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2.
Rev. bras. ortop ; 40(5): 270-279, maio 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412998

RESUMO

Estudar a incidência de lesões ortopédicas, em tenistas competitivos. Material e métodos: Por meio da análise retrospectiva, 160 tenistas amadores, mas competitivos, do Estado de São Paulo foram estudados. Destes, 64 (40 por cento) eram do sexo feminino e 96 (60 por cento) do masculino. A idade variou de nove a 78 anos, com média de 27,6 anos. Para a análise do material com relação ao número de lesões e ao tipo de lesão apresentada, empregaram-se os critérios da NAIRS (National Athletic Injury Report System) e, para a análise estatística dos dados, utilizou-se o teste t de Student para amostras pareadas, estabelecendo como valor de significância o índice de probabilidade (p) menor do que 0,05. Resultado: Foram relatadas 244 lesões em 122 atletas. Somente 38 (23,8 por cento) tenistas não referiram nenhum tipo de lesão durante a sua vida competitiva. Com relação à região do corpo acometida, a lesão mais freqüente foi a muscular, relatada por 58 (23,8 por cento) tenistas. Logo a seguir foram relatadas as lesões do pé e tornozelo (48-19,7por cento tenistas) e cotovelo (41 - 16,8 por cento - atletas). As patologias específicas mais freqüentemente relatadas foram a epicondilite lateral do cotovelo (epicondilite), relatada por 38 atletas, e as torções do tornozelo (36 relatos). Em média, os tenistas afastaram-se dos treinos e jogos por cinco semanas e quatro dias, porém, este afastamento variou de acordo com o local do organismo acometido pela lesão. As lesões que determinaram maior afastamento das quadras foram as intra-articulares do joelho. Dos atletas que tiveram lesão no joelho, 53,8 por cento submeteram-se a cirurgia e se afastaram do esporte pelo menos por três meses. Conclusões: No tênis, as lesões musculares foram as mais freqüentes, porém, as lesões traumáticas do joelho se mostraram as mais graves e determinaram maior tempo de afastamento das quadras. Não houve diferença estatisticamente significante entre o maior número de torneios disputados ao ano e a maior incidência de lesões. Com relação à epicondilite, na população estudada, não houve diferença estatística entre maior tensão utilizada nas cordas da raquete com a maior incidência da lesão, porém, observou-se que tempo maior de prática do esporte predispõe à lesão. Técnica correta de movimentos básicos parece ser o melhor fator preventivo da epicondilite


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Traumatismos do Tornozelo , Traumatismos do Pé , Traumatismos do Joelho , Cotovelo de Tenista , Traumatismos em Atletas , Tênis/estatística & dados numéricos , Tênis/lesões
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