Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
J Phys Act Health ; 21(1): 94-102, 2024 Jan 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37922898

RESUMO

BACKGROUND: This study aimed to verify leisure-time physical activity trends over 15 years and monitor inequalities according to gender, self-reported skin color, and socioeconomic position in a Southern Brazilian city. A secondary aim is to evaluate intersectionalities in physical activity. METHODS: Trend analysis using 3 population-based surveys carried out in 2004, 2010, and 2021. Main outcome assessed was the prevalence of physical activity according to recommendations (150 min/wk). Inequalities dimensions measured were sex, self-reported skin color, and wealth. Intersectionalities were evaluated using Jeopardy index combining all inequality dimensions. Trend analysis was performed using least-squares weighted regression. RESULTS: We included data from 3090, 2656, and 5696 adults in 2004, 2010, and 2021, respectively. Prevalence of physical activity remains stable around 25% in the 3 years. In the 3 periods evaluated, men presented a prevalence in average 10 percentage points higher than women (SII2004 = -11.1 [95% confidence interval, CI, -14.4 to -7.8], SII2021 = -10.7 [95% CI, -13.7 to -7.7]). Skin color inequalities did not present a clear pattern. Richest individuals, in general presented a prevalence of leisure-time physical activity level 20pp higher than poorest ones (SII2004 = 20.5 [95% CI, 13.7 to 27.4]; SII2021 = 16.7 [95% CI, 11.3 to 22.0]). Inequalities were widely marked, comparing the most privileged group (represented by men, the wealthiest, and White) and the most socially vulnerable group (represented by women, the poorest, and Black/Brown). The Slope Index of Inequality for intersectionalities was -24.5 (95% CI, -31.1 to -17.9) in 2004 and -18.8 in 2021 (95% CI, -24.2 to -13.4). CONCLUSIONS: Our analysis shows that women, Black/Brown, and poor present lower leisure-time physical activity level. This group is often neglected regarding other health and social outcomes.


Assuntos
Exercício Físico , Atividades de Lazer , Adulto , Masculino , Humanos , Feminino , Brasil/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Prevalência
2.
Health Sci Rep ; 6(12): e1761, 2023 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38107154

RESUMO

Background and Aims: This study aims to describe inequalities in health indicators according to gender, area of residence, and socioeconomic position among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study using data from a school-based survey carried out in Brazil in 2019. Twelve health outcomes were evaluated. Dimensions of inequality assessed were gender, area of residence, wealth and subnational region. Results: This study comprises a sample of 124,898 adolescents. The most prevalent outcome was physical inactivity (71.9%) followed by thinking life is worthless (52.6%) and bullying (51.8%). Gender inequalities were more marked for physical inactivity and thinking life is worthless with girls presenting a prevalence more than 20 p.p. higher than boys. In zero-dose HPV, however, the prevalence in girls was 17.7 p.p. lower than in boys. Area of residence and wealth inequalities were smaller than gender disparities. Context presented a relevant role in inequality with analysis stratified by states of the country, revealing high variability in estimates. Conclusions: We highlight the need for attention to disparities between subgroups of the adolescent population, especially for gender inequalities that were the most marked for this age group.

3.
Cien Saude Colet ; 28(7): 2099-2108, 2023 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37436322

RESUMO

The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.


O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Assuntos
Renda , Pobreza , Humanos , Cidades , Brasil , Saúde da Família
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2099-2108, jul. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447851

RESUMO

Resumo O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Abstract The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.

5.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-9, mar. 2023. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1551615

RESUMO

O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigual-dades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela CO-VID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde idosos foram acompanhados no ano de 2019/20 e 2021/22. A prevalência de AF foi avaliada através do IPAQ nos domínios do lazer e deslocamento avaliados de forma conjunta. Foram classificados como ativos fisicamente aqueles que realizavam ≥ 150 min/sem. As covariáveis/estra-tificadores avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, classe econômica, escolaridade e morbidades. As desigualdades simples foram avaliadas através das diferenças e das razões da prevalência de AF e as desigualdades complexas através do índice de desigualdade (SII) e o índice de concentração (CIX). Os resultados indicaram que houve redução da prevalência de AF de 2019/20 para 2021/22 e que essas modificações ocorreram em todos os grupos populacionais, variando em termos de magnitude de declínio. O SII mostrou aumento da desigualdade entre os mais pobres em comparação aos mais ricos e redução da desigualdade em relação à idade, escolaridade e morbidades. Concluiu-se que a redução da AF ocorreu em todos os grupos populacionais. Em termos de desigualdades, houve aumento em termos de classe econômica e, nos casos de redução da desigualdade, tal mudança foi em virtude da diminuição de AF entre as categorias que eram mais ativas, sendo necessário políticas de saúde para resgatar níveis adequados de AF na população estudada


This study aimed to verify the modification in the physical activity prevalence (PA) and possible inequalities in older individuals monitored before and after social distancing due to COVID-19. This is a prospective study conducted in the urban area of Pelotas-Rio Grande do Sul, where the elderly was followed up in 2019/20 and 2021/22. The prevalence of PA was assessed using the IPAQ in the domain of leisure time and commuting evaluated together. Older people who performed ≥150 min/week were classified as physically active. The covariates/stratifiers assessed were sex, age, skin color, economic class, schooling, and morbidity. Simple inequalities were assessed through differences and ratios for the prevalence of PA and complex ine-qualities through the inequality index (SII) and the concentration index (CIX). The results indicated that there was a reduction in the prevalence of PA among the participants from 2019/20 to 2021/22 and that these changes occurred regardless of population characteristics. The SII showed an increase in PA inequality among the poorest compared to the richest individuals and a reduction in inequalities about age, education, and morbidities. It is concluded that the reduction in PA occurred similarly regardless of the covariates/stratifiers evaluated, that there was an increase in inequality in PA among the less economically favored, and that the reduction in inequality occurred especially from the reduction in PA, requiring health policies to rescue adequate levels of PA in the studied population


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Exercício Físico , COVID-19 , Estudos de Coortes
6.
Nutr Hosp ; 40(2): 391-399, 2023 Apr 20.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36748428

RESUMO

Introduction: Objective: this study analyzed the association between adherence to the Mediterranean diet and proxy-reported physical fitness among Spanish and Brazilian youths during the COVID-19 lockdown according to several inequality indicators. Methods: we conducted a cross-sectional study with parents and guardians of children and adolescents from Spain and Brazil. The evaluation process was through the use of online questionnaires. Adherence to the Mediterranean diet was assessed using the Mediterranean Diet Quality Index in Children and Adolescents. Proxy-reported physical fitness was determined using the International Fitness Scale. Inequality indicators (gender, nationality, socioeconomic status, and parents/guardians' education level) were evaluated with a survey completed by the participants' parents/guardians. Binary logistic regression models estimated the association between adherence to the Mediterranean diet and proxy-reported physical fitness, with stratification according to inequality variables. A total sample of 1,099 Spanish and Brazilian individuals (47.6% girls, aged 3 to 17 years) were included in the analysis. Results: compared to the "improvement needed to Mediterranean diet" category, the "optimal Mediterranean diet" group was significantly associated with "very good" physical fitness in boys (OR = 1.5; 95 % CI: 1.0-2.1) and in participants with parents/legal guardians' education level without university studies (OR = 1.5; 95 % CI: 1.0-2.4). Conclusions: gender and parents/guardians' education level plays a significant role in the association between the "optimal Mediterranean Diet" and "very good" physical fitness level in Spanish and Brazilian children and adolescents. Future prospective studies are needed to investigate the role of inequality indicators in this relationship.


Introducción: Objetivo: este estudio analizó la asociación entre la adherencia a la dieta mediterránea y la aptitud física autoinformada entre jóvenes españoles y brasileños durante el confinamiento de COVID-19 según varios indicadores de desigualdad. Métodos: se realizó un estudio transversal con padres y tutores de niños y adolescentes de España y Brasil. El proceso de evaluación fue a través del uso de cuestionarios online. La adherencia a la dieta mediterránea se evaluó mediante el Índice de Calidad de la Dieta Mediterránea en Niños y Adolescentes. La aptitud física declarada por los padres se determinó mediante la Escala Internacional de Aptitud Física. Los indicadores de desigualdad (género, nacionalidad, estatus socioeconómico y nivel educativo de los padres/tutores) se evaluaron con una encuesta completada por los padres/tutores de los participantes. Los modelos de regresión logística binaria estimaron la asociación entre la adherencia a la dieta mediterránea y la aptitud física informada por los progenitores, estratificando según las variables de desigualdad. Se incluyó en el análisis una muestra total de 1099 individuos españoles y brasileños (47,6 % niñas, de 3 a 17 años). Resultados: en comparación con la categoría de "necesidad de mejorar la dieta mediterránea", la de "dieta mediterránea óptima" se asoció significativamente con una aptitud física "muy buena" en los chicos (OR = 1,5; IC del 95 %: 1,0-2,1) y en los participantes con nivel educativo de los padres/tutores sin estudios universitarios (OR = 1,5; IC del 95 %: 1,0-2,4). Conclusiones: el género y el nivel educativo de los padres/tutores legales desempeñan un papel significativo en la asociación entre la "dieta mediterránea óptima" y el nivel de condición física "muy bueno" en niños y adolescentes españoles y brasileños. Se necesitan futuros estudios prospectivos para investigar el papel de los indicadores de desigualdad en esta relación.


Assuntos
COVID-19 , Dieta Mediterrânea , Masculino , Feminino , Adolescente , Criança , Humanos , Estudos Transversais , COVID-19/epidemiologia , Controle de Doenças Transmissíveis , Aptidão Física , Inquéritos e Questionários , Espanha/epidemiologia , Índice de Massa Corporal
7.
Cien Saude Colet ; 27(6): 2111-2121, 2022 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35649001

RESUMO

The aim of this study was to assess trends in inequalities regarding sex and educational levels in accumulated behavioral risk factors in the Brazilian state capitals. Repeated surveys from a Vigitel surveillance initiative carried out from 2008 to 2018 including adults (≥ 18 years) living in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District were analyzed (n = 569246). Accumulation of at least two behavioral risk factors including physical inactivity, inadequate diet, tobacco use and abusive alcohol consumption. Simple and complex measures of inequality were calculated according to sex and educational level, in addition to assessing intersectionality between age groups and regions of the country. The accumulated risk factor prevalence between 2008 and 2018 decreased from 51.6% to 41.2% among males and from 45.3% to 30.8% among females. Despite the observed decreasing trends in the prevalence of accumulated risk factors over time, inequalities of sex and educational levels persisted. Adult males and people with lower levels of education persistently presented higher prevalence of accumulated risk factors, highlighting not only the need for monitoring strategies of such inequalities, but also for actions aiming at reducing this trend.


O objetivo do estudo foi avaliar as tendências das desigualdades de sexo e escolaridade no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais brasileiras. Foram analisados repetidos inquéritos do Vigitel, entre os anos de 2008 e 2018, com adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (n = 569.246). O acúmulo de ao menos dois fatores de risco comportamentais contemplou inatividade física, alimentação inadequada, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Foram utilizadas medidas simples e complexas de desigualdade (de sexo e escolaridade). As interseccionalidades de sexo e escolaridade por faixa etária e região também foram consideradas. Entre 2008 e 2018, a prevalência do acúmulo em adultos diminuiu de 51,6% para 41,2% entre os homens, e de 45,3% para 30,8% entre as mulheres. Embora uma tendência de redução do acúmulo dos fatores de risco ao longo do tempo tenha sido observada, as desigualdades de sexo e escolaridade em geral persistiram. Homens adultos e pessoas com menor escolaridade apresentam de forma sistemática maiores prevalências de acúmulo, reforçando a necessidade de monitoramento das desigualdades e de ações para sua redução.


Assuntos
Consumo de Bebidas Alcoólicas , Uso de Tabaco , Adulto , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Feminino , Humanos , Masculino , Fatores de Risco
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2111-2121, jun. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375016

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar as tendências das desigualdades de sexo e escolaridade no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais brasileiras. Foram analisados repetidos inquéritos do Vigitel, entre os anos de 2008 e 2018, com adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (n = 569.246). O acúmulo de ao menos dois fatores de risco comportamentais contemplou inatividade física, alimentação inadequada, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Foram utilizadas medidas simples e complexas de desigualdade (de sexo e escolaridade). As interseccionalidades de sexo e escolaridade por faixa etária e região também foram consideradas. Entre 2008 e 2018, a prevalência do acúmulo em adultos diminuiu de 51,6% para 41,2% entre os homens, e de 45,3% para 30,8% entre as mulheres. Embora uma tendência de redução do acúmulo dos fatores de risco ao longo do tempo tenha sido observada, as desigualdades de sexo e escolaridade em geral persistiram. Homens adultos e pessoas com menor escolaridade apresentam de forma sistemática maiores prevalências de acúmulo, reforçando a necessidade de monitoramento das desigualdades e de ações para sua redução.


Abstract The aim of this study was to assess trends in inequalities regarding sex and educational levels in accumulated behavioral risk factors in the Brazilian state capitals. Repeated surveys from a Vigitel surveillance initiative carried out from 2008 to 2018 including adults (≥ 18 years) living in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District were analyzed (n = 569246). Accumulation of at least two behavioral risk factors including physical inactivity, inadequate diet, tobacco use and abusive alcohol consumption. Simple and complex measures of inequality were calculated according to sex and educational level, in addition to assessing intersectionality between age groups and regions of the country. The accumulated risk factor prevalence between 2008 and 2018 decreased from 51.6% to 41.2% among males and from 45.3% to 30.8% among females. Despite the observed decreasing trends in the prevalence of accumulated risk factors over time, inequalities of sex and educational levels persisted. Adult males and people with lower levels of education persistently presented higher prevalence of accumulated risk factors, highlighting not only the need for monitoring strategies of such inequalities, but also for actions aiming at reducing this trend.

9.
Cien Saude Colet ; 27(2): 793-802, 2022 Feb.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35137833

RESUMO

This article aims to measure socioeconomic inequalities regarding access to health services, contact with health professionals, and specific health interventions. This was a cross-sectional population-based study with individuals aged 18 years or older, living in the city of Rio Grande. The outcomes were the following: Family Health Strategy (FHS) coverage; having a health insurance plan; receiving a visit of a community health worker; medical consultation; dental consultation; dietary counseling; having a class with a physical education professional; flu vaccination; mammography, cytopathological and prostate exams. Relative and absolute measures were used to assess inequalities in the distribution of the outcomes. There was a response rate of 91% (1,300 adults were interviewed). Coverage indicators ranged from 16.1%, for having a class with a physical education professional, to 80.0% for medical consultation. FHS coverage and visit of a community health agent presented higher proportions among the poorest while outcomes regarding contact with health professionals, screening exams and flu vaccine were more prevalent among richest group. We observed low coverage levels of access to health services and professionals in addition to marked socioeconomic inequalities.


Assuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Pobreza , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos
10.
J Sport Health Sci ; 11(4): 509-520, 2022 07.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35074485

RESUMO

PURPOSE: The aims of this study were to (a) describe gender inequalities in physical activity (PA) among adolescents from Global South countries, and (b) investigate the relationship between gender inequalities in PA and contextual factors, such as geographic region, human development index, gender inequality index, and unemployment rates. METHODS: We analyzed cross-sectional data from the Global School-Based Student Health Survey conducted in Global South countries between 2010 and 2020 among 13- to 17-year-old adolescents. Country-context variables were retrieved from secondary data sources (World Health Organization, World Bank, and Human Development Reports). PA was assessed by a self-administered questionnaire querying the number of days in the past week in which participants were physically active for a total of at least 60 min. PA absolute gender inequalities were evaluated by the differences in the prevalence between boys and girls, 95% confidence intervals (95%CIs) were estimated using the bootstrap method. Relative inequalities were obtained through Poisson regression. Meta-analyses with random effects were used to calculate pooled estimates of absolute and relative inequalities. RESULTS: Based on 64 Global South countries/surveys, the prevalence of PA was 6.7 percentage points (p.p.) higher in boys than in girls, ranging from 0.5 p.p. in Afghanistan to 15.6 p.p. in Laos (I2= 85.1%). The pooled ratio for all countries showed that boys presented a PA prevalence 1.58 times higher than girls (95%CI: 1.47-1.70) on average. The highest absolute and relative inequalities were observed in high income countries. Countries with higher Human Development Index rankings and lower Gender Inequality Index rankings also presented greater gender differences. CONCLUSION: Given that girls are overall less active than boys across the globe, the findings of this study reinforce that macro- and micro-level changes should be actively sought if we aim to increase population levels of PA in adolescents and promote equity in PA.


Assuntos
Exercício Físico , Renda , Adolescente , Estudos Transversais , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Instituições Acadêmicas
11.
J Phys Act Health ; 19(2): 73-79, 2022 02 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34983025

RESUMO

BACKGROUND: This study aims to investigate inequalities in leisure-time physical activity (PA) practice amid the COVID-19 pandemic in a southern Brazilian city. METHODS: Four repeated population-based surveys were carried out. PA was collected using a questionnaire proposed by the authors and an adapted version of the leisure-time section of the International Physical Activity Questionnaire. The sociodemographic variables were sex, age, skin color, and education level. The participants also answered questions regarding social distancing measures compliance. Descriptive analyses based on proportions and their respective P values for categorical variables were presented. The chi-square test for heterogeneity and linear trend was used. RESULTS: The sample is composed of 1556 individuals (66.1% female). Overall, between rounds 1 and 2, PA prevalence declined, followed by a gradual increase thereafter. PA practice during the pandemic was higher among men, individuals with higher education level, and individuals with white skin color in all rounds. In rounds 2, 3, and 4, PA was lower among individuals who were practicing more social distancing. CONCLUSION: To tackle the PA inequalities, policymakers and stakeholders need to confront disparities, defending greater availability of public policies that are attentive to inequalities, especially regarding gender, skin color, and educational level, to promote PA as a human right.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Feminino , Humanos , Masculino , SARS-CoV-2 , Inquéritos e Questionários
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 793-802, Fev. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1356086

RESUMO

Abstract This article aims to measure socioeconomic inequalities regarding access to health services, contact with health professionals, and specific health interventions. This was a cross-sectional population-based study with individuals aged 18 years or older, living in the city of Rio Grande. The outcomes were the following: Family Health Strategy (FHS) coverage; having a health insurance plan; receiving a visit of a community health worker; medical consultation; dental consultation; dietary counseling; having a class with a physical education professional; flu vaccination; mammography, cytopathological and prostate exams. Relative and absolute measures were used to assess inequalities in the distribution of the outcomes. There was a response rate of 91% (1,300 adults were interviewed). Coverage indicators ranged from 16.1%, for having a class with a physical education professional, to 80.0% for medical consultation. FHS coverage and visit of a community health agent presented higher proportions among the poorest while outcomes regarding contact with health professionals, screening exams and flu vaccine were more prevalent among richest group. We observed low coverage levels of access to health services and professionals in addition to marked socioeconomic inequalities.


Resumo O objetivo deste artigo é mensurar desigualdades socioeconômicas no acesso a serviços de saúde, no contato com profissionais e em intervenções específicas. Estudo transversal de base populacional com indivíduos (18 anos ou mais) vivendo em Rio Grande. Os desfechos mensurados foram: cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), plano de saúde, visita do agente comunitário de saúde, consulta médica, consulta com dentista, aconselhamento nutricional, aula com professor de educação física, vacina da gripe, mamografia, exames citopatológico e de próstata. Medidas de desigualdade absolutas e relativas foram utilizadas para avaliar a distribuição dos desfechos. A taxa de resposta foi de 91% (1.300 adultos entrevistados). A cobertura dos indicadores variou de 16,1%, para ter aula com professor de educação física, a 80,0%, para consulta médica. Cobertura de ESF e visita do agente comunitário de saúde apresentaram maior proporções entre os mais pobres, enquanto desfechos de contato com profissionais de saúde, exames de rastreamento e vacina da gripe foram mais prevalentes entre os mais ricos. Foram observadas baixas coberturas de acesso aos serviços e contato com profissionais, bem como desigualdades sociodemográficas importantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pobreza , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
13.
J Phys Act Health ; 18(12): 1503-1510, 2021 Oct 25.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34697257

RESUMO

BACKGROUND: This study aims to describe changes in gender and wealth inequalities in leisure-time physical activity (PA) of Brazilians during a 6-year interval. It also aims to evaluate inequalities regarding PA public programs awareness, participation, and access to public spaces for PA. METHODS: Data from 2 population-based surveys conducted in 2013 and 2019 were used. Leisure-time PA prevalence was assessed considering those reporting ≥150 minutes per week. The authors evaluated gender inequalities calculating differences and ratios, and wealth inequalities using the slope index of inequality and the concentration index- assessing changes over time. RESULTS: National levels of leisure-time PA increased from 2013 to 2019, and an increase in inequalities was observed; women and the poorest groups still presented lower prevalence. A decline in socioeconomic inequalities was observed from 2013 to 2019 regarding the availability of public spaces and awareness about public programs. However, outcomes remained more common among the richest group. Inequalities did not vary for participation in public programs. CONCLUSION: Although leisure-time PA increased from 2013 to 2019 at a national level, there were no improvements in gender inequalities, and wealth inequalities worsened over time. Indicators of public strategies for PA increased for the population, but inequalities remain.


Assuntos
Exercício Físico , Atividades de Lazer , Brasil , Feminino , Humanos , Política Pública , Fatores Socioeconômicos
14.
Lancet Glob Health ; 9(8): e1101-e1109, 2021 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34051180

RESUMO

BACKGROUND: Global reports have described inequalities in coverage of reproductive, maternal, newborn, and child health (RMNCH) interventions, but little is known about how socioeconomic inequality in intervention coverage varies across multiple low-income and middle-income countries (LMICs). We aimed to assess the association between wealth-related inequalities in coverage of RMNCH interventions. METHODS: In this cross-sectional study, we identified publicly available Demographic Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Surveys from LMICs containing information on household characteristics, reproductive health, women's and children's health, nutrition, and mortality. We identified the most recent survey from the period 2010-19 for 36 countries that contained data for our preselected set of 18 RMNCH interventions. 21 countries also had information on two common malaria interventions. We classified interventions into four groups according to their predominant delivery channels: health facility based, community based, environmental, and culturally driven (including breastfeeding practices). Within each country, we derived wealth quintiles from information on household asset indices. We studied two summary measures of within-country wealth-related inequality: absolute inequalities (akin to coverage differences among children from wealthy and poor households) using the slope index of inequality (SII), and relative inequalities (akin to the ratio of coverage levels for wealthy and poor children) using the concentration index (CIX). Pro-poor inequalities are present when intervention coverage decreased with increasing household wealth, and pro-rich inequalities are present when intervention coverage increased as household wealth increased. FINDINGS: Across the 36 LMICs included in our analyses, coverage of most interventions had pro-rich patterns in most countries, except for two breastfeeding indicators that mostly had higher coverage among poor women, children and households than wealthy women, children, and households. Environmental interventions were the most unequal, particularly use of clean fuels, which had median levels of SII of 48·8 (8·6-85·7) and CIX of 67·0 (45·0-85·8). Interventions primarily delivered in health facilities-namely institutional childbirth (median SII 46·7 [23·1-63·3] and CIX 11·4 [4·5-23·4]) and antenatal care (median SII 26·7 [17·0-47·2] and CIX 10·0 [4·2-17·1])-also usually had pro-rich patterns. By comparison, primarily community-based interventions, including those against malaria, were more equitably distributed-eg, oral rehydration therapy (median SII 9·4 [2·9-19·0] and CIX 3·4 [1·3-25·0]) and polio immunisation (SII 12·1 [2·3-25·0] and CIX 3·1 [0·5-7·1]). Differences across the four types of delivery channels in terms of both inequality indices were significant (SII p=0·0052; CIX p=0·0048). INTERPRETATION: Interventions that are often delivered at community level are usually more equitably distributed than those primarily delivered in fixed facilities or those that require changes in the home environment. Policy makers need to learn from community delivery channels to promote more equitable access to all RMNCH interventions. FUNDING: Bill & Melinda Gates Foundation and Wellcome Trust. TRANSLATIONS: For the French, Portuguese and Spanish translations of the abstract see Supplementary Materials section.


Assuntos
Países em Desenvolvimento , Disparidades em Assistência à Saúde/economia , Serviços de Saúde Materno-Infantil/organização & administração , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Reprodutiva/organização & administração , Serviços de Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Criança , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Fatores Socioeconômicos
15.
Cad Saude Publica ; 37(4): e00050120, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33852693

RESUMO

This was a time trend study aimed at assessing inequalities in smoking and abusive alcohol consumption, considering schooling as a proxy for socioeconomic status, according to sex and region of Brazil. The study used data from the Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel) survey collected from 2006 to 2017. The outcomes were abusive alcohol consumption and smoking. The inequalities were assessed based on schooling, with double stratification by sex and major geographic region. Weighted linear least squares regression was used to assess the trend in prevalence of outcomes and their inequalities. Prevalence of abusive alcohol consumption increased in women, from 7.8% in 2006 to 12.2% in 2017 and was consistently higher among individuals with more schooling. Prevalence of smoking decreased in both men and women and was consistently higher among those with less schooling. Inequality in alcohol consumption between schooling groups appears to have increased over time, higher in women, but inequality in smoking appears to have decreased. In some regions of Brazil, the measures of inequality suggest stability and in others an increase in inequality in alcohol consumption (Southeast, South, and Central regions in women) and a decrease in smoking (all regions except the Southeast in men; Northeast and Central in women). Despite the strides in smoking reduction, inequalities persist in schooling and are also present in alcohol consumption. The outcomes show opposite trends, so strategies should focus on each of the problems in order to reduce existing inequalities.


Estudo de tendência temporal com o objetivo de avaliar as desigualdades no tabagismo e no consumo abusivo de álcool, considerando a escolaridade como proxy de nível socioeconômico, de acordo com sexo e regiões brasileiras. Foram utilizados dados do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados entre 2006 e 2017. Os desfechos foram o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o fumo. As desigualdades foram avaliadas com base na escolaridade, com dupla estratificação por sexo e regiões brasileiras. Para avaliar a tendência das prevalências dos desfechos e suas desigualdades foi usada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância. A prevalência de consumo abusivo de álcool aumentou em mulheres, de 7,8% (2006) para 12,2% (2017), e foi maior sempre entre os mais escolarizados. A prevalência de tabagismo diminuiu para homens e mulheres e foi maior sempre entre os menos escolarizados. A desigualdade no consumo de álcool entre os grupos de escolaridade parece ter aumentado ao longo do tempo, com maior magnitude entre as mulheres, mas a desigualdade no tabagismo parece estar diminuindo. Em algumas regiões do país, as medidas de desigualdade sugerem estabilidade e em outras um aumento da desigualdade para o consumo de álcool (Sudeste, Sul e Centro-oeste, entre as mulheres) e diminuição para o tabagismo (todas as regiões, exceto Sudeste, entre os homens; Nordeste e Centro-oeste, entre as mulheres). Apesar dos avanços na redução do tabagismo, as desigualdades na escolaridade persistem e estão presentes também em relação ao álcool. Os desfechos têm comportamentos opostos, portanto, estratégias devem ser focadas em cada um dos problemas, a fim de reduzir as desigualdades existentes.


Estudio de tendencia temporal, con el objetivo de evaluar las desigualdades en el tabaquismo y consumo abusivo de alcohol, considerando la escolaridad como proxy de nivel socioeconómico, de acuerdo con el sexo y regiones brasileñas. Se utilizaron datos de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel), recogidos entre 2006 y 2017. Los resultados fueron el consumo abusivo de bebidas alcohólicas y tabaco. Las desigualdades se evaluaron a partir de la escolaridad, con doble estratificación por sexo y regiones brasileñas. Para evaluar la tendencia de las prevalencias de los resultados y sus desigualdades se utilizó la regresión lineal por mínimos cuadrados ponderados de la variancia. La prevalencia de consumo abusivo de alcohol aumentó en mujeres de 7,8% (2006) a 12,2% (2017) y fue siempre mayor entre los más escolarizados. La prevalencia de tabaquismo disminuyó en hombres y mujeres, y siempre fue mayor entre los menos escolarizados. La desigualdad en el consumo de alcohol entre los grupos de escolaridad parece que ha aumentado a lo largo del tiempo, con mayor magnitud entre las mujeres, pero la desigualdad en el tabaquismo parece estar disminuyendo. En algunas regiones del país, las medidas de desigualdad sugieren estabilidad y en otras un aumento de la desigualdad en el consumo de alcohol (Sudeste, Sur y Centro-oeste, entre las mujeres) y disminución en el tabaquismo (todas las regiones, excepto la Sudeste, entre los hombres; Nordeste y Centro-oeste, entre las mujeres). A pesar de los avances en la reducción del tabaquismo, las desigualdades en la escolaridad persisten y están presentes también en relación con el alcohol. Los resultados tienen comportamientos opuestos, por lo tanto, las estrategias deben centrarse en cada uno de los problemas, a fin de reducir las desigualdades existentes.


Assuntos
Fumar , Telefone , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Feminino , Humanos , Masculino , Prevalência , Fumar/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
16.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. tab, il
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282592

RESUMO

Estudos sobre desigualdades na prática de esporte e atividades físicas são uma importante ferramenta para embasar políticas públicas. Assim como abordagens de nível nacional, análises específicas de acordo com regiões se fazem necessárias. O objetivo deste estudo foi verificar as desigualdades em termos de sexo, cor da pele, área de residência e escolaridade na prática de esporte ou atividades físicas de acordo com as regiões do Brasil. Foram analisados os dados da investigação suplementar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2015, uma amostra representativa da população de adultos brasileiros. As análises contemplaram a prática de esporte e atividades físicas durante o ano anterior à entrevista e análises simples e complexas de desigualdade foram realizadas de acordo com cada região do país. Homens, pessoas de cor de pele branca, moradores da zona urbana e com maior escolaridade apresentaram maior prática em todas as regiões. Em termos de magnitude das desigualdades, as regiões que apresentaram maiores desigualdades foram a norte (prática entre ho-mens 12,9 pontos percentuais ­ p.p., maior que entre mulheres) e a sul (41,1 p.p. de diferença entre os grupos extremos de escolaridade e 13,4 p.p. entre zona urbana e rural). Pessoas de cor da pele branca apresentaram 4,9 p.p. a mais de prevalência em relação às pretas ou pardas, sem diferenças marcantes entre as regiões. Os resultados identificaram a presença de desigualdades sistematicamente na direção de grupos privilegiados social e economicamente em nossa sociedade em todas as regiões do país, embora magnitudes diferentes sejam observadas regionalmente


Studies of inequalities in sports and physical activity are important tools for public policies. As important as national approaches, regional-specific analyses are required. The aim of this study is to assess inequalities in terms of gender, skin color, place of residence and levels of education according to the regions of Brazil. The National Survey of Households Sample (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD) carried out in 2015 with adults was analyzed. Sports and physical activity practice were assessed in the one-year period before the interview and simple and complex measures of inequalities were performed according to each region. Males, participants reporting white skin color, living in urban areas, and presenting higher education levels presented higher prevalence of sports and physical activity practice in all regions. In terms of inequalities magnitude, the regions presenting higher disparities were the north (practice among males 12.9 percentage points ­ p.p., higher than females) and the south (difference of 41.1 p.p. between education levels and 13.4 p.p. between urban and rural areas). Participants reporting White skin color presented 4.9 p.p. higher prevalence than their counterparts, without marked regional differences. The results identified system-atic inequalities towards to the most social and economic privileged groups of our societies, and magnitudes of such inequalities were different according to the country regions


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde Pública , Estudos Transversais , Adulto , Atividade Motora
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00050120, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1285834

RESUMO

Resumo Estudo de tendência temporal com o objetivo de avaliar as desigualdades no tabagismo e no consumo abusivo de álcool, considerando a escolaridade como proxy de nível socioeconômico, de acordo com sexo e regiões brasileiras. Foram utilizados dados do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados entre 2006 e 2017. Os desfechos foram o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o fumo. As desigualdades foram avaliadas com base na escolaridade, com dupla estratificação por sexo e regiões brasileiras. Para avaliar a tendência das prevalências dos desfechos e suas desigualdades foi usada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância. A prevalência de consumo abusivo de álcool aumentou em mulheres, de 7,8% (2006) para 12,2% (2017), e foi maior sempre entre os mais escolarizados. A prevalência de tabagismo diminuiu para homens e mulheres e foi maior sempre entre os menos escolarizados. A desigualdade no consumo de álcool entre os grupos de escolaridade parece ter aumentado ao longo do tempo, com maior magnitude entre as mulheres, mas a desigualdade no tabagismo parece estar diminuindo. Em algumas regiões do país, as medidas de desigualdade sugerem estabilidade e em outras um aumento da desigualdade para o consumo de álcool (Sudeste, Sul e Centro-oeste, entre as mulheres) e diminuição para o tabagismo (todas as regiões, exceto Sudeste, entre os homens; Nordeste e Centro-oeste, entre as mulheres). Apesar dos avanços na redução do tabagismo, as desigualdades na escolaridade persistem e estão presentes também em relação ao álcool. Os desfechos têm comportamentos opostos, portanto, estratégias devem ser focadas em cada um dos problemas, a fim de reduzir as desigualdades existentes.


Abstract: This was a time trend study aimed at assessing inequalities in smoking and abusive alcohol consumption, considering schooling as a proxy for socioeconomic status, according to sex and region of Brazil. The study used data from the Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel) survey collected from 2006 to 2017. The outcomes were abusive alcohol consumption and smoking. The inequalities were assessed based on schooling, with double stratification by sex and major geographic region. Weighted linear least squares regression was used to assess the trend in prevalence of outcomes and their inequalities. Prevalence of abusive alcohol consumption increased in women, from 7.8% in 2006 to 12.2% in 2017 and was consistently higher among individuals with more schooling. Prevalence of smoking decreased in both men and women and was consistently higher among those with less schooling. Inequality in alcohol consumption between schooling groups appears to have increased over time, higher in women, but inequality in smoking appears to have decreased. In some regions of Brazil, the measures of inequality suggest stability and in others an increase in inequality in alcohol consumption (Southeast, South, and Central regions in women) and a decrease in smoking (all regions except the Southeast in men; Northeast and Central in women). Despite the strides in smoking reduction, inequalities persist in schooling and are also present in alcohol consumption. The outcomes show opposite trends, so strategies should focus on each of the problems in order to reduce existing inequalities.


Resumen: Estudio de tendencia temporal, con el objetivo de evaluar las desigualdades en el tabaquismo y consumo abusivo de alcohol, considerando la escolaridad como proxy de nivel socioeconómico, de acuerdo con el sexo y regiones brasileñas. Se utilizaron datos de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel), recogidos entre 2006 y 2017. Los resultados fueron el consumo abusivo de bebidas alcohólicas y tabaco. Las desigualdades se evaluaron a partir de la escolaridad, con doble estratificación por sexo y regiones brasileñas. Para evaluar la tendencia de las prevalencias de los resultados y sus desigualdades se utilizó la regresión lineal por mínimos cuadrados ponderados de la variancia. La prevalencia de consumo abusivo de alcohol aumentó en mujeres de 7,8% (2006) a 12,2% (2017) y fue siempre mayor entre los más escolarizados. La prevalencia de tabaquismo disminuyó en hombres y mujeres, y siempre fue mayor entre los menos escolarizados. La desigualdad en el consumo de alcohol entre los grupos de escolaridad parece que ha aumentado a lo largo del tiempo, con mayor magnitud entre las mujeres, pero la desigualdad en el tabaquismo parece estar disminuyendo. En algunas regiones del país, las medidas de desigualdad sugieren estabilidad y en otras un aumento de la desigualdad en el consumo de alcohol (Sudeste, Sur y Centro-oeste, entre las mujeres) y disminución en el tabaquismo (todas las regiones, excepto la Sudeste, entre los hombres; Nordeste y Centro-oeste, entre las mujeres). A pesar de los avances en la reducción del tabaquismo, las desigualdades en la escolaridad persisten y están presentes también en relación con el alcohol. Los resultados tienen comportamientos opuestos, por lo tanto, las estrategias deben centrarse en cada uno de los problemas, a fin de reducir las desigualdades existentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Telefone , Fumar/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Prevalência , Escolaridade
18.
BMJ Glob Health ; 5(10)2020 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33033052

RESUMO

INTRODUCTION: Evidence on the rate at which the double burden of malnutrition unfolds is limited. We quantified trends and inequalities in the nutritional status of adolescent girls and adult women in sub-Saharan Africa. METHODS: We analysed 102 Demographic and Health Surveys between 1993 and 2017 from 35 countries. We assessed regional trends through cross-sectional series analyses and ran multilevel linear regression models to estimate the average annual rate of change (AARC) in the prevalence of underweight, anaemia, anaemia during pregnancy, overweight and obesity among women by their age, residence, wealth and education levels. We quantified current absolute inequalities in these indicators and wealth-inequality trends. RESULTS: There was a modest decline in underweight prevalence (AARC=-0.14 percentage points (pp), 95% CI -0.17 to -0.11). Anaemia declined fastest among adult women and the richest pregnant women with an AARC of -0.67 pp (95% CI -1.06 to -0.28) and -0.97 pp (95% CI -1.60 to -0.34), respectively, although it affects all women with no marked disparities. Overweight is increasing rapidly among adult women and women with no education. Capital city residents had a threefold more rapid rise in obesity (AARC=0.47 pp, 95% CI 0.39, 0.55), compared with their rural counterparts. Absolute inequalities suggest that Ethiopia and South Africa have the largest gap in underweight (15.4 pp) and obesity (28.5 pp) respectively, between adult and adolescent women. Regional wealth inequalities in obesity are widening by 0.34 pp annually. CONCLUSION: Underweight persists, while overweight and obesity are rising among adult women, the rich and capital city residents. Adolescent girls do not present adverse nutritional outcomes except anaemia, remaining high among all women. Multifaceted responses with an equity lens are needed to ensure no woman is left behind.


Assuntos
Estado Nutricional , Sobrepeso , Adolescente , Adulto , Estudos Transversais , Etiópia , Feminino , Humanos , Sobrepeso/epidemiologia , Gravidez , Magreza/epidemiologia
19.
Cad Saude Publica ; 36(6): e00155119, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32520125

RESUMO

This Essay reflects on some current approaches to the promotion of physical activity, proposing greater visibility for leisure-time physical activities and inequalities in access to them. The current scenario of increasing inequalities and the importance of confronting them, highlighting the pertinence of public policies, is presented and discussed in light of two theories, the Inverse Equity Hypothesis and the Inverse Care Law. The Inverse Equity Hypothesis seeks to understand how inequalities tend to be established in health indicators, based on an expected increase in inequalities when health innovations initially reach the more socially and economically privileged groups. Meanwhile, the Inverse Care Law emphasizes that the availability of adequate healthcare tends to vary inversely to the population's need. By relating the theories and the promotion of leisure-time physical activity, the essay defends the expansion of public policies aimed at not further increasing inequalities. Public policies and their association with Brazilian Unified National Health System (SUS) and its principles should be the priority. The essay thus defends approaches to promote socially contextualized leisure-time physical activities, capable of prioritizing the groups that need them the most.


O presente Ensaio apresenta uma reflexão com base em algumas formas vigentes de promoção de atividade física, propondo visibilidade a atividades de lazer e suas desigualdades. O cenário atual de (aumento das) desigualdades e a importância do seu enfrentamento, destacando a pertinência das políticas públicas, são apresentados e discutidos à luz de duas teorias: a Hipótese da Equidade Inversa e a Lei dos Cuidados Inversos. A Hipótese da Equidade Inversa busca compreender como as desigualdades tendem a se estabelecer em indicadores de saúde, partindo de aumento esperado dessas desigualdades quando surgem inovações em saúde que atingem inicialmente os mais privilegiados social e economicamente. Já a Lei dos Cuidados Inversos destaca que a disponibilidade de uma atenção adequada em saúde tende a variar inversamente à necessidade da população. Nesse sentido, ao relacionar as teorias e a promoção de atividade física de lazer, o presente ensaio defende a ampliação das políticas públicas, buscando evitar o aumento das desigualdades. São as políticas públicas e a vinculação com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com seus princípios que precisam ser compreendidas como prioridade. É nessa perspectiva que acreditamos em um avanço de ações de promoção das atividades físicas de lazer contextualizadas socialmente que sejam capazes de priorizar aqueles que mais necessitam.


Este Ensayo propone una reflexión sobre algunas formas vigentes de promoción de la actividad física, centrándose en las actividades físicas de ocio y sus desigualdades. El escenario actual de (aumento de las) desigualdades y la importancia de su enfrentamiento, destacando la pertinencia de las políticas públicas, se presenta y discute a la luz de dos teorías: la Hipótesis de la Equidad Inversa y la Ley de Cuidados Inversos. La Hipótesis de la Equidad inversa busca comprender cómo las desigualdades tienden a establecerse en indicadores de salud, partiendo de un aumento esperado de las desigualdades, cuando surgen innovaciones en salud que alcanzan inicialmente a los más privilegiados social y económicamente. Ya la Ley de los Cuidados Inversos destaca que la disponibilidad de una atención adecuada en salud tiende a variar inversamente, en función de las necesidades de la población. En este sentido, al relacionar las teorías y la promoción de la actividad física de ocio, este ensayo defiende la ampliación de las políticas públicas, con el fin de no ampliar las desigualdades. Son las políticas públicas, su vinculación con el Sistema Único de la Salud (SUS) y con sus principios los que necesitan ser comprendidos como prioridad. Desde esta perspectiva pensamos que se debe avanzar en la promoción de acciones de actividades físicas durante el ocio, contextualizadas socialmente, y que sean capaces de priorizar a quienes más lo necesitan.


Assuntos
Exercício Físico , Política Pública , Brasil , Humanos , Atividade Motora , Fatores Socioeconômicos
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00155119, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1100968

RESUMO

O presente Ensaio apresenta uma reflexão com base em algumas formas vigentes de promoção de atividade física, propondo visibilidade a atividades de lazer e suas desigualdades. O cenário atual de (aumento das) desigualdades e a importância do seu enfrentamento, destacando a pertinência das políticas públicas, são apresentados e discutidos à luz de duas teorias: a Hipótese da Equidade Inversa e a Lei dos Cuidados Inversos. A Hipótese da Equidade Inversa busca compreender como as desigualdades tendem a se estabelecer em indicadores de saúde, partindo de aumento esperado dessas desigualdades quando surgem inovações em saúde que atingem inicialmente os mais privilegiados social e economicamente. Já a Lei dos Cuidados Inversos destaca que a disponibilidade de uma atenção adequada em saúde tende a variar inversamente à necessidade da população. Nesse sentido, ao relacionar as teorias e a promoção de atividade física de lazer, o presente ensaio defende a ampliação das políticas públicas, buscando evitar o aumento das desigualdades. São as políticas públicas e a vinculação com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com seus princípios que precisam ser compreendidas como prioridade. É nessa perspectiva que acreditamos em um avanço de ações de promoção das atividades físicas de lazer contextualizadas socialmente que sejam capazes de priorizar aqueles que mais necessitam.


Este Ensayo propone una reflexión sobre algunas formas vigentes de promoción de la actividad física, centrándose en las actividades físicas de ocio y sus desigualdades. El escenario actual de (aumento de las) desigualdades y la importancia de su enfrentamiento, destacando la pertinencia de las políticas públicas, se presenta y discute a la luz de dos teorías: la Hipótesis de la Equidad Inversa y la Ley de Cuidados Inversos. La Hipótesis de la Equidad inversa busca comprender cómo las desigualdades tienden a establecerse en indicadores de salud, partiendo de un aumento esperado de las desigualdades, cuando surgen innovaciones en salud que alcanzan inicialmente a los más privilegiados social y económicamente. Ya la Ley de los Cuidados Inversos destaca que la disponibilidad de una atención adecuada en salud tiende a variar inversamente, en función de las necesidades de la población. En este sentido, al relacionar las teorías y la promoción de la actividad física de ocio, este ensayo defiende la ampliación de las políticas públicas, con el fin de no ampliar las desigualdades. Son las políticas públicas, su vinculación con el Sistema Único de la Salud (SUS) y con sus principios los que necesitan ser comprendidos como prioridad. Desde esta perspectiva pensamos que se debe avanzar en la promoción de acciones de actividades físicas durante el ocio, contextualizadas socialmente, y que sean capaces de priorizar a quienes más lo necesitan.


This Essay reflects on some current approaches to the promotion of physical activity, proposing greater visibility for leisure-time physical activities and inequalities in access to them. The current scenario of increasing inequalities and the importance of confronting them, highlighting the pertinence of public policies, is presented and discussed in light of two theories, the Inverse Equity Hypothesis and the Inverse Care Law. The Inverse Equity Hypothesis seeks to understand how inequalities tend to be established in health indicators, based on an expected increase in inequalities when health innovations initially reach the more socially and economically privileged groups. Meanwhile, the Inverse Care Law emphasizes that the availability of adequate healthcare tends to vary inversely to the population's need. By relating the theories and the promotion of leisure-time physical activity, the essay defends the expansion of public policies aimed at not further increasing inequalities. Public policies and their association with Brazilian Unified National Health System (SUS) and its principles should be the priority. The essay thus defends approaches to promote socially contextualized leisure-time physical activities, capable of prioritizing the groups that need them the most.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Exercício Físico , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Atividade Motora
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA