RESUMO
Objective: To describe the radiological findings in pediatric patients with hematological or oncological diseases who also have an invasive fungal infection (IFI). Materials and Methods: This was a retrospective study of all patients with IFI admitted to a pediatric hematology and oncology hospital in Brazil between 2008 and 2014. Clinical and demographic data were collected. Chest computed tomography (CT) scans of the patients were reviewed by two independent radiologists. Results: We evaluated the chest CT scans of 40 pediatric patients diagnosed with an IFI. Twenty-seven patients (67.5%) had nodules with the halo sign, seven (17.5%) had cavities, two (5.0%) had nodules without the halo sign, and seven (17.5%) had consolidation. The patients with the halo sign and cavities were older (123 vs. 77 months of age; p = 0.03) and had less severe disease (34% vs. 73%; p = 0.04). Ten patients had a proven IFI: with Aspergillus sp. (n = 4); with Candida sp. (n = 5); or with Fusarium sp. (n = 1). Conclusion: A diagnosis of IFI should be considered in children and adolescents with risk factors and abnormal CT scans, even if the imaging findings are nonspecific.
Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever os achados radiológicos de infecções fúngicas invasivas em crianças com doenças onco-hematológicas em um único centro, de acordo com a classificação antiga e a atual de imagens típicas e atípicas. Materiais e Métodos: Foram revisados os prontuários de todos os pacientes com infecção fúngica invasiva que foram internados em um hospital pediátrico de oncologia e hematologia de 2008 a 2014. Foram coletados dados clínicos e demográficos. As tomografias de tórax dos pacientes foram laudadas por dois radiologistas independentes. Resultados: Foram identificados 40 pacientes com infecção fúngica invasiva que realizaram tomografias de tórax. Vinte e sete pacientes apresentaram nódulos com sinal do halo (67,5%), sete tiveram cavitações (17,5%), dois tiveram nódulos sem halo (5,0%) e sete apresentaram consolidações (17,5%). Os pacientes que apresentavam achados de nódulos com sinal do halo e cavitações eram mais velhos (123 versus 77 meses; p = 0,03) e tinham menos sinais de doença grave (34% versus 73%; p = 0,04) do que os outros pacientes. Dez crianças apresentaram infecção confirmada (Aspergillus sp., n = 4; Candida sp., n = 5; Fusarium sp., n = 1). Conclusão: O diagnóstico de infecção fúngica invasiva deve ser considerado em crianças com fatores de risco e tomografias de tórax alteradas, mesmo que os achados das imagens sejam inespecíficos.
RESUMO
Abstract Objective: To describe the radiological findings in pediatric patients with hematological or oncological diseases who also have an invasive fungal infection (IFI). Materials and Methods: This was a retrospective study of all patients with IFI admitted to a pediatric hematology and oncology hospital in Brazil between 2008 and 2014. Clinical and demographic data were collected. Chest computed tomography (CT) scans of the patients were reviewed by two independent radiologists. Results: We evaluated the chest CT scans of 40 pediatric patients diagnosed with an IFI. Twenty-seven patients (67.5%) had nodules with the halo sign, seven (17.5%) had cavities, two (5.0%) had nodules without the halo sign, and seven (17.5%) had consolidation. The patients with the halo sign and cavities were older (123 vs. 77 months of age; p = 0.03) and had less severe disease (34% vs. 73%; p = 0.04). Ten patients had a proven IFI: with Aspergillus sp. (n = 4); with Candida sp. (n = 5); or with Fusarium sp. (n = 1). Conclusion: A diagnosis of IFI should be considered in children and adolescents with risk factors and abnormal CT scans, even if the imaging findings are nonspecific.
Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever os achados radiológicos de infecções fúngicas invasivas em crianças com doenças onco-hematológicas em um único centro, de acordo com a classificação antiga e a atual de imagens típicas e atípicas. Materiais e Métodos: Foram revisados os prontuários de todos os pacientes com infecção fúngica invasiva que foram internados em um hospital pediátrico de oncologia e hematologia de 2008 a 2014. Foram coletados dados clínicos e demográficos. As tomografias de tórax dos pacientes foram laudadas por dois radiologistas independentes. Resultados: Foram identificados 40 pacientes com infecção fúngica invasiva que realizaram tomografias de tórax. Vinte e sete pacientes apresentaram nódulos com sinal do halo (67,5%), sete tiveram cavitações (17,5%), dois tiveram nódulos sem halo (5,0%) e sete apresentaram consolidações (17,5%). Os pacientes que apresentavam achados de nódulos com sinal do halo e cavitações eram mais velhos (123 versus 77 meses; p = 0,03) e tinham menos sinais de doença grave (34% versus 73%; p = 0,04) do que os outros pacientes. Dez crianças apresentaram infecção confirmada (Aspergillus sp., n = 4; Candida sp., n = 5; Fusarium sp., n = 1). Conclusão: O diagnóstico de infecção fúngica invasiva deve ser considerado em crianças com fatores de risco e tomografias de tórax alteradas, mesmo que os achados das imagens sejam inespecíficos.