Predictive factors for spasticity among ischemic stroke patients / Fatores preditivos para espasticidade após acidente vascular cerebral
Arq. neuropsiquiatr
; Arq. neuropsiquiatr;67(4): 1029-1036, Dec. 2009. ilus, tab
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-536011
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Spasticity is a determining for functional loss following ischemic stroke. OBJECTIVE:
To detect possible predictive factors for its occurrence.METHOD:
Demographic, clinical and tomographic data on 146 stroke patients were analyzed.RESULTS:
Spasticity was noted more frequently among patients who underwent physiotherapy (p<0.0001; OR=19.4; 95 percent CI 4.4-84.5), those who underwent such treatment for long periods (p=0.028; OR=4.80; 95 percent CI 1.1-8.3) and those with manual work (p=0.041; OR=2.2; 95 percent CI 1.02-4.6), lower income (p=0.038), pain complaints (p<0.0001; OR=107.0; 95 percent CI 13.5-847.3), appearance of pain at the same time as spasticity (p<0.0001), previous vascular disease (p=0.001; OR=4.2; 95 percent CI 1.7-10.3), muscle weakness (p<0.0001; OR=91.9; 95 percent CI 12.0-699.4), extensive lesions as seen on tomography (p=0.01) and lesions affecting more than one cerebral lobe (p=0.018). Manual work had a relative risk of 2.9; previous stroke 3.9, and extensive lesion 3.6.CONCLUSION:
Spasticity affected 25 percent of the patients, and was associated with manual work, previous stroke, extensive lesions, decrease in individual income, underwent physiotherapy, underwent physiotherapy for longer period, pain complaints, the pain started simultaneously with the spasticity, presented changes in strength.RESUMO
A espasticidade é fator determinante para perda funcional após o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). OBJETIVO:
Detectar possíveis fatores preditivos para a ocorrência da espasticidade.MÉTODO:
Foram analisados dados demográficos, clínicos e tomográficos de 146 pacientes pós-AVCI.RESULTADOS:
Na análise univariada a espasticidade foi notada com maior freqüência em pacientes que realizaram fisioterapia (p<0,0001; OR=19,4; 95 por cento CI 4,4-84,5), com maior tempo de duração desse tratamento (p=0,028; OR=4,80; 95 por cento CI 1,1-8,3) e que realizavam trabalho braçal (p=0,041; OR=2,2; 95 por cento CI 1,02-4,6), renda menor (p=0,038), referência de dor (p<0,0001; OR=107,0; 95 por cento CI 13,5-847,3) e seu aparecimento simultâneo à espasticidade (p<0,0001), acidente vascular cerebral (AVC) pregresso (p=0,001; OR=4,2; 95 por cento CI 1,7-10,3), fraqueza muscular (p<0,0001; OR=91,9; 95 por cento CI 12,0-699,4), lesão tomográfica extensa (p=0,01) e lesão afetando mais de um lobo cerebral (p=0,018). Na análise de regressão multivariada a atividade braçal apresentou risco relativo de 2,9; acidente vascular cerebral prévio com risco relativo de 3,9 e lesão tomográfica extensa risco relativo de 3,6.CONCLUSÃO:
A espasticidade afetou um quarto da população estudada e esteve associada ao trabalho braçal, AVC pregresso, lesões tomográficas extensas, diminuição da renda individual, realização de fisioterapia, realização de fisioterapia por um período maior, presença de dor, surgimento da dor simultânea à espasticidade e alteração da força.Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Isquemia Encefálica
/
Acidente Vascular Cerebral
/
Espasticidade Muscular
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Guideline
/
Prognostic_studies
Limite:
Adult
/
Aged
/
Aged80
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
Revista:
Arq. neuropsiquiatr
Assunto da revista:
NEUROLOGIA
/
PSIQUIATRIA
Ano de publicação:
2009
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil