O estudo integra um projeto de pesquisa temático, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR), sob parecer CEP/SD 1.755.394. Dos 407 idosos avaliados, 238 (58%) apresentaram comprometimento cognitivo. A prevalência de não frágeis foi de 22,9% (n=93), pré-frágeis 55,5% (n=226) e frágeis 21,6%(n=88). Houve predomínio da redução da velocidade da marcha (50% n=205), diminuição do nível de atividade física (41%; n=166), autorrelato de fadiga/exaustão (27%; n=110). Idosos frágeis apresentaram maior chance de comprometimento cognitivo se comparado a não frágeis (OR 2,58, IC 95%, 0,94 - 0,32). O comprometimento na fluência verbal semântica foi identificado em 90 (22%) idosos. Idosos frágeis apresentaram maior chance de comprometimento na fluência verbal se comparado a não frágeis (OR 5,40, IC 95%, 1,68 - 0,38). O modelo preditivo de comprometimento cognitivo incluiu as variáveis: sexo (OR 1,72, IC 95%, 1,12-2,66) idade (OR 1,04, IC 95%, 1,01-1,07) e autorrelato de fadiga/exaustão (OR 2,01, IC 95%, 1,21-3,32). Os marcadores autorrelato de fadiga/exaustão (OR 1,83, IC 95%, 1,06 - 3,09), redução da força de preensão manual (OR 3,20, IC 95%, 1,85 - 5,53) e redução da velocidade da marcha (OR 2,78, IC 95%, 1,64 - 4,79) compuseram o modelo preditivo de comprometimento da fluência verbal semântica. Esses resultados contribuem para a prática clínica de enfermagem gerontológica, uma vez que favorecem a identificação de características associadas a maior chance de comprometimento cognitivo, e a implementação precoce de planos de cuidado para a identificação e gestão da fragilidade física minimizando o impacto sobre a cognição.
Abstract: This is a cross-sectional quantitative study, carried out at the Geriatrics and Gerontology Outpatient Clinic in the city of São José dos Pinhais/PR, Brazil, with the objective of analyzing the relationship between cognitive impairment and the condition and markers of physical frailty of the elderly in outpatient geriatric and gerontology care. The study included the elderly aged ?60 years who attended appointments in outpatient clinic from October 2016 to March 2017, selected by pre-established criteria for inclusion and exclusion. The sample was defined by a sample calculation based on the number of elderly in the municipality, considering a 95% confidence interval (CI = 95%), a significance level of 5% (? = 0.05), a sampling error of 5 percentage points. Sample size was included in a 10% margin for possible losses or refusals, which resulted in a final sample of 407 elderly. Data collection was carried out using sociodemographic and clinical questionnaire instruments and the physical fragility tests based on the Fried phenotype, and the Mini-Mental State Examination and Verbal Fluency Test Semantics. Descriptive statistical analysis, absolute and percent frequency distribution, mean and standard deviation, minimum and maximum values, chi-square test, with statistical significance level of p?0.05 and Forward Stepwise method will be performed and Odss Raio chance analysis with 95% confidence interval. The models were evaluated by the Receiver Operating Characteristic Curve criteria, predictive value, specificity, sensitivity, false positive and negative rates, and the model with the lowest Akaike Information Criterion was considered eligible. The study integrates a thematic research project, approved by the Ethics Committee on Research in Human Beings of the Health Sciences Sector of the Federal University of Paraná (UFPR), under opinion CEP / SD 1,755,394. Of the 407 elderly evaluated, 238 (58%) presented cognitive impairment. The prevalence of non-frail was 22.9% (n=93), pre-frail 55.5% (n=226) and frail 21.6% (n = 88). There was a predominance of walking speed reduction (50% n=205), decrease in physical activity level (41%, n=166), self-report of fatigue/exhaustion (27%, n=110). Fragile elderly presented a higher chance of cognitive impairment when compared to non-frail individuals (OR 2.58, 95% CI, 0.94-0.32). The impairment in semantic verbal fluency was identified in 90 (22%) elderly. Frail elderly presented a greater chance of impairment in verbal fluency when compared to non-frail (OR 5.40, 95% CI, 1.68-0.38). The predictive model of cognitive impairment included the following variables: gender (OR 1.72, 95% CI, 1.12-2.66) age (OR 1.04, 95% CI, 1.01-1.07) and self-report of fatigue / exhaustion (OR 2.01, 95% CI, 1.21-3.32). The self-report fatigue / exhaustion markers (OR 1.83, 95% CI, 1.06 - 3.09), manual grip strength reduction (OR 3.20, 95% CI, 1.85-5.53) and reduced walking speed (OR 2.78, 95% CI, 1.64 - 4.79) made up the predictive model of impairment of semantic verbal fluency. These results contribute to the clinical practice of gerontological nursing, since favor identifying characteristics associated with greater chance of cognitive impairment, and early implementation of care plans for the identification and management of physical frailty minimizing the impact on cognition.