Visceral leishmaniasis in Rio de Janeiro, Brazil: ecoepidemiological aspects and control (Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle).
Recursos Educacionales Abiertos
en Portugués
| CVSP - Brasil | ID: cfc-182388
Entre 1977 (caso índice) e 2006 foram confirmados 87 casos de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro, oriundos de áreas peri-urbanas das vertentes continentais e litorâneas do Maciço da Pedra Branca e das vertentes continentais do Maciço do Gericinó. A maioria (65,5%) dos pacientestinha mais de 5 anos de idade, prevalecendo o sexomasculino (61,5%), sem diferença de freqüência entre os sexos até os 14 anos. A letalidade foi de 10,4%. Houve dois casos de co-infecção por leishmaniose visceral/vírus da imunodeficiência. Leishmania chagasi foi isolada de casoshumanos e caninos. Presença de flebotomíneos associada a migrações humanas e caninas, ocupação desordenada degradando áreas de preservação ambiental e baixas condições socioeconômicas podem ter criado o contexto propício à instalação e à propagação da endemia. Vigilância epidemiológica estreita com as medidas tradicionais de controle e outras busca ativa de pacientes, limpeza de terrenos e educação em saúde -, reduziram a incidência de casoshumanos de 2,8 por 100 mil habitantes em 1981 para menos de 0,01 por 100 mil a partir de 1997. As taxas de infecção canina decresceram de 4,6% em 1984 para 1,6% em 2008. Lutzomyia longipalpis não foi detectada em algumas localidades onde ocorreram casoshumanos e caninos. Em 2007 e 2008, nenhum novo caso da doença humana foi notificado, mas permanece uma preocupante prevalência sorológica residual canina. Arquivo disponível para leitura e/ou download nos ícones ao lado.