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1.
Rev Saude Publica ; 57: 89, 2023.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37971073

RESUMO

OBJECTIVE: To descriptively analyze Brazilian parturient women who underwent previous cesarean section and point out the factors associated with Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) in Brazil. METHODS: The study used data from women with one, two, or three or more cesarean sections from the survey Nascer no Brasil (Birth in Brazil). Differences between categories were assessed through the chi-square test (χ2). Variables with significant differences (p < 0.05) were incorporated into logistic regression. FINDINGS: Out of the total of 23,894 women, 20.9% had undergone a previous cesarean section. The majority (85.1%) underwent another cesarean section, with 75.5% occurring before the onset of labor. The rate of Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) was 14.9%, with a success rate of 60.8%. Women who underwent three or more cesarean sections displayed greater social vulnerability. The chances of VBAC were higher among those who opted for a vaginal birth towards the end of gestation, had a prior vaginal birth, underwent labor induction, were admitted with over 4 centimeters of dilation, and without partner. Receiving care from the private health care system, having two or more prior cesarean sections, obstetric complications, and deciding on cesarean delivery late in gestation reduced the chances of VBAC. Age group, educational background, prenatal care adequacy, and the reason for the previous cesarean section did not result in significant differences. CONCLUSION: The majority of women who underwent a previous cesarean section in Brazil are directed towards another surgery, and a higher number of cesarean sections is linked to greater social inequality. Factors associated with VBAC included choosing vaginal birth towards the end of gestation, having had a previous vaginal birth, higher cervical dilation upon admission, induction, assistance from the public health care system, absence of obstetric complications, and without a partner. Efforts to promote VBAC are necessary to reduce overall cesarean rates and their repercussions on maternal and child health.


Assuntos
Trabalho de Parto , Nascimento Vaginal Após Cesárea , Criança , Gravidez , Feminino , Humanos , Cesárea , Brasil , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 89, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522873

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To descriptively analyze Brazilian parturient women who underwent previous cesarean section and point out the factors associated with Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) in Brazil. METHODS The study used data from women with one, two, or three or more cesarean sections from the survey Nascer no Brasil (Birth in Brazil). Differences between categories were assessed through the chi-square test (χ2). Variables with significant differences (p < 0.05) were incorporated into logistic regression. FINDINGS Out of the total of 23,894 women, 20.9% had undergone a previous cesarean section. The majority (85.1%) underwent another cesarean section, with 75.5% occurring before the onset of labor. The rate of Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) was 14.9%, with a success rate of 60.8%. Women who underwent three or more cesarean sections displayed greater social vulnerability. The chances of VBAC were higher among those who opted for a vaginal birth towards the end of gestation, had a prior vaginal birth, underwent labor induction, were admitted with over 4 centimeters of dilation, and without partner. Receiving care from the private health care system, having two or more prior cesarean sections, obstetric complications, and deciding on cesarean delivery late in gestation reduced the chances of VBAC. Age group, educational background, prenatal care adequacy, and the reason for the previous cesarean section did not result in significant differences. CONCLUSION The majority of women who underwent a previous cesarean section in Brazil are directed towards another surgery, and a higher number of cesarean sections is linked to greater social inequality. Factors associated with VBAC included choosing vaginal birth towards the end of gestation, having had a previous vaginal birth, higher cervical dilation upon admission, induction, assistance from the public health care system, absence of obstetric complications, and without a partner. Efforts to promote VBAC are necessary to reduce overall cesarean rates and their repercussions on maternal and child health.


RESUMO OBJETIVO Analisar descritivamente as parturientes brasileiras com cesariana anterior e apontar os fatores associados ao parto vaginal após cesárea (Vaginal Birht After Cesarean- VBAC) no Brasil. MÉTODOS Foram utilizados dados de mulheres com uma, duas ou três e mais cesáreas da pesquisa Nascer no Brasil. As diferenças entre categorias foram avaliadas pelo teste de qui-quadrado (χ2). As variáveis que apresentaram diferença significativa (< 0,05) foram incluídas em regressão logística. RESULTADOS Do total de 23.894 mulheres, 20,9% tinham cesárea anterior. A maior parte (85,1%) foi submetida a outra cesárea, 75,5% antes do início do trabalho de parto. A porcentagem de VBAC foi de 14,9%, uma taxa de sucesso de 60,8%. Mulheres com três cesáreas ou mais apresentaram maior vulnerabilidade social. As chances de VBAC foram maiores entre aquelas decididas pelo parto vaginal no fim da gestação, com parto vaginal anterior, indução de parto, admitidas com mais de 4 centímetros de dilatação e sem companheiro. Assistência no sistema privado, ter duas cesáreas ou mais, complicações obstétricas e decisão por cesariana no final da gestação diminuíram as chances de VBAC. Faixa etária, escolaridade, adequação do pré-natal e razão da cesárea anterior não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO A maior parte das mulheres com cesárea anterior no Brasil é encaminhada para uma nova cirurgia, e o maior número de cesáreas está associado à maior iniquidade social. Os fatores associados ao VBAC foram decisão pelo parto vaginal no fim da gestação, parto vaginal anterior, maior dilatação cervical na internação, indução, atendimento no sistema público de saúde, ausência de complicações obstétricas e ausência de companheiro. São necessárias ações de estímulo ao VBAC, visando reduzir taxas globais de cesarianas e suas consequências para a saúde materno-infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico , Saúde Materna , Parto Normal , Fatores Socioeconômicos , Brasil
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3261-3271, ago. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384475

RESUMO

Resumo O objetivo é analisar os fatores socioeconômicos e demográficos associados à reincidência de gravidez na adolescência, assim como verificar a associação com desfechos maternos e neonatais desfavoráveis. É um estudo transversal, a partir dos dados do "Nascer no Brasil", composto por puérperas adolescentes e seus recém-nascidos. Utilizou-se regressão logística univariada e múltipla para indicar os fatores associados à essa reincidência. A reincidência da gravidez na adolescência esteve associada à idade materna de 17-19 anos (OR=3,35; IC95%=2,45-4,59), à escolaridade inadequada para a idade (OR=4,34; IC95%=3,50-5,39), à intenção de engravidar, à residência na capital do estado e ao fato do companheiro ser chefe da família. No entanto, as adolescentes primíparas apresentaram maior chance de doença hipertensiva e crescimento intrauterino restrito. Conclui-se que há um elevado percentual de reincidência de gravidez na adolescência no Brasil. Adolescentes com companheiro, pouca escolaridade e sem planejamento reprodutivo são as mais expostas a ter duas ou mais gestações antes dos 20 anos, demostrando dificuldades em postergar a primeira gestação. Todavia as adolescentes primíparas apresentam maior chance de intercorrências do que as multíparas.


