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Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1412804

RESUMO

Objective: The study aims to estimate catastrophic health expenditures associated with the diagnosis and follow-up treatment of Congenital Zika Syndrome (CZS) in children affected during the 2015-2016 epidemic in Brazil. Catastrophic health expenditures are defined as health spending that exceeds a predefined proportion of the household's total expenditures, exposing family members to financial vulnerability. Methods: Ninety-six interviews were held in the cities of Fortaleza and Rio de Janeiro in a convenience sample, using a questionnaire on sociodemographic characteristics and private household expenditures associated with the syndrome, which also allowed estimating catastrophic expenditures resulting from care for CZS. Results: Most of the mothers interviewed in the study were brown, under 34 years of age, unemployed, and reported a monthly family income of two minimum wages or less. Spending on medicines accounted for 77.6% of the medical expenditures, while transportation and food were the main components of nonmedical expenditures, accounting for 79% of this total. The affected households were largely low-income and suffered catastrophic expenditures due to the disease. Considering the family income metric, in 41.7% of the households, expenses with the child's disease exceeded 10% of the household income. Conclusion: Public policies should consider the financial and healthcare needs of these families to ensure adequate support for individuals affected by CZS.


Objetivo: O estudo tem como objetivo estimar os gastos catastróficos em saúde associados ao diagnóstico e acompanhamento do tratamento da síndrome congênita do Zika (SCZ) em crianças afetadas durante a epidemia de 2015-2016 no Brasil. Gastos catastróficos em saúde são definidos como gastos com saúde que excedem uma proporção predefinida dos gastos totais do domicílio, expondo os membros da família à vulnerabilidade financeira. Métodos: Foram realizadas 96 entrevistas nas cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro numa amostra de conveniência, por meio de questionário sobre características sociodemográficas e gastos privados domiciliares associados à síndrome, o que também permitiu estimar gastos catastróficos decorrentes do cuidado à SCZ. Resultados: A maioria das mães entrevistadas no estudo era parda, com menos de 34 anos, desempregada e com renda familiar mensal igual ou inferior a dois salários mínimos. Os gastos com medicamentos representaram 77,6% dos gastos médicos, enquanto transporte e alimentação foram os principais componentes dos gastos não médicos, respondendo por 79% desse total. Os domicílios afetados eram, em grande parte, de baixa renda e sofreram gastos catastróficos devido à doença. Considerando a métrica de renda familiar, em 41,7% dos domicílios, os gastos com a doença da criança ultrapassaram 10% da renda familiar. Conclusão: As políticas públicas devem considerar as necessidades financeiras e de saúde dessas famílias para garantir o suporte adequado aos indivíduos acometidos pela SCZ.


Assuntos
Infecção por Zika virus , Gasto Catastrófico em Saúde
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