Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 60
Filtrar
Mais filtros

País/Região como assunto
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad Saude Publica ; 38(6): e00114721, 2022.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35703669

RESUMO

The study aimed to analyze and compare the prevalence of access to medicines and associated factors among users of the Brazilian Unified National Health System (SUS). The authors analyzed data from the 2013 and 2019 editions of the Brazilian National Health Survey, a nationwide health study, representative of the Brazilian population. The outcomes were: (1) obtaining from the SUS all the medicines prescribed during care received in the SUS itself in the two weeks prior to the interview (2) and obtaining all the medicines, regardless of the source. Demographic and socioeconomic characteristics were included as independent variables. In 2019, 29.7% of the interviewees obtained all the prescribed medicines from the SUS, 81.8% obtained all the medicines in general (considering all sources), and 56.4% paid some amount for the medicines. The proportion who did obtain any medicine from the SUS and that made some out-of-pocket payment increased from 2013 to 2019. The likelihood of obtaining all the medicines in the SUS was higher among the poorest, and that of obtaining the medicines regardless of source was higher among the wealthiest. Approximately two out of three persons that were unable to access all the medicines reported difficulties obtaining them in services funded by the public sector. There was an increase in out-of-pocket expenditure on medicines in Brazil and a reduction in access through the SUS, among users of the system.


O objetivo do estudo foi analisar e comparar a prevalência, a forma de obtenção e os fatores associados ao acesso a medicamentos entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Foram analisados os dados das edições 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde, estudo de abrangência nacional e representativo da população brasileira. Os desfechos foram: (1) a obtenção total, por meio do SUS, dos medicamentos prescritos em atendimentos em saúde realizados no próprio SUS nas duas semanas anteriores à entrevista, e (2) a obtenção total dos medicamentos independentemente da fonte. Características demográficas e socioeconômicas foram incluídas como variáveis independentes. Em 2019, observou-se que 29,7% dos entrevistados obtiveram no SUS todos os medicamentos prescritos, que 81,8% tiveram acesso total aos medicamentos quando consideradas todas as fontes de obtenção e que 56,4% pagaram algum valor pelos medicamentos. A proporção de pessoas que não obtiveram nenhum medicamento no SUS e que efetuaram algum desembolso direto aumentou entre 2013 e 2019. A probabilidade de obter todos os medicamentos no SUS foi maior entre os mais pobres, e de consegui-los, independentemente da fonte, foi maior entre os mais ricos. Dentre as pessoas que não conseguiram acesso a todos os medicamentos, aproximadamente duas em cada três indicaram como principal motivo dificuldades de obtenção encontradas em serviços financiados pelo setor público. Verificou-se ampliação do desembolso direto para compra de medicamentos no Brasil e redução de acesso pelo SUS entre usuários do sistema.


El objetivo de este estudio fue analizar y comparar la prevalencia, la forma de obtención y los factores asociados al acceso a los medicamentos entre los usuarios del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil. Se analizaron los datos de las ediciones 2013 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud, un estudio de cobertura nacional y representativo de la población brasileña. Los resultados fueron: (1) la obtención total, a través del SUS, de los medicamentos prescritos en los servicios de salud realizados en el propio SUS en las dos semanas anteriores a la entrevista, y (2) la obtención total de los medicamentos independientemente de la fuente. Las características demográficas y socioeconómicas se incluyeron como variables independientes. En 2019 se observó que el 29,7% de los entrevistados obtuvo todos los medicamentos prescritos en el SUS, que el 81,8% tuvo acceso total a los medicamentos al considerar todas las fuentes de obtención y que el 56,4% pagó por los medicamentos. La proporción de personas que no obtuvieron ningún medicamento en el SUS y que realizaron algún gasto directo aumentó entre 2013 y 2019. Entre los pobres, la probabilidad de obtener todos los medicamentos del SUS fue mayor, y entre los más ricos también fue mayor esta obtención independientemente de la fuente. Entre las personas que no pudieron acceder a todos los medicamentos, aproximadamente dos de cada tres indicaron como razón principal las dificultades que se encuentran en los servicios financiados con fondos públicos. Hubo un aumento del gasto directo para la compra de medicamentos en Brasil y una reducción del acceso a través del SUS entre los usuarios del sistema.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Programas Nacionais de Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Humanos , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev Saude Publica ; 56: 36, 2022.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35544889

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the dynapenia-free life expectancy among community-dwelling older Brazilian adults and evaluate gender-related and educational differences. METHODS: This is a cross-sectional study. The data were obtained from the Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brazil - Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted from 2015 to 2016 in Brazil. Dynapenia is defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women), measured with a handgrip dynamometer. The dynapenia-free life expectancy was estimated using the Sullivan method based on the standard period life table and dynapenia prevalence, stratified by age groups, gender, and schooling. RESULTS: A total of 8,827 participants, aged 50 and over (53.3% women), were investigated. The prevalence of dynapenia was 17.7% among men and 18.5% among women. The women live longer and with more years free of dynapenia than men. Those in the higher education category (four or more years) presented an advantage in the dynapenia-free life expectancy estimates. CONCLUSIONS: The results of this study suggest the substantial impact of dynapenia on longer dynapenia-free life expectancy among older people. Understanding dynapenia prevalence and dynapenia-free life expectancy could assist in predicting care needs, as well as targeting efforts to delay the onset of complications related to it at older ages. Without the implementation of policy regarding dynapenia prevention, inequalities in health due to gender and socioeconomic status may continue to increase.


