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Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 41(1): e36993, jun 30, 1981. ilus
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: lil-11826

RESUMO

Foi feita uma avaliação do biiodeto de mercúrio (HgI 2 ) como preservativo de material biológico, tendo em vista a sua capacidade de conservação por longo tempo, e a propriedade de não aglutinar partículas. Ao sedimento obtido de 400 amostras de fezes acrescentou-se o iodo-mercurato de potássio a 0,20/0, preparado com formol, álcool e soluto fisiológico, na proporção de três partes de conservante para uma parte de sedimento. Numa segunda etapa empregou-se o conservante a 0,1%, preparado com benzeno, álcool, e soluto fisiológico isotônico. Como controles utilizaram-se os conservantes de Railliet & Henry, o MIF (mertiolato, iodo e formol) e o de Schaudinn. Os resultados avaliados após seis meses revelaram que o iodo-mercurato de potássio a 0,2% (primeira fórmula) preservou adequadamente cistos e trofozoítos de protozoários, além de ovos e exemplares adultos de helmintos, com exceção dos ovos de Humenolepis nana e Hymenolepis diminuta, que se apresentaram mais bem conservados usando a segunda fórmula. Resultados semelhantes obtiveram-se com os controles, evidenciando-se o iodo-mercurato de potássio pela propriedade de não aglutinar as partículas de fezes (AU).


Assuntos
Preservação Biológica , Fezes , Mercúrio
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