Seleção e aplicação de bactérias láticas produtoras de folato para obtenção de um leite fermentado bioenriquecido e avaliação de biodisponibilidade do folato produzido / Screening and application of folate-producing lactic acid bacteria for production of bioenriched fermented milk and evaluation of the bioavaliability of the produced folate

A deficiência de folato é um problema de saúde pública que vem sendo combatido através da fortificação obrigatória de ácido fólico. Entretanto, a ingestão excessiva pode causar efeitos colaterais indesejados. A forma natural da vitamina produzida por algumas cepas de bactérias láticas pode ser uma alternativa segura para aumentar a ingestão de folato pela população. Este trabalho visou selecionar as melhores cepas de BAL produtoras de folato, identificar as melhores condições para a produção da vitamina e avaliar a biodisponibilidade do folato produzido pelas cepas no leite fermentado, empregando-se testes em modelos animais. O estudo foi desenvolvido com cinco cepas de Streptococcus thermophilus (34v, 170v, 268v, 361v e 341 pc) e um cepa de Lactobacillus plantarum (16cv), todas boas produtoras de folato. As condições de produção e a combinação de cepas que resultaram na melhor produção folato foram utilizadas para produzir um leite biofermentado (BFM), avaliando-se a biodisponibilidade da vitamina produzida empregando-se um modelo animal de depleção/repleção, com camundongos Balb/c submetidos a 14 dias de depleção, seguido de 21 dias de repleção da vitamina. Após os 35 dias, os animais foram sacrificados, retirando-se sangue, rins, fígado, baço e intestino para quantificação de folato e avaliação histológica da mucosa intestinal. Todas as quantificações de folato foram feitas pelo método microbiológico. A melhor combinação de cepas (St. Thermophilus 34v + Lb. Plantarum 16cv) resultou na produção de 300 ng/mL de folato, sendo a temperatura de 42ºC melhor que 37ºC para a produção da vitamina. A produção de folato no leite na fermentação em pH controlado 6,0 foi 35% superior à observada no leite fermentado em pH livre. As concentrações de folato no baço e glóbulos vermelhos foram mais altas nos camundongos que ingeriram leite fermentado bioenriquecido (BFM) em relação aos demais grupos de animais. A relação vilosidade/cripta nos camundongos dos grupos BFM foi igual à observada nos animais que receberam leite suplementado com ácido fólico. Houve aumento da hemoglobina, hematócrito e hemácias nos camundongos que ingeriram BFM, evidenciando a bioeficácia do folato produzido. Esses resultados indicam que a produção de folato por bactérias láticas selecionadas em produtos fermentados pode ser uma boa alternativa para aumentar a ingestão de vitamina B9 pela população

A deficiência de folato é um problema de saúde pública que vem sendo combatido através da fortificação obrigatória de ácido fólico. Entretanto, a ingestão excessiva pode causar efeitos colaterais indesejados. A forma natural da vitamina produzida por algumas cepas de bactérias láticas pode ser uma alternativa segura para aumentar a ingestão de folato pela população. Este trabalho visou selecionar as melhores cepas de BAL produtoras de folato, identificar as melhores condições para a produção da vitamina e avaliar a biodisponibilidade do folato produzido pelas cepas no leite fermentado, empregando-se testes em modelos animais. O estudo foi desenvolvido com cinco cepas de Streptococcus thermophilus (34v, 170v, 268v, 361v e 341 pc) e um cepa de Lactobacillus plantarum (16cv), todas boas produtoras de folato. As condições de produção e a combinação de cepas que resultaram na melhor produção folato foram utilizadas para produzir um leite biofermentado (BFM), avaliando-se a biodisponibilidade da vitamina produzida empregando-se um modelo animal de depleção/repleção, com camundongos Balb/c submetidos a 14 dias de depleção, seguido de 21 dias de repleção da vitamina. Após os 35 dias, os animais foram sacrificados, retirando-se sangue, rins, fígado, baço e intestino para quantificação de folato e avaliação histológica da mucosa intestinal. Todas as quantificações de folato foram feitas pelo método microbiológico. A melhor combinação de cepas (St. Thermophilus 34v + Lb. Plantarum 16cv) resultou na produção de 300 ng/mL de folato, sendo a temperatura de 42ºC melhor que 37ºC para a produção da vitamina. A produção de folato no leite na fermentação em pH controlado 6,0 foi 35% superior à observada no leite fermentado em pH livre. As concentrações de folato no baço e glóbulos vermelhos foram mais altas nos camundongos que ingeriram leite fermentado bioenriquecido (BFM) em relação aos demais grupos de animais. A relação vilosidade/cripta nos camundongos dos grupos BFM foi igual à observada nos animais que receberam leite suplementado com ácido fólico. Houve aumento da hemoglobina, hematócrito e hemácias nos camundongos que ingeriram BFM, evidenciando a bioeficácia do folato produzido. Esses resultados indicam que a produção de folato por bactérias láticas selecionadas em produtos fermentados pode ser uma boa alternativa para aumentar a ingestão de vitamina B9 pela população

Intracellular GSH of Streptococcus thermophilus shows anti-oxidative activity against low-density lipoprotein oxidation in vitro and in a hyperlipidaemic hamster model.

Streptococcus thermophilus YIT 2001 (ST-1), a lactic acid bacterial strain, was shown to have inhibitory effects on the oxidation of low-density lipoprotein (LDL) and the development of aortic fatty lesions in an animal model, and lower the serum levels of malondialdehyde-modified LDL, an oxidative modification product of LDL, in a clinical trial. This study aimed to identify the intracellular active component of ST-1 associated with anti-oxidative activity against LDL oxidation. High-performance liquid chromatography-electrospray ionisation mass spectrometry analysis after fractionation of the cellular extract by reversed-phase chromatography demonstrated that the active fraction contained reduced glutathione (GSH). GSH showed anti-oxidative activity in a dose-dependent manner, while this activity disappeared following thiol derivatisation. ST-1 had the strongest anti-oxidative activity against LDL oxidation and the highest level of intracellular GSH among five strains of S. thermophilus. In addition, the anti-oxidative activity of ST-1 after thiol derivatisation decreased by about half, which was similar to that of three other strains containing poor or no intracellular GSH or thiol components. Moreover, anti-oxidative activity against LDL oxidation was observed in hyperlipidaemic hamsters fed with high GSH ST-1 cells but not in those given low GSH cells. These findings suggest that intracellular GSH in ST-1 may provide beneficial effects via anti-oxidative activity against LDL oxidation and excess oxidative stress in the blood.

FTIR-based polyphasic identification of lactic acid bacteria isolated from traditional Greek Graviera cheese.

This study used a combination of phenotypic, physical (Fourier Transformed Infra-Red [FTIR] spectroscopy) and molecular (RFLP and SSCP analysis of 16S rRNA genes) methods to identify the lactic acid bacteria (LAB) flora present in traditional Greek Graviera cheese after five weeks of ripening. A total of 300 isolates collected from high dilution plates of TSAYE (incubated at 30 °C), M-17 (22 °C) and M-17 (42 °C) agar media were clustered by FTIR and then representative strains of each cluster were cross-identified blindly by all methods. Based on their FTIR spectra, 282 isolates were LAB grouped in 28 clusters. The LAB species identified and their prevalence in the cheese samples were: Lactobacillus casei/paracasei (68.8%), Lactobacillus plantarum (19.5%), Streptococcus thermophilus (8.9%), Enterococcus faecium (2.1%), and Lactococcus lactis (0.7%). Also, Staphylococcus equorum (11 isolates), Corynebacterium sp. (5 isolates) and Brevibacterium sp. (1 isolate) were recovered from TSAYE. Comparative identification results showed that phenotypic and molecular methods were in mutual agreement as regards the LAB species identified. The present polyphasic identification approach based on rapid FTIR screening of 10-fold more isolates than a previous classical identification approach allowed or improved detection of few sub-dominant species; however the predominant LAB species in the cheese samples were the same with both approaches.

[Effect of probiotic lactic acid bacteria strains on virus infection].

The effect of probiotic lactic acid bacteria strains on viral infection was studied in experiments in vivo. It was shown that in investigations microbial substance based on living cells of L. plantarum and S. salivarius subsp. thermophilus strains manifested antiinfluenzal activity under administration of 0.3 ml of cultural medium per os at a dose of 3 x 10(8)/CFU mouse and antiherpetic activity at a dose of 0.3 x 10(9)/CFU mouse. The probiotic effectiveness was shown on the model of genital herpes of guinea-pigs at concentration of 1 x 10(9) cells/g.p. It was statistically established, that the lactic acid bacteria inhibited reproduction of HIV at a dose of cells of 0.1 x 10(9)/CFU ml.