Abstract The present study aims to analyze the socioeconomic and demographic factors associated with the recurrence of teenage pregnancy, as well as to verify the association with unfavorable maternal and neonatal outcomes. It is a cross-sectional study, based on data from "Nascer no Brasil", comprised of adolescent mothers and their newborns. Univariate and multiple logistic regression were used to indicate the factors associated with this recurrence. Recurrence of teenage pregnancy was associated with a maternal age of 17-19 years (OR=3.35; 95%CI=2.45-4.59); an inadequate education for their age (OR=4.34; 95%CI=3.50-5.39), with no intention of becoming pregnant; residency in the state capital; and the fact that the partner is the head of the family. However, as independent primiparous teenagers, there is a greater chance of hypertension and restricted intrauterine growth. It can therefore be concluded that there is a high percentage of teenage pregnancies in Brazil. Teenagers with a partner, inadequate education, and no reproductive planning are more likely to have two or more pregnancies before the age of 20, demonstrating difficulties in postponing the first pregnancy. However, as primiparous teenagers, they are more likely to have complications than multiparous teenagers.

4.
Cien Saude Colet ; 27(4): 1581-1594, 2022 Apr.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35475837

RESUMO

The objective was to estimate the proportion of women with a full-time companion in Brazilian maternities linked to the Rede Cegonha (RC) and to compare them between the macro-regions in Brazil. A nationwide study, carried out from December/2016 to October/2017. 10,665 puerperal women from all regions of Brazil participated in the study, who gave birth at one of 606 maternity hospitals with a regional action plan approved by RC. Proportions and respective 95% confidence intervals were estimated, adjusted for the cluster effect, by comparing the macro-regions using Wald's chi-square test. The presence of a full-time companion occurred in 71.2% of maternities, being higher among women aged 20-35 years, brown-skinned, with higher education, married, and assisted in vaginal delivery. Almost 30% of puerperal women did not have a full-time companion. In the Southeast and Midwest regions, self-declared black women, with less schooling and unmarried women were less accompanied. The moment of delivery had less presence of the companion (29.2%). Despite the advances, this right is still not fully fulfilled, pointing to the occurrence of social inequities among Brazilian macro-regions.


Objetivou-se estimar a proporção de mulheres com acompanhante em tempo integral em maternidades brasileiras vinculadas à Rede Cegonha (RC) e compará-las entre as macrorregiões no Brasil. Estudo de abrangência nacional, realizado no período de dezembro de 2016 a outubro de 2017. Participaram do estudo 10.665 puérperas de todas as regiões do Brasil, que pariram em uma das 606 maternidades com plano de ação regional aprovado na RC. Foram estimadas proporções e respectivos intervalos de confiança a 95%, ajustados para o efeito do cluster, comparando-se as macrorregiões pelo teste Qui-quadrado de Wald. A presença do acompanhante em tempo integral ocorreu em 71,2% das maternidades, sendo maior entre puérperas com idade de 20-35 anos, de cor parda, com maior escolaridade, casadas e assistidas em parto vaginal. Quase 30% das puérperas não tiveram acompanhante em tempo integral. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mulheres pretas autodeclaradas, de menor escolaridade e solteiras foram menos acompanhadas. O momento do parto teve menor presença do acompanhante (29,2%). Apesar dos avanços, este direito ainda não é cumprido integralmente, apontando para a ocorrência de iniquidades sociais entre as macrorregiões brasileiras.


Assuntos
Parto Obstétrico , Maternidades , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Feminino , Humanos , Masculino , Período Pós-Parto , Gravidez
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1581-1594, abr. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374939

RESUMO

Resumo Objetivou-se estimar a proporção de mulheres com acompanhante em tempo integral em maternidades brasileiras vinculadas à Rede Cegonha (RC) e compará-las entre as macrorregiões no Brasil. Estudo de abrangência nacional, realizado no período de dezembro de 2016 a outubro de 2017. Participaram do estudo 10.665 puérperas de todas as regiões do Brasil, que pariram em uma das 606 maternidades com plano de ação regional aprovado na RC. Foram estimadas proporções e respectivos intervalos de confiança a 95%, ajustados para o efeito do cluster, comparando-se as macrorregiões pelo teste Qui-quadrado de Wald. A presença do acompanhante em tempo integral ocorreu em 71,2% das maternidades, sendo maior entre puérperas com idade de 20-35 anos, de cor parda, com maior escolaridade, casadas e assistidas em parto vaginal. Quase 30% das puérperas não tiveram acompanhante em tempo integral. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mulheres pretas autodeclaradas, de menor escolaridade e solteiras foram menos acompanhadas. O momento do parto teve menor presença do acompanhante (29,2%). Apesar dos avanços, este direito ainda não é cumprido integralmente, apontando para a ocorrência de iniquidades sociais entre as macrorregiões brasileiras.


Abstract The objective was to estimate the proportion of women with a full-time companion in Brazilian maternities linked to the Rede Cegonha (RC) and to compare them between the macro-regions in Brazil. A nationwide study, carried out from December/2016 to October/2017. 10,665 puerperal women from all regions of Brazil participated in the study, who gave birth at one of 606 maternity hospitals with a regional action plan approved by RC. Proportions and respective 95% confidence intervals were estimated, adjusted for the cluster effect, by comparing the macro-regions using Wald's chi-square test. The presence of a full-time companion occurred in 71.2% of maternities, being higher among women aged 20-35 years, brown-skinned, with higher education, married, and assisted in vaginal delivery. Almost 30% of puerperal women did not have a full-time companion. In the Southeast and Midwest regions, self-declared black women, with less schooling and unmarried women were less accompanied. The moment of delivery had less presence of the companion (29.2%). Despite the advances, this right is still not fully fulfilled, pointing to the occurrence of social inequities among Brazilian macro-regions.

6.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(1): 101-115, Jan.-Apr. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1250158

RESUMO

BACKGROUNG: Attitudes Towards Sexuality in Adolescents (ATSA) are built according to the experiences and different social contexts. OBJECTIVES: to analyze attitudes towards sexuality itself, according to socioeconomic factors in adolescents aged. METHODS: Cross-sectional school-based study was carried out with 2,292 adolescents enrolled in high school, in 54 schools, through interviews using the Attitudes Toward Sexuality in Adolescents (AFSA) instrument that has four dimensions, and measures the Permissiveness, Communion, Instrumentality and Sexual Practices. Then, the attitude of each adolescent was classified as: unfavorable, indifferent and favorable. Pearson's Chi-square test and Multinomial Logistic Regression were used in statistical analyses. RESULTS: It was verified that the majority of the adolescents presented unfavorable AFSA, being these behaviors directly associated to: age of 15/16 and 17 years (OR=0.59; OR=0.47); lower secondary education (OR=2.03); adolescent's head of family having low education (OR=2.00); to live with the partner (OR=2.77); race / color black (OR=2.04) and brown (OR=1.88); and lower family income (OR=2.50). CONCLUSION: Adolescents with lower socioeconomic status are more likely to have unfavorable attitudes towards their own sexuality.


