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1.
RECIIS (Online) ; 14(4): 960-969, out.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1145572

RESUMO

Uma trajetória individual que reverbera em suas práticas e pesquisas, interfaces da comunicação e da saúde ao longo do processo de construção do Sistema Único de Saúde no Brasil. Em entrevista à Reciis, a cientista social Janine Cardoso aborda as campanhas sobre aids, a cobertura jornalística das epidemias de dengue e o contexto da pandemia de Covid-19. Os direitos à saúde e à comunicação, a articulação com os princípios do SUS e práticas dialógicas são pensados em diferentes conjunturas, das lutas pela redemocratização do país ao momento atual, em que os discursos de negação da ciência e da democracia encontram força. Janine Cardoso é professora do Programa de PósGraduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral , Política Pública , Sistema Único de Saúde , Comunicação em Saúde , Direito à Saúde , Infecções por HIV , Notícias , Infecções por Coronavirus , Jornalismo , Dengue , Epidemias , Mídias Sociais , Meios de Comunicação de Massa
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. xiii,218 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-653114

RESUMO

Este trabalho reflete sobre as relações entre saúde, política e risco, a partir da análise da cobertura das epidemias de dengue realizada nas últimas três décadas pelo Jornal Nacional (JN), da Rede Globo de Televisão. Discutir como a lógica do risco incide sobre essas narrativas constitui seu principal objetivo e, para tanto, nos propomos a identificar e analisar a forma como o telejornal construiu as epidemias de 1986, 1987, 1990/91, 1998, 2002 e 2008. O período compreende mais do que a reemergência e o recrudescimento deste que é considerado um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo. Assinala também diferentes conjunturas históricas, das lutas pela redemocratização e o direito à saúde no país. Corresponde, de forma muito particular, à ascenção da lógica do risco e à crescente preocupação com a saúde na agenda de indivíduos, instituições, governos e da mídia. Nas vertentes predominantes, tais movimentos reforçam a dimensão individual dos cuidados à saúde, a descoletivização dos riscos, apagando sua desigual distribuição pela generalização da sensação de insegurança, ao mesmo tempo em que participam da configuração de novas formas de regulação social. Tendo em vista essas questões, buscamos considerar a historicidade das narrativas jornalísticas e da própria configuração dos discursos do risco, privilegiando pontos de cruzamento entre a saúde pública e o jornalismo. A problematização se concentra em três eixos centrais: as operações que tecem as causas e responsabilidades sobre os eventos epidêmicos; as formas de expor o sofrimento e as mortes, em conexão com a concepção de justiça social que anima esses relatos; os posicionamentos sociodiscursivos que o telejornal propõe para si e para o telespectador. Ao longo das conjunturas analisadas, encontramos processos heterogêneos, permeados por ambiguidades, linhas de continuidades e deslocamentos, tanto em relação aos modelos mais tradicionais de prevenção de doenças transmissíveis quanto às estratégias para narrar os fatos jornalísticos. Em contraposição ao que foi identificado nos anos anteriores, no entanto, observa-se em 2008 o encontro da lógica do risco com novos posicionamentos do telejornal, resultando em um tipo de politização singular do evento. A análise de um conjunto de operações permitiu identificar o endereçamento dos telespectadores como potenciais vítimas da dengue, a desqualificação de políticos (e da política), das autoridades sanitárias, favorecendo a sensação de indignação e a projeção, que se quer inconteste, do julgamento efetuado pelo JN.


Assuntos
Surtos de Doenças , Dengue/epidemiologia , Jornalismo , Prova Pericial , Política de Saúde
3.
Rio de Janeiro; Fiocruz; jul. 2007. 149 p.
Monografia em Português | MS | ID: mis-15573
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