Assuntos
Força da Mão , Expectativa de Vida , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(1): 56-67, jan.-mar. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384305

RESUMO

Resumo Introdução Os medicamentos são a intervenção terapêutica mais utilizada e a mais custo efetiva para o tratamento de diversas patologias. A falta de acesso a medicamentos entre grupos com menores condições socioeconômicas representa uma iniquidade nos cuidados com a saúde. Nesse sentido, o fornecimento gratuito de medicamentos pelo setor público é essencial para a promoção da equidade. Objetivo Avaliar a mudança, no tempo, da prevalência de acesso gratuito, pela população adulta brasileira, a medicamentos prescritos no Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo de 10 anos. Método Análise dos dados, por regressão logística, das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD) realizadas no Brasil em 1998, 2003 e 2008. A variável de interesse foi o acesso gratuito a medicamentos prescritos. Resultados O acesso gratuito a medicamentos pelo Sistema Único de Saúde aumentou ao longo do tempo. Indivíduos com renda socioeconômica mais baixa tiveram maior chance de acesso a medicamentos e esse cenário se manteve constante ao longo dos anos avaliados. Conclusão Os achados revelam a importância do SUS como ferramenta efetiva para a promoção do acesso a medicamentos, especialmente para os indivíduos mais pobres. Entretanto, a redução da desigualdade no acesso a medicamentos permanece como desafio.


Abstract Background The medicines are the most used and most effective therapeutic intervention for the treatment of various pathologies. The lack of access to medicines among groups with lower socioeconomic conditions represents an inequity in health care. In this sense, the public supply of medicines is free of charge by the public sector to promote equity. Objective To evaluate the change, in time and prevalence of free access, by the Brazilian adult population, to medicines prescribed in the Unified Health System (SUS) over 10 years. Method Data came from the National Household Sample Surveys (PNAD) conducted in Brazil in 1998, 2003 and 2008. The dependent variable was free access to prescribed medicines. Results Free access to medicines in the SUS increased over time. Individuals with lower socioeconomic income had higher chance to access the medicines and this scenario remained constant over the years evaluated. Conclusion The findings reveal the importance of SUS as an effective tool for promoting access to medicines, especially for the poorest individuals. However, reducing inequality in access to medicines remains a challenge.

4.
Cien Saude Colet ; 27(1): 325-334, 2022 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35043911

RESUMO

This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Assuntos
Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1356048

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Assuntos
Humanos , Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1377240

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the dynapenia-free life expectancy among community-dwelling older Brazilian adults and evaluate gender-related and educational differences. METHODS This is a cross-sectional study. The data were obtained from the Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brazil - Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted from 2015 to 2016 in Brazil. Dynapenia is defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women), measured with a handgrip dynamometer. The dynapenia-free life expectancy was estimated using the Sullivan method based on the standard period life table and dynapenia prevalence, stratified by age groups, gender, and schooling. RESULTS A total of 8,827 participants, aged 50 and over (53.3% women), were investigated. The prevalence of dynapenia was 17.7% among men and 18.5% among women. The women live longer and with more years free of dynapenia than men. Those in the higher education category (four or more years) presented an advantage in the dynapenia-free life expectancy estimates. CONCLUSIONS The results of this study suggest the substantial impact of dynapenia on longer dynapenia-free life expectancy among older people. Understanding dynapenia prevalence and dynapenia-free life expectancy could assist in predicting care needs, as well as targeting efforts to delay the onset of complications related to it at older ages. Without the implementation of policy regarding dynapenia prevention, inequalities in health due to gender and socioeconomic status may continue to increase.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Expectativa de Vida , Força da Mão , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00114721, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374855

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar e comparar a prevalência, a forma de obtenção e os fatores associados ao acesso a medicamentos entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Foram analisados os dados das edições 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde, estudo de abrangência nacional e representativo da população brasileira. Os desfechos foram: (1) a obtenção total, por meio do SUS, dos medicamentos prescritos em atendimentos em saúde realizados no próprio SUS nas duas semanas anteriores à entrevista, e (2) a obtenção total dos medicamentos independentemente da fonte. Características demográficas e socioeconômicas foram incluídas como variáveis independentes. Em 2019, observou-se que 29,7% dos entrevistados obtiveram no SUS todos os medicamentos prescritos, que 81,8% tiveram acesso total aos medicamentos quando consideradas todas as fontes de obtenção e que 56,4% pagaram algum valor pelos medicamentos. A proporção de pessoas que não obtiveram nenhum medicamento no SUS e que efetuaram algum desembolso direto aumentou entre 2013 e 2019. A probabilidade de obter todos os medicamentos no SUS foi maior entre os mais pobres, e de consegui-los, independentemente da fonte, foi maior entre os mais ricos. Dentre as pessoas que não conseguiram acesso a todos os medicamentos, aproximadamente duas em cada três indicaram como principal motivo dificuldades de obtenção encontradas em serviços financiados pelo setor público. Verificou-se ampliação do desembolso direto para compra de medicamentos no Brasil e redução de acesso pelo SUS entre usuários do sistema.


The study aimed to analyze and compare the prevalence of access to medicines and associated factors among users of the Brazilian Unified National Health System (SUS). The authors analyzed data from the 2013 and 2019 editions of the Brazilian National Health Survey, a nationwide health study, representative of the Brazilian population. The outcomes were: (1) obtaining from the SUS all the medicines prescribed during care received in the SUS itself in the two weeks prior to the interview (2) and obtaining all the medicines, regardless of the source. Demographic and socioeconomic characteristics were included as independent variables. In 2019, 29.7% of the interviewees obtained all the prescribed medicines from the SUS, 81.8% obtained all the medicines in general (considering all sources), and 56.4% paid some amount for the medicines. The proportion who did obtain any medicine from the SUS and that made some out-of-pocket payment increased from 2013 to 2019. The likelihood of obtaining all the medicines in the SUS was higher among the poorest, and that of obtaining the medicines regardless of source was higher among the wealthiest. Approximately two out of three persons that were unable to access all the medicines reported difficulties obtaining them in services funded by the public sector. There was an increase in out-of-pocket expenditure on medicines in Brazil and a reduction in access through the SUS, among users of the system.