INTRODUÇÃO: Atitudes Face à Sexualidade em Adolescentes (AFSA) são construídas conforme as experiências vivenciadas e os diferentes contextos sociais. OBJETIVO: Analisar as atitudes diante da própria sexualidade, de acordo com fatores socioeconômicos em adolescentes. MÉTODO: Estudo transversal de base escolar foi realizado com 2.292 adolescentes matriculados no ensino médio, em 54 escolas, por meio de entrevistas utilizando o instrumento AFSA, com quatro dimensões: Permissividade, Comunhão, Instrumentalidade e Práticas Sexuais. Em seguida, a atitude de cada adolescente foi classificada em: desfavorável, indiferente e favorável. Foram usados os testes Qui-quadrado de Pearson e Regressão Logística Multinomial nas análises estatísticas. RESULTADOS: Verificou-se que a maior parte dos adolescentes apresentou AFSA desfavorável, sendo tais comportamentos diretamente associados a: idade de 15/16 e 17 anos (OR=0,59; OR=0,47); menor série do ensino médio (OR=2,03); chefe da família do adolescente ter baixa escolaridade (OR=2,00); conviver com o companheiro (OR=2,77); raça/cor preta (OR=2,04) e parda (OR=1,88); e menor renda familiar (OR=2,50). CONCLUSÃO: Adolescentes com menor nível socioeconômico possuem maior chance de apresentarem atitudes desfavoráveis face à própria sexualidade.


Assuntos
Educação Sexual , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Família , Adolescente , Sexualidade , Ensino Fundamental e Médio , Saúde do Adolescente , Sexo sem Proteção , Escolaridade
7.
Cien Saude Colet ; 26(3): 789-800, 2021 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33729337

RESUMO

This article describes the methodology used to evaluate delivery and childbirth care practices in maternity hospitals that belong to the Rede Cegonha, according to scientific evidence and rights guarantee. It shows the maternity selection criteria, the evaluated guidelines, their devices and check items, the method used to collect information and the treatment of data to obtain the results. It discusses the chosen guidelines and the strategy of returning results to managers and services and discusses their potential to foster management qualification processes and obstetric and neonatal care. This is a study of delivery and childbirth care practices of 606 maternity hospitals selected for the second evaluation cycle of the Rede Cegonha. The methodological paths stood out for the construction of tripartite co-responsibility for the process and the evaluation results, with an emphasis on its usefulness for the decision-makers and the hospital institutions involved.


Este artigo descreve o método utilizado na avaliação de práticas de cuidado ao parto e nascimento em maternidades da Rede Cegonha. Apresenta os critérios de seleção das maternidades, as diretrizes avaliadas, seus dispositivos e itens de verificação, o método utilizado para coleta das informações e o tratamento dos dados para obtenção dos resultados. Dialoga a respeito das diretrizes escolhidas e da estratégia de devolutiva dos resultados aos gestores e serviços, e discute seu potencial para fomentar processos de qualificação da gestão e atenção obstétrica e neonatal. Trata-se de estudo das práticas de atenção ao parto e nascimento de 606 maternidades selecionadas para o segundo ciclo avaliativo da Rede Cegonha. Os caminhos metodológicos primaram pela construção de corresponsabilidade tripartite para com o processo e os resultados da avaliação, com ênfase na sua utilidade para os tomadores de decisão e instituições hospitalares envolvidas.


Assuntos
Parto Obstétrico , Maternidades , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(3): 789-800, mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153813

RESUMO

Resumo Este artigo descreve o método utilizado na avaliação de práticas de cuidado ao parto e nascimento em maternidades da Rede Cegonha. Apresenta os critérios de seleção das maternidades, as diretrizes avaliadas, seus dispositivos e itens de verificação, o método utilizado para coleta das informações e o tratamento dos dados para obtenção dos resultados. Dialoga a respeito das diretrizes escolhidas e da estratégia de devolutiva dos resultados aos gestores e serviços, e discute seu potencial para fomentar processos de qualificação da gestão e atenção obstétrica e neonatal. Trata-se de estudo das práticas de atenção ao parto e nascimento de 606 maternidades selecionadas para o segundo ciclo avaliativo da Rede Cegonha. Os caminhos metodológicos primaram pela construção de corresponsabilidade tripartite para com o processo e os resultados da avaliação, com ênfase na sua utilidade para os tomadores de decisão e instituições hospitalares envolvidas.


Abstract This article describes the methodology used to evaluate delivery and childbirth care practices in maternity hospitals that belong to the Rede Cegonha, according to scientific evidence and rights guarantee. It shows the maternity selection criteria, the evaluated guidelines, their devices and check items, the method used to collect information and the treatment of data to obtain the results. It discusses the chosen guidelines and the strategy of returning results to managers and services and discusses their potential to foster management qualification processes and obstetric and neonatal care. This is a study of delivery and childbirth care practices of 606 maternity hospitals selected for the second evaluation cycle of the Rede Cegonha. The methodological paths stood out for the construction of tripartite co-responsibility for the process and the evaluation results, with an emphasis on its usefulness for the decision-makers and the hospital institutions involved.


Assuntos
Humanos , Idoso , Qualidade de Vida , Autonomia Pessoal , Satisfação Pessoal , Nível de Saúde , Serviços de Saúde
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(1): 65-75, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1250685

RESUMO

Abstract Objectives: to describe the profile of Brazilian Advanced Maternal Age (AMA) women (> 35 years) according to parity, as well as to analyze the role of parity in the relationship between AMA and mode of delivery. Methods: this is a cross-sectional study, based on the "Nascer no Brasil" (Born in Brazil) survey. The data were collected in 2011/2012. The chi-square test was performed to verify the association between parity and maternal, prenatal and delivery characteristics, maternal habits, pre-pregnancy diseases, maternal complications and obstetric history. Results: of the 2,510 puerperal AMA women, 20.2% were nulliparous, 54.4% had one or two previous births and 25.4% had three or more previous births. The nulliparous women had higher schooling, higher economic class and adequate BMI, were white; and had better maternal habits when compared to multiparous. However, they were also more submitted to cesarean section, although without reported complications. Conclusions: one cannot speak of AMA pregnant women as a homogeneous group in Brazil. There are inequalities that can be revealed via parity, since nulliparous women have maternal characteristics, habits and access to prenatal care and childbirth that are more advantageous than multiparous women.


Resumo Objetivos: descrever o perfil das mulheres brasileiras com IMA (> 35 anos) segundo a paridade, além de analisar o papel da paridade na relação entre IMA e tipo de parto. Métodos: trata-se de um estudo transversal, baseado no inquérito "Nascer no Brasil". Os dados foram coletados em 2011/2012. Executou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre paridade e características maternas, do pré-natal, parto, hábitos maternos, doenças pré-gestacionais, complicações maternas e antecedentes obstétricos. Resultados: das 2.510puérperas com IMA, 20,2% eram primíparas, 54,4% tinham um ou dois partos anteriores e 25,4%o três ou mais partos anteriores. As primíparas apresentaram maior escolaridade, classe econômica mais elevada e IMC adequado, eram brancas; e possuíam melhores hábitos maternos quando comparadas às multíparas. Entretanto, também foram mais submetidas à cesariana, ainda que sem intercorrências relatadas. Conclusão: não se pode falar em gestantes com IMA como um grupo homogêneo no Brasil. Existem desigualdades que podem ser reveladas via paridade, uma vez que as primíparas apresentam características maternas, hábitos e acesso ao pré-natal e parto mais vantajosas que as multíparas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Paridade , Fatores Socioeconômicos , Idade Materna , Parto , Complicações na Gravidez , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Período Pós-Parto , Comportamento Materno
10.
Rev Bras Enferm ; 73(2): e20180448, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32074234

RESUMO

OBJECTIVES: To investigate the association between the professionals who attended vaginal delivery and breastfeeding in the first hour of life. METHODS: This is a cross-sectional study with data from the Nascer no Brasil (Born in Brazil) survey, conducted in the 2011-2012 period. Data from 8,466 puerperae were analyzed using a logistic regression model with a hierarchical approach. RESULTS: The proportion of mothers who breastfed at birth was higher in deliveries attended by nurses (70%). A nurse-assisted delivery was 64% more likely to breastfeed in the first hour of life. Other factors associated with the outcome: residing in the North; age less than 35 years; multiparity; prenatal guidance on breastfeeding in the first hour of life; birth at Baby-Friendly Hospital; companion at birth; and female newborn. CONCLUSIONS: Obstetrician nurse/nurse-assisted delivery was a significant independent factor associated with breastfeeding in the first hour of life, suggesting the importance of strengthening the role of the obstetrician nurse.


Assuntos
Aleitamento Materno/métodos , Parto/fisiologia , Fatores de Tempo , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Modelos Logísticos , Masculino , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
11.
Rev Saude Publica ; 54: 08, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-31967277

RESUMO

OBJECTIVE: To verify regional inequalities regarding access and quality of prenatal and birth care in Brazilian public health services and associated perinatal outcomes. METHODS: Birth in Brazil was a national hospital-based survey conducted between 2011 and 2012, which included 19,117 women with public-funded births. Regional differences in socio-demographic and obstetric characteristics, as well as differences in access and quality of prenatal and birth care were tested by the χ2 test. The following outcomes were assessed: spontaneous preterm birth, provider-initiated preterm birth, low birth weight, intrauterine growth restriction, Apgar in the 5th min < 8, neonatal and maternal near miss. Multiple and non-conditional logistic regressions were used for the analysis of the associated perinatal outcomes, with the results expressed in adjusted odds ratio and 95% confidence interval. RESULTS: Regional inequalities regarding access and quality of prenatal and birth care among users of public services are still evident in Brazil. Pilgrimage for birth associated with all perinatal outcomes studied, except for intrauterine growth restriction. The odds ratios ranged between 1.48 (95%CI 1.23-1.78) for neonatal near miss and 1.62 (95%CI 1.27-2.06) for provider-initiated preterm birth. Among women with clinical or obstetric complications, pilgrimage for birth associated with provider-initiated preterm birth and with Apgar in the 5th min < 8, odds ratio of 1.98 (95%CI 1.49-2.65) and 2.19 (95%CI 1.31-3.68), respectively. Inadequacy of prenatal care associated with spontaneous preterm birth in both groups of women, with or without clinical or obstetric complications. CONCLUSION: Improvements in the quality of prenatal care, appropriate coordination and comprehensive care at the time of birth have a potential to reduce prematurity rates and, consequently, infant morbidity and mortality rates in the country.


Assuntos
Serviços de Saúde Materna/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Criança , Feminino , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanos , Serviços de Saúde Materna/provisão & distribuição , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Near Miss/estatística & dados numéricos , Gravidez , Setor Público , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 123, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145046

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: This study evaluates the association between sociodemographic factors, maternal characteristics, organization of health services and neonatal near miss in public and private maternity hospitals in Brazil. METHODS: This is a prospective cohort of live births from the Nascer no Brasil survey, carried out between 2011 and 2012. Variables were established from the literature and organized on three levels: distal, intermediate, and proximal. The assessment was performed based on results of the bivariate analyzes and their respective p-values, with a significance level <0.20, using the Wald test. For multivariate analysis, the variables contained at the distal level were inserted, preserved in the model when significant (p < 0.05). This was also done when adjusting the intermediate and proximal levels. RESULTS: At the distal level, no variable was significantly associated with the outcome. At the intermediate level, mother's age greater than or equal to 35 years (relative risk - RR = 1.32; 95%CI 1.04-1.66), cesarean delivery (RR = 1.34; 95%CI 1.07-1.67), smoking (RR = 1.48; 95%CI 1.04-2.10), gestational hypertensive syndrome (RR = 2.29; 95%CI 1.98-3.14), pre-gestational diabetes (RR = 2.63; 95%CI 1.36-5.05) and twin pregnancy (RR = 2.98; 95%CI 1.90-4.68) were variables associated with the outcome. At the proximal level, inadequate prenatal care (RR = 1.71; 95%CI 1.36-2.16) and the hospital/maternity being located in a capital city (RR = 1.89; 95%CI 1.40-2.55) were associated with neonatal near miss. CONCLUSIONS: The results show that neonatal near miss was influenced by variables related to the organization of health services and by maternal characteristics.


RESUMO OBJETIVO: Este estudo avalia a associação entre fatores sociodemográficos, características maternas, organização dos serviços de saúde e near miss neonatal em maternidades públicas e privadas do Brasil. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte prospectiva de nascidos vivos da pesquisa Nascer no Brasil, realizada entre 2011 e 2012. As variáveis foram estabelecidas a partir da literatura e organizadas em três níveis: distal, intermediário e proximal. A avaliação foi realizada a partir dos resultados das análises bivariadas e de seus respectivos valores-p, com nível de significância < 0,20, pelo teste de Wald. Para a análise multivariada, foram inseridas as variáveis contidas no nível distal, conservadas no modelo quando significativas (p < 0,05). O mesmo foi feito no ajuste dos níveis intermediário e proximal. RESULTADOS: No nível distal, nenhuma variável apresentou associação significativa com o desfecho. No nível intermediário, idade da mãe maior ou igual a 35 anos (risco relativo - RR = 1,32; IC95% 1,04-1,66), parto cesáreo (RR = 1,34; IC95% 1,07-1,67), uso de fumo (RR = 1,48; IC95% 1,04-2,10), síndrome hipertensiva gestacional (RR = 2,29; IC95% 1,98-3,14), diabetes pré-gestacional (RR = 2,63; IC95% 1,36-5,05) e gestação gemelar (RR = 2,98; IC95% 1,90-4,68) foram variáveis associadas ao desfecho. No nível proximal, o pré-natal não adequado (RR = 1,71; IC95% 1,36-2,16) e a localização do hospital/maternidade na capital (RR = 1,89; IC95% 1,40-2,55) foram associados ao near miss neonatal. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que o near miss neonatal foi influenciado pelas variáveis da organização dos serviços de saúde e pelas características maternas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Near Miss/estatística & dados numéricos , Maternidades , Brasil , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
13.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058884

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To verify regional inequalities regarding access and quality of prenatal and birth care in Brazilian public health services and associated perinatal outcomes METHODS Birth in Brazil was a national hospital-based survey conducted between 2011 and 2012, which included 19,117 women with public-funded births. Regional differences in socio-demographic and obstetric characteristics, as well as differences in access and quality of prenatal and birth care were tested by the χ2 test. The following outcomes were assessed: spontaneous preterm birth, provider-initiated preterm birth, low birth weight, intrauterine growth restriction, Apgar in the 5th min < 8, neonatal and maternal near miss. Multiple and non-conditional logistic regressions were used for the analysis of the associated perinatal outcomes, with the results expressed in adjusted odds ratio and 95% confidence interval. RESULTS Regional inequalities regarding access and quality of prenatal and birth care among users of public services are still evident in Brazil. Pilgrimage for birth associated with all perinatal outcomes studied, except for intrauterine growth restriction. The odds ratios ranged between 1.48 (95%CI 1.23-1.78) for neonatal near miss and 1.62 (95%CI 1.27-2.06) for provider-initiated preterm birth. Among women with clinical or obstetric complications, pilgrimage for birth associated with provider-initiated preterm birth and with Apgar in the 5th min < 8, odds ratio of 1.98 (95%CI 1.49-2.65) and 2.19 (95%CI 1.31-3.68), respectively. Inadequacy of prenatal care associated with spontaneous preterm birth in both groups of women, with or without clinical or obstetric complications. CONCLUSION Improvements in the quality of prenatal care, appropriate coordination and comprehensive care at the time of birth have a potential to reduce prematurity rates and, consequently, infant morbidity and mortality rates in the country.


RESUMO OBJETIVO Verificar desigualdades regionais no acesso e na qualidade da atenção ao pré-natal e ao parto nos serviços públicos de saúde no Brasil e a sua associação com a saúde perinatal. MÉTODOS Nascer no Brasil foi uma pesquisa nacional de base hospitalar realizada entre 2011 e 2012, que incluiu 19.117 mulheres com pagamento público do parto. Diferenças regionais nas características sociodemográficas e obstétricas, bem como as diferenças no acesso e qualidade do pré-natal e parto foram testadas pelo teste do χ2. Foram avaliados os desfechos: prematuridade espontânea, prematuridade iniciada por intervenção obstétrica, baixo peso ao nascer, crescimento intrauterino restrito, Apgar no 5º min < 8, near miss neonatal e near miss materno. Para a análise dos desfechos perinatais associados, foram utilizadas regressões logísticas múltiplas e não condicionais, com resultados expressos em odds ratio ajustada e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS As desigualdades regionais ainda são evidentes no Brasil, no que diz respeito ao acesso e qualidade do atendimento pré-natal e ao parto entre as usuárias dos serviços públicos. A peregrinação para o parto se associou a todos os desfechos perinatais estudados, exceto para crescimento intrauterino restrito. As odds ratios variaram de 1,48 (IC95% 1,23-1,78) para near miss neonatal a 1,62 (IC95% 1,27-2,06) para prematuridade iniciada por intervenção obstétrica. Entre as mulheres com alguma complicação clínica ou obstétrica, a peregrinação se associou ainda mais com a prematuridade iniciada por intervenção e com Apgar no 5º min < 8, odds ratio de 1,98 (IC95% 1,49-2,65) e 2,19 (IC95% 1,31-3,68), respectivamente. A inadequação do pré-natal se associou à prematuridade espontânea em ambos os grupos de mulheres CONCLUSÃO Melhorar a qualidade do pré-natal, a coordenação e a integralidade do atendimento no momento do parto têm um impacto potencial nas taxas de prematuridade e, consequentemente, na redução das taxas de morbimortalidade infantil no país.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materna/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Setor Público , Disparidades nos Níveis de Saúde , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Near Miss/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materna/provisão & distribuição
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(12): 4633-4642, dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055756

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo é analisar a associação entre as desigualdades sociais e o risco gestacional em regiões administrativas do estado do Espírito Santo. Estudo transversal, com base em duas regiões administrativas do estado do Espírito Santo. A amostra foi composta por 1.777 mulheres que realizaram o pré-natal nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV-ES) e Microrregião de São Mateus internadas nos estabelecimentos da rede pública de saúde, por ocasião do parto, entre 2010 e 2012/2013. Realizou-se Regressão Logística Multivariada para testar a associação entre variáveis sociais e risco gestacional. As variáveis que apresentaram nível de significância menor que 20% no teste Qui-quadrado foram utilizadas para o modelo final, permanecendo aquelas com significância menor que 5%. Encontrou-se associação entre alto risco gestacional e o local de moradia da mulher na RMGV-ES (OR = 1,74; IC 95% 1,32-2,28), a chefia da mulher na família (OR = 3,03; IC 95% 1,64-5,61), a escolaridade da chefia familiar menor que cinco anos (OR = 1,58; IC 95% 1,14-2,20) e o recebimento do benefício social "Bolsa Família" (OR = 1,46; IC 95% 1,04-2,03). Apesar de algumas variáveis sociais comporem a classificação do risco gestacional, outros fatores sociais revelaram-se como produtores do risco gestacional.


Abstract This study aims to analyze the association between social inequalities and gestational risk in administrative regions of the state of Espírito Santo. This is a cross-sectional study based on two administrative regions of the state of Espírito Santo. The sample consisted of 1,777 women who underwent prenatal care in the municipalities of the Greater Vitória Metropolitan Region (RMGV-ES) and São Mateus Microregion (MRSM) and were admitted to the public health facilities at the time of delivery between 2010 and 2012/2013. The multivariate logistic regression was performed to test the association between social and gestational risk variables. Variables with a significance level < 0.20 in the Chi-square test were adopted for the final model, and only those variables with a p-value < 0.05 remained. An association was found between high gestational risk and women's dwelling place in the RMGV-ES (OR = 1.74; CI95% 1.32-2.28), women as head of households (OR = 3.03; CI95% 1.64-5.61), head of household with less than five years of schooling (OR = 1.58; CI95% 1.14-2.20) and receipt of social benefit "Bolsa Família" (Family Grant) (OR = 1.46; CI95% 1.04-2.03). While some social variables underpin the classification of gestational risk, other social factors have been shown to produce this risk.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Características de Residência , Gravidez de Alto Risco , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Seguridade Social , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Características da Família , Estudos Transversais , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Escolaridade
15.
Cien Saude Colet ; 24(12): 4633-4642, 2019 Dec.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31778513

RESUMO

This study aims to analyze the association between social inequalities and gestational risk in administrative regions of the state of Espírito Santo. This is a cross-sectional study based on two administrative regions of the state of Espírito Santo. The sample consisted of 1,777 women who underwent prenatal care in the municipalities of the Greater Vitória Metropolitan Region (RMGV-ES) and São Mateus Microregion (MRSM) and were admitted to the public health facilities at the time of delivery between 2010 and 2012/2013. The multivariate logistic regression was performed to test the association between social and gestational risk variables. Variables with a significance level < 0.20 in the Chi-square test were adopted for the final model, and only those variables with a p-value < 0.05 remained. An association was found between high gestational risk and women's dwelling place in the RMGV-ES (OR = 1.74; CI95% 1.32-2.28), women as head of households (OR = 3.03; CI95% 1.64-5.61), head of household with less than five years of schooling (OR = 1.58; CI95% 1.14-2.20) and receipt of social benefit "Bolsa Família" (Family Grant) (OR = 1.46; CI95% 1.04-2.03). While some social variables underpin the classification of gestational risk, other social factors have been shown to produce this risk.


O objetivo do estudo é analisar a associação entre as desigualdades sociais e o risco gestacional em regiões administrativas do estado do Espírito Santo. Estudo transversal, com base em duas regiões administrativas do estado do Espírito Santo. A amostra foi composta por 1.777 mulheres que realizaram o pré-natal nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV-ES) e Microrregião de São Mateus internadas nos estabelecimentos da rede pública de saúde, por ocasião do parto, entre 2010 e 2012/2013. Realizou-se Regressão Logística Multivariada para testar a associação entre variáveis sociais e risco gestacional. As variáveis que apresentaram nível de significância menor que 20% no teste Qui-quadrado foram utilizadas para o modelo final, permanecendo aquelas com significância menor que 5%. Encontrou-se associação entre alto risco gestacional e o local de moradia da mulher na RMGV-ES (OR = 1,74; IC 95% 1,32-2,28), a chefia da mulher na família (OR = 3,03; IC 95% 1,64-5,61), a escolaridade da chefia familiar menor que cinco anos (OR = 1,58; IC 95% 1,14-2,20) e o recebimento do benefício social "Bolsa Família" (OR = 1,46; IC 95% 1,04-2,03). Apesar de algumas variáveis sociais comporem a classificação do risco gestacional, outros fatores sociais revelaram-se como produtores do risco gestacional.


Assuntos
Gravidez de Alto Risco , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos , Adolescente , Adulto , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Escolaridade , Características da Família , Feminino , Humanos , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Seguridade Social , Adulto Jovem
16.
Cad Saude Publica ; 35(3): e00093118, 2019 03 25.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-30916177

RESUMO

The study sought to identify obstetric care models for low-risk pregnancies in the Southern Region of Brazil and to estimate factors associated with these models and maternal and neonatal outcomes. This is a cross-sectional, hospital-based study using data from the Birth in Brazil survey regarding puerperae and newborns. We identified 2,668 low-risk pregnant women. We carried out an exploratory analysis using the proportion of practices per hospital, among them inducing labor, presence of a companion, cesarean section and skin-to-skin contact, in order to obtain the care models we called Best Practice, Interventionist I and Interventionist II. We then carried out an inferential analysis of the associated characteristics. Results show that access to public or private funding, cultural factors and actions taken by health professional are associated with the care models. Public care had different contexts, one based on public policies and evidence-based practices; and another, that suggests the intentionality of vaginal delivery without considering humanization principles. Private care, on the other hand, is standardized and centered on the medical professional, with higher intervention levels. We conclude there is a predominance of interventionist obstetric care models in the Southern Region of Brazil, a type of care that goes against the best evidence, and that women who receive care in public hospitals have greater chances of benefiting from good practices.


Os objetivos do estudo foram identificar modelos de assistência obstétrica em gestantes de risco habitual na Região Sul do Brasil, estimar os fatores associados a esses modelos e os desfechos maternos e neonatais. Realizou-se estudo seccional a partir da pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalar, que envolveu puérperas e recém-nascidos. Foram identificadas 2.668 gestantes de risco habitual. Procedeu-se a uma análise exploratória, com a utilização da proporção de práticas por hospital, entre elas o desencadeamento do trabalho de parto, a presença de acompanhante, a cesárea e o contato pele a pele, para a obtenção de modelos de assistência obstétrica denominados Boas Práticas, Intervencionista I e Intervencionista II. Em seguida, realizou-se uma análise inferencial das características associadas. Os resultados mostraram que o acesso ao financiamento público ou privado, os fatores culturais e a atuação dos profissionais de saúde apresentaram associações com os modelos de assistência. A assistência pública apresentou diferentes contextos: um primeiro, alicerçado em políticas públicas e na prática baseada em evidência; um segundo, baseado na intencionalidade pelo parto vaginal, sem considerar os princípios de humanização. Já a assistência privada é padronizada e centrada no profissional médico, com maiores níveis de intervenção. Conclui-se que há predomínio dos modelos de assistência obstétrica intervencionistas na Região Sul do Brasil, uma assistência na contramão das melhores evidências, e que as mulheres assistidas em hospitais públicos possuem mais chance de serem beneficiadas com as boas práticas.


Los objetivos del estudio fueron identificar modelos de asistencia obstétrica en gestantes de riesgo habitual en la región sur de Brasil, estimar los factores asociados a estos modelos y los desenlaces maternos y neonatales. Es un estudio transversal, a partir de la pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalaria, compuesta por puérperas y recién nacidos. Se identificaron a 2.668 gestantes de riesgo habitual. Se procedió a un análisis exploratorio utilizando la proporción de prácticas por hospital, entre ellas el desencadenamiento de la labor de parto, presencia de acompañante, cesárea y contacto piel a piel, para la obtención de modelos de asistencia obstétrica, denominados Buenas Prácticas, Intervencionista I, e Intervencionista II; seguido de un análisis inferencial de las características asociadas. Los resultados mostraron que el acceso a la financiación pública o privada, factores culturales y la actuación de los profesionales de salud presentaron asociaciones con los modelos de asistencia. La asistencia pública presentó diferentes contextos, el primero basado en políticas públicas y en la práctica fundamentada en la evidencia; y un segundo, que sugiere la intencionalidad del parto vaginal sin considerar los principios de humanización; mientras que la asistencia privada está estandarizada y centrada en el profesional médico, con mayores niveles de intervención. Se concluye que existe un predominio de los modelos de asistencia obstétrica intervencionistas en la región sur de Brasil, una asistencia a contracorriente de las mejores evidencias, así como que las mujeres asistidas en hospitales públicos tienen una mayor oportunidad de beneficiarse de las buenas prácticas.


Assuntos
Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Obstetrícia/métodos , Cuidado Pré-Natal , Adolescente , Adulto , Brasil , Cesárea/estatística & dados numéricos , Criança , Estudos Transversais , Prática Clínica Baseada em Evidências , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Resultado da Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
17.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(1): 43-52, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013123

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the prenatal care of pregnant teenagers interviewed in the post-partum period in Brazilian maternity hospitals, according to economic status and skin color. Methods: data were obtained from the Birth in Brazil study, a national hospital-based survey in 2011 and 2012. Information was obtained from interviews with the postpartum women and from data collected from their prenatal cards. Multivariate logistic regression was used to verify whether maternal and prenatal care characteristics were associated with ina-dequate prenatal care. Results: a total of 3,317 teenage mothers were interviewed in the postpartum period, 84.4% of whom had received inadequate prenatal care, with worse results for lower-income, lower-schooling, and multiparous teens. In the same way, it became evident the higher proportion of black teenagers and those from economic classes D/E among those who failed to receive routine laboratory tests, who received little orientation on the pregnancy, labor, and childbirth, and who were forced to go from one maternity hospital to another before being admitted to give birth. Conclusions: strategies targeted to the most vulnerable pregnant teenagers should be implemented in order to achieve greater equality in teenagers' prenatal care, seeking to assure easier access, earlier initiation of care, and greater case-resolution capacity


Resumo Objetivos: analisar a assistência pré-natal de puérperas adolescentes brasileiras, segundo as características econômicas e de cor da pele. Métodos: foram utilizados dados da pesquisa Nascer no Brasil, um inquérito nacional de base hospitalar, realizado entre 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevistas com as puérperas e coleta de dados dos cartões de pré-natal. Realizou-se regressão logística multivariada para verificar quais características maternas e dos cuidados recebidos estavam associadas à inadequação da assistência pré-natal. Resultados: um total de 3.317 puérperas adolescentes foram entrevistadas, tendo 84,4% recebido cuidado inadequado durante o pré-natal, com pior resultado para as adolescentes de classe econômica mais baixa, menor escolaridade e multíparas. Do mesmo modo, ficou evidente a maior proporção de adolescentes da classe econômica D/E e de cor da pele preta que não conseguiram realizar exames preconizados como rotina durante a gravidez, que receberam poucas orientações sobre a gestação e parto, e que mais peregrinaram em busca de maternidade para realização do parto. Conclusões: estratégias direcionadas ao grupo de adolescentes mais vulneráveis devem ser implementadas visando maior equidade na assistência pré-natal de adolescentes, buscando garantir acesso facilitado, início precoce da assistência e maior resolutividade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Cuidado Pré-Natal , Disparidades nos Níveis de Saúde , Racismo , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde Materno-Infantil , Inquéritos Epidemiológicos , Serviços de Saúde Materno-Infantil
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00093118, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989520

RESUMO

Os objetivos do estudo foram identificar modelos de assistência obstétrica em gestantes de risco habitual na Região Sul do Brasil, estimar os fatores associados a esses modelos e os desfechos maternos e neonatais. Realizou-se estudo seccional a partir da pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalar, que envolveu puérperas e recém-nascidos. Foram identificadas 2.668 gestantes de risco habitual. Procedeu-se a uma análise exploratória, com a utilização da proporção de práticas por hospital, entre elas o desencadeamento do trabalho de parto, a presença de acompanhante, a cesárea e o contato pele a pele, para a obtenção de modelos de assistência obstétrica denominados Boas Práticas, Intervencionista I e Intervencionista II. Em seguida, realizou-se uma análise inferencial das características associadas. Os resultados mostraram que o acesso ao financiamento público ou privado, os fatores culturais e a atuação dos profissionais de saúde apresentaram associações com os modelos de assistência. A assistência pública apresentou diferentes contextos: um primeiro, alicerçado em políticas públicas e na prática baseada em evidência; um segundo, baseado na intencionalidade pelo parto vaginal, sem considerar os princípios de humanização. Já a assistência privada é padronizada e centrada no profissional médico, com maiores níveis de intervenção. Conclui-se que há predomínio dos modelos de assistência obstétrica intervencionistas na Região Sul do Brasil, uma assistência na contramão das melhores evidências, e que as mulheres assistidas em hospitais públicos possuem mais chance de serem beneficiadas com as boas práticas.


The study sought to identify obstetric care models for low-risk pregnancies in the Southern Region of Brazil and to estimate factors associated with these models and maternal and neonatal outcomes. This is a cross-sectional, hospital-based study using data from the Birth in Brazil survey regarding puerperae and newborns. We identified 2,668 low-risk pregnant women. We carried out an exploratory analysis using the proportion of practices per hospital, among them inducing labor, presence of a companion, cesarean section and skin-to-skin contact, in order to obtain the care models we called Best Practice, Interventionist I and Interventionist II. We then carried out an inferential analysis of the associated characteristics. Results show that access to public or private funding, cultural factors and actions taken by health professional are associated with the care models. Public care had different contexts, one based on public policies and evidence-based practices; and another, that suggests the intentionality of vaginal delivery without considering humanization principles. Private care, on the other hand, is standardized and centered on the medical professional, with higher intervention levels. We conclude there is a predominance of interventionist obstetric care models in the Southern Region of Brazil, a type of care that goes against the best evidence, and that women who receive care in public hospitals have greater chances of benefiting from good practices.


Los objetivos del estudio fueron identificar modelos de asistencia obstétrica en gestantes de riesgo habitual en la región sur de Brasil, estimar los factores asociados a estos modelos y los desenlaces maternos y neonatales. Es un estudio transversal, a partir de la pesquisa Nascer no Brasil, de base hospitalaria, compuesta por puérperas y recién nacidos. Se identificaron a 2.668 gestantes de riesgo habitual. Se procedió a un análisis exploratorio utilizando la proporción de prácticas por hospital, entre ellas el desencadenamiento de la labor de parto, presencia de acompañante, cesárea y contacto piel a piel, para la obtención de modelos de asistencia obstétrica, denominados Buenas Prácticas, Intervencionista I, e Intervencionista II; seguido de un análisis inferencial de las características asociadas. Los resultados mostraron que el acceso a la financiación pública o privada, factores culturales y la actuación de los profesionales de salud presentaron asociaciones con los modelos de asistencia. La asistencia pública presentó diferentes contextos, el primero basado en políticas públicas y en la práctica fundamentada en la evidencia; y un segundo, que sugiere la intencionalidad del parto vaginal sin considerar los principios de humanización; mientras que la asistencia privada está estandarizada y centrada en el profesional médico, con mayores niveles de intervención. Se concluye que existe un predominio de los modelos de asistencia obstétrica intervencionistas en la región sur de Brasil, una asistencia a contracorriente de las mejores evidencias, así como que las mujeres asistidas en hospitales públicos tienen una mayor oportunidad de beneficiarse de las buenas prácticas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Obstetrícia/métodos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Resultado da Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Prática Clínica Baseada em Evidências
19.
Cad Saude Publica ; 33(8): e00141116, 2017 Aug 21.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28832785

RESUMO

The aim of the study was to estimate the prevalence of physical intimate partner violence in the first six months after childbirth among women attending primary care clinics (UBS) for the infant's follow-up in Rio de Janeiro, Brazil. This is the first study on the theme using a representative sample of primary care clinics in the city of Rio de Janeiro. The study used a cross-sectional design from June to September 2007 and included 927 mothers/infants seen at 27 UBS, selected by complex sampling, geographically representative of the city. The information was collected in face-to-face interviews by a previously trained team, using a structured questionnaire. History of physical intimate partner violence from the child's birth to the date of the interview was obtained with the Brazilian version of the Revised Conflict Tactics Scales (CTS2). Thirty percent (95%CI: 26.2-33.8) of mothers reported having experienced some form of physical intimate partner violence in the postpartum and 14% (95%CI: 11.0-17.0) reported severe physical violence. The physical abuse occurred especially among black teenage mothres, in unfavorable socioeconomic situation, that did not live with the partner and that had received inadequate or no prenatal care and reported difficulties in breastfeeding and use of healthcare services. The widespread occurrence of physical intimate partner violence emphasizes the urgent need to deal with the problem. Primary healthcare services must be linked to other support networks and health professionals need to be prepared to deal with the problem.


Assuntos
Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Brasil , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Escolaridade , Feminino , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Entrevistas como Assunto , Masculino , Período Pós-Parto , Parceiros Sexuais , Inquéritos e Questionários , População Urbana , Adulto Jovem
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(8): e00141116, Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952345

RESUMO

O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto entre mulheres que frequentam unidades básicas de saúde (UBS) do Rio de Janeiro, Brasil, para o acompanhamento da criança. Este é o primeiro estudo sobre o tema realizado com uma amostra representativa de UBS do Município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre junho e setembro de 2007, que incluiu 927 mães/bebês atendidos em 27 UBS, selecionadas por amostragem complexa e geograficamente representativas do município. As informações foram coletadas por meio de entrevistas face a face, por equipe previamente treinada, utilizando questionário estruturado. A história de violência física entre parceiros íntimos desde o nascimento da criança até a data da entrevista foi obtida por meio da versão nacional do instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Trinta por cento (IC95%: 26,2-33,8) das mães relataram ter vivenciado alguma forma de violência física entre parceiros íntimos no pós-parto e 14% (IC95%: 11,0-17,0) referiram violência física grave. Os abusos físicos ocorreram especialmente entre mães adolescentes, negras, que não viviam com o companheiro, em situação socioeconômica desfavorável, e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. A ampla magnitude da violência física entre parceiros íntimos reforça a necessidade de enfrentamento imediato do problema. Para isso, é fundamental que os serviços da atenção primária estejam articulados a outras redes de apoio e os profissionais de saúde, preparados para lidar com o problema.


El objetivo del estudio fue estimar la prevalencia de la violencia física entre parejas durante los primeros seis meses, tras el parto, entre mujeres que frecuentan unidades básicas de salud (UBS) de Río de Janeiro, Brasil, para el seguimiento del niño. Este es el primer estudio sobre el tema, realizado con una muestra representativa de UBS del Municipio de Río de Janeiro. Se trata de un estudio transversal, realizado entre junio y setiembre de 2007, que incluyó a 927 madres/bebés, atendidos en 27 UBS, seleccionadas por muestra compleja y geográficamente representativas del municipio. La información fue recogida de entrevistas cara a cara, por un equipo previamente entrenado, utilizando un cuestionario estructurado. La historia de violencia física entre parejas desde el nacimiento del niño, hasta la fecha de la entrevista, se obtuvo mediante la versión nacional del instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Un treinta por ciento (IC95%: 26,2-33,8) de las madres informaron haber experimentado alguna forma de violencia física entre parejas en el pos-parto y un 14% (IC95%: 11,0-17,0) informaron un violencia física entre parejas grave. Los abusos físicos se produjeron especialmente entre madres adolescentes, negras, que no vivían con el compañero, en una situación socioeconómica desfavorable, y que presentaba fallos en el cuidado pre-natal, en la lactancia y en la utilización del servicio de salud. La amplia magnitud de la violencia física entre parejas refuerza la necesidad de un combate inmediato a este problema. Para eso, es fundamental que los servicios de Atención Primaria estén coordinados con otras redes de apoyo y profesionales de salud, preparados para lidiar con el problema.


The aim of the study was to estimate the prevalence of physical intimate partner violence in the first six months after childbirth among women attending primary care clinics (UBS) for the infant's follow-up in Rio de Janeiro, Brazil. This is the first study on the theme using a representative sample of primary care clinics in the city of Rio de Janeiro. The study used a cross-sectional design from June to September 2007 and included 927 mothers/infants seen at 27 UBS, selected by complex sampling, geographically representative of the city. The information was collected in face-to-face interviews by a previously trained team, using a structured questionnaire. History of physical intimate partner violence from the child's birth to the date of the interview was obtained with the Brazilian version of the Revised Conflict Tactics Scales (CTS2). Thirty percent (95%CI: 26.2-33.8) of mothers reported having experienced some form of physical intimate partner violence in the postpartum and 14% (95%CI: 11.0-17.0) reported severe physical violence. The physical abuse occurred especially among black teenage mothres, in unfavorable socioeconomic situation, that did not live with the partner and that had received inadequate or no prenatal care and reported difficulties in breastfeeding and use of healthcare services. The widespread occurrence of physical intimate partner violence emphasizes the urgent need to deal with the problem. Primary healthcare services must be linked to other support networks and health professionals need to be prepared to deal with the problem.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Adulto Jovem , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Parceiros Sexuais , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Inquéritos e Questionários , Período Pós-Parto , Escolaridade , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
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