RESUMO
In the last few years, the use of laparoscopy in veterinary medicine has expanded and consequently so was the need for studies that establish the advantages, disadvantages and possible complications of each procedure. The purpose of the current study was to describe a laparoscopic splenectomy technique and the alterations due to this access, and compare it to the open procedure in dogs. A total of 15 healthy female mongrel dogs were used, with mean weight of 17.4±2.5kg. The animals were distributed into three groups: Group IA of open splenectomy (laparotomy) using double ligation of the vessels of the splenic hilum with poliglicolic acid, Group IB of open splenectomy (laparotomy) with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum, and Group II of laparoscopic access with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum. Operative time, blood loss, size of incisions, complications during and after surgery were evaluated. Other parameters included pain scores, white blood cell (WBC) counts and postoperative serum concentrations of alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), glucose and cortisol. No differences were found in the evaluation of parameters between both open splenectomy techniques employed. Laparoscopic access presented significant differences (p<0,05) when compared with open surgery: Longer operative time, smaller abdominal access, decrease in blood loss, lower concentrations of CRP, higher levels of CK and ALP, and lower scores in the pain scale. Laparoscopic surgery showed fewer complications of the surgical wound. No significant differences were observed between groups in the postoperative temperature, WBC, ALT, cortisol and glucose concentrations. In conclusion, the laparoscopic technique is useful for splenectomy in dogs, being advantageous in terms of blood loss, surgical stress and surgical wounds. However, it expends more operative time and causes transitory...
Nos últimos anos, a utilização da laparoscopia em Medicina Veterinária vem expandindo e, conseqüentemente, a necessidade de pesquisas que determinem as vantagens, desvantagens e possíveis complicações de cada procedimento. Este estudo teve como objetivo descrever uma técnica de esplenectomia laparoscópica, assim como as alterações decorrentes deste acesso, e compará-la ao procedimento convencional em cães. Foram utilizadas 15 cadelas hígidas, sem raça definida, com peso médio de 17,4 ±2,5kg. Os animais foram distribuídos em três grupos: Grupo IA de acesso convencional (por laparotomia) utilizando ligadura com ácido poliglicólico no selamento vascular do hilo esplênico, Grupo IB de acesso convencional (por laparotomia) com eletrocoagulador bipolar do hilo esplênico, e Grupo II de acesso laparoscópico com eletrocoagulador bipolar para selamento vascular dos ramos esplênicos. Estes grupos foram avaliados em relação ao tempo cirúrgico, à perda de sangue, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações da escala de dor e as alterações no leucograma e nas concentrações séricas da alanina aminotransferase (ALT), da fosfatase alcalina (FA), da creatina quinase (CK), da proteína C-reativa (CRP), da glicose e do cortisol no pós-operatório. Os acessos convencionais não diferiram entre si nos parâmetros avaliados. O acesso laparoscópico apresentou diferenças significativas (p<0,05) quando comparado ao convencional: maior tempo cirúrgico, menor acesso abdominal, diminuição na perda de sangue, menores concentrações de CRP, maiores níveis de CK e FA, além de pontuação menor na escala de dor. A cirurgia laparoscópica apresentou menor número de complicações das feridas cirúrgicas. A ALT, o cortisol, a glicemia, o leucograma e a temperatura retal pós-operatórias não diferiram significativamente entre os acessos convencional e laparoscópico. Conclui-se que a cirurgia laparoscópica é viável para...
Assuntos
Animais , Cães , Baço/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Laparoscopia/métodos , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/cirurgiaRESUMO
Introdução: O suíno é utilizado como modelo animal em cirurgias experimentais. Objetivos: Visando determinar possíveis alterações nos parâmetros fisiológicos, determinados pela anestesia inalatória e pela anestesia balanceada em pacientes submetidos a toracoscopia, foram utilizados 14 animais entre 15 e 20 Kg, divididos em grupo I (anestesia inalatória) e grupo II (anestesia balanceada). Métodos: Todos os suínos receberam como medicação pré-anestésica, atropina e midazolam. No grupo I (anestesia inalatória), a anestesia geral foi induzida com tiopental sódico e a manutenção realizada com oxigênio em fluxo constante e isoflurano. No grupo II (anestesia balanceada), a anestesia foi induzida por uma associação de fentanil e midazolan, seguidos de tiopental sódico e pancurônio, e submetidos à ventilação mecânica. Além do anestésico inalatório esse grupo recebeu a administração contínua de fentanil e pancurônio a cada 20 minutos. Para comparar os grupos, as variáveis cardiocirculatórias, respiratórias e temperatura foram mensuradas. Resultados: A PaO2 do grupo II, em T0 apresentou uma redução significativa quando comparada ao grupo I, de 415,43 ± 47,35 para 332,06 ± 55,81 mmHg, que pode ser causada pela apnéia após o uso do pancurônio. A PaCO2 do grupo II apresentou uma redução significativa em todos os tempos. Os valores médios dos 04 tempos em mmHg foram no grupo I de 35,33 ± 8,67 e do grupo II de 24,20 ± 10,98, justificada pelo menor metabolismo e menor produção de CO2 com o uso do pancurônio associado aos efeitos da ventilação artificial. Conclusão: O dado sugeri que o uso de bloqueadores neuromusculares associado à ventilação artificial pode reduzir a PaCO2 em cirurgias torácicas em suínos.
Background: Swine have been used as animal models in experimental surgeries. In order to determine possible alterations in the physiological parameters caused by inhalation anesthesia and balanced anesthesia in swine undergoing lateral thoracoscopy, 14 animals weighing 15 to 20 kg were used. The animals were divided into two groups, group I (inhalation anesthesia) and group II (balanced anesthesia). Methods: Both groups received preanesthetic medication (atropine sulphate and midazolam). In group I, anesthesia was induced by the administration of thiopental sodium. Anesthesia was maintained by administering oxygen and isoflurane. In group II, anesthesia was induced by an association between fentanyl and midazolam, followed by thiopental sodium and pancuronium. Then the animals were mechanically ventilated. Anesthesia was maintained with isoflurane and continuous administration of fentanyl and pancuronium every 20 minutes. Cardiocirculatory variables, respiratory and body temperature were measured every 15 minutes during 60 minutes of anesthesia. Results: PaO2 (in mmHg) of group II at T0 presented a significant reduction from 415.43 ± 47.35 to 332.06 ± 55.81, which may be explained by the occurrence of apnea caused by the use of pancuronium. PaCO2 of group II presented a significant reduction at all times measured. Mean values (in mmHg) of the four times in group I and group II were 35.33 ± 8.67 and 24.20 ± 10.98, respectively, which may be explained by reduced muscle metabolism and decreased CO2 production due to the useof pancuronium associated with the effect of artificial ventilation. Conclusion: We concluded that the use of neuromuscular blockers associated with artificial ventilation may reduce the concentrations of PaCO2 in thoracic surgeries in swine.