El objetivo de este estudio fue analizar y comparar la prevalencia, la forma de obtención y los factores asociados al acceso a los medicamentos entre los usuarios del Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil. Se analizaron los datos de las ediciones 2013 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud, un estudio de cobertura nacional y representativo de la población brasileña. Los resultados fueron: (1) la obtención total, a través del SUS, de los medicamentos prescritos en los servicios de salud realizados en el propio SUS en las dos semanas anteriores a la entrevista, y (2) la obtención total de los medicamentos independientemente de la fuente. Las características demográficas y socioeconómicas se incluyeron como variables independientes. En 2019 se observó que el 29,7% de los entrevistados obtuvo todos los medicamentos prescritos en el SUS, que el 81,8% tuvo acceso total a los medicamentos al considerar todas las fuentes de obtención y que el 56,4% pagó por los medicamentos. La proporción de personas que no obtuvieron ningún medicamento en el SUS y que realizaron algún gasto directo aumentó entre 2013 y 2019. Entre los pobres, la probabilidad de obtener todos los medicamentos del SUS fue mayor, y entre los más ricos también fue mayor esta obtención independientemente de la fuente. Entre las personas que no pudieron acceder a todos los medicamentos, aproximadamente dos de cada tres indicaron como razón principal las dificultades que se encuentran en los servicios financiados con fondos públicos. Hubo un aumento del gasto directo para la compra de medicamentos en Brasil y una reducción del acceso a través del SUS entre los usuarios del sistema.


Assuntos
Programas Nacionais de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
8.
Cad Saude Publica ; 37(9): e00255420, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-34586170

RESUMO

This study aimed to examine the association between frailty syndrome and the perception of problems in indicators of attributes in primary healthcare (PHC) among elderly Brazilians. This was a cross-sectional study with 5,432 participants 60 years or older in the first wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil), conducted in 2015 and 2016. Frailty, the independent variable, was defined according to the theoretical framework of the frailty phenotype, and the indicators of problems in PHC attributes, the dependent variables, were obtained from questions related to health services use. Access, longitudinal care, coordination, comprehensiveness, family orientation, and cultural adequacy were the target attributes. For the data analysis, logistic regression models were used, adjusted for predisposing, enabling, and need factors for use of health services. Among the participants, 55.1% were females, 57.9% were 60 to 69 years of age, and 51.8% reported multimorbidity. Frail and pre-frail elders accounted for 13.4% and 54.5% of the sample, respectively. Multivariate analyses showed that frail elders (compared to robust elders) showed higher odds of reporting problems with access (OR = 1.45; 95%CI: 1.08-1.93), longitudinal care (OR = 1.54; 95%CI: 1.19-2.00), and comprehensive care (OR = 1.45; 95%CI: 1.14-1.85), in addition to more problems with attributes of PHC (OR = 1.38; 95%CI: 1.05-1.82, for 5 or more). The study suggests the occurrence of inequities in the care provided by Brazilian PHC for frail elders, particularly in the attributes of access, longitudinal care, and comprehensiveness.


O presente trabalho objetivou examinar a associação entre a síndrome de fragilidade e a percepção de problemas em indicadores de atributos da atenção primária à saúde (APS) entre idosos brasileiros. É um estudo transversal envolvendo 5.432 participantes, com 60 anos ou mais, da primeira onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 e 2016. A fragilidade, variável independente, foi definida com base no marco teórico do fenótipo de fragilidade, e os indicadores de problemas em atributos da APS, variáveis dependentes, foram obtidos baseando-se em perguntas relacionadas ao uso de serviços de saúde. Acesso, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar e adequação cultural foram os atributos avaliados. Utilizou-se modelos de regressão logística ajustados por fatores predisponentes, facilitadores e de necessidade de uso de serviços de saúde para a análise dos dados. Entre os participantes, 55,1% eram do sexo feminino, 57,9% tinham entre 60 e 69 anos e 51,8% referiram multimorbidade. Idosos frágeis e pré-frágeis representaram 13,4% e 54,5% da amostra, respectivamente. Resultados da análise multivariada mostraram que os idosos frágeis em comparação com os robustos apresentaram mais chances de apontar problemas de acesso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidade (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidade (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), além de maior número de problemas em atributos da APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 ou mais). O estudo sugere a ocorrência de iniquidades na assistência prestada pela APS brasileira aos idosos frágeis, particularmente no âmbito dos atributos acesso, longitudinalidade e integralidade.


El objetivo de este trabajo fue examinar la asociación entre el síndrome de fragilidad y la percepción de problemas en indicadores de atributos de la atención primaria a la salud (APS) entre ancianos brasileños. Se trata de un estudio transversal implicando a 5.432 participantes, con 60 años o más, del primer grupo del Estudio Longitudinal de la Salud entre Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 y 2016. La fragilidad -variable independiente- fue definida a partir del marco teórico del fenotipo de fragilidad, y los indicadores de problemas en atributos de la APS, variables dependientes, se obtuvieron a partir de preguntas relacionadas con el uso de servicios de salud. Acceso, longitudinalidad, coordinación, integralidad, orientación familiar y adecuación cultural fueron los atributos evaluados. Se utilizaron modelos de regresión logística ajustados por factores predisponentes, facilitadores, y de necesidad de uso de servicios de salud para análisis de datos. Entre los participantes, un 55,1% eran de sexo femenino, un 57,9% tenían entre 60 y 69 años y un 51,8% informaron de multimorbilidad. Los ancianos frágiles y prefrágiles representaron un 13,4% y un 54,5% de la muestra, respectivamente. Los resultados del análisis multivariado mostraron que los ancianos frágiles, en comparación con los fuertes, tuvieron más oportunidades de apuntar problemas de acceso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidad (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidad (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), además de un mayor número de problemas en atributos de la APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 o más). El estudio sugiere la ocurrencia de inequidades en la asistencia prestada por la APS brasileña a ancianos frágiles, particularmente en el ámbito de los atributos acceso, longitudinalidad e integralidad.


Assuntos
Fragilidade , Idoso , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Idoso Fragilizado , Avaliação Geriátrica , Humanos , Estudos Longitudinais , Pessoa de Meia-Idade , Percepção , Atenção Primária à Saúde
9.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(3): 322-329, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360316

RESUMO

Abstract Background There is significant evidence of inequalities in the need for dental treatment, and their monitoring is essential for public health planning. Objective To measure the extent of the association between socioeconomic inequality and need for dental care. Method This study used data from the 2011 Survey of Oral Health Conditions, including a representative sample of adolescents (n=2,310) and adults (n=1,188) from the state of Minas Gerais, Brazil. Need for dental treatment was evaluated according to criteria of the World Health Organization (WHO). Family income was used as a measure of socioeconomic status. The magnitude of socioeconomic inequalities related to the need for treatment was assessed using the slope index of inequality (SII) and the relative index of inequality (RII). Results Among adolescents, the SII was -22.9% (95% CI -34.8; -11.0) and the estimated RII was 0.61 (95% CI 0.47; 0.79). Among adults, the SII was -28.0% (95% CI -39.8; -16.3) and the RII was 0.58 (95% CI 0.45; 0.74). Conclusion There are socioeconomic inequalities regarding the need for dental treatment, and individuals with lower family income present a higher prevalence of need.


Resumo Introdução As desigualdades na necessidade de tratamento odontológico têm sido consistentemente relatadas, sendo o monitoramento delas essencial para o planejamento da saúde pública. Objetivo Avaliar a magnitude da desigualdade socioeconômica relacionada à necessidade de atendimento odontológico. Método Utilizaram-se dados da Última Pesquisa de Condições de Saúde Bucal de Minas Gerais, realizada em 2011, com amostra representativa de adolescentes (n = 2.310) e adultos (n = 1.188). A necessidade de tratamento odontológico foi avaliada de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A renda familiar foi utilizada como medida de posição socioeconômica. A magnitude das desigualdades socioeconômicas relacionadas à necessidade de tratamento foi avaliada por meio do Índice Absoluto de Desigualdades (IAD) e Índice Relativo de Desigualdades (IRD). Resultados Entre adolescentes, o IAD foi de -22,9% (IC95% -34,8; -11,0) e o IRD estimado em 0,61 (IC95% 0,47; 0,79). Entre adultos, o IAD foi de -28,0% (IC95% -39,8; -16,3) e IRD 0,58 (IC 95% 0,45; 0,74). Conclusão Existem desigualdades socioeconômicas relacionadas à necessidade de tratamento odontológico, sendo que indivíduos com menor renda familiar apresentam maior prevalência de necessidades.

10.
Cien Saude Colet ; 26(3): 1095-1104, 2021 Mar.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33729362

RESUMO

The scope of this study was to estimate the prevalence of excess weight and a sedentary lifestyle among Brazilian students between 13 and 17 years of age and investigate the magnitude of the socioeconomic inequalities related to these outcomes. A cross-sectional study was carried out based on data from the National School Health Survey (PeNSE) conducted in 2015. Inequalities were evaluated using the Absolute and Relative Index of Inequality. The prevalence of excess weight in Brazil was 24.2%, ranging from 20.7% in the Northeast Region to 27.8% in the Southern Region. The prevalence of a sedentary lifestyle in Brazil was 67.8%, ranging from 61.8 % in the North Region to 70.3% in the Southeast Region. The direct and positive association between better socioeconomic conditions and the prevalence of excess weight and a sedentary lifestyle indicate health inequities in Brazil. The results of this study point to the need to restructure and reinforce public policies directed at adolescents, which should have as guidelines the promotion of a healthy lifestyle and the reduction of health inequities.


O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de excesso de peso e sedentarismo em escolares brasileiros na faixa etária de 13 a 17 anos, e investigar a magnitude das desigualdades socioeconômicas relacionadas a esses desfechos. Realizou-se um estudo transversal com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) do ano 2015. As desigualdades foram avaliadas por meio dos Índices Absoluto e Relativo de Desigualdade. A prevalência de excesso de peso no Brasil foi 24,2%, variou de 20,7% na região Nordeste a 27,8% na região Sul. Já a prevalência de sedentarismo no Brasil foi 67,8%, variou de 61,8% na região Norte a 70,3% na região Sudeste. A associação direta e positiva entre melhores condições socioeconômicas e as prevalências de excesso de peso e sedentarismo indicam iniquidades em saúde existentes no Brasil. Os resultados do presente estudo apontam a necessidade de reestruturação e fortalecimento das políticas públicas voltadas aos adolescentes, que devem ter como diretrizes a promoção de estilos de vida saudáveis e a redução das iniquidades em saúde.


Assuntos
Comportamento Sedentário , Adolescente , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00255420, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339567

RESUMO

O presente trabalho objetivou examinar a associação entre a síndrome de fragilidade e a percepção de problemas em indicadores de atributos da atenção primária à saúde (APS) entre idosos brasileiros. É um estudo transversal envolvendo 5.432 participantes, com 60 anos ou mais, da primeira onda do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 e 2016. A fragilidade, variável independente, foi definida com base no marco teórico do fenótipo de fragilidade, e os indicadores de problemas em atributos da APS, variáveis dependentes, foram obtidos baseando-se em perguntas relacionadas ao uso de serviços de saúde. Acesso, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar e adequação cultural foram os atributos avaliados. Utilizou-se modelos de regressão logística ajustados por fatores predisponentes, facilitadores e de necessidade de uso de serviços de saúde para a análise dos dados. Entre os participantes, 55,1% eram do sexo feminino, 57,9% tinham entre 60 e 69 anos e 51,8% referiram multimorbidade. Idosos frágeis e pré-frágeis representaram 13,4% e 54,5% da amostra, respectivamente. Resultados da análise multivariada mostraram que os idosos frágeis em comparação com os robustos apresentaram mais chances de apontar problemas de acesso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidade (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidade (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), além de maior número de problemas em atributos da APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 ou mais). O estudo sugere a ocorrência de iniquidades na assistência prestada pela APS brasileira aos idosos frágeis, particularmente no âmbito dos atributos acesso, longitudinalidade e integralidade.


This study aimed to examine the association between frailty syndrome and the perception of problems in indicators of attributes in primary healthcare (PHC) among elderly Brazilians. This was a cross-sectional study with 5,432 participants 60 years or older in the first wave of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brasil), conducted in 2015 and 2016. Frailty, the independent variable, was defined according to the theoretical framework of the frailty phenotype, and the indicators of problems in PHC attributes, the dependent variables, were obtained from questions related to health services use. Access, longitudinal care, coordination, comprehensiveness, family orientation, and cultural adequacy were the target attributes. For the data analysis, logistic regression models were used, adjusted for predisposing, enabling, and need factors for use of health services. Among the participants, 55.1% were females, 57.9% were 60 to 69 years of age, and 51.8% reported multimorbidity. Frail and pre-frail elders accounted for 13.4% and 54.5% of the sample, respectively. Multivariate analyses showed that frail elders (compared to robust elders) showed higher odds of reporting problems with access (OR = 1.45; 95%CI: 1.08-1.93), longitudinal care (OR = 1.54; 95%CI: 1.19-2.00), and comprehensive care (OR = 1.45; 95%CI: 1.14-1.85), in addition to more problems with attributes of PHC (OR = 1.38; 95%CI: 1.05-1.82, for 5 or more). The study suggests the occurrence of inequities in the care provided by Brazilian PHC for frail elders, particularly in the attributes of access, longitudinal care, and comprehensiveness.


El objetivo de este trabajo fue examinar la asociación entre el síndrome de fragilidad y la percepción de problemas en indicadores de atributos de la atención primaria a la salud (APS) entre ancianos brasileños. Se trata de un estudio transversal implicando a 5.432 participantes, con 60 años o más, del primer grupo del Estudio Longitudinal de la Salud entre Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil), realizado entre 2015 y 2016. La fragilidad -variable independiente- fue definida a partir del marco teórico del fenotipo de fragilidad, y los indicadores de problemas en atributos de la APS, variables dependientes, se obtuvieron a partir de preguntas relacionadas con el uso de servicios de salud. Acceso, longitudinalidad, coordinación, integralidad, orientación familiar y adecuación cultural fueron los atributos evaluados. Se utilizaron modelos de regresión logística ajustados por factores predisponentes, facilitadores, y de necesidad de uso de servicios de salud para análisis de datos. Entre los participantes, un 55,1% eran de sexo femenino, un 57,9% tenían entre 60 y 69 años y un 51,8% informaron de multimorbilidad. Los ancianos frágiles y prefrágiles representaron un 13,4% y un 54,5% de la muestra, respectivamente. Los resultados del análisis multivariado mostraron que los ancianos frágiles, en comparación con los fuertes, tuvieron más oportunidades de apuntar problemas de acceso (OR = 1,45; IC95%: 1,08-1,93), longitudinalidad (OR = 1,54; IC95%: 1,19-2,00) e integralidad (OR = 1,45; IC95%: 1,14-1,85), además de un mayor número de problemas en atributos de la APS (OR = 1,38; IC95%: 1,05-1,82, para 5 o más). El estudio sugiere la ocurrencia de inequidades en la asistencia prestada por la APS brasileña a ancianos frágiles, particularmente en el ámbito de los atributos acceso, longitudinalidad e integralidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Fragilidade , Percepção , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Avaliação Geriátrica , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Idoso Fragilizado , Pessoa de Meia-Idade
12.
Rev Saude Publica ; 54: 125, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33331522

RESUMO

OBJECTIVE: To estimate the relation between catastrophic health expenditure (CHE) and multimorbidity in a national representative sample of the Brazilian population aged 50 year or older. METHODS: This study used data from 8,347 participants of the Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI - Brazilian Longitudinal Study of Aging) conducted in 2015-2016. The dependent variable was CHE, defined by the ratio between the health expenses of the adult aged 50 years or older and the household income. The variable of interest was multimorbidity (two or more chronic diseases) and the variable used for stratification was the wealth score. The main analyses were based on multivariate logistic regression. RESULTS: The prevalence of CHE was 17.9% and 7.5%, for expenditures corresponding to 10 and 25% of the household income, respectively. The prevalence of multimorbidity was 63.2%. Multimorbidity showed positive and independent associations with CHE (OR = 1.95, 95%CI 1.67-2.28, and OR = 1.40, 95%CI 1.11-1.76 for expenditures corresponding to 10% and 25%, respectively). Expenditures associated with multimorbidity were higher among those with lower wealth scores. CONCLUSIONS: The results draw attention to the need for an integrated approach of multimorbidity in health services, in order to avoid CHE, particularly among older adults with worse socioeconomic conditions.


Assuntos
Doença Catastrófica/economia , Doença Crônica/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Multimorbidade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Doença Catastrófica/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Efeitos Psicossociais da Doença , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos
13.
Cad Saude Publica ; 36(11): e00194619, 2020.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33237205

RESUMO

This study aimed to develop a conceptual model and to explore direct and indirect associations between paid work and life-course factors in a representative national sample of the Brazilian population 50 years and older. The analysis was based on 8,903 participants in the baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). The exposure variables were sociodemographic, health, work, and social interaction variables. Based on a structural equation model, paid work showed total association with lifetime social status in women (standardized coefficient - SC = 0.489) and direct association with capacity for work in men (SC = 0.527). For women alone, an indirect and negative association was observed with lifetime intense physical effort at work, via retirement (SC = -0.156). Men with paid work were more prone to social participation, measured by belonging to groups or associations (SC = 0.209). Among women, this participation was through interaction with family and friends (SC = 0.047), via capacity for work. For both men and women, lifetime health status showed an indirect and positive association (SC = 0.298 men; SC = 0.142 women) with paid work, via capacity for work. All the above-mentioned factors showed a significant association with paid work. The study's results showed that participation in the work market occurs by different mechanisms for men and women, principally considering the factors related to work and social interaction.


O objetivo do estudo foi desenvolver um modelo conceitual e explorar associações diretas e indiretas entre trabalho remunerado e fatores que operam ao longo da vida em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos e mais. A análise foi baseada em 8.903 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). Os fatores de exposição foram sociodemográficos, de saúde, trabalho e interação social. Utilizando modelo de equações estruturais, observou-se que o trabalho remunerado apresentou associação total com a condição social ao longo da vida entre mulheres (coeficiente de padronização - CP = 0,489) e associação direta com a capacidade para o trabalho entre homens (CP = 0,527). Apenas para as mulheres, associação indireta e negativa foi observada com o esforço físico intenso no trabalho ao longo da vida, via aposentadoria (CP = -0,156). Homens com trabalho remunerado foram mais propensos à participação social, aferida pelo pertencimento a grupos ou associações (CP = 0,209). Entre as mulheres, essa participação ocorreu por meio de interações com família e amigos (CP = 0,047), via capacidade para o trabalho. Tanto entre homens quanto entre mulheres, a condição de saúde ao longo da vida mostrou associação indireta e positiva (CP = 0,298 homens; CP = 0,142 mulheres) com o trabalho remunerado, via capacidade para o trabalho. Todos os fatores mencionados apresentaram associação significativa com o trabalho remunerado. Os resultados do estudo mostraram que a participação de homens e mulheres mais velhos no mercado de trabalho ocorre por mecanismos diferentes, principalmente ao considerar os fatores relacionados ao trabalho e interação.


El objetivo de este estudio fue desarrollar un modelo conceptual y explorar asociaciones directas e indirectas entre trabajo remunerado y factores que operan a lo largo de la vida, en una muestra nacional representativa de población brasileña con 50 años y más. El análisis se basó en 8.903 participantes procedentes del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil). Los factores de exposición fueron: sociodemográficos, de salud, trabajo e interacción social. Utilizando un modelo de ecuaciones estructurales, se observó que el trabajo remunerado presentó una asociación total con la condición social a lo largo de la vida entre mujeres (coeficiente de estandarización- CP = 0,489) y asociación directa con la capacidad para el trabajo entre hombres (CP = 0,527). Solamente para las mujeres, la asociación indirecta y negativa se observó con el esfuerzo físico intenso en el trabajo a lo largo de la vida, vía jubilación (CP = -0,156). Hombres con trabajo remunerado fueron más propensos a la participación social, medida por la pertenencia a grupos o asociaciones (CP = 0,209). Entre mujeres, esta participación se produjo mediante interacciones con la familia y amigos (CP = 0,047), vía capacidad para el trabajo. Tanto entre hombres como entre mujeres, la condición de salud a lo largo de la vida mostró una asociación indirecta y positiva (CP = 0,298 hombres; CP = 0,142 mujeres) con el trabajo remunerado, vía capacidad para el trabajo. Todos los factores mencionados presentaron una asociación significativa con el trabajo remunerado. Los resultados del estudio mostraron que la participación en el mercado de trabajo de hombres y mujeres mayores se produce por mecanismos diferentes, principalmente al considerar los factores relacionados con el trabajo e interacción social.


Assuntos
Envelhecimento , Nível de Saúde , Brasil , Feminino , Humanos , Análise de Classes Latentes , Estudos Longitudinais , Masculino , Fatores Socioeconômicos
14.
Cad Saude Publica ; 36(6): e00119119, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32609170

RESUMO

Oral impairments can affect overall health and life expectancy in older adults. Our study evaluates the life expectancy with negative physical oral health impact on quality of life (POHIQoL) among older adults. Life expectancy with negative POHIQoL was estimated by the Sullivan method, using the prevalence of POHIQoL - obtained in the Health, Well-being and Ageing (SABE Study); and official mortality data for adults aged 60 years or older living in São Paulo, Brazil. Between 2000 and 2010, negative POHIQoL increased from 23.4% (95%CI: 20.2-26.9) to 30.4% (95%CI: 27.0-34.3) among older adults; total life expectancy increased from 22 and 17.5 to 23.7 and 19.4 years among 60-year-old women and men, respectively; and the proportion of remaining years to be lived with negative POHIQoL increased from 25.1% to 32.1% for the same age group. In both years, individuals aged 60 years with lower education level were expected to live more years with negative POHIQoL when compared with the most schooled ones (2000: 15.9 [95%CI: 15.0-16.8] vs. 14.3 [95%CI: 13.7-14.8]; 2010: 16.3 [95%CI: 15.1-17.4] vs. 14.1 [95%CI: 13.2-15.1]). Similarly, women were expected to live more years with negative POHIQoL than men. Within ten years, life expectancy with negative POHIQoL increased, as well as the existence of inequalities in sex and education level among Brazilian older adults. Expansion in coverage and focus on equity in dental care are still necessary to overcome persistent dental-related problems and inequalities and, therefore, contribute to healthy ageing.


Assuntos
Expectativa de Vida , Qualidade de Vida , Adulto , Idoso , Envelhecimento , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Saúde Bucal , Adulto Jovem
15.
Rev Bras Epidemiol ; 23: e200080, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32696928

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate non-adherence to pharmacotherapy for chronic diseases and to investigate the existence of socioeconomic inequalities related to this outcome in Brazil. METHODS: This was a cross-sectional study based on data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines (PNAUM). The study population corresponded to individuals aged 18 years or older with a medical diagnosis of at least one chronic disease and an indication for pharmacological treatment. The dependent variable was non-adherence to chronic disease pharmacotherapy measured by less than 80% adherence to drug therapy. Socioeconomic inequality related to non-adherence was assessed by absolute (SII) and relative (RII) inequality indices, calculated by logistic regression analyses. RESULTS: The prevalence of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was 20.2%, ranging from 17.0 to 27.8% between regions. Furthermore, this study revealed absolute and relative socioeconomic inequalities in non-adherence to pharmacotherapy of chronic diseases in Brazil (SII = -7.4; RII = 0.69) and the Northeast (SII = -14.0; RII = 0.59) and Center West (SII = -20.8; RII = 0.38) regions. The probability of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was higher among individuals with worse socioeconomic status. CONCLUSION: The findings of the present study indicate the need for the restructuring and strengthening of public policies aimed at reducing socioeconomic inequalities, in order to promote equity in adherence to the pharmacotherapy associated with chronic diseases.


