RESUMO
Introdução: Para a consolidação da terapia intravenosa no Brasil, houve a necessidade de médicos e enfermeiros desenvolverem técnicas específicas, porém divergentes de atribuições, o que criou uma relação dialética de trabalho. Objetivo: Descrever as primeiras atribuições dos enfermeiros em terapia intravenosa no Brasil. Método: Pesquisa qualitativa, documental e histórica por meio de livros publicados no Brasil, escritos por médicos e enfermeiros, com recorte temporal compreendido entre os anos de 1916 a 1943. As atribuições profissionais foram analisadas sob a ótica do materialismo histórico e dialético. Resultados: Descreveram-se conceitos, atribuições profissionais, materiais, técnicas e cuidados de enfermagem, convergentes e divergentes entre si. Houve riqueza de detalhamento nos conhecimentos técnicos esperados dos enfermeiros: preparo, punção, organização de materiais e instrumentos, vigilância e administração de medicamentos. Conclusão: A construção da terapia de enfermagem intravenosa no Brasil, considerada como prática social do cuidado, consistiu em atender tecnicamente às prescrições médicas com segurança e rigor. As atribuições foram conflituosas, pois os próprios enfermeiros restringiram a sua prática, seja por respeito ou receio do médico.
Assuntos
Pesquisa Qualitativa , História da Enfermagem , Enfermeiros , Cuidados de Enfermagem , Preparações FarmacêuticasRESUMO
RESUMO Objetivo: descrever as variáveis associadas à trombose nos pacientes com cateter venoso central de inserção periférica. Método: estudo de coorte, retrospectivo, com dados coletados em 2016, no sistema de informação Research Eletronic Data Capture de um hospital de alta complexidade em São Paulo, Brasil. Resultados: o paciente crítico foi o que mais apresentou trombose (77,3%). O paciente que tinha o cateter venoso central de inserção periférica com ocupação do vaso sanguíneo maior que 33%, quando puncionado mais de uma vez (15,4%), evoluiu com trombose. Referente à área de punção, não houve resultado significativo já que 96,2% dos pacientes estavam com o cateter na zona ideal de punção no braço. Conclusão: a incidência de pacientes com Cateter Venoso Central de Inserção Periférica que evoluíram com trombose foi de 1,2%, considerada baixa em comparação com outros estudos, contribuindo para fortalecer as políticas de boas práticas para o sucesso da terapia intravenosa com seu uso.
RESUMEN: Objetivo: describir las variables asociadas a la trombosis en pacientes con un catéter venoso central de inserción periférica. Método: estudio de cohorte, retrospectivo, realizado con datos recolectados en el año 2016, en el sistema de información Research Eletronic Data Capture de un hospital de alta complejidad en San Pablo, Brasil. Resultados: los pacientes críticos fueron los que presentaron más casos de trombosis (77,3%). Cuando se realizó más de una punción (15,4%) en pacientes en los que el catéter venoso central de inserción periférica ocupaba más del 33% del vaso sanguíneo, el cuadro clínico evolucionó con trombosis. En relación al área de punción, no se registró un resultado significativo, puesto que el 96,2% de los pacientes tenía el catéter en la zona ideal de punción en el brazo. Conclusión: la incidencia de pacientes con un Catéter Venoso Central de Inserción Periférica que evolucionaron con trombosis fue del 1,2%, considerada baja en comparación con otros estudios, lo que contribuye a fortalecer las políticas de buenas prácticas para el buen resultado de la terapia intravenosa con su uso.
ABSTRACT Objective: to describe the variables associated with thrombosis in patients with peripherally-inserted central venous catheters. Method: a retrospective cohort study with data collected in 2016, in the Research Electronic Data Capture information system of a high-complexity hospital in São Paulo, Brazil. Results: the critical patient was the one who presented more thrombosis (77.3%). The patient who had a peripherally-inserted central venous catheter taking more than 33% of the blood vessel, when punctured more than once (15.4%), evolved with thrombosis. Regarding the puncture area, there was no significant result since 96.2% of the patients had the catheter in the ideal puncture zone in the arm. Conclusion: the incidence of patients with Peripherally-Inserted Central Venous Catheters who evolved with thrombosis was 1.2%, considered low compared to other studies, contributing to strengthen the policies of good practices for the success of the intravenous therapy with its use.