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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 271-278, jul.-set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899526

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever os desfechos de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à influenza subtipo H1N1 grave tratados com oxigenação por membrana extracorpórea. Métodos: Trata-se de revisão retrospectiva de uma coorte de pacientes oriunda de um único centro, constituída por adultos com síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada com influenza subtipo H1N1 e tratados com oxigenação venovenosa por membrana extracorpórea durante a temporada de inverno no hemisfério norte de 2013/2014. Resultados: Dez pacientes receberam oxigenação venovenosa por membrana extracorpórea para tratamento de influenza subtipo H1N1 entre janeiro de 2013 e março de 2014. Sete deles foram transferidos para nosso centro visando à utilização de oxigenação por membrana extracorpórea dentro de um período de 72 horas após o início da ventilação mecânica. A idade mediana foi de 40 anos, sendo 30% dos pacientes do sexo feminino. O valor mediano da proporção entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio foi de 62,5, sendo o escore RESP mediano de 6. Três pacientes receberam inalação de óxido nítrico e quatro utilizaram posição prona como tratamento de resgate antes de ser iniciada a oxigenação por membrana extracorpórea. A duração mediana da ventilação mecânica foi de 22 dias (variação de 14 - 32). O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 27 dias (variação de 14 - 39). O tempo mediano de permanência no hospital foi de 29,1 dias (variação de 16,0 - 46,9). Ocorreram complicações não importantes de sangramento em seis dos dez pacientes. Oito dos dez pacientes sobreviveram até a alta hospitalar. Conclusão: Os sobreviventes eram relativamente jovens e tiveram alta com boas condições funcionais, o que salienta os anos de vida ajustados pela qualidade que foram salvos. Nossa experiência demonstra que mesmo um programa ainda relativamente novo de oxigenação por membrana extracorpórea pode desempenhar um papel importante, e proporcionar resultados excelentes para os pacientes mais graves.


ABSTRACT Objective: This report aimed to describe the outcomes of the patients with severe H1N1 associated acute respiratory distress syndrome who were treated with extracorporeal membrane oxygenation therapy. Methods: This retrospective review analyzed a single-center cohort of adult patients with H1N1-related acute respiratory distress syndrome who were managed with veno-venous extracorporeal membrane oxygenation during the winter of 2013/2014. Results: A total of 10 patients received veno-venous extracorporeal membrane oxygenation for H1N1 influenza between January 2013 and March 2014. Seven patients were transferred to our center for extracorporeal membrane oxygenation consideration (all within 72 hours of initiating mechanical ventilation). The median patient age was forty years, and 30% were female. The median arterial oxygen partial pressure to fraction of inspired oxygen ratio was 62.5, and the median RESP score was 6. Three patients received inhaled nitric oxide, and four patients were proned as rescue therapy before extracorporeal membrane oxygenation was initiated. The median duration of mechanical ventilation was twenty-two days (range, 14 - 32). The median length of stay in the intensive care unit was twenty-seven days (range, 14 - 39). The median hospital length of stay was 29.1 days (range, 16.0 - 46.9). Minor bleeding complications occurred in 6 of 10 patients. Eight of the ten patients survived to hospital discharge. Conclusion: The survivors were relatively young and discharged with good functional status (i.e., enhancing quality-adjusted life-years-saved). Our experience shows that even a relatively new extracorporeal membrane oxygenation program can play an important role in that capacity and provide excellent outcomes for the sickest patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Pneumonia Viral/complicações , Síndrome do Desconforto Respiratório/terapia , Oxigenação por Membrana Extracorpórea/métodos , Influenza Humana/complicações , Pneumonia Viral/terapia , Respiração Artificial , Síndrome do Desconforto Respiratório/etiologia , Gasometria , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida , Influenza Humana/terapia , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/isolamento & purificação , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
2.
J Med Toxicol ; 12(3): 301-4, 2016 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26856351

RESUMO

Bupropion inhibits the uptake of dopamine and norepinephrine. Clinical effects in overdose include seizure, status epilepticus, tachycardia, arrhythmias, and cardiogenic shock. We report two cases of severe bupropion toxicity resulting in refractory cardiogenic shock, cardiac arrest, and repeated seizures treated successfully. Patients with cardiovascular failure related to poisoning may particularly benefit from extracorporeal membrane oxygenation (ECMO). These are the first cases of bupropion toxicity treated with veno-arterial EMCO (VA-ECMO) in which bupropion toxicity is supported by confirmatory testing. Both cases demonstrate the effectiveness of VA-ECMO in poisoned patients with severe cardiogenic shock or cardiopulmonary failure.


Assuntos
Antidepressivos de Segunda Geração/intoxicação , Bupropiona/intoxicação , Overdose de Drogas/fisiopatologia , Oxigenação por Membrana Extracorpórea , Choque Cardiogênico/terapia , Adolescente , Arizona , Terapia Combinada , Transtorno Depressivo Maior/tratamento farmacológico , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Overdose de Drogas/terapia , Feminino , Humanos , Insuficiência Respiratória/etiologia , Insuficiência Respiratória/fisiopatologia , Insuficiência Respiratória/terapia , Índice de Gravidade de Doença , Choque Cardiogênico/etiologia , Choque Cardiogênico/fisiopatologia , Choque Cardiogênico/reabilitação , Estado Epiléptico/etiologia , Estado Epiléptico/fisiopatologia , Estado Epiléptico/terapia , Tentativa de Suicídio , Centros de Atenção Terciária , Resultado do Tratamento
3.
Chest ; 140(4): 933-938, 2011 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-21737492

RESUMO

BACKGROUND: Hemophagocytic lymphohistiocytosis (HLH) was originally described as a genetic disorder of immune regulation, presenting in neonates with protracted fever, hepatosplenomegaly, and cytopenia. A secondary form of HLH, triggered by serious infections, was subsequently described in adults. METHODS: We report three adult patients who presented with systemic inflammatory response syndrome and features consistent with severe sepsis and septic shock, who subsequently received a diagnosis of secondary HLH. We reviewed the relationship between infection-triggered HLH and septic shock from the perspective of the adult intensivist. RESULTS: The hyperinflammatory pathophysiologic characteristics of HLH and septic shock are closely intertwined. Clinical and laboratory features of HLH and septic shock overlap in some patients, making the syndromes difficult to distinguish. In our experience and review, progressive pancytopenia was the feature most likely to suggest secondary HLH in the adult patient with presumed (or definite) septic shock. Use of other HLH-2004 diagnostic criteria is hindered by the poor operating characteristics of these tests in critically ill adults. Bone marrow aspiration is the most useful diagnostic test, but may yield an initial false-negative result. CONCLUSION: The HLH-2004 treatment protocol is not of proven benefit in critically ill adults, but observational data suggest that aggressive immunosuppressive therapy should not be delayed. Further study of HLH in the critical care setting might provide important insights into the pathogenesis and clinical treatment of sepsis.


Assuntos
Linfo-Histiocitose Hemofagocítica/diagnóstico , Linfo-Histiocitose Hemofagocítica/etiologia , Sepse/complicações , Choque Séptico/complicações , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/complicações , Adulto , Idoso , Células da Medula Óssea/patologia , Evolução Fatal , Feminino , Humanos , Imunoglobulinas Intravenosas/uso terapêutico , Imunossupressores/uso terapêutico , Linfo-Histiocitose Hemofagocítica/terapia , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Plasmaferese , Esteroides/uso terapêutico , Falha de Tratamento
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