Assuntos
Doença Crônica/tratamento farmacológico , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Humanos , Fatores Socioeconômicos
16.
Rev Bras Epidemiol ; 23: e200046, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32491048

RESUMO

OBJECTIVE: Evaluate the association between Metabolic Syndrome (MetS), physical activity and socioeconomic conditions among non-institutionalized elderly individuals. METHODOLOGY: Cross-sectional study with, elderly individuals (≥ 60) living in the city of São Paulo. MetS was evaluated by means of the National Cholesterol Education Program criteria, the Adult Treatment Panel III. Descriptive and bivariate analyses were performed, followed by multiple logistic regression with a 5% significance level. An attributable fraction (AF) and a proportional attributable fraction (PAF) were calculated in relation to physical activity. The magnitude of the socioeconomic inequalities was evaluated using the Slope Index of Inequality (SII) and the Relative Index of Inequality (RII). RESULTS: The prevalence of MetS was 40.1%, and 23.3% of the individuals had at least one MetS' component. Physically inactive elderly had higher chances of having MetS. The prevalence of MetS was higher among those with lower education levels in both absolute and relative terms. AF and PAF were significant among the inactive individuals and for the total population. CONCLUSION: This study demonstrated that physical activity and schooling are significantly associated with MetS, highlighting the importance of these factors for the control of this syndrome.


Assuntos
Síndrome Metabólica/epidemiologia , Comportamento Sedentário , Fatores Socioeconômicos , Distribuição por Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Avaliação Geriátrica , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanos , Modelos Logísticos , Masculino , Síndrome Metabólica/prevenção & controle , Pessoa de Meia-Idade , Prevalência , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo
17.
Cien Saude Colet ; 25(5): 1599-1606, 2020 May.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-32402039

RESUMO

The scope of this study was to evaluate the tendency of extreme attitudes in relation to body weight among adolescents in Brazilian capitals and to verify its relationship with measures of family support and perception of body image. A cross-sectional study was conducted based on data from the National School Health Survey (PeNSE) for the years 2009, 2012 and 2015. There was an increase in the prevalence of extreme attitudes during the period evaluated. In the final model, higher age, perception of body image as being fat and male gender were associated with a higher incidence of extreme attitudes. However, higher level of schooling of the mother and the variables associated with family support (living with parents, informed parents, eating with parents) were associated with a lower incidence of extreme attitudes. The results of this study revealed that the family and social context is a fundamental issue to be investigated with families, adolescents and schools, as a preventive measure for possible health problems. The need to restructure public policies on health and education for adolescents, which should have the encouragement of family support as a guideline, is suggested.


Assuntos
Imagem Corporal , Instituições Acadêmicas , Adolescente , Atitude , Peso Corporal , Brasil , Estudos Transversais , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1599-1606, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1101008

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a tendência de atitudes extremas em relação ao peso corporal entre adolescentes das capitais brasileiras e verificar a sua relação com medidas de suporte familiar e percepção da imagem corporal. Realizou-se um estudo transversal com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) dos anos de 2009, 2012 e 2015. Observou-se aumento da prevalência de atitudes extremas no período avaliado. No modelo final, maior idade, percepção da imagem corporal como gordo e sexo masculino foram associados a maiores chances de atitudes extremas. Já maior escolaridade da mãe e as variáveis associadas a suporte familiar (mora com os pais, responsáveis informados e refeição com responsáveis) foram associadas a menores chances de atitudes extremas. Os resultados do presente estudo evidenciaram que o contexto familiar e social é um assunto fundamental para ser trabalhado com as famílias, os adolescentes e as escolas, como medida de prevenção a possíveis problemas de saúde. Sugere-se a necessidade de reestruturação das políticas públicas de saúde e educação voltadas aos adolescentes, que devem ter como diretrizes o incentivo ao apoio familiar.


Abstract The scope of this study was to evaluate the tendency of extreme attitudes in relation to body weight among adolescents in Brazilian capitals and to verify its relationship with measures of family support and perception of body image. A cross-sectional study was conducted based on data from the National School Health Survey (PeNSE) for the years 2009, 2012 and 2015. There was an increase in the prevalence of extreme attitudes during the period evaluated. In the final model, higher age, perception of body image as being fat and male gender were associated with a higher incidence of extreme attitudes. However, higher level of schooling of the mother and the variables associated with family support (living with parents, informed parents, eating with parents) were associated with a lower incidence of extreme attitudes. The results of this study revealed that the family and social context is a fundamental issue to be investigated with families, adolescents and schools, as a preventive measure for possible health problems. The need to restructure public policies on health and education for adolescents, which should have the encouragement of family support as a guideline, is suggested.


Assuntos
Instituições Acadêmicas , Imagem Corporal , Fatores Socioeconômicos , Peso Corporal , Brasil , Atitude , Estudos Transversais
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00119119, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1124293

RESUMO

Abstract: Oral impairments can affect overall health and life expectancy in older adults. Our study evaluates the life expectancy with negative physical oral health impact on quality of life (POHIQoL) among older adults. Life expectancy with negative POHIQoL was estimated by the Sullivan method, using the prevalence of POHIQoL - obtained in the Health, Well-being and Ageing (SABE Study); and official mortality data for adults aged 60 years or older living in São Paulo, Brazil. Between 2000 and 2010, negative POHIQoL increased from 23.4% (95%CI: 20.2-26.9) to 30.4% (95%CI: 27.0-34.3) among older adults; total life expectancy increased from 22 and 17.5 to 23.7 and 19.4 years among 60-year-old women and men, respectively; and the proportion of remaining years to be lived with negative POHIQoL increased from 25.1% to 32.1% for the same age group. In both years, individuals aged 60 years with lower education level were expected to live more years with negative POHIQoL when compared with the most schooled ones (2000: 15.9 [95%CI: 15.0-16.8] vs. 14.3 [95%CI: 13.7-14.8]; 2010: 16.3 [95%CI: 15.1-17.4] vs. 14.1 [95%CI: 13.2-15.1]). Similarly, women were expected to live more years with negative POHIQoL than men. Within ten years, life expectancy with negative POHIQoL increased, as well as the existence of inequalities in sex and education level among Brazilian older adults. Expansion in coverage and focus on equity in dental care are still necessary to overcome persistent dental-related problems and inequalities and, therefore, contribute to healthy ageing.


Resumo: As doenças bucais podem afetar a saúde geral e a expectativa de vida dos idosos. O estudo avalia a expectativa de vida com impacto negativo da saúde bucal física sobre a qualidade de vida (POHIQoL, por sua sigla em inglês) em idosos. A expectativa de vida com POHIQoL negativa foi estimada pelo método de Sullivan, usando a prevalência de POHIQoL, obtida no estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Estudo SABE), e dados de mortalidade oficiais para adultos com idade de 60 anos ou mais e residentes em São Paulo, Brasil. Entre 2000 e 2010, a POHIQoL negativa aumentou de 23,4% (IC95%: 20,2-26,9) para 30,4% (IC95%: 27,0-34,3) entre idosos. Nos indivíduos com 60 anos, a expectativa de vida total era maior em mulheres do que em homens em 2000 (22 e 17,5 anos, respectivamente) e em 2010 (23,7 e 19,4 anos respectivamente). A proporção de indivíduos com anos de vida remanescentes com POHIQoL negativa aumentou de 25,1% para 32,1% no mesmo período. Os indivíduos com 60 anos com menor escolaridade viveriam menos anos com POHIQoL negativa, comparados aos com escolaridade maior (2000: 15,9 [IC95%: 15,0-16,8] vs. 14,3 [IC95%: 13,7-14,8]; 2010: 16,3 [IC95%: 15,1-17,4] vs. 14,1 [IC95%: 13,2-15,1]). Além disso, as mulheres poderiam esperar viver mais anos com POHIQoL negativa do que os homens. Entre 2000 e 2010, houve um aumento na expectativa de vida com POHIQoL negativa, além da existência de desigualdades por gênero e escolaridade, entre os idosos brasileiros. A ampliação da cobertura e o foco na assistência odontológica ainda são necessários para superar os problemas persistentes de saúde bucal e as desigualdades associadas, e assim, contribuir para o envelhecimento saudável.


Resumen: Los trastornos orales pueden afectar sobretodo la salud y esperanza de vida de adultos mayores. El estudio evalúa la esperanza de vida, asociada al impacto de una salud bucodental negativa que afecta a la calidad de vida (POHIQoL, por su sigla en inglés) de adultos mayores. La esperanza de vida con una POHIQoL negativa se estimó mediante el método Sullivan, usando: prevalencia de POHIQoL -obtenida en Salud, Bienestar y Envejecimiento (Estudio SABE); y los datos oficiales de mortalidad para adultos con edades comprendidas entre 60 años o más, que viven en São Paulo, Brasil. De 2000 a 2010, la POHIQoL negativa se incrementó de 23,4% (IC95%: 20,2-26,9) a 30,4% (IC95%: 27,0-34,3) entre adultos mayores; la esperanza de vida total se incrementó de 22 y 17,5 a 23,7 y 19,4 años entre mujeres y hombres con 60 años, respectivamente; y la proporción de años restantes de vida con una POHIQoL negativa, se incrementó de 25,1% a 32,1% para el mismo grupo. Las personas con una edad de 60 años y bajos niveles de escolaridad vivirían más años con una POHIQoL negativa, si los comparamos con los más escolarizados (2000: 15,9 [IC95%: 15,0-16,8] vs. 14,3 [IC95%: 13,7-14,8]; 2010: 16,3 [IC95%: 15,1-17,4] vs. 14.1 [IC95%: 13,2-15,1]). Igualmente, las mujeres vivirían más años con una POHIQoL negativa que los hombres. Hubo un incremento en la esperanza de vida con POHIQoL negativa desde el 2000 al 2010, junto con la existencia de inequidades por sexo y escolaridad entre adultos brasileños mayores. La expansión de la cobertura dental, enfocándonos en la equidad de su cuidado dental, es necesaria para superar los problemas dentales persistentes y las inequidades descritas, con el fin de contribuir, de esta forma, a un envejecimiento saludable de la población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Qualidade de Vida , Expectativa de Vida , Brasil/epidemiologia , Envelhecimento , Saúde Bucal , Pessoa de Meia-Idade
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 125, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145064

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the relation between catastrophic health expenditure (CHE) and multimorbidity in a national representative sample of the Brazilian population aged 50 year or older. METHODS: This study used data from 8,347 participants of the Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI - Brazilian Longitudinal Study of Aging) conducted in 2015-2016. The dependent variable was CHE, defined by the ratio between the health expenses of the adult aged 50 years or older and the household income. The variable of interest was multimorbidity (two or more chronic diseases) and the variable used for stratification was the wealth score. The main analyses were based on multivariate logistic regression. RESULTS: The prevalence of CHE was 17.9% and 7.5%, for expenditures corresponding to 10 and 25% of the household income, respectively. The prevalence of multimorbidity was 63.2%. Multimorbidity showed positive and independent associations with CHE (OR = 1.95, 95%CI 1.67-2.28, and OR = 1.40, 95%CI 1.11-1.76 for expenditures corresponding to 10% and 25%, respectively). Expenditures associated with multimorbidity were higher among those with lower wealth scores. CONCLUSIONS: The results draw attention to the need for an integrated approach of multimorbidity in health services, in order to avoid CHE, particularly among older adults with worse socioeconomic conditions.


RESUMO OBJETIVO: Estimar a relação entre gasto catastrófico em saúde (GCS) e multimorbidade em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos de idade ou mais. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 8.347 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (2015-2016). A variável dependente foi o GCS, definido pela razão entre as despesas com saúde do adulto de 50 anos ou mais e a renda domiciliar. A variável de interesse foi a multimorbidade (duas ou mais doenças crônicas), e a variável utilizada para estratificação foi o escore de riqueza. As principais análises foram baseadas na regressão logística multivariada. RESULTADOS: A prevalçncia de GCS foi de 17,9% e 7,5% para gastos correspondentes a 10% e 25% da renda domiciliar, respectivamente. A prevalçncia da multimorbidade foi de 63,2%. A multimorbidade apresentou associações positivas e independentes com GCS (OR = 1,95, IC95% 1,67-2,28 e OR = 1,40, IC95% 1,11-1,76 para gastos correspondentes a 10% e 25%, respectivamente). Os gastos associados à multimorbidade foram maiores entre aqueles com menor escore de riqueza. CONCLUSÕES: Os resultados chamam atenção para a necessidade de uma abordagem integrada da multimorbidade nos serviços de saúde, de forma a evitar os GCS, particularmente entre adultos mais velhos com piores condições socioeconômicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Catastrófica/economia , Doença Crônica/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Catastrófica/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA