Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 37
Filtrar
Mais filtros

País/Região como assunto
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
4.
Cien Saude Colet ; 25(5): 1653-1666, 2020 May.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32402037

RESUMO

This paper analyses the relationship between studies on the health of indigenous people in public health and public policies aimed at reducing ethnic-racial inequalities. This selection assumes that scientific production on the subject is part of the societal effort to confront health inequities and guarantee the rights and public policies of indigenous people. In total, 3,417 papers were found between 1956 and 2018, and 418 were selected for analysis from systematic literature mapping in the PubMed/Medline, Scopus, Lilacs, Sociological Abstract, and Web of Science databases. Initially, the literature is marked by the biomedical benchmark. After 1990, publications and dialogue with the human and social sciences are expanded, including the analysis of the implementation of indigenous health policy. We identified that the knowledge produced is associated with the political, social, and scientific transformations of the health reform and the indigenous agenda. Scientific production increased in 2010. We can conclude that the knowledge guiding the scientific production on indigenous health was established from a horizon politically implicated with the studied populations and improved Indigenous Health Subsystem.


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde , Serviços de Saúde do Indígena , Política de Saúde , Humanos , Povos Indígenas , Grupos Populacionais
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1653-1666, 2020. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1101006

RESUMO

Resumo Este artigo analisa as relações entre os estudos sobre a saúde dos povos indígenas na saúde coletiva e as políticas públicas voltadas para redução das desigualdades étnico-raciais. Tal recorte parte do pressuposto de que a produção científica sobre o tema integra o esforço societário de enfrentamento das iniquidades em saúde e garantia dos direitos e políticas públicas em saúde dos povos indígenas. A partir de mapeamento sistemático da literatura nas bases Pubmed/Medline, SCOPUS, Lilacs, Sociological Abstract e Web of Science, foram localizados 3.417 artigos entre 1956 a 2018 e selecionados 418 para análise. Inicialmente a literatura é marcada pelo referencial biomédico, mas após 1990 amplia-se o número de publicações e o diálogo com as ciências humanas e sociais, incluindo a análise da implementação da política de saúde indígena. Identifica-se que o conhecimento produzido está associado às transformações políticas, sociais e científicas da reforma sanitária e da pauta indigenista. A partir de 2010 há um aumento da produção científica. Conclui-se que o conhecimento que baliza a produção científica sobre saúde indígena foi se constituindo a partir de um horizonte politicamente implicado com as populações estudadas e o aprimoramento do Subsistema de Saúde Indígena.


Abstract This paper analyses the relationship between studies on the health of indigenous people in public health and public policies aimed at reducing ethnic-racial inequalities. This selection assumes that scientific production on the subject is part of the societal effort to confront health inequities and guarantee the rights and public policies of indigenous people. In total, 3,417 papers were found between 1956 and 2018, and 418 were selected for analysis from systematic literature mapping in the PubMed/Medline, Scopus, Lilacs, Sociological Abstract, and Web of Science databases. Initially, the literature is marked by the biomedical benchmark. After 1990, publications and dialogue with the human and social sciences are expanded, including the analysis of the implementation of indigenous health policy. We identified that the knowledge produced is associated with the political, social, and scientific transformations of the health reform and the indigenous agenda. Scientific production increased in 2010. We can conclude that the knowledge guiding the scientific production on indigenous health was established from a horizon politically implicated with the studied populations and improved Indigenous Health Subsystem.


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde , Serviços de Saúde do Indígena , Grupos Populacionais , Povos Indígenas , Política de Saúde
7.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057125

RESUMO

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Abortivos , Comportamento de Escolha , Prevalência , Estudos Transversais , Misoprostol/administração & dosagem , Aborto Induzido/métodos , Comportamento Contraceptivo
9.
Cad Saude Publica ; 35(4): e00111318, 2019.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30994743

RESUMO

Given both the changes in sexual customs, norms and policies and the persistent patterns in Brazil, the article analyzes the experiences of transgender women/transvestites with access to health services and discusses sexual/gender discrimination and their demands for gender transition and AIDS prevention services. The study involved interviews with nine transgender women/transvestites 23-45 years of age from low-income strata in the Baixada Fluminense region of Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil, in 2016 and observation of contexts of prostitution and sociability. Compared to the violence experienced years previously, the narratives of transgender women/transvestites highlight important social strides. They report that health professionals do not discriminate against them based on their condition, although they resist calling them by their social names. This embarrassment and the structural problems of the Brazilian Unified National Health System (SUS) are minimized by the agency of trans women/transvestites in obtaining care, such as recourse to contact networks and awareness of their civil rights. The narratives on their search for body changes for transitioning often reveal a tense combination of the technologies offered by health services and those managed by transvestites themselves. Although AIDS policies focus on measures for trans women/transvestites, HIV prevention is not among their main demands on health services. There are subjective barriers for accessing services, resulting from internalized stigma and the association of HIV infection with their living conditions. Improvement in healthcare for the trans/travestite population requires a debate on structural problems in the SUS, the defense of its expanded view of care, and investments in professional training.


Frente às mudanças e permanências nos costumes, normas e políticas sexuais no Brasil, o artigo analisa as experiências de acesso de mulheres trans/travestis aos serviços de saúde e discute a discriminação sexual/de gênero e as suas demandas aos serviços de transição de gênero e prevenção da aids. O estudo envolveu entrevistas com nove mulheres trans/travestis, de 23-45 anos, das camadas populares da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, realizadas em 2016, e observações de contextos de prostituição e sociabilidade. Comparando com as agressões vividas anos atrás, as narrativas das mulheres trans/travestis destacam avanços sociais. Relatam que os profissionais não as discriminam por sua condição, embora haja resistência ao uso do nome social. Esse constrangimento, somado aos problemas estruturais do Sistema Único de Saúde (SUS), são minimizados devido à agência das trans/travestis para obter atendimento, seja pelo recurso às redes de contatos, seja por sua consciência de direitos de cidadania. As narrativas sobre a busca por mudanças corporais para a transição de gênero revelam uma conjugação, por vezes tensa, entre as tecnologias oferecidas nos serviços de saúde e aquelas manejadas pelas travestis. Embora as políticas de aids focalizem ações para trans/travestis, a prevenção do HIV não está entre as suas principais demandas aos serviços. Há obstáculos de ordem subjetiva para acessar os serviços, decorrentes do estigma internalizado e da associação da infecção pelo HIV com suas condições de vida. A melhoria da atenção em saúde da população trans/travesti requer um debate sobre os problemas estruturais do SUS, a defesa da visão ampliada de cuidado do sistema e investimentos na capacitação profissional.


Frente a los cambios y permanencias culturales, normativas y políticas en Brasil, el artículo analiza las experiencias de acceso de mujeres trans/travesti a servicios de salud, y discute la discriminación sexual/de género y sus demandas respecto a los servicios de transición de género y prevención del SIDA. En el estudio se realizaron entrevistas con nueve mujeres trans/travestis, de 23-45 años, procedentes de estratos populares, de la Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, realizadas en 2016 y observaciones en contextos de prostitución y sociabilidad. Comparando las agresiones vividas en el pasado, los relatos de las mujeres trans/travesti destacan avances sociales. Describen que los profesionales no las discriminan por su condición, aunque haya resistencia al uso del nombre social. Este inconveniente, sumado a los problemas estructurales del Sistema Único de Saúde (SUS), son minimizados devido a la agencia de las trans/travestis para obtener atención, gracias a las redes de contactos y su conciencia sobre sus derechos como ciudadanas. Los relatos sobre la búsqueda de cambios corporales para la transición de género revelan una tensión, entre las tecnologías ofrecidas por los servicios de salud y aquellas que manejan las travestis. Aunque las políticas de SIDA enfaticen acciones orientadas a trans/travestis, la prevención del VIH no está entre sus principales demandas de servicios. Existen obstáculos de carácter subjetivo para acceder a estos servicios, derivados del estigma internalizado y de la asociación de la infección por VIH con sus condiciones de vida. La mejora de la atención en salud de la población trans/travesti requiere un debate sobre los problemas estructurales del SUS, la defensa de su visión amplia de cuidado e inversiones en la capacitación profesional.


Assuntos
Serviços de Saúde para Pessoas Transgênero , Pessoas Transgênero , Travestilidade , Adulto , Brasil , Atenção à Saúde , Feminino , Identidade de Gênero , Infecções por HIV/prevenção & controle , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pesquisa Qualitativa , Discriminação Social , Adulto Jovem
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00111318, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001655

RESUMO

Frente às mudanças e permanências nos costumes, normas e políticas sexuais no Brasil, o artigo analisa as experiências de acesso de mulheres trans/travestis aos serviços de saúde e discute a discriminação sexual/de gênero e as suas demandas aos serviços de transição de gênero e prevenção da aids. O estudo envolveu entrevistas com nove mulheres trans/travestis, de 23-45 anos, das camadas populares da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, realizadas em 2016, e observações de contextos de prostituição e sociabilidade. Comparando com as agressões vividas anos atrás, as narrativas das mulheres trans/travestis destacam avanços sociais. Relatam que os profissionais não as discriminam por sua condição, embora haja resistência ao uso do nome social. Esse constrangimento, somado aos problemas estruturais do Sistema Único de Saúde (SUS), são minimizados devido à agência das trans/travestis para obter atendimento, seja pelo recurso às redes de contatos, seja por sua consciência de direitos de cidadania. As narrativas sobre a busca por mudanças corporais para a transição de gênero revelam uma conjugação, por vezes tensa, entre as tecnologias oferecidas nos serviços de saúde e aquelas manejadas pelas travestis. Embora as políticas de aids focalizem ações para trans/travestis, a prevenção do HIV não está entre as suas principais demandas aos serviços. Há obstáculos de ordem subjetiva para acessar os serviços, decorrentes do estigma internalizado e da associação da infecção pelo HIV com suas condições de vida. A melhoria da atenção em saúde da população trans/travesti requer um debate sobre os problemas estruturais do SUS, a defesa da visão ampliada de cuidado do sistema e investimentos na capacitação profissional.


Frente a los cambios y permanencias culturales, normativas y políticas en Brasil, el artículo analiza las experiencias de acceso de mujeres trans/travesti a servicios de salud, y discute la discriminación sexual/de género y sus demandas respecto a los servicios de transición de género y prevención del SIDA. En el estudio se realizaron entrevistas con nueve mujeres trans/travestis, de 23-45 años, procedentes de estratos populares, de la Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil, realizadas en 2016 y observaciones en contextos de prostitución y sociabilidad. Comparando las agresiones vividas en el pasado, los relatos de las mujeres trans/travesti destacan avances sociales. Describen que los profesionales no las discriminan por su condición, aunque haya resistencia al uso del nombre social. Este inconveniente, sumado a los problemas estructurales del Sistema Único de Saúde (SUS), son minimizados devido a la agencia de las trans/travestis para obtener atención, gracias a las redes de contactos y su conciencia sobre sus derechos como ciudadanas. Los relatos sobre la búsqueda de cambios corporales para la transición de género revelan una tensión, entre las tecnologías ofrecidas por los servicios de salud y aquellas que manejan las travestis. Aunque las políticas de SIDA enfaticen acciones orientadas a trans/travestis, la prevención del VIH no está entre sus principales demandas de servicios. Existen obstáculos de carácter subjetivo para acceder a estos servicios, derivados del estigma internalizado y de la asociación de la infección por VIH con sus condiciones de vida. La mejora de la atención en salud de la población trans/travesti requiere un debate sobre los problemas estructurales del SUS, la defensa de su visión amplia de cuidado e inversiones en la capacitación profesional.


Given both the changes in sexual customs, norms and policies and the persistent patterns in Brazil, the article analyzes the experiences of transgender women/transvestites with access to health services and discusses sexual/gender discrimination and their demands for gender transition and AIDS prevention services. The study involved interviews with nine transgender women/transvestites 23-45 years of age from low-income strata in the Baixada Fluminense region of Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil, in 2016 and observation of contexts of prostitution and sociability. Compared to the violence experienced years previously, the narratives of transgender women/transvestites highlight important social strides. They report that health professionals do not discriminate against them based on their condition, although they resist calling them by their social names. This embarrassment and the structural problems of the Brazilian Unified National Health System (SUS) are minimized by the agency of trans women/transvestites in obtaining care, such as recourse to contact networks and awareness of their civil rights. The narratives on their search for body changes for transitioning often reveal a tense combination of the technologies offered by health services and those managed by transvestites themselves. Although AIDS policies focus on measures for trans women/transvestites, HIV prevention is not among their main demands on health services. There are subjective barriers for accessing services, resulting from internalized stigma and the association of HIV infection with their living conditions. Improvement in healthcare for the trans/travestite population requires a debate on structural problems in the SUS, the defense of its expanded view of care, and investments in professional training.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Travestilidade , Pessoas Transgênero , Serviços de Saúde para Pessoas Transgênero , Brasil , Infecções por HIV/prevenção & controle , Atenção à Saúde , Pesquisa Qualitativa , Discriminação Social , Identidade de Gênero , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(3): 531-540, jul.-set. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762991

RESUMO

OBJETIVO: discutir os aspectos do acesso à saúde decorrentes dos estereótipos de gênero e de estigmas específicos, entre prostitutas, mulheres que abortam e mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no contexto brasileiro. MÉTODOS: trata-se de revisão narrativa da literatura, referente a pesquisas recentes realizadas no Brasil. RESULTADOS: as barreiras no acesso à saúde de mulheres que se prostituem, abortam ou estão infectadas pelo HIV decorrem das conexões entre agravos à saúde, estereótipos de gênero, estigma da aids e desigualdades sociais, e aumentam a vulnerabilidade social dessas mulheres. CONCLUSÃO: ações no âmbito da gestão, na esfera legislativa e em outros setores que interferem na saúde, ao lado de práticas cotidianas dos serviços de saúde, podem contribuir para ampliar esse acesso mediante intervenções centradas no reconhecimento da autonomia das mulheres e na garantia de seus direitos sexuais e reprodutivos.


OBJECTIVE: to discuss access to health as affected by aspects arising from gender stereotypes and gender-specific stigmas among women prostitutes, women who have abortions and women with HIV in Brazil. METHODS: a narrative literature review of recent Brazilian studies. RESULTS: barriers to access to health services by prostitutes, women having abortions and women living with HIV are a consequence of the connections between health problems, gender stereotypes, AIDS-related stigma and social inequalities and increase these women's social vulnerability. CONCLUSION: actions in the health management, in legislative spheres and other sectors that affect health, together with daily health service practices, may contribute to expanding access through interventions focused on recognition of women's autonomy and guarantee of their sexual and reproductive rights.


OBJETIVO: discutir los aspectos del acceso a la salud resultantes de los estereotipos de género y de estigmas específicos, entre prostitutas, mujeres que abortan y mujeres viviendo con el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH) en el contexto brasileño. MÉTODOS: se trata de revisión narrativa de la literatura, referente a investigaciones recientes realizadas en Brasil. RESULTADOS: las barreras en el acceso a la salud de mujeres que se prostituyen, abortan o están infectadas por el VIH resultan de las conexiones entre agravamientos de la salud, estereotipos de género, estigma del Sida y desigualdades sociales, y aumentan la vulnerabilidad social de esas mujeres. CONCLUSIÓN: acciones en el ámbito de la gestión, en la esfera legislativa y en otros sectores que interfieren en la salud, al lado de prácticas cotidianas de los servicios de salud, pueden contribuir a ampliar ese acceso mediante intervenciones centradas en el reconocimiento de la autonomía de las mujeres y la garantía de sus derechos sexuales y reproductivos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Trabalho Sexual , Brasil , Literatura de Revisão como Assunto , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Disparidades nos Níveis de Saúde , Aborto , Estigma Social
13.
Saúde Soc ; 23(3): 993-1006, Jul-Sep/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725819

RESUMO

As zoonoses ocupam importante lugar entre as causas de adoecimento no Brasil. A revisão histórica das diretrizes dos programas governamentais de controle destas enfermidades revela avanços, mas a sua operacionalização no âmbito estadual e municipal depende de fatores socioambientais, institucionais e epidemiológicos. Esta pesquisa objetiva analisar as práticas educativas desenvolvidas por agentes de combate a endemias (ACEs), a partir de um estudo de caso numa região de Belo Horizonte, MG. A investigação envolveu análise documental, dois meses de observação participante da rotina de trabalho dos agentes e entrevistas com 16 ACEs e dois coordenadores do serviço. A região apresentou diversos elementos ambientais, socioeconômicos e culturais associados à ocorrência de zoonoses, mas tais fatores não foram considerados nas orientações dos ACEs aos moradores. Nas ações educativas, predomina a transmissão de informações técnico-científicas relacionadas ao controle de focos, criadouros de vetores e reservatórios de zoonoses; os saberes e a lógica popular não são valorizados. Apesar da centralidade do papel educativo dos ACEs no discurso institucional, as atividades educativas dos agentes são limitadas diante das lacunas na formação profissional, na estrutura organizacional do serviço e no modelo de gerenciamento, pautado em indicadores quantitativos de produtividade. Para compreender a resistência da população ao discurso técnico-científico e incrementar as atividades educativas dos ACEs, é preciso mudar a organização do serviço e desenvolver cursos de formação dos ACEs, centrados na multideterminação do processo saúde-doença, na importância do contexto socioeconômico e ambiental no controle das zoonoses e na educação participativa...


Zoonoses have an important place among illnesses’ causes in Brazil. A historical review of governmental programs guidelines to control such diseases reveals advances, but their implementation at the municipal and state level depends on socio-environmental factors and on institutional and epidemiological characteristics. This research aims to analyze the educational practices developed by agents that fight endemic diseases (ACE) through a case study in one of Belo Horizonte’s burroughs, MG. The research involved documental analysis, two months of observation of ACE work and interviews with 16 ACE and two coordinators of the service. The region presented several environmental, socioeconomics and cultural elements associated with the occurrence of zoonoses, but these factors were not considered by ACE. The educational activities’ developed by them were based on the transmission of technical-scientific information related to the control of zoonoses’ vectors and reservoirs ; the knowledge of the population was not valued. In spite of the central place attributed to ACE’s educational activities in the institutional discourse, those actions are limited by gaps in their training process and by the organizational structure of the service and management model, based on quantitative indicators of productivity. In order to understand the resistance of the population to technical-scientific discourse and to improve ACE’s educational activities it is necessary to review the service organization and to develop a training process for them based on the multiple determinations of health-disease process, on the importance of environmental and socioeconomic contexts in zoonoses control and on participatory education...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Agentes Comunitários de Saúde , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Controle de Vetores de Doenças , Desenvolvimento Ecológico , Doenças Endêmicas , Doenças Transmissíveis , Educação em Saúde , Impactos da Poluição na Saúde , Política de Saúde , Zoonoses/prevenção & controle , Fatores Culturais , Fatores Socioeconômicos , Pesquisa Qualitativa , Processo Saúde-Doença , Urbanização
14.
Physis (Rio J.) ; 24(2): 421-440, Apr-Jun/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719365

RESUMO

Este trabalho objetiva analisar como mulheres e homens jovens, com diferentes inserções sociais, cor/raça e orientação sexual, frequentadores de espaços de sociabilidade no Rio de Janeiro, concebem e vivenciam as expressões de preconceito e discriminação na vida cotidiana. Considerase que o preconceito e a discriminação fazem parte de um processo social de produção de desigualdades que articula diferentes marcadores sociais (classe social, gênero, sexualidade, raça/etnia) e opera por meio da naturalização dos atos de discriminar e de ser discriminado. Todavia, há perspectivas teóricas dissonantes, que concebem a discriminação e o preconceito como decorrentes de interações inerentes e circunscritas ao âmbito das relações sociais interpessoais, desvinculadas dos fatores macrossociais. Os depoimentos dos/das jovens do estudo revelam que os agentes da ação discriminatória evitam falar de preconceito, justificando suas práticas com base no gosto, preferência ou estranhamento frente a algo incomum. Entretanto, alguns sujeitos que são objeto de ações homofóbicas, sexistas e/ou racistas percebem que essas situações expressam uma tentativa de garantia de privilégios de grupos específicos e que a classe social dos envolvidos tem influência nessas manifestações. Outros consideram que a homofobia e o racismo resultam da falta de conhecimento e/ou socialização. Observa-se a ausência de referências à ação política para confrontar situações de discriminação. O desenvolvimento de estudos voltados para a apreensão do preconceito e da discriminação como fenômenos sociais complexos, associados à (re)produção de marcadores sociais da diferença, podem orientar as ações de enfrentamento desses processos em diferentes contextos sociais...


This study aims to analyze how women and men with different social background, color / race and sexual orientation, attending social spaces in Rio de Janeiro, conceive and experience the expressions of prejudice and discrimination in everyday life. It is considered that prejudice and discrimination are part of a social process of production of social inequalities that articulates different markers (social class, gender, sexuality, race / ethnicity) and operates through naturalization acts of discriminating and being discriminated against. However, there are dissonant theoretical perspectives that view discrimination and prejudice as arising from interactions which are inherent and circumscribed to the scope of interpersonal social relations, disconnected from macro-factors. The testimonies of the study youngsters show that agents of discriminatory action avoid talking about prejudice, justifying their practices based on taste, preference or strangeness to something unusual. However, some individuals who are subject of homophobic, sexist and / or racist actions realize that these situations express an attempt to guarantee privileges to specific groups and that social class affects those involved in the events. Others believe that homophobia and racism stem from lack of knowledge and / or socialization. One notes the absence of references to political action to face discrimination. The development of studies for the apprehension of prejudice and discrimination as a complex social phenomena, associated with the (re) production of social markers of difference, can guide the actions against these processes in different social contexts...


Assuntos
Humanos , Adulto Jovem , Adulto Jovem , Comportamento Social , Discriminação Social/tendências , Homofobia , Racismo , Sexismo , Brasil/etnologia
15.
Rio de Janeiro; FIOCRUZ; maio 2013. 207 p. Livrotab.
Monografia em Português | MS | ID: mis-36317
16.
Glob Public Health ; 8(5): 519-33, 2013.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-23550558

RESUMO

This study aimed to conduct a systematic literature review in order to identify how recent studies have addressed the interaction between social inequality and the processes of exclusion and marginalisation related to HIV/AIDS stigma and discrimination. The review was conducted using PubMed and Scopus databases and included publications from 2008 to 2011. Of 497 summaries found in the review, 42 were selected and classified based on topic, population, axes of inequality employed, conceptualisation of stigma and relationship between stigma and vulnerability. Results demonstrated that there is a predominance of research on stigma and discrimination towards people living with HIV/AIDS, sexual and racial/ethnic minorities and migrants. The axes of inequality examined in the literature were linked to specific cultural and socio-economic dimensions and analysed as factors that behave synergistically to increase social groups' vulnerability to HIV. Half of the 42 articles viewed expression of stigma/discrimination to be the result of power dynamics that reinforce the processes of social exclusion. The other half of the articles tended to describe stigma as intrinsic to social interaction. Some researchers are making a visible effort to devise consistent theoretical and methodological approaches in order to understand stigma as a complex social process produced at the intersection of different axes of inequality. These efforts provide vital information that can inform how best to address HIV/AIDS stigma.


Assuntos
Infecções por HIV , Internacionalidade , Classe Social , Discriminação Social , Características Culturais , Feminino , Disparidades em Assistência à Saúde , Humanos , Masculino
17.
Lepr Rev ; 83(1): 24-33, 2012 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-22655467

RESUMO

AIMS: Hansen's disease is endemic in Brazil and government control programmes promote publicity campaigns to increase the detection of new cases through the production and distribution of educative material. OBJECTIVES: This study analyses a set of 276 educational materials produced by governmental and non-governmental organisations that work to control Hansen's disease in Brazil. It describes the content of the materials and the way the issues were approached. DESIGN: It is a qualitative study that adopts the theoretical and methodological framework of the semiology of social discourse. RESULTS: Analysis reveals that the relations between the enunciator and recipient of the materials are asymmetrical as a result of the technical and educational language employed. Biomedical information forms the basis for social representations an practices of Hansen's disease, as opposed to historical collective knowledge of 'leprosy'. The prioritised topics are: signs and symptoms of the disease, treatment stigma, cure and surveillance. CONCLUSIONS: The institutionalisation of public education on Hansen's disease in Brazil was not limited simply to the change of terminology from 'leprosy' to 'Hansen's disease,' but was shaped also by new educational practices. It is recommended that the evaluation and production of new materials be incorporated into the set of activities already carried out in health centres so as to expand the discussion on content, language and the best way to address the disease in the materials.


Assuntos
Educação em Saúde/métodos , Promoção da Saúde , Hanseníase/tratamento farmacológico , Preconceito , Brasil/epidemiologia , Controle de Doenças Transmissíveis/legislação & jurisprudência , Controle de Doenças Transmissíveis/métodos , Controle de Doenças Transmissíveis/organização & administração , Educação em Saúde/organização & administração , Educação em Saúde/normas , Humanos , Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/epidemiologia , Hanseníase/microbiologia , Mycobacterium leprae/patogenicidade , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/normas , Pesquisa Qualitativa , Estigma Social , Terminologia como Assunto
18.
Interface comun. saúde educ ; 16(40): 205-218, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626402

RESUMO

O estudo analisa a recepção de materiais educativos por portadores de hanseníase atendidos na atenção primária de saúde no município do Rio de Janeiro. Objetiva-se identificar a visão dos pacientes sobre os materiais, os significados e as representações deste grupo sobre a doença. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em 2008, a qual adotou o referencial da produção social dos sentidos. Foi realizado um grupo focal para análise de vinte materiais destinados à população e aos pacientes. Os pacientes discutiram sobre os sintomas neurológicos, as complicações da doença e seus efeitos na vida das pessoas. Conclui-se que o uso dos materiais educativos nas atividades de grupo no serviço de saúde favorece a melhor compreensão de aspectos clínicos, psicológicos e socioculturais sobre a hanseníase, e contribui para potencializar o diálogo entre usuários e a equipe de saúde.


This study analyzed the reception of educational materials among individuals with Hansen's disease who were attended within primary healthcare in the municipality of Rio de Janeiro. The aim was to identify the patients' views on the materials, and this group's meanings and representations regarding the disease. This was a qualitative study undertaken in 2008, for which the reference point was the social production of meanings. A focus group was conducted to analyze 20 materials destined for the population and for the patients. The patients discussed the neurological symptoms, the disease complications and their effects on people's lives. It was concluded that use of educational materials in group activities in healthcare clinics favors better comprehension of the clinical, psychological, social and cultural aspects of Hansen's disease and contributes towards improving the dialogue between users and the healthcare team.


Este estudio analiza la recepción de materiales educativos por portadores de lepra atendidos en la atención primaria de salud en el municipio de Rio de Janeiro. Objetiva identificar la visión de los pacientes sobre los materiales, los significados y las representaciones de este grupo sobre la enfermedad. Se trat de una investigación cualitativa, en 2008, adoptando el referencial de la producción social de los sentidos. Fue realizado un grupo focal para el análisis de 20 materiales destinados a la población y a los pacientes. Los pacientes discutieron sobre los síntomas neurológicos, las complicaciones de la enfermedad y sus efectos en la vida de las personas. Se concluye que el uso de los materiales educativos en las actividades de grupo en el servicio de salud favorece una mejor comprensión de aspectos clínicos, psicológicos y socioculturales sobre la lepra y contribuye para potencializar el dialogo entre usuarios y el equipo de salud.

20.
In. Maio, Marcos Chor; Santos, Ricardo Ventura. Raça como questão: história, ciência e identidades no Brasil. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2010. p.285-314.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-563912

RESUMO

A discussão sobre ações afirmativas racializadas assumiu importância no campo da saúde, com a implementação de medidas específicas no interior do Sistema Único de Saúde (SUS) centradas na política de saúde da população negra. Aborda-se aqui a emergência das relações entre raça e saúde na esfera pública e analisa-se a partir de meados dos anos 1990, além do modo como essas políticas vêm se institucionalizando com base na atuação de determinadas atores: organizações não governamentais (ONGs) vinculadas ao movimento negro, academia, agências estatais, fundações filantrópicas e instituições multilaterais.


Assuntos
População Negra/história , Política Pública , Política de Saúde/história , Saúde Pública/história , Sistema Único de Saúde/história , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA